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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Alta inflação e desemprego devem marcar a última reunião do COPOM em 2015



A reunião do COPOM não deve apresentar novidades. O uso da estratégia para reduzir a inflação não funcionou e acabou provocando um efeito devastador, com a redução da produção como um todo e por consequência, o desemprego.
A crise política serviu de combustível para aumentar ainda mais a desconfiança de empresários e investidores, já que a gestão da indústria passou a ser cada vez mais complexa em razão da perda de competitividade e da dificuldade de financiar suas operações.
Os efeitos da crise foram sentidos, inclusive por vários Estados e Municípios, assim como pelo governo, que busca alternativas para aumentar a arrecadação por meio da contínua busca do aumento dos impostos e tentativa de emplacar outros.
O fechamento da reunião do COPOM deve ser pela manutenção da taxa selic em 14,25% ao ano, já que qualquer aumento na taxa estimularia ainda mais o risco de desemprego e encarecimento das fontes de financiamento. Se o governo não largar a inércia e não cumprir sua lição de casa, ou seja, reduzir gastos não prioritários, infelizmente a tendência é piorar ainda mais a situação.
São necessários investimento pontuais com melhoria na eficiência do caixa e reequilibrio das contas com o retorno do superávit primário.

Reginaldo Gonçalves - coordenador do curso de Ciências Contavéis na Faculdade Santa Marcelina (FASM) 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

3º edição do Rolê das Patas acontece dia 28 de novembro em São Paulo





Capital paulista recebe evento voltado para donos e pets curtirem juntos e que reúne desing, decoração, exposição de arte, gastronomia e música
 O Rolê das Patas e Grupo8ito, agência de produção e marketing de experiência, apresentam no dia 28 de novembro, sábado, a partir das 11h30, a 3ª edição do Rolê das Patas no espaço BK30, no Largo do Arouche. O evento é gratuito e reúne design, decoração, arte, gastronomia e música para os donos e pets em São Paulo.
O objetivo do Rolê das Patas é, além de proporcionar um dia de diversão aos convidados e seus melhores amigos de quatro patas, arrecadar uma tonelada de ração para gatos e cachorros para ajudar abrigos de São Paulo e Mariana (MG).

Nesta 3ª edição, o público poderá curtir a tarde com os seus pets em um espaço ao ar livre que apresenta foodtrucks especializados em comidinhas para os donos e também degustação de alimentos para os pets. O evento ainda reúne artistas que apresentam produtos sob a temática dos pets: como uma exposição de arte do fotógrafo Edu Leporo, mais uma vez participando do evento com seu projeto MORADORES DE RUA E SEUS CÃES;  19 marcas do mercado pet e seis marcas para as pessoas curtirem o bazar que acontece durante o evento.

A empresa Kombosa Seletiva fará toda a coleta de resíduos do evento com um espaço para triagem. Nessa mesma estação, as equipes também vão bater um papo com o público sobre coleta seletiva, explicando a melhor maneira de separar o lixo em casa. O tatuador Hugo Trajano disponibilizará diversas opções de desenhos de pets para quem quiser fazer uma tatuagem na hora (R$100,00 à R$250,00). Os DJ’s André Bernardes, Livia Lanzoni, In.D.Cent Way e Pedro Guizeline  embalam todo o evento com diversos estilos para animar a galera.  Já a clínica veterinária Strix, que participa pela primeira vez do evento, vai oferecer um check up básico para os bicnhinhos, além dos primeiros socorros para o caso qualquer eventualidade.

Nas últimas edições, o Rolê das Patas arrecadou 700kg de ração para os animais. O intuito esse ano é arrecadar uma toneleda, de acordo com as doações espontâneas do público.
Para isso, o Grupo8ito e o Rolê das Pastas fecharam uma parceria com a Hopet, que trabalha a conscientização das pessoas sobre os problemas enfrentados pelos animais, em busca de angariar e reverter fundos para entidades, como ONGs e Abrigos que necessitam de ajuda. Desta vez, quem recebe o apoio são alguns abrigos de animais da cidade de Mariana (MG) e o Abrigo da Raquel, localizado em Riacho Grande (SP), que acolhe cerca de 100 animais em condições precárias, doentes, machucados ou maltratados.

Durante o evento os convidados poderão doar a quantidade de ração que preferir e também serão recolhidos produtos como jornais, areia sanitária para gatos, material de limpeza, cobertores, camas, remédios etc.


Rolê das Patas
Os sócios Bruno Aga, Danielle Sampaulo e Karen Sampaio sentiam falta de um local onde pudessem curtir ao lado de seus pets e amigos na cidade. Assim nasceu o Rolê das Patas, um evento que tem por objetivo proporcionar às pessoas uma experiência única ao lado dos animais, ajudar ONGs e claro, garantir um dia especial aos pets. Após duas edições de sucesso, os sócios do Rolê das Patas se uniram ao Grupo8ito a fim de garantir um evento maior e mais profissional. Mais informações em: roledaspatas.com.br/.

Grupo8ito
O Grupo8ito é responsável por todas as festas proprietárias da agência que mantém um trabalho com foco no entretenimento 360° voltado para o público jovem, e atua com credibilidade em diferentes segmentos, seja música, moda, gastronomia ou esportes. Dos sócios Eduardo Aga, Guil Salles e Thiago Bordi, o Grupo8ito tem cerca de 30 funcionários, divididos entre os grupos Play, Experience, Content, Lab, Holding, e é responsável pela realização de cerca de 70 eventos por ano, entre festas, festivais e projetos proprietários, e disputa concorrência com as maiores agências de eventos do país. Mais informações em: grp8.com.br/

Rolê das Patas @ BK30
Sábado, 28 de novembro, das 11h30 às 19h
Endereço: Largo do Arouche, 77 – República – São Paulo – SP
Capacidade: 1000 pessoas
Entrada: gratuita
Classificação etária: Livre
Estacionamento: não tem estacionamento mas existem vários terceirizados na rua.
Cartões: crédito/débito -Mastercard e Visa


Levantamento do Ministério da Saúde aponta 199 municípios em situação de risco para dengue





Realizado em 1.792 cidades, o LIRAa orienta as ações de controle da doença. Novo boletim registrou 1,5 milhão de casos da doença no país até 14 de novembro

O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso significa que mais de 4% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. Os dados do novo LIRAa foram divulgados pelos ministro da Saúde, Marcelo Castro, nesta terça-feira (24), em Brasília. Além do levantamento, também foram divulgados a campanha  de combate ao mosquito, o balanço da dengue e chikungunya, além da investigação dos casos de microcefalia.
Durante a apresentação, o ministro destacou que a principal preocupação, neste momento, é informar a população, com esclarecimentos sobre como prevenir novos casos. "Nós temos uma situação potencializada, com um problema de grande dimensão. Para enfrentar esta situação, precisamos de uma ação conjunta do governo federal, estadual e municipal, além de especialistas. A sociedade também deve estar envolvida neste processo, ficando atenta às medidas para combater o Aedes aegypti, que agora, passa a ser é uma ameaça ainda maior", destacou o minstro.
Marcelo Castro informou que o Ministério da Saúde acompanha as novas iniciativas de combate à dengue e ao mosquito Aedes aegypti que estão sendo desenvolvidas no país. Citou, como exemplo, o uso de mosquito transgênico, que é infectado com bactéria, além das vacinas contra a dengue. “São iniciativas novas que devem ser estudas antes de ser disponibilizadas à população. No momento, devemos atacar, de maneira efetiva, o mosquito da dengue. Não podemos perder o foco. Essa é uma luta que sozinhos não seremos vitoriosos, portanto precisamos da participação de toda a sociedade brasileira”, reforçou o ministro.
Realizado em outubro e novembro, o LIRAa teve adesão recorde para este período do ano, com 1.792 cidades participantes, aumento de 22,4% se comparado ao número de municípios em 2014. A pesquisa é um instrumento fundamental para o controle do Aedes aegypti. Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas.
Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identificou 665 municípios em alerta, com 1% a 3,9% dos imóveis com focos do mosquito, e 928 com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada. O levantamento identificou a presença do mosquito Aedes albopictus, que pode também transmitir a chikungunya, em 262 municípios.
Entre as 18 capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa, apenas Rio Branco está em situação de risco. São sete as capitais em alerta (Aracaju, Recife, São Luís, Rio de Janeiro, Cuiabá, Belém e Porto Velho) e dez com índices satisfatórios (Boa Vista, Palmas, Fortaleza, João Pessoa, Teresina, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Campo Grande e Curitiba). As cidades de Macapá, Manaus, Maceió, Natal, Salvador, Vitória, Goiânia, Florianópolis e Porto Alegre não encaminharam os resultados.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, explicou que o mapeamento é um retrato da situação das áreas endêmicas em cada município e deve ser usado para desencadear ações de combate ao mosquito. "O estudo pode orientar as ações de controle de infestação do mosquito Aedes aegypti." Segundo o secretário, a ideia é que todo sábado seja dia D de combate ao mosquito à dengue.  "Queremos colocar na consciência da população que todos nós somos responsáveis nesta luta”, afirmou Nardi.

CRIADOUROS – A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros, por região. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, em especial nas cidades em risco e em alerta.
O armazenamento de água, como tonel e caixa d’água, foi o principal tipo de criadouro na região Nordeste. Já o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas e garrafas, predominou nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Nas regiões Norte e Sul, o lixo foi o depósito com maior número de focos encontrados.

BALANÇO – O Ministério da Saúde registrou, até 14 de novembro, 1,5 milhão casos prováveis de dengue no país. O aumento é de 176%, comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 555,4 mil casos. Nesse período, a região Sudeste apresentou 63,6% do total de casos (975.505), seguida das regiões Nordeste (278.945 casos), Centro-Oeste (198.555 casos), Sul (51.784 casos) e Norte (30.143 casos).
O estado de Goiás registrou a maior incidência de dengue, com 2.314 casos por 100 mil habitantes, seguido por São Paulo, com 1.615 casos por 100 mil habitantes, e Pernambuco, com incidência de 901 casos por 100 mil habitantes. Até a semana epidemiológica 45, o número de óbitos aumentou 79%, passando de 453 mortes, em 2014, para 811, em 2015.
No Brasil, também foram registrados em 2015, até 14 de novembro, 17.146 casos suspeitos de febre chikungunya, sendo 6.726 confirmados. Outros 8.929 estão em investigação. Em 2014, foram notificados 3.657 casos suspeitos da doença. Em relação ao Zika, até esta terça-feira (24), 18 estados tiveram confirmação laboratorial do vírus: RR, PA, AM, RO, TO, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, BA, RJ, SP, ES, MT e PR.

AÇÕES - As ações contra dengue devem ser permanente durante todo o ano. Como preparação para o período de maior circulação da dengue, que vai de janeiro a maio, o Ministério da Saúde distribuiu insumos estratégicos, como larvicidas, inseticidas e kits para diagnóstico. A pasta também está fortalecendo a revisão, atualização e divulgação dos planos de contingência nacional para febre chikungunya, dengue e zika, e assessoria a estados na criação dos planos locais, além da divulgação dos guias de vigilância. O Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde, que, em 2015, será de R$ 1,25 bilhão e se destina ao custeio de todas as ações de vigilância em saúde, inclusive da dengue.
Na área de assistência ao paciente, a página da Secretaria de Vigilância em Saúde disponibiliza aos profissionais de saúde os guias de manejo clínico e protocolo de classificação de risco para dengue e chikungunya. O material, também disponível em aplicativos para celular, orienta o profissional sobre sinais de agravamento da doença. O portal da Universidade Aberta do SUS oferece um curso de capacitação a distância sobre assistência a pacientes com dengue e um módulo sobre chikungunya está sendo preparado. Os profissionais de saúde da atenção básica também têm a disposição o serviço de telessaúde para esclarecer dúvidas sobre a doença.

CAMPANHA – A nova campanha do Ministério da Saúde de conscientização contra a dengue chama a atenção para importância da limpeza para eliminação dos focos do mosquito da dengue. “Sábado da faxina. Não dê folga para o mosquito da dengue”, apresenta a campanha. O material alerta “Se o mosquito da dengue pode matar, ele não pode nascer”, reforçando que o mesmo mosquito também transmite os vírus chikungunya e Zika. A campanha será veiculada na TV, rádio, internet e redes sociais. Em 15 minutos, é possível fazer uma vistoria nas casas e eliminar os locais que podem se transformar em criadouros do Aedes aegyti.

Carlos Américo
Agência Saúde

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