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segunda-feira, 14 de março de 2016

Cachorro: 5 passos para adestrar seu animal de estimação




Acredite, evitar comportamentos agressivos e desobediência é mais fácil do que você imagina. Especialista ensina cinco atitudes que prometem lhe ajudar a educar seu cachorro.

Que os animais de estimação costumam ser verdadeiros membros da família, todo mundo já sabe. Por isso, é tão importante que cachorros estejam educados para participar de todos os momentos da vida de seus donos. Afinal, ninguém quer excluí-los de reuniões familiares e passeios, certo?

A boa notícia é que evitar os maus comportamentos de seus cães pode ser mais fácil do que você imagina. Principalmente se os bons hábitos forem cultivados desde cedo. O educador de animais Gustavo Campelo da Clinica Cão Ideal, explica que ensinar um cão adulto não é impossível, mas a ação exigirá mais tempo e esforço de seus donos do que se o adestramento começar quando o animal ainda é filhote. “O ideal é que o dono destine uns dez minutos de seu dia, todos os dias, para treinar seu cão”, diz Campelo.

Depois que ele aprender as lições básicas de bom comportamento (que vamos ensinar abaixo), os exercícios educativos devem continuar presentes em atividades simples da rotina da família, como acostumar o cão a entrar no carro apenas quando receber a sua ordem ou a não frequentar alguns ambientes da casa sem permissão.

Lembre-se de que, se seu cão agir da maneira errada, ele nunca deve ser punido com agressividade. Segundo o especialista, o animal que apanha pode se tornar inseguro, medroso e tem mais chances de atacar pessoas. “Não podemos forçar o cachorro a nada. Se ele tiver um comportamento melhor, tem algo a ganhar com isso”, explica Campelo. Quando o cachorro agir da maneira correta, lembre-se de elogiá-lo e acariciá-lo. Caso contrário, apenas ignore aquele comportamento negativo. Veja o que você pode fazer, desde cedo, para que o seu cachorro tenha um bom comportamento:
1- Previna pulos desde cedo

Atitudes que parecem fofas enquanto o cachorro ainda é filhote podem se tornar um problema quando ele crescer. Ao saltar, um cachorro maior pode incomodar visitas e estragar objetos da sua casa. “As pessoas se esquecem de que cachorros crescem muito rapidamente. A ideia é não permitir que um filhote faça o que um adulto não poderá fazer”, diz Campelo. A sugestão é simplesmente ignorar o cão quando ele pular e só fazer carinho ou falar com ele quando estiver com as quatro patas no chão. Se o cão descobrir desde cedo que nunca ganha atenção pulando, terá menos chances de criar este hábito.
2- Ensine seu cachorro a usar a coleira

Antes de começar a passear com seu cão na rua, ensine-o a caminhar, dentro de casa, sob os comandos da coleira. É importante acostumar o filhote desde cedo a respeitar suas ordens. Segundo o especialista, “o passeio é um exercício necessário, já que o cachorro, assim como nós, precisa gastar energia. Se ele for desobediente, o passeio, que deveria ser agradável, pode se tornar cansativo”. Quando o assunto é coleira, caminhar apenas quando a guia estiver frouxa é a primeira lição que ele deve aprender. Até porque, ao fazer força para andar, ele pode se machucar. Para ensiná-lo, deixe a guia solta e comece a caminhar. Se o cão olhar para você ou andar ao seu lado, elogie-o. Se ele começar a passar na sua frente ou a puxar, pare de andar e espere que ele lhe olhe novamente. Elogie a atitude correta e volte a caminhar.
3- Evite comportamentos agressivos com recompensas

Um equívoco comum é achar que seu cão deve, naturalmente, permitir que você se aproxime de objetos dele – como cama, brinquedos e comida – sem rosnar ou morder. Portanto, se o cachorro agir da forma correta, recompense-o com biscoitos, carinhos ou brincadeiras. Dessa forma, ele entende que sua presença é sempre positiva e que ele não precisa se defender dela. Segundo Campelo, se o treinamento for feito enquanto o cão ainda é filhote, a recompensa não será mais necessária depois uns 15 dias – prazo que pode variar de acordo com o grau de agressividade de cada cão.
4- Deixe seu cachorro sozinho em alguns momentos

É natural que o filhote – novo na família e superfofo – esteja sempre cercado de carinho e atenção. Porém, é provável que com o passar do tempo você não possa dedicar tanto tempo a seu cachorro quanto no começo, e ele pode estranhar esta mudança. É importante, portanto, acostumar o filhote a ficar sozinho em alguns momentos, longe dos donos e de outros animais de estimação. 
5- Ensine comandos básicos de obediência

Seja qual for a raça do seu cão, é fundamental que ele saiba obedecer a comandos. Além de educá-lo, isso contribuirá para criar um vínculo maior entre vocês. Para isso, você pode buscar a ajuda de um profissional especializado em adestramento – e não se esqueça de por os ensinamentos em prática no dia a dia. Os comandos devem ser falados e, se o cão obedecer, faça elogios e recompense-o.

Especial Castração - Oito mitos e verdades sobre a castração





Mesmo não se tratando de uma novidade, o tema castração ainda gera muitas dúvidas. É comum ouvir perguntas como: “Meu macho vai perder a masculinidade?” ou então “Minha fêmea vai engordar?” e ainda “Meu gato vai ficar mais dentro de casa?”. Para que nossos pets possam ter uma vida mais saudável, precisamos responder, de um vez por todas, essas questões. Pensando nisso, reuni algumas sentenças bastante difundidas por aí, para você enfim saber o que é mito e o que é verdade ao se falar de castração de cães e gatos. Confira:

A castração é um ato cruel, brutal e perigoso
Mito! Quando realizada corretamente, por profissionais especializados em clínicas veterinárias, o procedimento de castração não causa nenhum sofrimento no animal. A cirurgia é simples e eficaz. No caso das fêmeas, a retirada dos ovários e do útero é feita com apenas um corte no abdômen. Já nos machos, a retirada dos testículos utiliza um procedimento ainda mais superficial, por não invadir a cavidade abdominal. Em ambos os casos, os animais recebem anestesia inalatória geral que garante a segurança da cirurgia e faz com que o pet não sinta nenhuma dor. A recuperação também é bem rápida e, já no dia seguinte, o animal tem vida normal, dez dias após a cirurgia ele deve retornar ao veterinário para a retirada dos pontos.

A esterilização pode ser feita em qualquer idade
Verdade! Não há limite de idade para que um animal possa ser castrado, mas no caso das fêmeas, para melhor prevenir a incidência de câncer e infecções no útero, é recomendado fazer o procedimento antes do primeiro cio. Em animais mais idosos é importante fazer um check-up mais detalhado antes da cirurgia para garantir o sucesso do procedimento, evitando possíveis riscos.

Fêmeas devem ter, pelo menos, uma cria antes do procedimento
Mito! Essa é uma das lendas mais famosa e, ao mesmo tempo, mentirosa. Quanto mais cedo a fêmea for castrada, menor será a chance dela desenvolver algum tipo de tumor. O ideal é que essa esterilização ocorra ainda antes do primeiro cio.

Depois de castrado, o animal tende a engordar
Mito! A castração não é, nem nunca foi, uma sentença de obesidade para cães e gatos. Contudo, além de ser normal o pet ganhar alguns quilinhos com o passar dos anos, vários fatores podem causar a obesidade, como uma dieta inadequada, ingestão excessiva de alimentos, pouca atividade física, hormônios, entre outros. Portanto, se você perceber que seu animal está ganhando peso, reduza a quantidade de ração e procure a orientação de um veterinário.

A castração reduz riscos de problemas de saúde
Verdade! O risco de animais desenvolverem tumores em idade avançada é bastante reduzido com a castração, que também evita a ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis. No caso das fêmeas essa redução é ainda mais perceptível. Nas cadelas castradas, por exemplo, a incidência de câncer de mama é de 26%. Quando esterilizadas antes do primeiro cio, essa incidência cai para 0,5%. Já nas gatas, a castração antes dos seis meses de vida previne 90% dos tumores de mama.

Os animais ficam mais educados
Verdade! Muitos problemas de comportamento, como a necessidade de urinar para demarcar território, a agressividade relacionada à disputa pelas fêmeas e as escapulidas noturnas de gatos, são reduzidos ou eliminados com a castração. Isso porque grande parte dessas atitudes são motivadas por questões sexuais que objetivam a disputa por um macho ou uma fêmea. No entanto, a cirurgia não interrompe as manias desses animais, por isso é recomendável fazer o procedimento antes que esses hábitos sejam criados.

Os machos perdem masculinidade depois da cirurgia.
Mito! O animal castrado não perde suas características de guarda, nem de faro, apenas perde o desejo de atividade sexual. Assim, machos castrados não se tornam homossexuais ou “menos machos”. Cães e gatos comprovadamente apenas copulam para procriação e não por prazer. Dessa forma, a castração só contribui para que este instinto seja eliminado.

Castração custa caro
Mito! Não há dúvidas que o valor pago por uma castração é infinitamente menor do que todo o custo envolvido em criar ninhadas, que ainda poderão acabar no abandono, ou do que os altos custos que envolvem um tratamento ou cirurgia em um animal com um tumor, por exemplo. Além disso, muitos médicos veterinários realizam castrações com preços mais acessíveis para ajudar a população que não possui condições financeiras para realizar o procedimento e ainda contribuir com a diminuição dos animais abandonados.
Enfim, espero ter esclarecido grande parte das suas dúvidas sobre esse procedimento que é tão importante para a saúde dos nossos animais. Acho que vale a pena ressaltar que a castração, além de ser um belo ato de amor, é também uma grande responsabilidade. Por mais que filhotinhos sejam lindos, para o bem de todos, precisamos contribuir com os animais que estão sofrendo com abandono, dando também a eles uma oportunidade de serem vistos e cuidados. Então, pense nisso e faça a sua parte!


Uma dica especial – com o objetivo de fazer sua parte e contribuir para a redução do número de animais abandonados, assim como da incidência de doenças em cães e gatos, a Clínica Veterinária Cuidar oferece a “Castração Solidária”, cirurgias de castração a preços acessíveis. Antes da cirurgia, o animal passa por uma consulta completa, quando a equipe pode solicitar os exames pré-operatórios, verificar a possibilidade de doenças concomitantes e explicar todo o procedimento da cirurgia para o proprietário do pet, com toda a segurança e orientação necessárias para o sucesso do procedimento. Essa consulta é gratuita, mas as vagas são limitadas. Para fazer o agendamento ou tirar dúvidas sobre a ação entre em contato pelo telefone (11) 5572-9959 ou 5084-5641.




Gabriela Muniz - formada em Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.




DIA NACIONAL DOS ANIMAIS: MITOS E VERDADES SOBRE OS PET'S





Em comemoração à data, veterinária desmistifica alguns mitos sobre cães, gatos, peixes, aves, coelhos e hamsters

Em 14 de março comemora-se o Dia Nacional dos Animais. A data vem para comemorar a parceria e todo amor incondicional dos animais de estimação com seus donos. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já são mais de 52 milhões de cães, 22 milhões de gatos, 18 milhões de peixes e 38 milhões de aves de estimação em todo país. Todas elas e tantas outras espécies possuem suas peculiaridades e curiosidades que poucas pessoas sabem. Em função da desta comemoração, Andressa Felisbino, veterinária da DrogaVET - empresa pioneira no ramo e a maior rede de farmácias de manipulação veterinária no Brasil -, desmistifica alguns mitos e verdades sobre os pets em geral.


1) NARIZ QUENTE SIGNIFICA QUE O ANIMAL ESTÁ COM FEBRE.
Mito. Os proprietários de cães e gatos costumam achar que o focinho tem relação importante com a saúde do animal, mas isso não é verdade. É normal que, ao acordar, a narina esteja quente ou seca, mas esses aspectos não significam que o bichinho está doente. O dono deve ficar atento e se este sintoma de secura permanecer e começar a descamar o focinho, nestas situações é recomendável que se procure um veterinário para um diagnóstico mais preciso. Focinho quente também não é sintoma de febre, a única maneira de medir a temperatura dos animais é com um termômetro e os cães, por exemplo, possuem a temperatura média maior que dos humanos mesmo, é em torno de 39C.

2) FAZ MAL CACHORRO COMER GRAMA.
Verdade. Normalmente, em passeios por parques ou lugares arborizados, pode ser que os cães comam um pouco de grama e aí mora o perigo. Em grande quantidade, a grama pode irritar o estômago do animal e causar ânsia e vômitos. Além disso, pode ser que tenha algum parasita ou pesticida, o que poderia agravar ainda mais os sintomas e até provocar o aparecimento de alguma doença.

3) FÊMEAS DEVEM SER CASTRADAS APENAS DEPOIS DA PRIMEIRA NINHADA.
Mito. Os animais não são com os humanos, que podem se sentir sozinhos por não ter um filhote ou por não ter tido relação sexual. É aconselhável castrar a fêmea antes do primeiro cio, essa é a melhor forma de prevenir doenças no sistema reprodutor, como câncer de mama e infecções no útero. Outro benefício é que não há riscos de desenvolver gravidez psicológica e produzir leite, como se estivessem grávidas.

4) FORMIGAS PRÓXIMAS A URINA PODE SIGNIFICAR QUE O ANIMAL TEM DIABETES.
Verdade. Muitos donos costumam dar outros alimentos além da ração, isso pode prejudicar, e muito, a saúde do animal e provocar doenças, como a diabetes. Alguns alimentos são ricos em açúcar e o organismo de cães e gatos não conseguem processar todos os nutrientes, aumentando as chances de desenvolver a doença. Um dos indícios de que há nível elevado de açúcar é através da urina, que atraem insetos, como a formiga. Se isso ocorrer, a orientação é levar o animal imediatamente ao veterinário e realizar exames para detectar possíveis enfermidades.

5) CENOURA É O MELHOR ALIMENTO PARA COELHOS.
Mito. O personagem do Pernalonga eternizou a primícias de que coelhos só se alimentam de cenouras. Quem acreditou no desenho, enganou-se. Este legume possui altos níveis de açúcar em sua composição e se for concedido diariamente aos coelhos, as chances de ficarem muito doentes e até falecer são grandes. A dieta recomendada para este animal é de folhas no geral, com poucas semestres e legumes.

6) ANIMAIS ENTENDEM O QUE O DONO FALA.
Verdade. Os animais conseguem entendem o tom da voz do dono e, consequentemente, a intenção em determinada fala. Utilizamos um tom mais alto e forte quando damos alguma bronca e, para demonstrações de carinho, costumamos falar com voz mais baixa e meiga. Dessa forma, cães e gatos conseguem distinguir o que queremos dizer em determinadas situações.

7) É IMPOSSÍVEL ADESTRAR GATOS.
Mito. É possível adestrar gatos, o único problema encontrado, na maioria dos casos, é em relação à personalidade do bichano. No geral, esses animais são mais independentes e por terem personalidade mais forte, demoram um pouco mais para serem adestrados. Desta forma, é preciso ter muita paciência para ensinar os comandos ao gato, mas é possível sim.

8) PEIXES NUNCA DORMEM.
Verdade. Os peixes não possuem pálpebras, por isso nunca fecham os olhos, portanto não dormem. Estes animais passam, na verdade, por um período chamado de estado de repouso, que é quando eles ficam imóveis, geralmente mais ao fundo do aquário. Eles permanecem acordados, mas seus movimentos e metabolismo ficam mais lentos, provocando uma sensação de descanso.

9) AVES APRENDEM A FALAR PELA REPETIÇÃO DE PALAVRAS.
Meia verdade. Na natureza, cada espécie possui seu dialeto e emitem sons próprios, que aprendem com outras aves do mesmo bando. Quando estão em casa, elas absorvem as palavras pela repetição, mas não quer dizer que ao falar "comida" a ave está com fome. Porém, são animais bastante inteligentes e consegue associar palavras a ações. Então, se ao pronunciar "comida", receber alimento, irá perceber que é uma forma de se alimentar.

10) HAMSTERS DEVEM FICAR JUNTOS.
Mito. Os hamsters são totalmente territorialistas, principalmente as fêmeas. Não são animais de colônia e, mesmo na natura, não possuem um convívio junto, apenas em épocas de acasalamento. Portanto, se a pessoa tiver mais de um hamster, o ideal é que cada um tenha sua própria gaiola, para evitar estresse e briga entre eles. É aconselhável que o tamanho do espaço tenha, mais ou menos, 60x40 cm se for caixa ou aquário, ou gaiolas verticais, sempre com brinquedos, como rodas e labirintos, para o animal se exercitar.

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