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terça-feira, 22 de março de 2016

Prevenção do Herpes Labial está na mesa






Entenda quando é preciso diminuir a ingestão de arginina e aumentar a de lisina para evitar crises de herpes labial

Se você é daquelas pessoas que basta tomar um pouco mais de sol ou ficar mais estressada que as incomodas bolhas já surgem na boca, saiba que a solução pode estar mais perto do que imagina: na cozinha. Isso mesmo! Segundo recentes pesquisas cientificas, basta balancear a ingestão de alimentos ricos em dois aminoácidos essenciais para o corpo: a arginina e a lisina.

A primeira é usada pelo vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1) para se replicar e assim, eclodir as bolhas. A segunda, a lisina, inibe essa multiplicação do vírus e está sendo utilizada pelos médicos para prevenir a manifestação da doença. Também contribui para diminuir a frequência com que as lesões surgem, a gravidade dos sintomas e o tempo de cicatrização.

Como os dois aminoácidos competem dentro da célula, o aumento da lisina no organismo significa uma queda da arginina, e manter essa relação (mais lisina e menos arginina) é essencial para frear o herpes labial.

Invista em alimentos ricos em lisina
Leite, queijos, iogurtes naturais, carne vermelha, peixes, ovos, frango, algas marinhas
 






 


Evite alimentos com arginina
Chocolate, castanhas de forma geral, gelatina, uva passa, feijão, grão de bico, lentilha, milho, amendoim, soja, semente de abobora etc.





Entenda o herpes labial

Cerca de 90% da população mundial apresenta o vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1) incubado no organismo. Ainda que, em muitos casos, ele permaneça inativo e sem manifestação de sintomas, boa parte dos infectados tem o vírus ativado em algum momento da vida e desenvolve o herpes labial. A manifestação da doença afeta 40% dos indivíduos globalmente e, desse total, 10% chegam a apresentar até seis episódios de crise por ano – períodos em que lesões surgem na região da boca e causam dor e constrangimento.

O contágio pelo HSV-1, vírus causador do herpes labial, ocorre mais frequentemente na infância, mas pode acontecer em qualquer fase da vida, por meio do contato com a saliva ou outras secreções contaminadas. A transmissão pode ocorrer de forma direta, por meio de beijo, sexo oral e gotículas de saliva liberadas com a fala, ou de forma indireta, pelo uso compartilhado de objetos como copo, talheres e batom. A manifestação do vírus é geralmente desencadeada por fatores como exposição solar intensa, fadiga física e/ou mental, baixa imunidade do organismo, alterações hormonais durante a menstruação, febre, trauma local e ingestão de alguns alimentos ricos em arginina, aminoácido necessário para a replicação do vírus. Na maioria dos casos, os sintomas são discretos, mas, quando o herpes labial é recorrente, o tratamento é fundamental.

O herpes labial ocorre quando, depois de atravessar a pele, caminhar pelo nervo e ficar latente ou dormente por algum tempo, o vírus é estimulado e se dirige às terminações nervosas do corpo até alcançar a pele. Assim que ele atinge a epiderme, camada mais superficial do órgão, surgem as primeiras lesões. A sensação inicial é de coceira e ardência no local, seguida por vermelhidão e inchaço. Em seguida, surgem pequenas vesículas que se agrupam e lembram o formato de um cacho de uvas ou de um buquê de flores. Quando rompidas, as bolhas se transformam em feridas que, depois de um tempo, secam e cicatrizam. O maior risco de transmissão do vírus ocorre durante o rompimento das lesões, que liberam um líquido contaminado.

O herpes labial é visto por grande parte da população como uma doença pouco importante, entretanto é descrito em literatura que uma em cada dez mil reativações do vírus do herpes simples no nervo pode atingir o sistema nervoso central, levando a uma doença chamada encefalite herpética, que apresenta alto índice de morbidade e letalidade.

Acidentes de trabalho podem causar danos irreversíveis à visão





Lesões nos olhos causadas por acidentes ainda são as mais frequentes nos consultórios. Porém, maioria das vítimas não procura atendimento especializado

No Brasil, embora não haja pesquisas ou estatísticas que revelem com precisão o número de pessoas vítimas de acidentes oculares, segundo estimativas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), mais de 150 mil acidentes ocupacionais oculares ocorrem anualmente. No entanto, a maioria das vítimas não procura atendimento especializado, por isso, é bem provável que esse número seja bem maior.

De acordo com o oftalmologista e diretor da Clínica Canto, Marco Canto, sobre acidentes oculares no trabalho, a maioria das visitas ao consultório oftalmológico é motivada pelas lesões nos olhos, principalmente, por corpo estranho aderido a córnea, como por exemplo, esmeril de lixadeira ou material metálico. “São também frequentes casos de traumas contusos, como batidas e bolada de futebol e corpo estranho nas pálpebras e queimaduras químicas”, conta o médico.

Os pacientes percebem o machucado nos olhos apenas após sentir os primeiros sintomas como: olho vermelho, sensibilidade à luz, irritação, dor e desconforto ocular. O médico explica que a demora ao procurar atendimento pode causar sequelas. “A não detecção precoce e o tratamento correto são capazes de causar infecções e cicatrizes que podem comprometer seriamente a visão”, alerta o Dr. Canto.

Óculos apropriados para cada atividade do trabalhador ainda é a melhor prevenção. “A empresa deve escolher e fornecer o modelo adequado para seus funcionários”, observa o especialista. Existem vários modelos e tipos de óculos: os de lente de vidros ou acrílico, haste ou elástico, filtros de proteção contra raios ultravioletas e infravermelhos. “O uso de óculos adequado, atenção e prudência durante as atividades são determinantes para diminuir a chance de um acidente”, orienta. Porém, os funcionários devem ficar atentos e não utilizar acessórios com defeitos, quebrados, lentes riscadas ou sem proteção lateral. “Além disso, a empresa deve fazer uma fiscalização, fornecer uma boa iluminação para as atividades e manutenção adequada de seus equipamentos”, ressalta.

Dr. Canto faz uma ressalva, principalmente, para os soldadores. “Esses profissionais devem usar óculos com proteção UVA e infravermelha durante todo período de suas atividades. Nunca retirá-los, pois alguns segundos sem proteção podem provocar queimaduras na córnea, devido à radiação emitida pela luz da soldagem”. A queimadura pode ser dolorosa e inicia logo após algumas horas do procedimento.
Algumas atividades como linha de montagem industrial, mecânica e construção civil também correm maior risco de acidentes, podendo até mesmo sofrer uma perfuração. “O uso dos óculos de maneira disciplinada pode prevenir acidentes sérios que, muitas vezes, causam cegueira irreversível”, salienta Dr. Canto.

DPOC será a 3ª maior causa de morte em 2020 no mundo, segundo OMS





 Falta de diagnóstico propicia o avanço da doença e compromete qualidade de vida

Com o progresso tecnológico e a maior emissão de gases tóxicos, a saúde da população sofre com diferentes tipos de doenças. Entre elas, a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), responsável por dificultar progressivamente o fluxo de ar para os pulmões e que foi, nos últimos 10 anos, a 5ª maior causa de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o próprio Sistema, e será a 3ª maior causa de morte em 2020 no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A DPOC usualmente inicia pela bronquite crônica, caracterizada por tosse e catarro. Progressivamente irá se desenvolver enfisema, que é a destruição das paredes dos alvéolos.

A doença é causada pela inspiração de partículas nocivas encontradas em fumaças como a do cigarro, químicos, madeira e poluição. Com isso, a enfermidade demora anos para se manifestar, fazendo com que seus pacientes apresentem sintomas a partir dos 40 anos.  

"Em seu estágio inicial a DPOC causa falta de ar apenas durante esforço físico, e por isso o paciente vive anos sem perceber a presença da doença", afirma o Dr. José Jardim, Pneumologista, e Professor-Livre Docente da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP.

Apesar do grande número de pacientes, apenas 12% deles são diagnosticados com a doença, dos quais apenas 18% são devidamente tratados, segundo a Associação Brasileira de Portadores de DPOC (ABP DPOC). O diagnóstico da DPOC é realizado por meio da espirometria, um exame que mede o volume de ar e a rapidez que uma pessoa pode inspirar e expirar. Quando constatada a doença, é necessário definir em qual dos 4 estágios a doença se encontra.

Em seu primeiro estágio, chamado de GRAU LEVE, o paciente apresenta uma limitação leve no fluxo de ar, seguido de tosse e expectoração, porém a doença não afeta sua rotina. 
No próximo estágio, GRAU MODERADO, pode-se observar o aumento da falta de ar durante a realização de esforço físico, além da frequência da tosse e expectoração, sendo geralmente a fase em que o paciente procura um especialista.

O GRAU GRAVE segue como uma continuação do anterior, com progressiva diminuição da função pulmonar e aparecimento de surtos de infecção pulmonar, chamada de exacerbação. Já no último estágio, GRAU MUITO GRAVE, o paciente apresenta menos de 50% da função esperada do pulmão, dificuldade extrema em respirar, inclusive durante tarefas diárias fadiga e exacerbações mais frequente.

A DPOC está intimamente ligada a perda na qualidade de vida das pessoas. "Com o avanço da doença o paciente passa a ter dificuldade de realizar tarefas cotidianas como tomar banho, se vestir, e até mesmo repousar", afirma o especialista. É comum que o paciente muito grave tenha de ser suplementado com oxigênio contínuo.

Tabagismo
Apesar de ser provocado por diferentes tipos de fumaça, o principal agente causador da DPOC continua sendo o cigarro. A fumaça do cigarro não compromete apenas o fumante, mas também aqueles que estão ao seu redor. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a fumaça liberada pela ponta do cigarro contém 3 vezes mais nicotina e monóxido de carbono, e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça inalada pelo fumante.

Tratamento
Apesar de não ter cura, é possível preservar a qualidade de vida do paciente por meio de um tratamento individual com diferentes especialistas, como pneumologista, fisioterapeuta e nutricionista. No entanto é de extrema importância a interrupção do tabagismo, e procurar evitar a inalação de poeira e poluentes.

"O tratamento medicamentoso é aconselhado de acordo com o grau apresentado pelo paciente. Na fase inicial são utilizados broncodilatadores, que relaxam a musculatura ao redor do aparelho respiratório, facilitando a respiração", completa Dr. Jardim.

Durante o processo infeccioso, o uso de medicamentos anti-infecciosos como o moxifloxacino (Avalox®, da Bayer) oferece, para 70% dos pacientes, uma melhora do quadro em até três dias. Além disso, pesquisas revelam que os pacientes mais graves que utilizaram o medicamento intermitentemente por um ano, apresentaram uma diminuição de infecções em 45% e um crescimento no intervalo entre as crises.

Bayer

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