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sexta-feira, 18 de março de 2016

SAÚDE DA VOZ: CONHEÇA OS FATORES QUE PODEM PROVOCAR LESÕES NAS CORDAS VOCAIS




Excessos cometidos diariamente podem ser prejudiciais para a região

Embora estejamos na plenitude da era digital, no qual as informações circulam o mundo todo por meio das ondas da internet em questão de segundos, a voz continua sendo e sempre será o principal instrumento de comunicação entre as pessoas. Por isso, é preciso adotar alguns cuidados para mantê-la em perfeito estado. A gerente médica da unidade MIP (medicamento isento de prescrição) do Aché Laboratórios, Dra. Talita Poli Biason, alerta sobre alguns perigos corriqueiros, mas que podem prejudicar e muito a saúde de sua voz. Confira:

GRITOS E SUSSUROS
Em certos momentos, a voz é usada como um instrumento para extravasar sentimentos. Já em outros, a usamos com a intenção de guardar segredos. Com isso, os gritos e sussurros fazem parte da rotina de todos. É preciso tomar cuidado com o excesso dos hábitos, pois ambos provocam um esforço demasiado das cordas vocais e podem provocar lesões.

O FUMO
As substâncias químicas presentes no cigarro são, de forma geral, prejudiciais à saúde. No entanto, além dos males para a saúde como um todo, o cigarro causa irritação direta na cavidade oral e região das cordas vocais. O tabagismo provoca sintomas como pigarros e tosses, causam incomodo e prejudicam o funcionamento adequado do aparelho fonador. O hábito de fumar também aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de laringe.

EXCESSO DE ÁLCOOL
O velho ditado já diz: tudo em excesso é prejudicial. Isso ocorre com quem exagera no consumo do álcool, comprometendo o trato vocal. O álcool, principalmente os destilados (pinga, vodca e uísque), é um irritativo de toda a laringe (local em que se encontram as pregas vocais). Outro mal é a potencialização do refluxo gastroesofágico, em indivíduos predispostos, no qual as substâncias presentes no estômago voltam pelo esôfago. Os ácidos presentes nessa composição são prejudiciais para as cordas vocais.

FALTA DE REPUSO
Nas atividades físicas, quando músculos são exigidos é preciso repouso para recuperá-los. Com a voz acontece a mesma coisa. Quando a voz começa a falhar é preciso descansar as cordas vocais e ficar em silêncio. Boas horas de sono podem ser aliadas. Muitos acham que essa cautela só dever ser adotada por cantores, locutores, professores e demais pessoas que usam a voz profissionalmente, mas isso é um grande equivoco. Repousar a voz é uma boa prática para todos!

Para aliviar os incômodos causados pelos excessos, podem ser utilizados, nos dois tipos de infecções, medicamentos sintomáticos como os à base de cloridrato de benzidamina, que têm ação anti-inflamatória e analgésica,  além de seguir todas as recomendações médicas.


Cuide de seu pet: Aedes aegypti também pode transmitir doenças para cães e gatos






Conhecido pela transmissão de doenças aos humanos, a exemplo da dengue, zika e chikungunya, o mosquito também é vilão para os pets, contaminando-os com a dirofilariose

            Em meio ao surto causado pelas doenças dengue, zika e chikungunya, que atingem inúmeras regiões brasileiras, outra doença que pode ser atribuída ao mosquito Aedes aegypti passa a ser conhecida: a dirofilariose. Transmitida a cães e gatos por meio da picada de mosquitos infectados, entre eles o Aedes aegypti, a dirofilariose é o nome científico de uma doença séria causada pela larva do verme do coração e que pode ser fatal.
Os primeiros sinais de que o animal foi picado por um mosquito infectado podem demorar meses. “A transmissão é cíclica. Os mosquitos fêmeas picam um animal infectado pelo parasita, ingerem as microfilárias, que são as suas primeiras formas larvares, ao mesmo tempo em que ingere o sangue do pet. Após uns 15 dias, essa larva passa a ter um poder infectante e quando esse mosquito picar um animal sadio, as mesmas migram para seu corpo, sendo que estas seguem até a artéria pulmonar e o coração do pet, onde irão se desenvolver até o estado adulto. Nesse período, de cerca de seis meses, os parasitas podem alcançar até 25 cm de comprimento”, afirma o Dr. Jonimar Paiva, Professor de Clínica Médica de Animais de Companhia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Em consequência das lesões, os animais apresentam sinais clínicos com o passar dos meses. A gravidade dos sintomas da dirofilariose varia de acordo com o número de vermes presentes no coração, uma vez que o parasita pode obstruir os vasos sanguíneos e causar insuficiência cardíaca. Inicialmente, o animal infectado pela doença pode apresentar falta de disposição para exercícios e brincadeiras, além de tosse, emagrecimento e, em casos graves, dispneia (falta de ar), efusão abdominal (barriga d’água), desmaios e hemorragias espontâneas, levando o animal à óbito.
O diagnóstico da doença em cães é realizado após uma consulta com um médico veterinário. “Além da análise clínica, o profissional deve solicitar exames laboratoriais específicos para diagnóstico da doença, a exemplo da coleta de sangue, para pesquisa das microfilárias (as larvas) e exames sorológicos para verificar a presença de antígenos do verme adulto. Exames radiológicos de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma, bem como, análises da função renal e hepática, auxiliam ao clínico a compreender o grau de comprometimento orgânico do animal em função da doença”, destaca Jonimar Paiva. O tratamento da doença é essencial para que não seja fatal ao animal, mas a droga recomendada pela Sociedade Americana do Verme do Coração (American Heartworm Society) para destruir os vermes adultos, não está disponível no mercado brasileiro.
Desta forma, a prevenção ainda é a melhor opção para evitar a doença. Os cuidados com o animal precisam ser colocados em prática por toda a sua vida, por isso, é importante que o pet receba mensalmente a aplicação de Advocate®, da Saúde Animal da Bayer. Disponível nas versões Cães e Gatos, o produto previne contra o verme do coração, pois interrompe o ciclo de vida deste parasita. Advocate® é um produto multiproteção que também atua contra pulgas, os principais vermes intestinais e ácaros de três tipos de sarnas.

Unidos contra o Aedes aegypti
Em tempos em que o tema dengue, zika e chikungunya estão em evidência por seu potencial transmissor aos humanos, alguns cuidados que podemos ter com o ambiente impactam positivamente também no controle da dirofilariose, uma vez que o mosquito Aedes aegypti pode ser um transmissor comum a ambos, homens e animais. Veja abaixo como você pode contribuir para eliminar focos desse mosquito, protegendo assim os animais e toda a família:
• Retire a água parada no quintal e nas ruas;
• Limpe folhas e a sujeira de calhas, pois isso dificulta o escoamento da água;
• Coloque areia nos pratos de vasos de planta e monitore o volume de água;
• Mantenha a lata de lixo e os ralos devidamente tampados;
• Cubra caixa d'água, piscinas e aquários;
• Guarde baldes e garrafas vazias virados para baixo;
• Lave e troque diariamente a água de bebedouros de cães, gatos e passarinhos;
• Verifique se há água acumulada nas bandejas dos aparelhos de ar condicionado.

Sobre a Saúde Animal da Bayer
Proteger os animais e beneficiar as pessoas. É com esta missão que a Bayer pesquisa e desenvolve desde 1919 produtos farmacêuticos e de higiene para uso veterinário tanto para animais de companhia, quanto para animais de produção. Atualmente, aproximadamente 100 diferentes produtos são comercializados ao redor do mundo. No Brasil, a área de Saúde Animal atua em duas unidades de negócios: Animais de Companhia (cães e gatos) e Animais de Produção (Aves; Suínos e Aquacultura e Bovinos).
No segmento de Animais de Companhia, a Bayer oferece soluções eficazes e práticas para a saúde e bem-estar dos pets. As combinações inteligentes da Saúde Animal permitem que os consumidores adquiram produtos que proporcionam um tratamento veterinário amplo contra parasitas, infecções e doenças dermatológicas, e com isso, previnem doenças e protegem a saúde dos pets.

Dieta e Enxaqueca






O neurologista Francinaldo Gomes explica como a alimentação pode influenciar a causa e o tratamento da dor

A enxaqueca é pode ser classificada uma cefaleia primária,  ou seja, sem causa conhecida. Se manifesta através de dores de cabeça, com intensidade, frequência e duração variáveis, usualmente unilaterais, pulsáteis e frequentemente acompanhadas de náuseas, vômitos, fonofobia e fotofobia. A causa da enxaqueca ainda não é conhecida, mas sabe-se que existe predisposição genética associada a fatores do ambiente tais como o estrese, jejum prolongado, alteração do sono, alterações de temperatura, odores fortes, esforço físico exagerado, abusos de determinados medicamentos, principalmente dos analgésicos, alterações hormonais e também consumo de  determinados alimentos e bebidas. Os alimentos não apenas estão relacionados com a causa, mas podem também  alguns auxiliar na prevenção e no controle das crises. Abaixo seguem alguns deles:
     Selênio - É um mineral que está presente nas amêndoas, castanha do Brasil,  noz, amendoim, farelo de trigo, óleo de fígado e no salmão. Ele ajuda a eliminar os radicais livres,  substâncias tóxicas que se depositam no organismo e causam, dentre outras doenças, alguns dos sintomas da enxaqueca.  A ingestão diária do equivalente a uma castanha é suficiente para repor este nutriente.no organismo.
     Magnésio - A concentração de magnésio no organismo afeta os receptores envolvidos nos sintomas da enxaqueca, tais como os receptores de serotonina, a qual é responsável por regular a forma como percebemos a dor. Além disso, o magnésio exerce efeito relaxante. Ele está presente no feijão, espinafre, caju, pistache e semente de abóbora.
     Ômega3 - Um dos mecanismos que desencadeiam a dor de cabeça é a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais provocada por substâncias inflamatórias. O ômega3 apresenta atividade anti-inflamatória, ajudando no combate à enxaqueca. As principais fontes de ômega3 são os peixes (salmão, sardinha, atum, arenque) e sementes de linhaça.
    Vitamina B12 - Esta vitamina é essencial tanto para o sangue quanto para o bom funcionamento do cérebro, principalmente para controle da sensibilidade corporal. A vitamina B12 ajuda na condução dos impulsos nervosos pelo organismo e, quando está em falta, a transmissão nervosa fica alterada, favorecendo o surgimento de sintomas dolorosos.
     Alimentos antioxidantes - Durante o funcionamento normal do nosso corpo são produzidas várias substâncias antioxidantes que facilitam o surgimento de várias doenças, inclusive da enxaqueca. Os alimentos antioxidantes ajudam a remover estas substâncias tóxicas e, assim, ajudam a amenizar os sintomas da enxaqueca. Os antioxidantes estão presentes em frutas vermelhas, verduras e legumes.
     Carboidratos. Os carboidratos constituem a principal fonte de energia para o nosso corpo mas também estão relacionados com o surgimento de várias doenças, tanto quando estão em excesso como quando estão em falta. O aconselhável é que a dieta seja equilibrada em carboidratos, principalmente pães e massas integrais porque também funcionam como fonte de fibras.
     Cafeína e derivados -  Sabe-se que a cafeína pode desencadear crises de enxaqueca em muitos pacientes. Isto porque ela é uma substância que ajuda a dilatar os vasos sanguíneos. Ela está presente no café, chocolate e derivados do guaraná (refrigerantes de cola, chás e bebidas estimulantes). Deve-se evitar o consumo para ajudar no controle da enxaqueca.
     Outro fator importante quando se fala em dores crônicas, é o intervalo entre as refeições. Comer a cada três horas evita que ocorra falta de açúcar e demais nutrientes no organismo, ajudando no combate á enxaqueca, portanto deve-se evitar o  jejum prolongado. A orientação principal é sempre manter uma dieta equilibrada e rica em frutas, verduras e legumes, comer regularmente, dar preferencia a alimentos naturais e evitar alimentos industrializados.


Dr. Francinaldo Gomes - Formado pela Universidade Federal do Pará e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), o Dr. Francinaldo Lobato Gomes é mestre em neurociências e neurocirurgião especialista em neurocirurgia de epilepsia e distúrbios de movimento pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (UNIFESP/EPM), com atuação nas áreas de cirurgia para epilepsia, dor e doença de Parkinson. Faz parte do CENEPE (Centro de Neurocirurgia Pediátrica) em São Paulo e do Neurogenesis – Instituto de Neurociências, em Belém (Pará).

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