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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Diagnóstico precoce do câncer do colo do útero amplia opções de tratamento e preserva a fertilidade

Baixa adesão a exames preventivos ainda compromete a detecção precoce e reduz as chances de terapias menos agressivas 

 

O câncer do colo do útero segue como um dos tumores ginecológicos mais comuns no Brasil, mesmo com a oferta gratuita de exames preventivos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2021, a doença foi responsável por 6.606 óbitos no Brasil, correspondendo a uma taxa ajustada de mortalidade de 4,51 por 100 mil mulheres, muitas das quais poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce. 

A realização periódica do exame Papanicolau e do teste de HPV permite identificar lesões antes que evoluam para um tumor invasivo, aumentando significativamente as chances de um tratamento menos agressivo e, em alguns casos, preservando a fertilidade.

Barreiras para o diagnóstico precoce

Apesar das evidências sobre a eficácia do rastreamento, a adesão aos exames preventivos ainda é baixa em diversas regiões do país. De acordo com o Dr. Marcelo Vieira, cirurgião oncológico e especialista em cirurgias minimamente invasivas, entre os principais desafios estão a falta de informação, dificuldades de acesso a serviços de saúde, medo do exame e até mesmo o receio do diagnóstico. “Dados do INCA indicam que mulheres de baixa renda ou que vivem em áreas afastadas apresentam menor taxa de realização do Papanicolau, o que impacta diretamente o aumento de casos em estágio avançado”, revela.

Outro fator que contribui para esse cenário é a descontinuidade no acompanhamento médico. “Muitas pacientes realizam o exame uma única vez e deixam de repetir a testagem regularmente, o que reduz a eficácia da prevenção. Como as lesões pré-cancerígenas podem levar anos para evoluir para um tumor, o rastreamento periódico é essencial para garantir que eventuais alterações sejam detectadas e tratadas a tempo”, alerta o oncologista.

Como a detecção precoce transforma o tratamento

Quando detectado precocemente, o câncer do colo do útero pode ser tratado com procedimentos menos invasivos, preservando a saúde da paciente e sua capacidade reprodutiva. “Métodos como a conização e a traquelectomia radical são alternativas viáveis para mulheres em estágios iniciais da doença, evitando cirurgias mais drásticas, como a histerectomia”, pontua. Além disso, tecnologias inovadoras, como o dispositivo Duda, desenvolvido para evitar o fechamento do canal endocervical após a cirurgia, aumentam as chances de gravidez mesmo após o tratamento oncológico.

Além dos avanços médicos, a conscientização da população feminina sobre a importância dos exames periódicos precisa ser reforçada. “Muitas mulheres desconhecem que o HPV, principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, pode ser tratado antes que cause alterações malignas. Campanhas de educação e a ampliação do acesso ao rastreamento são fundamentais para reduzir a incidência da doença e garantir tratamentos mais eficazes e menos agressivos”, finaliza Vieira.

 

 

 

Dr. Marcelo Vieira - cirurgião oncológico, especialista em cirurgias minimamente invasivas e mentor de cirurgiões. Com mais de 20 anos de experiência, iniciou sua trajetória no Hospital de Câncer de Barretos, onde atuou como chefe da Ginecologia e se dedicou ao atendimento 100% SUS. Em 2019, realizou o primeiro transplante robótico intervivos do Brasil, um marco na medicina nacional. Após essa conquista, decidiu empreender e criou o Curso de Metodologia Cirúrgica, com a missão de transformar cirurgiões e salvar vidas. Também fundou o Cadáver Lab, um treinamento imersivo de dissecção e anatomia pélvica avançada, além de liderar programas de mentoria de alta performance, como Precisão Cirúrgica e Cirurgião de Elite.

Para mais informações, visite o site oficial ou pelo instagram.

Carnaval: Como fantasias, danças e aglomerações podem prejudicar os ombros

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Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo explica situações e como cair na folia sem dor

 

Com o Carnaval se aproximando (neste ano, será em 4 de março), os preparativos para a mais tradicional celebração brasileira já estão a todo vapor. Escolas de samba em todo o país finalizam os últimos detalhes para os desfiles, a programação dos blocos de rua já está definida e os foliões planejam suas fantasias. Mas, além da diversão, é preciso atenção aos cuidados com a saúde, especialmente com os ombros, que costumam ser muito demandados ao longo da celebração, seja pelas movimentações das coreografias, seja pelo peso de adereços carnavalescos. 

No ano passado, a apresentadora Sabrina Sato, que desfilou como rainha de bateria na Vila Isabel, no Rio de Janeiro, e na Gaviões da Fiel, em São Paulo, compartilhou em suas redes sociais as lesões sofridas nos ombros e quadris ao carregar fantasias que, somadas, pesavam mais de 60 kg. Outro caso que ganhou destaque foi o da cantora e dançarina Lore Improta, musa da Viradouro, que sofreu com dores e machucados nos ombros devido ao peso do costeiro de sua fantasia. 

"O excesso de peso pode sobrecarregar os ombros, causando dores e aumentando o risco de lesões, como tendinites e bursites. Além disso, pode levar a espasmos e enrijecimento do músculo trapézio, que fica acima dos ombros, e afetar outros músculos que se estendem até a base do pescoço. Isso pode deixar a região bastante dolorida e rígida, comprometendo a mobilidade e o bem-estar durante e após o Carnaval ", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Dr. Marcelo Costa de Oliveira Campos. 

O médico lembra que, quando o peso não é distribuído corretamente, ele sobrecarrega principalmente os ombros, que precisam sustentar toda a fantasia durante o desfile ou a festa.

“Uma outra questão é que se a fantasia não for bem ajustada ao corpo, ela pode forçar os ombros a ficarem em posições desconfortáveis por longos períodos, o que prejudica a postura. O ajuste inadequado pode causar fricção ou pressão excessiva em pontos específicos, levando a lesões na pele ou músculos, como irritações ou até lesões musculares”, fala. 

Os movimentos restritos causados pelas fantasias são mais um fator de atenção. “Algumas fantasias podem limitar os movimentos dos braços e ombros, fazendo com que a pessoa precise forçar mais os músculos para dançar ou realizar os movimentos de forma fluida. Isso pode resultar em tensão excessiva e dor. Se os ombros não tiverem liberdade de movimento suficiente, os músculos podem se sobrecarregar”, diz. 

O presidente da SBCOC ressalta que é fundamental que as pessoas se preparem fisicamente para carregar fantasias pesadas, fortalecendo a musculatura e alongando o corpo. Além disso, é importante que os trajes sejam ajustados de forma ergonômica, distribuindo o peso de maneira equilibrada para evitar sobrecarga em áreas específicas, como ombros.
 

Dança e multidão

As coreografias de Carnaval também devem ser consideradas, já que, muitas vezes, envolvem movimentos intensos e repetitivos dos braços e ombros. “Isso pode gerar tensão nos músculos e articulações, especialmente se os foliões não mantiverem uma boa postura ou fizerem os movimentos de forma inadequada. O esforço contínuo sem descanso também pode resultar em lesões nos músculos do ombro ou até mesmo lesões mais sérias, como distensões e luxações”, pontua. 

Nos blocos de rua, onde a aglomeração é grande e o empurra-empurra é comum, o risco é de acidentes. “O impacto de uma queda ou o choque contra outras pessoas pode provocar luxações nas articulações e até fraturas”, fala. 

Para quem vai curtir o Carnaval, seja desfilando em escolas de samba ou brincando nos blocos de rua, a recomendação é priorizar o conforto e a segurança. “Opte por fantasias mais leves, evite esforços excessivos e alongue o corpo antes e depois da folia. Dançar por horas seguidas, carregar mochilas ou bolsas pesadas e levantar amigos nos ombros para ver os blocos são ações comuns durante a festa, mas pode fazer com que a diversão acabe antes da Quarta-feira de Cinzas. Então, cuide da saúde e ótima diversão”, conclui.

 

Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo


Dia Mundial das Doenças Raras

Sociedade Brasileira de Reumatologia alerta para os desafios das doenças raras

 

Na reumatologia, doenças autoimunes raras como as vasculites associadas ao ANCA, as miosites, as doenças autoinflamatórias e a esclerodermia, estão no foco dos especialistas.

A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) alerta para o Dia Mundial das Doenças Raras, data criada para aumentar a conscientização sobre a existência dessas enfermidades que afetam cerca de 6% da população mundial. O Dia Mundial e o Dia Nacional das Doenças Raras é lembrado sempre no último dia de fevereiro para esclarecer as características e os desafios dessas doenças. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que mais de 13 milhões de pessoas tenham alguma doença rara.

É considerada doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada grupo de cem mil indivíduos. “Na reumatologia, lidamos principalmente com doenças autoimunes raras como as vasculites associadas ao ANCA, as miosites e a esclerodermia", chama atenção o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), Dr. José Eduardo Martinez, ressaltando a complexidade desses distúrbios que afetam o sistema imunológico

Segundo ele, já estão também catalogadas 154 doenças imunomediadas, de interesse para a Reumatologia, em um subgrupo de doenças ultrarraras (condições clínicas cuja frequência é inferior a 1 pessoa a cada 100 mil indivíduos) denominado de “doenças imunorreguladoras primárias”, com uma média de oito novas síndromes descritas por ano, nos últimos 10 anos.

Para o coordenador da Comissão de Doenças Raras da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), Dr. Ivânio Pereira, as dificuldades de se estabelecer o diagnóstico e os esforços para acesso aos medicamentos são os principais desafios encontrados por médicos e pacientes. Segundo ele, apesar de muitas doenças raras serem crônicas e progressivas, existem tratamentos para gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, dentro das possibilidades de cada caso.

O especialista alerta ainda que médicos reumatologistas avaliam rotineiramente pacientes que já foram vistos por outros especialistas e podem desempenhar um papel importante no diagnóstico dessas doenças, já que a maior parte das doenças reumáticas podem ser consideradas raras.  

“A capacitação profissional em todos os níveis da rede de atenção à saúde é um fator fundamental para o manejo dos sintomas de doenças raras e encaminhamento ao especialista para o diagnóstico e o tratamento precoces”, completa o especialista.

O número exato de doenças raras não é conhecido, atualmente, estima-se que existam cerca de 7 mil tipos diferentes relatadas em todo o mundo e espalhadas entre as várias especialidades médicas. Estima-se que cerca de 80% das doenças raras tenham origem genética. No entanto, algumas podem ser causadas por fatores ambientais, infecções ou problemas imunológicos.  


Comissão científica de doenças raras da SBR

O grupo de trabalho, que conta com a participação de reumatologistas, especialistas atuantes nos principais hospitais e centros de estudos e pesquisa de todo o Brasil, visa discutir acesso a diagnósticos e tratamentos, avanços mundiais e a troca de experiências para contribuir para a melhora da qualidade de vida das pessoas portadoras de doenças raras.

O coordenador da Comissão, Dr. Ivânio Pereira, ressalta que para as próximas décadas, um dos focos da Reumatologia deverá ser justamente a elevação da consciência sobre as doenças raras e o incremento da sua assistência e da pesquisa em saúde. Praticamente todas as áreas da medicina possuem quadros representantes dentro das doenças raras, mostrando a importância do acompanhamento multidisciplinar desses pacientes, completa o especialista.

 


Sociedade Brasileira de Reumatologia – SBR
www.reumatologia.org.br
@sociedadereumatologia
@reumatologinsta

 

Dicas para evitar a ressaca no Carnaval

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Se as bebidas alcóolicas fazem parte da sua folia, confira as dicas de como minimizar os efeitos do álcool no seu corpo 

 

Carnaval é sinônimo de festa e, para muitos, também de bebidas alcoólicas. Mas é bom lembrar que o álcool impacta de maneira negativa o organismo, principalmente quando ingerido em excesso. 

Assim que consumida, a substância é absorvida rapidamente pelo estômago e intestino delgado, chegando à corrente sanguínea em poucos minutos. No fígado, ela é metabolizada por enzimas, mas em um ritmo limitado—cerca de uma dose por hora. Portanto, se o consumo for acelerado, o corpo não consegue eliminar seu excesso de maneira eficiente, resultando em desidratação, inflamação e acúmulo de toxinas que causam a ressaca no dia seguinte. “Enquanto o corpo processa o álcool, causa sintomas como dor de cabeça, náusea, boca seca, sede excessiva, tontura, fadiga e irritabilidade. Também podem surgir sensibilidade à luz e ao som, dores musculares e alteração no paladar”, comenta o médico nutrólogo Nataniel Viuniski, membro do Conselho para Assuntos de Nutrição da Herbalife. 

Além disso, o álcool prejudica a qualidade do sono, altera a produção de hormônios e compromete a absorção de nutrientes. “Por isso, é essencial consumi-lo com moderação e adotar estratégias para minimizar seus efeitos negativos”, coloca o médico. 

Confira outras dicas que podem ajudar a minimizar os efeitos da substância no organismo segundo o especialisa:

 

1. Hidrate-se antes, durante e depois da folia

O álcool desidrata o corpo, pois aumenta a eliminação de líquidos pelos rins. Para evitar os sintomas da ressaca, beba água, chás e sucos entre os drinks e antes de dormir. Uma boa dica é alternar um copo de água para cada dose de álcool para equilibrar a hidratação. No dia seguinte, também invista em muita água e chás para ajudar o corpo a eliminar as toxinas e contribuir para suas funções.

 

2. Alimente-se bem antes de beber

O consumo de álcool em jejum acelera sua absorção no organismo, aumentando seus efeitos negativos. Por esse motivo, antes de começar a beber, consuma alimentos ricos em proteínas e gorduras boas, que retardam a absorção do álcool.

 

3. Evite misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas

Não é mito que o efeito de misturar bebidas alcóolicas. Além de sobrecarregar o fígado e intensifica os efeitos do álcool. Nesse caso, procure escolher apenas um tipo de bebida e evite o consumo excessivo em um período curto. Faça seu drink durar. Combinado?

 

4. Durma bem e respeite os limites do seu corpo

O álcool prejudica a qualidade do sono, fazendo com que você acorde mais cansado. Se for aproveitar o Carnaval por vários dias, procure evitar o consumo de álcool até tarde da noite para tentar boas horas de descanso. Também respeite seus limites e ouça os sinais do seu corpo para não exagerar.

 

5. Pegue leve no dia seguinte

Se você gosta de praticar exercícios, com certeza vai sentir um impacto no rendimento físico no dia seguinte ao consumo de álcool. Nesse caso, além de se hidratar e voltar para uma dieta saudável, não exagere na intensidade do exercício. Isso ajuda a evitar as chances de possíveis lesões uma vez que o corpo está priorizando outras funções.




Herbalife Ltd.
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Carnaval com crianças: cuidados para aproveitar a folia sem prejudicar os pequenos


Os blocos já começaram a ocupar as ruas neste Carnaval e muitas famílias têm aproveitado para cair na folia com as crianças. Porém, para garantir a segurança e bem-estar dos pequenos é preciso estar atento e redobrar os cuidados durante as festividades. 

Coordenadora da unidade de internação pediátrica e do pronto socorro infantil do Hospital e Maternidade Sepaco, a médica Talita Lodi Holtel alerta para os perigos mais comuns. Ela elaborou uma lista de cuidados, que vão desde evitar queimaduras solares até manter as crianças à vista no meio da multidão. A ideia é que todos aproveitem um carnaval nota dez. Confira:

 

- Quais são os cuidados básicos que os pais devem ter?

O primeiro deles é manter sempre o contato visual, nunca perder de vista a criança, especialmente em festas e eventos com grande aglomeração. Preparar-se com antecedência, ou seja, colocar na bolsa itens como protetor solar, água, lanches e uma cópia do documento de identidade da criança. E não esquecer que as fantasias devem ser sempre confortáveis e seguras – não podem dificultar os movimentos e nem conter peças pequenas ou afiadas – avalia Talita Lodi Holtel, coordenadora da unidade de internação pediátrica e pronto socorro infantil do Hospital e Maternidade Sepaco.

Além de montar esse ‘kit carnavalesco’, é sempre bom estabelecer regras claras para a criança sobre a importância de manter-se sempre por perto, assim como definir possíveis pontos de encontro para o caso de desencontros. Vale também considerar o uso de dispositivos de monitoramento como pulseiras com GPS. A criança também já deve sair de casa com alguma forma de identificação contendo seu nome e telefone dos responsáveis. O ambiente agitado do carnaval pode ser assustador para crianças, especialmente se for a primeira experiência delas.


- As crianças gostam realmente dessa comemoração, mas se a gente não tiver um preparo, pode causar um trauma e ser assustador. Então é importante preparar a criança com antecedência, explicando o que vai acontecer e o que ela pode esperar. Se perceber que a criança está sobrecarregada, procure um lugar mais calmo para descansar. Fique atento para identificar os sinais de cansaço ou desconforto, como bocejos frequentes, irritabilidade, queda na energia e lentidão nos movimentos – orienta a médica Talita Holtel. Se possível, ela lembra, o ideal é optar por eventos de carnaval voltados para crianças - com estrutura e segurança adequada aos pequenos.

A lista de riscos mais comuns para garantir a segurança das crianças e como evitá-los é extensa. Com o verão registrando temperaturas extremamente elevadas neste Carnaval, aumentam as chances de se ter queimaduras solares, desidratação ou insolação. É fundamental o uso de filtro 30 ou mais, sendo reaplicado a cada 2 horas de exposição solar ou após mergulhos, o uso de roupas leves e de cores claras, além de chapéus ou bonés. Entre 10h e 16h, quando os raios solares estão mais intensos, o ideal é manter a criança em locais sombreados. 

Lembre-se que a hidratação deve ser constante, ou seja, ofereça água para as crianças mesmo que elas não estejam com sede. Já na hora do lanche, fuja de alimentos gordurosos e comidas de procedência duvidosa. Frutas são sempre uma boa pedida. Música alta e ambientes lotados podem ser prejudiciais à audição, então a recomendação é evitar exposições prolongadas nesses locais. Uma dica é usar protetor auricular. 

Confira abaixo todas as dicas da médica Talita Lodi Holtel para aproveitar a folia com segurança:

 

Roupas, fantasias e adereços

- Devem ser de materiais leves, confortáveis e preferencialmente de cor clara.

- Atenção ao uso de purpurinas, tintas, sprays e espumas. Nas crianças, que normalmente possuem a pele mais sensível, podem causar alergias e irritações.


Som e multidão

- Prepare a criança antecipando como será a folia: em que local vão estar, o que irão fazer etc.

- Tente manter as crianças longe de caixas de som ou sistemas de áudio para reduzir a exposição do som intenso. Recorra aos abafadores de som, se necessário.

 

Alimentação

- Evite alimentos de vendedores ambulantes que podem ter procedência duvidosa, que podem não ter sido armazenados ou preparados de maneira adequada ou refrigerados. Prefira alimentos frescos e de estabelecimentos conhecidos.

- Evitar refrigerantes ou alimentos com excesso de açúcar, pois podem causar cansaço ou mal-estar.

 

Exposição solar

- A combinação de calor com atividade física intensa e pouco consumo de líquidos pode causar uma desidratação e até insolação. Garanta uma hidratação constante ofertando água regulamente, mesmo que a criança não tenha sede.

- Evite a exposição direta ao sol por muito tempo, principalmente entre 10h e 16h. Procure sempre intervalos para descanso na sombra.

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Risco de acidentes

- Com a agitação dos blocos, os riscos de quedas ou uso de objetos como confetes e serpentinas, que podem ser engolidos, exigem uma supervisão constante. Cuidado também com pequenos itens de fantasia como bijuterias, peças soltas que possam ser engolidas ou causar engasgos.


É carnaval: cuidados para evitar a ‘doença do beijo’

Aquela garrafinha d`água que passa de boca em boca. E a cerveja e os drinks, então? Nem se fala. É no carnaval que as pessoas mais compartilham copos e garrafas, principalmente, se estão em um grupo de amigos. O feriado também é, para muitos, época para troca de muitos beijos. No entanto, Marcelo Kyrillos, cirurgião dentista do Ateliê Oral, alerta para o risco significativo de contágio de doenças nessas interações.


Uma delas é a mononucleose. Conhecida como a ‘doença do beijo’, é causada pelo vírus Epstein-Barr, da família da herpes, e transmitida principalmente por meio da troca de saliva infectada. O contato com secreções respiratórias e compartilhamento de objetos contaminados também estão entre os fatores de transmissão.

Kyrillos salienta que é fundamental não subestimar a doença. “Assim muitas doenças que ‘entram’ pela boca, tem potencial para gerar complicações em todo o organismo”, destaca.



De dor de garganta a aumento do fígado

Segundo ele, a mononucleose afeta principalmente a região da garganta, gerando dor de garganta, com inflamação das amígdalas e placas esbranquiçadas, além de úlceras bucais e dor na mucosa oral. Em alguns casos, pode levar a complicações mais sérias no corpo, como aumento do fígado e do baço. Febre inchaço dos gânglios linfáticos, cansaço extremo e dor no corpo também fazem parte dos sintomas.

“É importante destacar que nem todas as pessoas apresentam todos ou até mesmo alguns dos sintomas. Em muitos casos, a infecção pode ser confundida com uma gripe ou resfriado, o que torna ainda mais importante a atenção aos sintomas e a busca pelo diagnóstico e tratamento médico adequado”, destaca.

Para se proteger da mononucleose e curtir o Carnaval com mais segurança, Kyrillos recomenda evitar o compartilhamento de copos e garrafas, batom, e outros objetos pessoais que ficam em contato diretamente com a mucosa labial. Como a transmissão ocorre pela saliva, o contato direto também deve ser moderado. Outra dica é manter uma alimentação saudável, pois aumenta a imunidade para combater o vírus.


Bolhas, assaduras e pequenos machucados durante o Carnaval? Saiba como evitar!

Farmacêutica dá dicas de como cuidar e prevenir esses incidentes durante as festas

 

O Carnaval é um dos momentos mais aguardados do ano, repleto de festas, bloquinhos de rua e muita diversão. No entanto, o uso de roupas mais justas, calçados inadequados e o próprio contato com multidões podem trazer alguns incômodos para a pele, como bolhas, assaduras e pequenos machucados. Para evitar que esses problemas comprometam a folia, alguns cuidados podem ser tomados antes, durante e após os dias de festa.

Os pés são uma das áreas mais afetadas durante o Carnaval, já que o uso de chinelos, sandálias de borracha ou sapatos novos pode causar atrito excessivo, resultando em bolhas dolorosas. Além disso, os foliões que passam muitas horas em pé ou andando podem sofrer com machucados na pele devido ao suor e ao contato prolongado com os calçados. Para prevenir bolhas e ferimentos, recomenda-se o uso de meias apropriadas e calçados já amaciados. Caso a bolha já tenha se formado, o ideal é evitar estourá-la, protegendo a área com um curativo para evitar infecções. Uma opção para aliviar o desconforto e acelerar a cicatrização é o uso da Pomada Minancora, que possui ação antisséptica e cicatrizante, auxiliando na recuperação da pele.

"Manter os pés protegidos é essencial para garantir o conforto durante toda a festa. Por isso, a Pomada Minancora ajuda a acalmar a pele e prevenir infecções nesses casos", explica Ana Maria Gibertoni, Farmacêutica e Responsável Técnica da Minancora.

O atrito da pele com tecidos sintéticos, shorts e roupas justas pode causar assaduras, principalmente nas coxas, axilas e região do sutiã. O suor intenso também agrava a situação, aumentando o risco de irritações. Para evitar o problema, é recomendável utilizar roupas leves e confortáveis, preferencialmente de tecidos que permitam a respiração da pele. Aplicar uma camada de pomada ou creme antes de sair para a folia ajuda a criar uma barreira protetora, reduzindo o atrito e prevenindo a irritação. Caso as assaduras já tenham surgido, o uso de pomadas, como a própria Pomada Minancora, auxilia na regeneração da pele e no alívio do desconforto. "Afinal ela age ajudando a evitar esse contato e permitindo que a pele se mantenha saudável", ressalta Ana Maria Gibertoni.

Em festas de rua e blocos lotados, quedas e pequenos cortes podem acontecer. Nesses casos, é essencial higienizar bem a região e aplicar um produto com ação cicatrizante para evitar infecções. A Pomada Minancora, por possuir propriedades antissépticas, pode ser aplicada diretamente sobre pequenos ferimentos, acelerando a recuperação da pele e prevenindo inflamações.

"Ter um produto versátil, como a nossa pomada, à mão pode fazer toda a diferença para quem está curtindo o Carnaval, pois ajuda a tratar pequenos machucados rapidamente", complementa Ana Maria Gibertoni.

De acordo com a farmacêutica, além de ajudar no tratamento de bolhas, assaduras e pequenos machucados, a Pomada Minancora tem diversas outras utilidades. Ela possui ação desodorante, sendo uma aliada para quem deseja manter a pele fresca durante longas horas de festa. Também é eficaz no alívio de picadas de inseto, reduzindo a coceira e a inflamação. Para quem sofre com acne, a pomada também pode ser utilizada como auxiliar no tratamento, graças à sua ação secativa.

“Diante dos benefícios e com as inúmeras possibilidades de uso durante o Carnaval, é interessante manter uma pomada na bolsa ou mochila pode ser uma excelente estratégia para várias situações” finaliza a especialista.


Dia Mundial de Doenças Raras: acesso a exames genéticos é determinante no diagnóstico e qualidade de vida dos pacientes

Foto: Camila Hampf
Hospital Pequeno Príncipe
72% das mais de sete mil doenças raras já conhecidas têm origem genética e apenas 5% delas possuem tratamento


Mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo convivem com alguma das mais de sete mil doenças raras já conhecidas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dessas, 72% têm origem genética, e em 75% dos casos os primeiros sinais aparecem ainda na infância. Além disso, 30% dos pacientes não chegam a completar 5 anos de vida. 

Uma doença é considerada rara quando afeta até 65 pessoas a cada 100 mil habitantes. Apesar da diversidade de enfermidades, apenas 5% delas possuem tratamento específico. No Brasil, estima-se que 13 milhões de pessoas convivam com uma condição rara, mas esse número pode ser ainda maior devido às dificuldades no diagnóstico. A falta de acesso a profissionais especializados e a exames precisos, como os genéticos, dificulta a identificação dessas doenças, que são pouco conhecidas. 

No Dia Mundial das Doenças Raras, lembrado em 28 de fevereiro, o Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do país e o primeiro a ser habilitado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Doenças Raras, reforça a importância do acesso a testes genéticos. Essenciais para um diagnóstico precoce e preciso, esses exames permitem intervenções desde os primeiros sinais da doença, reduzindo complicações e melhorando o prognóstico e qualidade de vida dos pacientes. Além de também possibilitar o aconselhamento genético para as famílias, para que compreendam os riscos hereditários das doenças raras. 

“Os resultados mais precisos dos testes genéticos influenciam no tratamento das doenças raras ao permitir mais rapidez no diagnóstico e também na identificação de terapias específicas, que podem ser mais eficazes para mutações genéticas particulares. Isso faz com que o tratamento seja adaptado às características genéticas do paciente e assim melhore sua qualidade de vida”, destaca Mara Lucia Schmitz Ferreira Santos, neurologista responsável pelo Ambulatório de Doenças Raras do Hospital Pequeno Príncipe. 

Apesar da importância dos testes genéticos no diagnóstico, a especialista ressalta que os pacientes com doenças raras enfrentam desafios. “A maioria deles precisa lidar com a espera por exames, a falta de especialistas, o alto custo dos tratamentos e medicações, além das dificuldades de acesso a terapias inovadoras”, explica.
 

Diagnóstico

Algumas doenças raras podem ser detectadas ainda nos primeiros dias de vida por meio do teste do pezinho, como a fenilcetonúria, a fibrose cística e a anemia falciforme. Outros exames neonatais, como os testes da orelhinha, do olhinho e do coração, também podem identificar algumas dessas condições precocemente. “É importante destacar que a análise de biomarcadores, exames de imagem avançados, a avaliação física do paciente, histórico familiar e avaliação detalhada dos sintomas também são fundamentais para os diagnósticos”, completa Mara Lucia.
 

Sinais de alerta

As doenças raras podem ter sintomas variados e que muitas vezes são confundidos com os de outras condições. Por isso, é fundamental estar alerta a alguns dos sinais mais comuns, como:

  • atraso no desenvolvimento neuropsicomotor;
  • convulsões de difícil controle;
  • pouco ganho de peso ou crescimento;
  • infecções frequentes e de difícil tratamento;
  • manchas na pele de aparecimento precoce;
  • alterações na marcha e na coordenação motora;
  • perda de habilidades previamente adquiridas.

Apesar dos desafios, algumas doenças raras podem ser tratadas com reposição enzimática, dieta especial, transplante de órgãos ou de medula óssea. Outras contam com medicações que melhoram a qualidade de vida dos pacientes.
 

Referência

O Pequeno Príncipe se dedica ao tratamento de pacientes com doenças raras há décadas e em 2016 se tornou o primeiro hospital do país habilitado pelo Ministério da Saúde como centro de referência para atender a esses casos. Seu ambulatório é o único do Paraná a investigar e diagnosticar doenças complexas e raras da infância. O acompanhamento é realizado por uma equipe multiprofissional, composta por neurologistas, geneticistas, endocrinologista, cardiologista, nefrologista, hepatologista, entre outros especialistas que atuam conforme a necessidade e individualidade de cada caso. Além das consultas e exames, a assistência a esses pacientes inclui o aconselhamento genético às famílias. 

O desafio das doenças neuro-raras: conscientização no Dia Mundial de Doenças Raras


O último dia de fevereiro é marcado pelo Dia Mundial de Doenças Raras. Em referência ao raro, a data escolhida é 29 de fevereiro, mas nos anos não bissextos o dia é celebrado em 28/02. O objetivo é ampliar a visibilidade destas condições, que atingem uma parcela menor da população. As doenças neurológicas raras, também chamadas de neuro-raras, acometem o sistema nervoso e seus cuidados representam um desafio significativo para pacientes, familiares e profissionais de saúde. 

Entre doenças neuro-raras podemos citar a Doença de Huntington, a Atrofia de Múltiplos Sistemas e a Esclerose Lateral Amiotrófica. São condições progressivas e debilitantes, que impactam não apenas a mobilidade e a autonomia dos pacientes, mas também funções cognitivas, emocionais e até mesmo a capacidade de comunicação. O diagnóstico dessas doenças é complexo e, muitas vezes, tardio, devido à semelhança dos sintomas com outras condições neurológicas mais comuns. As doenças neuro-raras têm um impacto relevante na vida dos pacientes e suas famílias. Suas manifestações clínicas são variadas e inicialmente podem ser confundidas com doenças comuns. Muitas vezes, o paciente passa por mais de um médico até que haja suspeita do diagnóstico apropriado, que costuma ser feito por um especialista. A falta de conhecimento e de opções terapêuticas eficazes torna o manejo desses quadros ainda mais complexo. 

Outro grande desafio é o acesso ao tratamento. Muitas dessas doenças não possuem cura, e as opções terapêuticas disponíveis visam apenas retardar a progressão dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, o alto custo dos medicamentos e a burocracia para sua liberação dificultam ainda mais o acesso, tornando essencial o papel das políticas públicas na ampliação da cobertura e do suporte às famílias. 

A conscientização sobre as doenças neuro-raras é um passo fundamental para acelerar o diagnóstico, fomentar pesquisas e garantir melhores condições de tratamento para os pacientes. A data reforça a importância da colaboração entre a comunidade médica, pesquisadores, indústria farmacêutica e gestores de saúde para que o cenário das doenças raras evolua. Iniciativas de educação continuada para profissionais de saúde e campanhas de informação para a população são essenciais para que essas condições deixem de ser invisíveis. 

Recentemente, a Lundbeck, empresa farmacêutica global dedicada às doenças do cérebro, lançou iniciativas que visam apoiar pacientes e familiares, fornecendo recursos educacionais e promovendo a conscientização sobre o tema. Um exemplo dessas iniciativas é colaboração com organizações como a Associação Internacional para Prevenção do Suicídio e a Federação Mundial de Saúde Mental para apoiar pacientes e cuidadores. 

Neste Dia Mundial de Doenças Raras, é fundamental reforçar a importância da inovação na área de neurociências, sempre embasada no método científico e com o propósito de fazer a diferença para os pacientes e melhorar sua qualidade de vida. O avanço contínuo da pesquisa e o desenvolvimento de novas terapias são essenciais para ampliar as opções de tratamento e oferecer esperança às pessoas que convivem com doenças neuro-raras. 

 

Dra. Rafaela Silva (CRM SP:152731 | RQE Nº39926) - Gerente Médica da Lundbeck Brasil, uma empresa farmacêutica global dedicada às doenças do cérebro que atua em pesquisa e desenvolvimento de tratamentos inovadores para condições psiquiátricas e neurológicas, incluindo as doenças neuro-raras. A Lundbeck investe em estudos clínicos, pesquisas para novas terapias e colabora com instituições de pesquisa e organizações de pacientes.



Quatro dicas para proteger a pele do seu bebê no carnaval

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Iwyna França, dermopediatra de Huggies®, explica que é possível aproveitar as festas e garantir o cuidado com os bebês

 

Com a chegada do carnaval, muitos pais querem celebrar a festa com seus bebês, mas é essencial tomar precauções para proteger a pele sensível dos pequenos, especialmente em meio ao calor intenso e à exposição ao sol. A dermatopediatra Iwyna França a convite de Huggies®, marca da Kimberly-Clark com solução completa de cuidados infantis, oferece orientações sobre os cuidados necessários para garantir que a pele dos bebês fique saudável e livre de irritações também durante o período carnavalesco.
 

Como proteger o bebê do calor intenso

O calor forte pode causar ressecamento, assaduras e até mesmo insolação nos bebês. “Ofereça bastante leite materno ou água, se já permitido, para manter a hidratação. Evite alimentos pesados que possam causar desconforto no calor e prefira roupas leves e de algodão com mangas e chapéu de aba larga”, alerta a especialista. 

A pediatra enfatiza ainda sobre a importância de evitar a exposição direta ao sol entre as 10h e 16h e aplicar protetor solar infantil a partir dos 6 meses (FPS 50 ou superior). Além disso, a especialista recomenda fazer uso de protetores solares minerais, como os com óxido de zinco ou dióxido de titânio. “Esses protetores são mais seguros para a pele infantil e minimizam os riscos de alergia. Aplique o protetor solar 30 minutos antes de sair e reaplique a cada 2 horas ou sempre que o bebê suar muito”, aponta. 

E na hora do banho, Iwyna reforça que banhos mornos e rápidos são os mais indicados, assim como evitar sabonetes agressivos e a necessidade de hidratação da pele logo na sequência.
 

Cuidados com fantasias e maquiagens

Embora seja possível usar fantasias, Iwyna destaca a necessidade de certos cuidados para garantir a segurança e o conforto dos bebês. “Prefira tecidos leves e respiráveis, como algodão, e evite roupas com muitas camadas ou materiais sintéticos que possam causar alergias ou irritações. Verifique também se há etiquetas ou costuras que possam incomodar a pele do bebê e, caso haja, retire-as", orienta a dermatopediatra. 

Sobre maquiagem, Iwyna é enfática: “Não é recomendado o uso de maquiagem em bebês, nem mesmo os produtos específicos para a pele infantil, pois podem conter ingredientes inadequados para a pele sensível.”
 

Proteção contra suor e irritações

O suor, as fantasias e o atrito com a pele podem gerar irritações. “Antes de vestir a fantasia, aplique um hidratante hipoalergênico, especialmente nas áreas mais secas. Aplique também um creme antiassaduras nas dobras da pele, como pescoço, axilas e virilhas, para evitar assaduras”, recomenda a especialista. 

A dermatopediatra também sugere fazer pausas em locais frescos e ventilados, para que a pele do bebê possa respirar e evitar o suor excessivo. A hidratação também é fundamental para proteger a pele dos bebês. “Escolha produtos hipoalergênicos sem fragrância e com ingredientes, como ceramidas, glicerina, pantenol e manteiga de karité, que ajudam a reforçar a barreira da pele”.

 

Caso surjam irritações mesmo após as dicas

Caso o bebê apresente sinais de irritação ou alergias, Iwyna França orienta: “Se houver vermelhidão, retire o agente irritante, como a fantasia ou maquiagem, e dê um banho com água morna e sabonete suave. Se a irritação persistir, aplique um hidratante hipoalergênico e consulte um dermatopediatra”, explica a especialista.

Ela também sugere banhos com infusões de camomila ou aveia, que ajudam a acalmar a pele: “Em casos mais graves, como coceira ou bolinhas, a orientação é buscar atendimento médico especializado”.  



Kimberly-Clark
kimberly-clark.com

 

Medicamento para enxaqueca é um dos lançamentos da Prati-Donaduzzi para 2025

Farmacêutica Prati-Donaduzzi realiza convenção para apresentar novos produtos que serão disponibilizados no mercado 

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a enxaqueca é uma doença que acomete mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, sendo um dos motivos mais frequentes de consultas médicas. A dor é tipicamente pulsátil, frequentemente localizada em um dos lados da cabeça, acompanhada por sensibilidade à luz e sons, náuseas e, ocasionalmente, vômito. Incômodos que podem durar até 72 horas. Na busca por tentar minimizar os desconfortos causados pela enxaqueca, a indústria farmacêutica tem investido em novos medicamentos.

“A enxaqueca é incapacitante e já é considerada uma doença neurológica pela medicina. Atinge 15% dos brasileiros, na maioria mulheres. Alguns gatilhos para a dor são fatores alimentares, como o consumo de comidas condimentadas e gordurosas, bebidas alcoólicas, principalmente o vinho, e noites mal dormidas, além do estresse”, explica o neurologista e neurofisiologista Renato Endler Iachinski. “Dispor de um medicamento que resolve a dor em menos tempo, capaz de abortar a crise logo no início é oferecer ao paciente mais qualidade de vida”, reforça o médico.

O especialista ministrou uma palestra para 150 profissionais da farmacêutica Prati-Donaduzzi que participaram, de forma online, da Convenção de Prescrição Médica realizada nesta semana. “Neste ano, os gerentes distritais reuniram seus times em 10 cidades brasileiras e acompanharam de forma remota a convenção. Sempre trazemos um especialista para falar sobre os novos medicamentos que estamos lançando e tirar dúvidas dos profissionais que realizam as visitas médicas apresentando os produtos”, conta o diretor de Marketing e Prescrição Médica da Prati-Donaduzzi, Edilson Bianqui.


Investimento em pesquisas sobre o Sistema Nervoso Central

A farmacêutica Prati-Donaduzzi está investindo no portfólio de medicamentos para tratar problemas de saúde relacionados ao Sistema Nervoso Central. Pioneira na comercialização do canabidiol no Brasil, a farmacêutica registrou crescimento de 23% para os produtos de prescrição no ano passado, quando comparado a 2023.

Durante os três dias de convenção, os propagandistas médicos analisaram esses resultados e perspectivas. “Este momento é importante porque olhamos para o ano anterior, avaliamos o trabalho e os resultados que tivemos analisando a concorrência e definimos as metas para 2025”, diz Bianqui. “Este ano, mais dois produtos destinados a tratar doenças do Sistema Nervoso Central serão lançados e este é o momento para traçarmos novas rotas e definirmos como será a apresentação deles para médicos de todo país”, frisa o diretor.


Carnaval 2025: como os vendedores podem se proteger de golpes

Stone dá dicas para os empreendedores aproveitarem a festa para vender com segurança e tranquilidade

 

O Carnaval é uma data movimentada para o comércio, principalmente o de rua, trazendo oportunidades para aumentar as vendas. Porém, com inúmeras festas, blocos e grande circulação de turistas nas cidades, é muito comum que os golpes aumentem. E não apenas para quem compra, mas também para quem vende.

Por isso, a Stone, principal parceira do empreendedor, traz dicas de segurança para os vendedores:



Exija certificações de segurança

  • Utilize apenas maquininhas de pagamento credenciadas e com certificações;
  • Se receber um pedido inesperado de troca de terminal ou instalação de uma nova máquina, entre em contato com a central de atendimento da empresa antes de aceitar.


Acompanhe suas transações em tempo real

  • Monitore constantemente suas vendas pelos aplicativos e pelas comunicações oficiais da empresa;
  • Consulte extratos regularmente para garantir que todas as operações foram registradas corretamente.


Golpe do visor da maquininha adulterado: atenção ao cobrar por seus produtos

Outro golpe comum no Carnaval envolve maquininhas de cartão adulteradas. Nessa fraude, criminosos carregam maquininhas semelhantes às do vendedor e as utilizam para clonar ou trocar cartões. Para evitar cair nessa armadilha:

  • Sempre confira se o visor da maquininha está intacto e sem alterações, como rachaduras ou adesivos, garantindo que o aparelho na mão do cliente é o seu;
  • Antes de confirmar a transação, verifique se o valor exibido corresponde ao combinado com o cliente;
  • Ative as notificações para acompanhar qualquer venda em tempo real.

O pré-Carnaval começou em fevereiro e as festas chegam ao seu ápice nos primeiros dias de março. Ao adotar medidas simples, os comerciantes podem vender com mais tranquilidade, e, assim, garantir que a festa seja apenas de diversão e bons negócios.


 Stone


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