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terça-feira, 22 de março de 2016

Água e energia elétrica: sabendo usar, não vai faltar






Nesta terça-feira, dia 22 de março, comemora-se o Dia Mundial da Água, um bem precioso, insubstituível e essencial à vida. Assim como a energia elétrica é primordial ao bem-estar das pessoas e ao desenvolvimento da sociedade, o uso da água, de forma sustentável, é vital para o futuro da humanidade. De acordo com o Relatório Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2015 (ONU-Água), até 2030, o planeta enfrentará um déficit de água de 40%.
Pequenas mudanças no nosso comportamento já trariam uma grande contribuição para preservar um recurso finito como a água, além de trazer uma economia para o bolso de cada um de nós. Começando por um dos vilões do aumento no consumo de energia e água: o chuveiro elétrico. A vazão deste aparelho pode variar de 6 a 25 litros por minuto dependendo de seu modelo e da pressão da água. Assim, um banho de 15 minutos com o registro meio aberto gasta de 45 litros, em casa, até 144 litros, em apartamento. Para efeito de comparação, a Organização das Nações Unidas diz que 110 litros de água por dia seriam suficientes para atender todas as necessidades básicas de uma pessoa.
Além do desperdício de água, o uso descuidado do chuveiro pode pesar no bolso. Considerando quatro banhos diários de 8 minutos cada de uma família de quatro pessoas, a área de eficiência energética da CPFL Paulista calculou que um chuveiro com potência de 4.400 W é responsável por 33% do consumo de energia, representando um gasto médio mensal de R$ 70,00. Reduzir o tempo de banho, além diminuir o desperdício de água, ajuda também a diminuir a conta de luz.
Uma lavadora de roupas com capacidade para 5 kg consome 135 litros (casa ou apartamento). Este aparelho com potência de 500 W, tendo uma hora de média de utilização, representa até 3% na conta de energia, com gasto médio mensal de R$ 6,00. Para economizar a dica é simples: utilize-a apenas quando o cesto de roupas estiver cheio. Assim, reduz-se o consumo de água e de energia elétrica.
O Grupo CPFL Energia, preocupado com o desperdício de água, implantou o Programa de Consumo Inteligente em suas instalações internas. Nos prédios administrativos da distribuidora CPFL Paulista na regional Sudeste, onde fica a sede do Grupo CPFL, houve redução de 78% no consumo de água, passando de 3,57 mil litros em janeiro de 2015 para 784 litros em dezembro de 2015. Já nos prédios administrados da CPFL Piratininga na Baixada Santista, a diminuição foi de 21% no mesmo intervalo, de 473 litros para 373 litros. Esse é um exemplo que pode ser seguido por outras empresas, mobilizando ações corporativas que induzam o consumo inteligente e reduzam o desperdício.




Luiz Carlos Lopes Júnior - gerente de Eficiência Energética da CPFL Energia
 

Lixo no esgoto: certo e errado




Descarte incorreto pode ocasionar problemas de saúde e para o meio ambiente

 O descarte incorreto de produtos em ralos e pias pode trazer uma série de problemas à saúde e ao meio ambiente. Alguns desses lixos, se jogados na água, dificultam a limpeza durante o tratamento de esgoto, essencial para proteção da saúde pública e preservação do meio ambiente.
Agnes Tezotto, coordenadora do laboratório da Companhia de Saneamento de Jundiaí (CSJ) explica que jogar produtos inflamáveis, remédios, tintas, óleo de cozinha, absorventes e preservativos nos ralos, pias ou vasos sanitários são atitudes incorretas, mas ainda constantes. “Infelizmente esses lixos que deveriam ser descartados em locais específicos chegam à ETEJ e podem reduzir a eficiência do tratamento” , explica.
Na outra ponta, o tratamento adequado reduz os índices de doenças causadas por águas contaminadas, gerando uma qualidade de vida melhor. Além disso, remove substâncias que poderiam contaminar os rios e provocar a morte de organismos aquáticos. “O objetivo da CSJ é tratar todo o esgoto do município, reduzindo o impacto da poluição no rio”, diz.
E a população pode fazer sua parte com ações mais simples do que se imagina. Por exemplo: deve-se dar preferência a produtos de limpeza biodegradáveis. “Lembrando que não é a quantidade de espuma que indica sua a ação do produto de limpeza. A utilização em excesso pode inclusive ocasionar formação de espumas no processo de tratamento do esgoto”.
Agnes explica ainda que o esgoto passa por interceptores e emissário até chegar à Estação. Depois passa por alguns processos de eliminação de resíduos até ser lançado novamente no rio Jundiaí. Como o sistema é biológico, produtos biodegradáveis são reduzidos mais facilmente pelas bactérias.

Sobre CSJ
Fundada em 1996, a Cia Saneamento de Jundiaí (CSJ) construiu a Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETEJ), com o objetivo de tratar todo o esgoto de Jundiaí. A meta foi atingida e hoje todo o esgoto coletado pela DAE S/A recebe tratamento e destinação adequados, garantindo um saneamento de qualidade e respeitando o meio ambiente. Além disso, o lodo produzido no processo é reciclado e beneficia a agricultura, sendo usado em culturas que não são de consumo direto da população.
A CSJ foi contratada em uma concorrência pública pela menor tarifa e passou a tratar o esgoto doméstico e industrial da cidade de Jundiaí, procurando sempre aprimorar sua operação, além de desenvolver projetos sociais de profissionalização, educação e conscientização.

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