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segunda-feira, 21 de março de 2016

Ribeirão Preto Vira Tudo Em Campanha Contra O Mosquito Aedes Aegypti





A campanha Orgulho de Ser 016 movimentou os quatro cantos da cidade de Ribeirão Preto e convidou a população para virar tudo contra a dengue e o zika vírus.

Um mutirão formado por funcionários da Cervejaria Colorado, que parou suas atividades em prol da campanha, habitantes de Ribeirão e autoridades locais, visitou mais de 15 ruas da cidade convidando a população a virar qualquer objeto que pudesse acumular água: pneus, vasos, garrafas etc e marcar sua atitude virando uma garrafa na porta de sua residência.
“Tive dengue duas vezes, então mais do que ninguém sei da importância deste tipo de ação. Pode parecer simples, mas uma simplicidade que salva vidas” desabafa o Sr. Darley Piacent, morador de Ribeirão Preto.
“Aqui em casa, todos tivemos dengue: meus pais, minha irmã, eu e o inimigo estava literalmente ao lado, o foco era na casa da nossa vizinha. Já fui até lá e a convidei a virar tudo comigo! ” comenta Letícia, Riberão-Pretana que já lutou contra a doença.
Mais de 500 pessoas aderiram imediatamente a ação e viraram tudo! Agora é a vez das redes sociais se engajarem no tema com uma parruda campanha.

Quer aderir o movimento e virar ajuda a virar esse jogo? É simples:
1- Vire tudo que possa acumular água e acabe com os focos na sua casa, prédio e condomínio
2 - Coloque uma garrafa de ponta cabeça na porta de sua casa, mostrando a seus vizinhos que você já fez sua parte e os convidando a fazer o mesmo
3 - Convoque seus familiares e amigos, postando uma foto da garrafa em frente a sua porta e use as hashtags #Vireojogo #OrgulhoDeSer016 e os marque na foto
Quanto mais a gente virar tudo, menos chance o mosquito vai ter aqui em Ribeirão. E mais orgulho vamos ter de ser 016. #VireoJogo #OrgulhoDeSer016

Tecnologia a favor da generosidade: iniciativa propõe estimular doações





O ano pode estar sendo desafiador para a economia mas não parece afetar os detentores das maiores fortunas do globo. Apesar de tantos avanços tecnológicos nas últimas décadas, as distorções econômicas ficam ano após ano mais evidentes. Com base em divulgação da Forbes, os 62 mais ricos do planeta concentram juntos, bens e fortunas, equivalentes a renda total de 50% da população global, o que retrata a intensificação das desigualdades sociais.

Apesar dos dados indicarem essa tendência, o que muda agora é que a discussão sobre a concentração de grandes riquezas em uma pequena parcela da população, não é mais um debate que preocupa apenas os países emergentes, é uma realidade que afeta também as nações mais desenvolvidas e interessa aos grandes empresários que se preocupam com a sustentabilidade econômica.

A proposta do empresário suíço Thomas C. Knobel, que esteve no Brasil no início de março para apresentar o aplicativo de mensagens instantâneas Wowapp, tem justamente como missão estimular este movimento e por isso compartilha até 70% dos lucros com os usuários. Com a criação do movimento que ele chama "Wowism", o entusiasta acredita que é possível gerar lucros e estimular a generosidade. 

Novas propostas e modelos começam a surgir, embalados pela pungência da economia compartilhada e seu poder de tranformação. Já imaginou se cada vez  que você faz o login na sua conta no Facebook - empresa avaliada em US$ 302 bilhões-, adiciona um amigo, compartilha notícias ou envia uma mensagem no Whatsapp- U$19bi-  para seus amigos, você pudesse receber dinheiro por essa ação?  

Pois é, essa pode ser uma realidade bem próxima.

"A internet é muito ampla e tem muito mais potencial do que imaginam. Há um desequilíbrio muito grande, onde o usuário não recebe nada e as empresas concentram o lucro apenas nelas", diz Thomas C Knobel, fundador do WowApp e CEO da Nobel Comunications. "Uma internet onde todo mundo trabalha de graça e poucos ganham muito não faz sentido para mim, não é algo sustentável a longo prazo", completa o empresário.

Knobel esclare que o Wowapp não pretende enriquecer os usuários, mas sim, estimular a maior consciência sobre o poder do compartilhamento. De acordo com o crescimento da rede de contatos, o aplicativo aumenta o número de "Wowcoins" que o usuário recebe - uma espécie de moeda virtual. 

Essa quantia pode então ser revertida em doações para instituições de caridade, gasta em ligações telefônicas pelo app ou recolhida em dólar. O dinheiro destinado a doação pode ir para uma das mais de 2 mil instituições de caridade, sediadas em 110 países. No Brasil, entre as ONGs já cadastradas estão a Saúde Criança, Fundação Cafu, Instituição Fazendo História e Instituto do Câncer Infantil.

Sobre o WowApp
O WowApp é uma aplicativo gratuito de mensagens instantâneas que pode ser usado para realizar chamadas telefônicas, vídeo chamadas e enviar mensagens de texto para outros utilizadores da rede. Além dos serviços sem custos, é possivel comprar créditos e fazer chamadas para números de telefone móveis ou telefones fixos nacionais e internacionais, com taxas mais baixas. Lançando em outubro de 2015, no mundo todo já são 1,3 milhão de pessoas participando do aplicativo. O Brasil é o segundo país a ter mais usuários e o que mais cresceu em usuários orgânicos, somando até então 190 mil pessoas.
Para baixar o aplicativo só via convite. Convidamos você e seus leitores aqui: https://www.wowapp.com/w/babushka/Babushka-Digital

Thomas Knobel - Considerado o Robin Hood da internet, entusiasta da economia compartilhada e proprietário da Nobel Company, empresa de telecomunicações que utiliza cartões pré-pagos com tecnologia VoIP para chamadas de longa distância, Thomas Knobel começou a empreender desde cedo,  aos 7 anos de idade havia fundado um delivery de comida, sua primeira empresa. Hoje, Thomas está trabalhando em seu projeto mais ambicioso de todos os tempos, o WowApp, que tem como objetivo reinventar a economia mundial e fazer o bem no mundo por meio das ligações e compartilhamento. O aplicativo foi lançado oficialmente na Romênia em outubro de 2015 e se espalhou no mundo rapidamente. https://en.wikipedia.org/wiki/Nobel_(company) e https://twitter.com/robinwowapp.

Valorização do seu dinheiro: os riscos de ficar trocando de investimentos





De tempos em tempos surge um produto financeiro que entra na “moda”. Todo mundo começa a elogiar, dizer que está ganhando dinheiro, etc. Essa situação faz com que as pessoas comprem, mais e mais, o produto, o levando uma grande ascensão. O caso é que depois de um tempo, outro produto surge, e o mesmo se repete, de novo e de novo.

Isso já ocorreu com o mercado de imóveis, bolsa de valores (ações), com o LCI/LCA e agora, o produto da moda dos brasileiros é o Tesouro Direto. Trata-se de um excelente produto financeiro, garantido pelo governo federal, e que tem trazido uma boa rentabilidade para os investidores. Em algumas modalidades, paga-se algo como 6% ao ano mais IPCA. 

Quando se compara isso com os juros reais quase inexistentes dos países desenvolvidos, dá pra se perceber que o produto é muito bom e seguro.

Mas o que chamo à atenção nesses produtos financeiros “da moda” é que deve se ter muito cuidado para não ficar girando o patrimônio e acabar perdendo dinheiro nessas mudanças de local onde o dinheiro está aplicado. 

Cada vez que você tira o seu dinheiro de um lugar e o movimenta, ele gera o pagamento de taxas (na maioria das vezes, caríssimas), despesas com cartórios, pagamentos de impostos sobre o lucro, IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras), etc. Quanto menos você gira o seu patrimônio, menos dinheiro você dá para o sistema financeiro.

Quem tem dinheiro aplicado em uma corretora de valores sabe que os seus representantes ficam sempre atentos e sugerindo “ofertas fantásticas”, que sempre geram taxas de corretagem e despesas, e acabam comendo, com o tempo, uma parte relevante do patrimônio do investidor. O gerente do banco pressionado a bater metas (sob pena de perder o cargo) sai ligando para a sua lista de clientes e tentando vender vários produtos, que no fim são sempre melhores para o banco do que para o consumidor.

Então, fique atento e não fique girando o seu patrimônio. Estude bem a movimentação de seu dinheiro antes de fazê-lo e verifique sempre o que você pode ganhar e os custos de se tirar a aplicação de um setor e levar para o outro. Peça por email sempre o valor das despesas, pois isso quase nunca é passado pelos corretores. E não se esqueça nunca, você é o único e exclusivo gerente de sua conta. 

Por fim, fique de olho, evite girar patrimônio e dar dinheiro fácil para o sistema financeiro e concentre-se nas alternativas que realmente são boas pra vocês. Cuidado com produtos financeiros “da moda”!  


Lélio Braga Calhau - Promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais. Graduado em Psicologia pela UNIVALE, é Mestre em Direito do Estado e Cidadania pela UFG-RJ, palestrante e Coordenador do site e do Podcast "Educação Financeira para Todos".

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