Pesquisar no Blog

sexta-feira, 18 de março de 2016

Dia Roxo: Data em prol à Conscientização da Epilepsia chama atenção aos diferentes sintomas da doença





Neurocirurgião alerta que algumas crises podem passar despercebidas pelo portador e por pessoas próximas a ele

No próximo 26 de março será celebrado o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia, conhecido mundialmente como “Dia Roxo” (originalmente, Purple Day). Em diversos países as pessoas são convidadas a vestir alguma peça de roupa roxa, como símbolo de apoio à causa – a cor que simboliza a epilepsia, que é associada à solidão e ao seu sintoma mais peculiar: a crise epiléptica. No entanto, como explica o neurocirurgião especialista em cirurgia de epilepsia, Dr. Luiz Daniel Cetl, o distúrbio neurológico apresenta outros sintomas, muitos até despercebidos por seus portadores e pessoas próximas a ele. “Muitos pacientes sentem apenas um mal-estar na boca do estômago, o que também pode sinalizar uma crise, mas, justamente por ser desconhecido e mais simples, este sintoma pode passar despercedido”, alerta o médico.

Geralmente, a crise epiléptica ocorre quando o indivíduo perde a consciência e cai no chão, apresentando contrações musculares em todo o corpo. Mas os sintomas da epilepsia vão depender da localicação do foco epiléptico, ou seja, de onde se originam as crises. Se, por exemplo, estiver próximo à area motora, provavelmente o sintoma será ilustrado pelo abalo do membro que essa região coordena. Se relacionada à area visual, poderá ser caracterizado pela alteração da visualização de cores.

Calcula-se que aproximadamente de 0,5 a 0,7% de pessoas no mundo têm epilepsia. Em 50% dos casos, a causa é desconhecida e 75% têm início ainda na infância. “Os principais sinais apresentados por portadores de epilepsia são a perda de consciência, quando o indivíduo cai no chão, há contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, a micsão involuntária. São os sinais mais evidentes, embora existam outros, como movimentação espontânea e incontrolável de mãos, braços e pernas. Os sintomas e seus sinais característicos aparecerão conforme a localização do grupo de neurônios afetados”, explica o médico.


O neurocirurgião Dr. Luiz Daniel diferencia os tipos de crises da epilepsia em dois tipos: crises parciais (simples e complexas) e crises generalizadas. Nas crises generalizadas, as descargas elétricas anômalas acometem o cérebro como um todo, causando a perda de consciência e sintomas que variam de abalos de todo o corpo, postura tônica, e até atonia (onde há um relaxamento global de todos os músculos. ) Nas crises parciais, apenas uma porção do cérebro é acometido, sendo que este tipo é dividido em: parciais simples, com sintomas apenas motor, visual ou de mal estar, sem afetar a consciência; e crises parciais complexas, quando há acometimento do controle motor ou visual e também alguma alteração na consciência, mas não a sua perda, como acontece com as crises generalizadas.

“Entre as manifestações da epilepsia, existem as crises de ausência, a parada comportamental e o estado de mal epiléptico. A crise de ausência dura décimos de segundo ou, no máximo 1 segundo, em que nem mesmo pessoas próximas conseguem perceber que o paciente teve uma crise, que pode se repetir mais de uma vez ao dia”, relata Luiz Daniel Cetl. “Na parada comportamental, caracterizada como uma crise parcial complexa e muito mais frequente, o paciente fica parado, com o olho arregalado, como se estivesse fora de si. O mais grave no estado de mal epilépico é quando existe uma ativação contínua dos neurônios desfuncionantes, que pode ser parcial ou generalizada, de maneira ineterrupta, o que pode ocasionar lesões cerebrais”, completa.

Epilepsia no dia a dia
Apesar do estigma, os pacientes com epilepsia têm uma vida ativa, como tiveram Vincent van Gogh, Fiódor Dostoiévski e Machado de Assis, grandes nomes da artes e literatura que eram portadores da doença. Por isso, o Dia do Roxo é mais uma oportunidade para conscientizar e diminuir os preconceitos em relação à epilepsia e seus portadores.

O especialista orienta que, ao se deparar com uma pessoa com crise epiléptica, o ideal é deitá-la no chão e afastá-la de objetos e móveis que possam machucá-la enquanto estiver se debatendo. “Jamais coloque a mão ou o dedo na boca do paciente. Durante uma crise convulsiva, o portador tem salivação intensa e o indicado é mantê-lo de lado para evitar que se sufoque com a saliva. É preciso deixá-lo se debater livremente até que a crise passe, e isso tem duração de segundos ou poucos minutos”, diz o Dr. Luiz Daniel Cetl. Ele explica ainda que em casos de crises repetitivas a emergência deve ser acionada imediatamente.

Tratamento:
O tratamento convencional para a epilepsia é por via medicamentosa, com uso das chamadas drogas antiepilépticas (DAE), eficazes em cerca de 70% dos casos (há controle das crises) e com efeitos colaterais diminutos. Quando não há controle destes sintomas, outros tratamentos possíveis são a cirurgia e a estimulação do nervo vago. No entanto, apenas um profissional, analisando o caso, poderá indicar o tratamento apropriado para o paciente.

As cirurgias são divididas em ressectivas, ou seja, sabe-se o foco cerebral das descargas que ocasionam uma crise da epilepsia e o retira. E cirurgias desconectivas, em que o foco não é localizado, mas sabe-se que é oriundo em apenas um lado do cérebro, sendo realizada a separação dos hemisférios para que essas descargas não passem de um lado para o outro do hemisfério cerebral. Há também o tratamento da implantação de eletrodo no nervo vago, em que a emissão de estímulos ao cérebro permite o controle das crises, em definitivo ou para a sua diminuição.

O neurocirurgião ressalta também que o objetivo do tratamento é garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente. A epilpsia não é transmitida pelo ar ou contato físico. Seu tratamento é imprescindível e deve ser feito adequadamente, para evitar que o paciente tenha sua vida fortemente afetada, por não ter controle das crises e, consequentemente, afastar-se socialmente.

Dia do Roxo
O Dia Roxo surgiu em 2008, idelaizado por Cassidy Megan, um garota então com 9 anos de idade, motivada por suas próprias lutas com epilepsia e para acabar com os mitos e informar aqueles com crises de que eles não estão sozinhos. É uma data que vem mobilizando milhares de pessoas em todo mundo e também no Brasil, reforçando os apelos em prol do paciente epiléptico.
“Hoje, existe controle e tratamento, e o paciente pode e deve levar uma vida como qualquer outra pessoa. Não é preciso isolar-se, mas é imprescindivel seguir o tratamente adequadamente”, diz o neurocirurgião.
O Purple Day é realizado com o apoio da Associação Epilepsia de Nova Escócia (EANS), uma instituição de caridade canadense, e da Fundação Anita  Kaufmann Fundação (EUA).


Dr. Luiz Daniel Cetl - referência no tratamento das epilepsias e tumores cerebrais. Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), membro do grupo de tumores do Departamento de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e integrante da Associação dos Neurocirurgiões do Estado de São Paulo (SONESP). Atua ainda como preceptor de cirurgia de tumores cerebrais no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp.

Alimentação balanceada reduz em até 50% os níveis de triglicérides




 
Nutricionista do HCor dá dicas para auxiliar na composição do cardápio com alimentos que ajudam a manter o nível de triglicérides sob controle 
 
Os exames chegam e lá está: níveis de triglicérides nas alturas. Afinal, quem são eles? Os triglicérides nada mais são do que um tipo de gordura presente no sangue essenciais para o funcionamento do organismo. De mocinho, eles podem se tornar vilões da saúde, pois, podem estar associados na formação de placas que bloqueiam o fluxo sanguíneo, sobrecarregam a circulação e aumentam os riscos de infarto, AVC, e afins.

De acordo com dados da American Heart Association, cerca de 30% da população apresentam taxas elevadas dessa gordura nos vasos sanguíneos, ou seja, níveis acima de 150 mg/dL. A boa notícia é que com reeducação alimentar e exercícios físicos é possível controlar e também reduzir em até 50% o triglicérides alto.

A nutricionista do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo, Camila Torreglosa, explica que a má alimentação, o sedentarismo e o estresse, comportamentos típicos do estilo de vida atual, formam o tripé que desregulam as taxas de gordura do sangue. “A primeira providência é mudar a dieta. A quantidade e o tipo de gordura e carboidrato consumidos podem contribuir para o aumento dos triglicérides, embora não tenha nenhuma relação específica”.

Entre os tipos de gordura existentes há a saturada, trans, monoinsaturada e polinsaturada, que devem ser consumidas com moderação. Carnes gordurosas, queijos, manteiga, produtos com gordura vegetal hidrogenada, por exemplo, possuem alto teor de gordura trans e saturada. Em relação aos carboidratos, de acordo com a nutricionista do HCor, é importante evitar sacarose, ou seja, o açúcar refinado. “O ideal é evitar o consumo exagerado de produtos industrializados que contenham sacarose, frutose, xarope de milho e açúcar invertido. Uma dica importa é observar os rótulos: caso estejam em até terceiro lugar na lista de ingredientes, significa que há uma maior quantidade deles na formulação do produto”, orienta.

Alimentos do bem
A resposta do organismo à modificação alimentar, segundo explica a nutricionista do HCor, é muito rápida. Para que isso ocorra de fato, é importante incluir na dieta gorduras saudáveis, como as monoinsaturadas (azeite e castanhas) e as poli-insaturadas (peixes de água salgada, linhaça e nozes). “Entre as opções, vale destacar o ômega-3, facilmente encontrado na sardinha, atum, salmão, entre outros”, sugere Camila.

Mãos na massa
Para turbinar a dieta do dia a dia, a nutricionista do HCor, Camila Torreglosa, elaborou uma sugestão de cardápio que podem ajudar a controlar os perigosos triglicérides.

Café da manhã
Pão integral
Queijo minas frescal light
Leite semi-desnatado

Lanche
Nozes
Fruta

Almoço
Arroz integral
Feijão
Peixe grelhado
Salada de folhas
Fruta

Lanche
Iogurte light com aveia

Jantar
Salada de folhas
Grão de bico
Arroz integral
Berinjela refogada
Linhaça
Fruta


Conheça sete benefícios da pimenta na alimentação




O Los Cabrones Mexicano, rede de franquias de restaurantes e food trucks, considera a pimenta um excelente tempero e ótima para prevenir doenças

Quando se pensa em culinária mexicana, logo vem à mente comidas picantes, principalmente pelo uso do chili, tipo mais comum de pimenta no México. Porém, além do uso da iguaria, a tradicional gastronomia do país conta com texturas e sabores exóticos.

O Los Cabrones Mexicano, rede de franquias de restaurantes e food trucks, que ocupa posição de destaque no ranking elaborado pela Top Qualidade Brasil das 100 Melhores Gastronomias do Brasil, adaptou seus pratos para o paladar do brasileiro, suavizando o gosto considerado apimentado demais, mas mantendo as origens.

Os principais pratos oferecidos pelo restaurante são os famosos nachos, burritos, tacos e quesadilhas. Mesmo que em quantidades menores que o tradicional, o chili está presente em quase todo o cardápio.

O Los Cabrones traz alguns benefícios da pimenta que muitas pessoas com certo receio da especiaria não conhecem:

1 – Valor nutricional
É um condimento de baixa caloria (cerca de 40 a cada 100 g) e rica em vitaminas A e C. Por conter capsaicina, a taxa de digestão aumenta quando consumida, o que auxilia na redução de gorduras e na perda de peso.

2 – Antioxidante
As pimentas que possuem o composto capsaicina, como a Jalapeño, previnem o envelhecimento precoce, doenças cardíacas e crônicas (Diabetes, por exemplo). Os flavonoides presentes em alguns tipos ajudam na neutralização de radicais livres, que podem causar muitas formas de câncer, Mal de Alzheimer e Parkinson.

3 – Controle do colesterol
O consumo regular da pimenta contribui na manutenção dos níveis de LDL Colesterol, chamado popularmente de “colesterol ruim”, que em grandes quantidades podem provocar doenças cardíacas. Os triglicérides, uma das muitas formas de gordura, também podem ser controlados com o alimento.

4 – Humor
Quem consome pimenta tem chances de ser mais feliz! Ela promove sensação de bem estar ao liberar noradrenalina e adrenalina, que além de tudo são capazes de diminuir o apetite. Esse efeito antidepressivo se dá pelo poder que esses compostos têm de deixar a pessoa mais alerta.

5 – Efeito analgésico
A capsaicina (de novo ela!) é capaz de aliviar dores de cabeça e sintomas da rinite alérgica, pois faz com que os pulmões trabalhem melhor e controla a quantidade de glicose no sangue.

6 – Imunidade
A vitamina A ajuda na prevenção de infecções, cuida do trato urinário, torna o sistema digestivo mais funcional e estimula a secreção de muco.

7 – Beleza capilar
A capsaicina junto com a isoflavona, encontrada em alguns tipos de pimenta, fazem com que os fios cresçam mais rápido e mais saudáveis.

Los Cabrones Mexicano - http://www.loscabrones.com.br/

Posts mais acessados