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terça-feira, 22 de março de 2016

“Dependência química não é desvio de caráter”






Psicóloga explica sobre o real sentido do termo e quais as medidas necessárias para entender o paciente

Bêbado, drogado e viciado. Quem nunca ouviu estes termos sendo utilizados para julgar uma pessoa? 

O fato é que essas poderosas palavras são empregadas de maneira errada quando designadas para descrever um distúrbio ou problema de saúde.

O uso abusivo de substâncias como álcool e outras drogas deve ser retratado como “dependência química”, termo um tanto quanto recente desde a sua origem. Foi apenas em 1964 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) introduziu o termo "dependência" para substituir os termos "vício" e 'habituação'. Mais tarde, em 1967, o termo “alcoolismo” ingressou pela primeira vez no Código Internacional de Doenças (CID-8).

“Até então não se entendiam as dependências como uma doença, mas sim como um desvio de caráter, falta de personalidade ou de força de vontade. Muitas vezes os usuários eram chamados de bêbado, viciado, drogado entre tantos outros termos pejorativos”, explica a psicóloga da clínica curitibana Quinta do Sol, Marina Vidal Stabile.

A dependência, seja ela qual for, não se desenvolve por uma escolha, mesmo porque o dependente não tem controle sobre este desenvolvimento, já que o uso continuado de qualquer substância psicoativa provoca uma modificação no funcionamento cerebral. “O termo ‘dependência química’ pode ser usado em referência a dependência de múltiplas substâncias psicoativas ou com referência específica a determinado medicamento ou classe de drogas”, detalha.

Embora a doença da dependência seja aplicável a todas as classes de substâncias psicoativas, há diferenças entre os sintomas de dependência característicos de cada substância. Um dependente químico e/ou alcoólico tem um desejo incontrolável de consumir a droga, aumentando a quantidade do uso com o passar do tempo para se conseguir o mesm o efeito.
“Surgem sintomas de desconforto psíquicos e físicos quando ela interrompe ou diminui o uso, e, para diminuir este desconforto, ela continua usando a substância. Frequentemente a pessoa usa mais droga e por mais tempo do que pretendia. Pode haver uma tentativa ou o desejo de parar ou diminuir o uso, mas ainda sem sucesso”, pontua a psicóloga.

A mudança do comportamento dependente é uma caminhada carregada de conflitos, sendo essencial a utilização de todas as condições disponíveis para auxiliar o sujeito a se engajar num processo de recuperação. Apontar o dedo e estabelecer julgamentos não é saudável, por isso, procure ajudar pacientes e pessoas com estes perfis. “O engajamento e não acomodação dos familiares, a identificação preventiva, a busca de auxílio especializado e o acompanhamento de longo prazo são aliados da caminhada bem-sucedida”, finaliza Marina.

Números
De acordo com a OMS, o uso abusivo de álcool resulta em 2,5 milhões de mortes a cada ano, sendo que 320 mil jovens com idade entre 15 e 29 anos morrem de causas relacionadas ao álcool, resultando em 9% das mortes nessa faixa etária e, pelo menos, 15,3 milhões de pessoas têm transtornos por uso de substâncias psicoativas.
Estas e outras pesquisas mostram que o uso de substâncias psicoativas (especialmente cocaína, crack e drogas sintéticas) aumentou mais – proporcionalmente - no Brasil do que em outros países do mundo. O Brasil é o terceiro maior consumidor de estimulantes e o uso ilícito de drogas entre mulheres é aproximadamente um terço do uso entre homens.


Parques de diversão adotam biometria para baixar custos, ganhar eficiência e melhorar experiência do usuário





Parques de diversão do mundo todo estão sempre em busca de meios para aperfeiçoar a tecnologia e melhorar a experiência dos visitantes. Por conta do grande número de pessoas que recebem diariamente, há toda uma preocupação com segurança e ganho de eficiência operacional. Identificação biométrica e opções de comunicação sem fio, como radiofrequência (RFID), são tecnologias que se destacam por melhorar a personalização e oferecer uma experiência mais gratificante e enriquecedora para todos os visitantes.

De acordo com a consultoria norte-americana IBISWorld, esse segmento é um bom exemplo de como a tecnologia biométrica transcende o mercado de segurança e utiliza casos bem-sucedidos para promover crescimento sólido em aplicações comerciais. Somente nos Estados Unidos, há mais de 400 parques temáticos que empregam em torno de 140 mil pessoas – com faturamento global em torno de 15 bilhões de dólares.

No início, as tecnologias biométricas foram implantadas para ajudar a combater tentativas de fraude. O principal problema era a terceirização dos tickets – quando um bilhete era usado por mais de uma pessoa –, ou ainda quando o pagamento era efetuado com dinheiro falso, cheque ou cartão de crédito roubado – com uso de falsa identidade. Desta forma, a habilidade de autenticar biometricamente uma pessoa foi fundamental para garantir a autenticidade dos documentos e oferecer mais segurança a todo o conjunto formado por colaboradores e visitantes. Isso resultou na rápida adoção da tecnologia biométrica e de fato resolveu esses principais problemas de um dia para outro.

Mas, uma vez que o combate à fraude foi resolvido, outros benefícios significativos derivados dessa tecnologia ficaram evidentes. Um grande número de pessoas (mais de 200 mil por dia, em determinados parques) podia ser monitorado com facilidade. Uma vez no parque, havia todo um novo nível de personalização disponível – permitindo ao visitante agendar sua visita a atrações bastante movimentadas e evitar filas, fazer reservas em restaurantes, verificar quartos de hotel, e fazer compras sem dinheiro, usando apenas o registro RFID ou a identificação biométrica.

Nesse sentido, o grande diferencial da tecnologia de imagem multiespectral nos sensores biométricos é identificar exatamente ‘quem’ está fazendo ‘o que’ e ‘quando’. Mais de 40 milhões de impressões digitais já foram cadastradas num grande parque temático internacional. Todos os dias, mais de 200 mil norte-americanos e asiáticos usam os sensores biométricos de imagem multiespectral para ingressar em parques de diversão com segurança, conforto e agilidade. 

No BabyBoss, de Pequim, onde crianças podem brincar com mais de 50 profissões, tudo o que não é diversão e pode levar tempo conta com tecnologia de ponta para facilitar. Daí a importância da biometria e do sistema RFID. Para os pais localizarem seus filhos com facilidade e segurança, suas impressões digitais devem coincidir com as informações da pulseirinha de radiofrequência presa ao pulso da criança. Apesar de ser novidade por aqui, a indústria asiática de entretenimento está bastante adiantada em assuntos de tecnologia e conveniência.

No parque Chime Long Guagnzhou, os sensores biométricos são acionados mais de quatro milhões de vezes ao ano. Já no Changzhou Dinosaur Park – uma versão oriental do Jurassic Park – os sensores produzem mais de 2,8 milhões de toques. Com tanta movimentação, é fundamental contar com uma tecnologia que oferece mais de 99% de precisão, é rápida e conveniente. Afinal, esses parques não podem correr o risco de formar grandes filas de espera enquanto alguém tenta corrigir qualquer problema de identificação. Os sensores biométricos de imagem multiespectral proporcionam leitura rápida e fácil já na primeira vez. Além disso, são capazes de identificar até mesmo dedos oleosos, molhados, sujos ou machucados, oferecendo uma imagem sem precedentes.



Phil Scarfo - vice-presidente mundial de marketing da HID Biometrics – que, através de sua marca Lumidigm®, está presente em parques temáticos internacionais nos Estados Unidos e na Ásia - http://www.hidglobal.com.br/products/biometrics/lumidigm

Brasil quer mudanças e a economia precisa voltar a crescer

As manifestações do dia 13 de março marcaram a história do Brasil. Elas provaram que a população está cansada de ser deixada em segundo plano. A população foi pra rua e entre a indignação com a corrupção havia também aqueles dispostos a reclamar por uma economia que voltasse a crescer. Certa vez eu estava fazendo um curso sobre como investir na bolsa de valores, e na época ela estava em um clico de quedas. Um dos alunos mostrou-se desestimulado e pediu uma luz para o professor. Ele respondeu que o aluno não desanimasse, estudasse o assunto com afinco e perseverasse. No entanto, o estudante perguntou o porquê de sua certeza, já que o contexto do país não ia bem. Ele respondeu simplesmente que a Bolsa de Valores havia sido criada para subir e não para cair. Ou seja, em algum momento, ela retornaria à sua normalidade.

Parece óbvio, mas isso vale para nossa economia também. A situação de descalabro econômica de hoje tem que acabar. Ninguém aguenta mais isso e as manifestações de domingo passado provam que o brasileiro esta cansado. O governo foi criado para melhorar a vida da população. Uma economia desorganizada, um PIB desabando, um desequilíbrio fiscal e a falta de credibilidade no crescimento não podem continuar mais. Não foi para isso que nos unimos e fizemos este país.

Como será o assunto desdobrado na via política? Ninguém sabe. E não tenho nem ideia também do que possa acontecer. O que sei é que a população já não suporta mais o amadorismo na condução da economia. A população já disse que não aguentava essa bagunça em 2013. Quase nada foi feito. E agora a população reagiu novamente com força. Este país foi feito para crescer e melhorar a vida das pessoas aqui dentro.

Que as autoridades máximas federais ajam com responsabilidade e façam o que tiver que ser feito dentro da lei e da Constituição Federal, mas comecem a mostrar resultados concretos. A normalidade na economia tem que ser restabelecida. Milhões de pessoas estão perdendo o emprego ou tendo um corte profundo no padrão de consumo por conta de erros patéticos da administração federal. Cortem na carne e comecem a mostrar para o que vieram. Não há como aceitar mais a inoperância do governo federal, a falta de credibilidade da economia brasileira (que afugenta investidores estrangeiros e nacionais) e a inoperância da cúpula política.

Precisamos retornar nossa caminhada de crescimento, resgatar o espírito de empreendedorismo nos brasileiros, parar de ficar discutindo e não fazer nada de concreto, decidir com responsabilidade (sem ter medo de desagradar os índices de popularidade). Reformas estruturais devem ser feitas e o país tem que parar de ver o empresário como vilão. Os empreendedores devem ser estimulados a gerar empregos e a economia deve voltar à sua normalidade. Temos que resolver, ainda, o problema dos milhões de brasileiros altamente endividados. Chega de fingir que ninguém está vendo isso também.

Façam o que tiver que ser feito, mas destravem o país da inoperância, ineficácia e ineficiência, porque os brasileiros farão a sua parte. Parem de atrapalhar e façam a parte de vocês. Vocês foram eleitos para isso! O país existe para crescer.

Lélio Braga Calhau - Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ, palestrante e Coordenador do site e do Podcast "Educação Financeira para Todos".

www.educacaofinanceiraparatodos.com

O neurocientista Francinaldo Gomes esclarece algumas dúvidas sobre a relação do Zica Vírus com microcefalia


O aumento dos casos de microcefalia no Brasil, principalmente na região nordeste, vem gerando muitas dúvidas. Hoje, há dados que indicam que o Zika Vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, também causador da dengue e da Chikungunya, está sim associado com a ocorrência de casos de microcefalia no país. O vírus tem sido encontrado no líquido amniótico das gestantes e também no fluido cérebro-espinhal de bebês que nasceram com a alteração. Acredita-se que o vírus, ao atingir o cérebro do feto, provoque uma reação inflamatória que leva a dificuldade na multiplicação das células cerebrais que originam os neurônios, por conta desta inflamação o cérebro não atingiria seu tamanho normal.

O diagnóstico da doença durante a gestação pode ser feito pelo ultrassom morfológico e, após o nascimento, é feito pela medida do perímetro cefálico da criança. Já o diagnóstico da infecção pelo Zika vírus é feito pelos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes. “O quadro é muito semelhante à dengue, com vermelhidão nos olhos (conjuntivite), manchas vermelhas na pele, dores no corpo e febre. No entanto, é preciso ficar atento, pode não ocorrer nenhuma manifestação”, explica o neurocientista Francinaldo Gomes.

A ocorrência de microcefalia em bebês nascidos de mães que tiveram infecção pelo Zika durante a gravidez é uma situação rara. As maiores ocorrências são em gestantes que já tiveram dengue alguma vez e que tiveram a doença no primeiro ou no último trimestre de gestação. Se a mulher já foi infectada quando não estava grávida, e os sintomas foram totalmente controlados, não existe a possibilidade da criança desenvolver a enfermidade.

A microcefalia pode provocar atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e também alterações intelectuais nas crianças. Podem ocorrer outros sintomas, dependendo da causa da microcefalia, tais como epilepsia, alterações visuais e auditivas. Estas sequelas variam de leves a severas e costumam comprometer o desenvolvimento e a vida da criança. O desenvolvimento de crianças com microcefalia costuma estar sempre abaixo da média das crianças normais.

Ainda não existem muitas formas para evitar a contaminação pelo Zika Vírus, a principal medida a ser tomada é o combate ao mosquito Aedes aegypti que é o transmissor, pois eliminar os criadouros do mosquito evita que ele se multiplique. Para proteção individual, a melhor maneira é o uso de repelentes, o produto deve ser usado diariamente e repassado a cada 6 horas em todo o corpo e na roupa. Para grávidas, é indicado o uso de repelentes com DEET (dietiltoluamida), pois não prejudicam o bebê.

O maior medo e dúvida dos pais está em como irá se desenvolver o filho com microcefalia, como é uma doença grave e que não tem cura, a criança apresentará retardo no desenvolvimento neuropsicomotor, como dificuldade para andar, para aprender, para raciocinar e falar. O tratamento consiste basicamente de reabilitação feita por meio de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia principalmente durante a infância e a adolescência.

Vale ressaltar que existem causas muito mais frequentes e evitáveis de microcefalia tais como o uso de bebida alcoólica e de drogas durante a gravidez, bem como outras infecções tais como a sífilis, a toxoplasmose e o citomegalovírus. As mães precisam estar atentas para estas causas também.

“Após o nascimento é essencial que o bebê seja acompanhado de perto pelo pediatra e deve ter o perímetro cefálico medido periodicamente para avaliar se o crescimento da cabeça está ocorrendo normalmente”, conclui o especialista.

Dr. Francinaldo Gomes - Formado pela Universidade Federal do Pará e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), o Dr. Francinaldo Lobato Gomes é mestre em neurociências e neurocirurgião especialista em neurocirurgia de epilepsia e distúrbios de movimento pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (UNIFESP/EPM), com atuação nas áreas de cirurgia para epilepsia, dor e doença de Parkinson. Faz parte do CENEPE (Centro de Neurocirurgia Pediátrica) em São Paulo e do Neurogenesis – Instituto de Neurociências, em Belém (Pará).

Viaje com seu PET nesta Páscoa




Os consultores da Stella Barros selecionaram dicas de destinos e hotéis com hospedagem pet friendly
Viajar durante os feriados prolongados pode ser a opção ideal para quem quiser relaxar ou se divertir longe de casa. Muitas pessoas, porém, precisam adiar os planos de viagem por não conseguirem hospedagem que aceite seus animais de estimação. Pensando nisso, os consultores de viagens da Stella Barros selecionaram opções para quem não abre mão de viajar na companhia de seu pet durante o feriado de Páscoa. Em viagens para o litoral catarinense ou para o interior paulista, a Stella Barros indica três hotéis que aceitam animais de estimação durante a estadia no feriado:

Fasano Boa Vista

O luxuoso Fasano Boa Vista é uma das indicações dos consultores para quem quer passar o feriado de Páscoa no interior paulista. O resort campestre fica localizado em meio à natureza, na Fazenda Boa Vista, e pode ser a opção ideal para quem busca uma viagem com conforto e sofisticação na companhia de seu pet. O hotel aceita animais de pequeno porte, com até sete quilos. Todas as acomodações do Fasano têm amplas varandas com vistas panorâmicas da fazenda, que conta com espaços com campos de golfe, polo, equitação, quadras de tênis, campos de futebol, spa, entre outros.


Quality Resort & Convention Center Itupeva

Ainda no interior paulista, os viajantes podem aproveitar o feriado de Páscoa na companhia de seu cachorro ou gato no Quality Resort, em Itupeva. O hotel, localizado próximo ao parque de diversões Hopi Hari e ao parque aquático Wet'n Wild, aceita animais de pequeno e médio porte nos apartamentos e em sua área externa. Para a Páscoa, os viajantes poderão participar de uma oficina de chocolate oferecida no hotel e aproveitar as diversas atividades do local, como trilhas ecológicas, partidas em campo de paintball, minigolfe, entre outras. Para as reservas com o animal de estimação, é preciso confirmar a disponibilidade com antecedência.

San Marino Casino Hotel

Em Balneário Camboriú, no litoral norte do estado de Santa Catarina, o San Marino Casino Hotel é a outra sugestão dos consultores da Stella Barros para os viajantes que querem comemorar a Páscoa junto ao seu pet. O hotel permite animais de pequeno porte - até cinco quilos - desde que a reserva seja feita com antecedência para garantir a disponibilidade dos quartos. Próximo ao hotel, os viajantes podem relaxar em praias com a natureza preservada, como a Praia do Estaleirinho, que tem se tornado um destino luxuoso em Santa Catarina; ou caminhar no calçadão com seu animal de estimação e se divertir nos bares e quiosques de praias mais urbanizadas, como a Praia Central.

 
Stella Barros - StellaBarros.com.br

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