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terça-feira, 22 de março de 2016

OMS alerta para mortes provocadas pela má qualidade ambiental







Em recente relatório divulgado em 15 de março em sua página na internet, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a poluição do ar como um dos maiores riscos ambientais para a saúde, estando vinculada a mortes prematuras por doenças do coração, câncer do pulmão e outras doenças respiratórias.

Segundo dados divulgados pela organização, em 2012, 12,6 milhões de pessoas morreram por residirem e trabalharem em ambientes pouco saudáveis, o que constitui quase um quarto do total de mortes. Fatores de risco ambientais, como a poluição do ar, da água e do solo, a exposição a produtos químicos, as mudanças climáticas e a radiação ultravioleta contribuem para mais de 100 doenças ou traumatismos.

O relatório “Ambientes saudáveis e prevenção de doenças” indica que a contaminação do ar é a que mais afeta a saúde considerando que é a que envolve maiores riscos para a sociedade. Divulga a informação que, em dez anos, as mortes por doenças não transmissíveis que podem ser atribuídas à contaminação do ar aumentaram para 8,2 milhões.

Nessa linha, a OMS confirma conclusões de estudos sobre a poluição do ar e saúde no Estado de São Paulo. De acordo com estudo do Instituto de Saúde e Sustentabilidade divulgado no segundo semestre de 2015, somente no Estado de São Paulo morreram em 2011 mais de 15.000 pessoas, o que representa o dobro do número de óbitos por acidentes de trânsito. O mesmo estudo aponta que a má qualidade do ar atinge a todos indistintamente, diminuindo a expectativa de vida em 1,5 ano.

A principal fonte de poluição do ar nos grandes centros urbanos é a emissão de gases produzida pela utilização de combustíveis fósseis, principalmente o óleo diesel, que gera gases nocivos à saúde como o monóxido de carbono (CO), o dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2) e material particulado que causam inúmeras doenças respiratórias, cardiovasculares e câncer do pulmão entre outras.

O relatório do OMS indica ainda que os mais afetados pela má qualidade do ar são as crianças e os idosos. Em particular, as crianças menores de 5 anos e os adultos de 50 a 75 anos. A cada ano poderiam ser evitadas as mortes de 1,7 milhões de menores de cinco anos e de 4,9 milhões de adultos com a melhoria da gestão do meio ambiente.

A organização alerta que as zonas urbanas de países em desenvolvimento, como o Brasil, não estão enfrentando o problema como deveriam, pois há estratégias de eficácia comprovada para melhorar o meio ambiente e prevenir doenças. Por exemplo, se forem utilizadas tecnologias e combustíveis limpos para preparar alimentos, para a calefação e a iluminação, se reduziriam as infecções respiratórias agudas, as doenças pulmonares crônicas, as doenças cardiovasculares e as queimaduras. Com a melhoria do acesso à água potável e um saneamento adequado e incentivo à higiene das mãos, diminuem as doenças diarreicas.

Quanto à poluição do ar, apontada pelo relatório como um dos problemas mais graves, uma das medidas mais efetivas e de curto prazo para enfrentar o caso está na diminuição da utilização dos combustíveis fósseis como alternativa energética. Estes combustíveis não renováveis e altamente poluentes são predominantes na movimentação da frota de veículos e a sua substituição gradativa por fontes renováveis como a bioenergia gerada a partir de biomassas como o álcool e o biodiesel poderiam salvar milhares de vidas.

O Estado deve assumir que a poluição do ar, é prioritariamente, um problema de saúde pública, de preservação da vida. Há necessidade de medidas mais concretas e imediatas para salvar as pessoas de morte prematura como afirma o relatório da OMS.  A substituição dos combustíveis fósseis nos transportes reduziria enormemente a poluição urbana do ar.

No Brasil, a produção de óleo atende as necessidades atuais, podendo ser ampliada caso haja necessidade, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (ABIOVE). Então, o que falta é a tomada de decisão, iniciativa de âmbito político estratégico que objetiva diminuir a mortandade causada pela contaminação do ar.



Reinaldo Dias - professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas, Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Ciência Política. É especialista em Ciências Ambientais.  O professor está disponível para entrevistas.

Chocolate deve ser consumido com equilíbrio





Ingerido em excesso, o produto pode contribuir para o aumento do colesterol, triglicerídeo, glicemia e ganho de peso

Prateleiras cheias nos supermercados, embalagens coloridas e opções para os mais variados gostos. Nas semanas que antecedem a Páscoa, a procura por chocolates começa a se intensificar, deixando os consumidores com água na boca. No entanto, apesar de serem tentadores, os produtos devem ser consumidos com moderação. É o que alerta o cardiologista Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Costantini, em Curitiba. “O chocolate ingerido de forma desenfreada é prejudicial. Por isso, o equilíbrio é ainda a palavra chave”, ressalta o médico.

Em longo prazo, além de colaborar para a obesidade, o produto também pode contribuir na elevação da taxa de colesterol e triglicerídeos, fatores de risco que trazem problemas ao coração devido ao depósito de gordura nas artérias. Segundo o profissional, mesmo que algumas pesquisas indiquem o chocolate como benéfico à saúde, é importante ter consciência de que estudos não devem ser interpretados como um sinal verde para os chocólatras de plantão. “Mesmo que o chocolate tenha propriedades benéficas, o seu uso irrestrito pode provocar sérios danos futuramente”, afirma.

O cardiologista também faz um alerta com relação a versões diet. “O que mais vemos no consultório é o paciente achar que só porque é isento de açúcar pode ser ingerido à vontade”, conta. Embora não seja açucarado, o chocolate diet possui, na maioria das vezes, mais gordura que o tradicional. A recomendação é válida também para o amargo, que apesar de possuir propriedades antioxidantes, tem teor de gordura elevado.

Outro cuidado que deve ser levado em consideração são as restrições ao produto dentro da família. “Na casa onde tem diabéticos, principalmente crianças, o comportamento tem que ser mudado na família como um todo”, lembra Everton.

Boa Noite. Durma Bem!





Dicas para um sono reparador
A qualidade do sono é fundamental. Todos já vivemos a experiência dedormir alguns minutos e sentirmos a sensação de descanso;e por vezes, dormirmos horas e despertarmos com
uma persistente sensação de cansaço.

Seguir algumas orientações,chamadas de HIGIENE do SONO,podem  melhorar a qualidade. São elas:

·         Evitar ficar na frente do computador e da televisão
2 horas antes de dormir;
·         Dormir num quarto silencioso e confortável. Uma boa dica é comprar um tapa-ouvido, que se usa para natação, e utilizá-lo para dormir, se a vizinhança for muito barulhenta, ou o paciente muito sensível ao som;
·         Fazer a última refeição até 1 hora antes de ir se deitar, para evitar a indigestão;
·         Nunca se alimentar na cama (cama é para dormir);
·         O quarto deve ser, o máximo possível, escuro;
·         Evitar ficar pensando em muitas coisas quando deitar-se. Tenha pensamentos calmos e serenos e evite as preocupações;
·         Tomar banho de banheira (imersão) quente para relaxamento muscular, ou chuveiro;
·         Dormir em posição correta, de lado, preferencialmente à direita, com travesseiro na altura do ombro para que a cabeça e a coluna vertebral fiquem absolutamente alinhadas e um travesseiro entre as pernas ou as mãos juntas, entre as coxas.

Dormir bem na noite anterior é básico,
mas podemos utilizar alguns alimentos ou bebidas para
ajudar a enfrentar o sono diurno ocasional.
Entre as opções estão:
·         Café forte
·         Guaraná em pó
·         Energéticos à base de Taurina
·         Açaí
·         Chocolate
·         Chá de gengibre.

Entretanto, a sonolência recorrentedurante o dia não é um bom sinal. 
Além de significar que o corpo não descansouadequadamente, ela contribui para
diminuir o  rendimento e a concentração nas tarefas diárias,podendo  causar até mesmo pequenosacidentes de trabalho.

A causa também pode ser algumas doenças,  como:
·         Insônia;
·         síndrome das pernas inquietas;
·         síndrome da sonolência excessiva diurna;
·         obesidade;
·         apneia do sono;
·         narcolepsia;
·          sonambulismo.

Se o cansaço  é persistente  o ideal é procurar ajuda médica,  pois, ao eliminar a causa,o sono volta a ser reparador e o sintoma de ter sono durante o dia deixa de ser frequente.

As especialidades que podem ajudar são:
Otorrinolaringologistas, Pneumologistas e Neurologistas




Dr. Salomão Carui - CRM 101.580 - Otorrinolaringologista. Especialista em medicina do sono e halitose. Médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio Libanes e Hospital São Luiz. Membro do grupo do sono do hospital Albert Einstein
Consultório: Rua Batataes, 460 cj 71
Tel: (11) 3051-6494 e 3051-4843

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