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sexta-feira, 5 de julho de 2024

Internacional Shopping aposta em exposição interativa de Games para atrair público de todas as idades

 

Divulgação

O Internacional Shopping, em Guarulhos, será palco de mais uma edição do lendário: Museu do Videogame Itinerante. Com uma programação totalmente gratuita, o evento promete encantar desde os jovens até os adultos nostálgicos, oferecendo uma vasta gama de atividades interativas. Entre as principais atrações, destacam-se os jogos interativos, concursos de cosplay, simuladores de corrida e uma impressionante coleção de consoles antigos.
 

O Crescimento dos Fãs de Games no Brasil

O Brasil tem visto um crescimento significativo no número de fãs de videogames nos últimos anos. Segundo uma pesquisa da Newzoo, o país ocupa a 13ª posição no ranking mundial de receitas do mercado de games, com uma previsão de atingir US$ 2,3 bilhões em 2023. Além disso, um estudo da Pesquisa Game Brasil (PGB) revela que 73,4% da população brasileira joga algum tipo de jogo eletrônico, o que mostra um público diversificado e ávido por novas experiências.
 

Criatividade no marketing do Internacional Shopping

Trazer o Museu do Videogame para o Internacional Shopping não é apenas uma estratégia “marketeira”, mas também uma iniciativa que proporciona a junção de diferentes gerações, experienciando formatos clássicos e propostas que desenharam a história do videogame até as opções de hoje.
 
“Nossa missão é oferecer aos nossos clientes experiências marcantes. A exposição do Museu do Videogame é uma oportunidade de proporcionar entretenimento de qualidade e gratuito, atraindo visitantes de todas as idades e consolidando nossa posição como um centro de entretenimento e lazer,” afirma a gerente de marketing do Internacional Shopping, Débora Viana.
 

Uma viagem pela história dos games

O evento ocupa um espaço de 700m² e apresenta uma jornada cronológica fascinante pelos últimos 42 anos dos videogames. São mais de 350 consoles em exibição, desde o pioneiro Magnavox Odyssey e Atari até o moderno PS5. 

“É a oportunidade de conhecer e jogar mais de 50 anos de história dos videogames. É um evento totalmente inclusivo que traz história, conhecimento e informação aliados a muita diversão” comenta o organizador da exposição, Cleidson Lima. “É uma celebração da tecnologia e da nostalgia, tudo em um só lugar”.
 

Interatividade e emoção

Para completar a experiência, o Museu do Videogame traz também uma recriação nostálgica de arcades e consoles icônicos, oferecendo a chance de reviver momentos mágicos da infância. E para os entusiastas das novas tecnologias, há demonstrações de realidade virtual e jogos em nuvem, mostrando as tendências que moldarão o futuro dos jogos eletrônicos. 

Os visitantes também poderão participar de um concurso de cosplay, palco de dança e simuladores de corrida, atividades que certamente agregarão emoção e diversão ao evento. “O Museu do Videogame desperta a nostalgia, a alegria de poder recordar e jogar meus jogos de infância, além de lembrar momentos que vivi.” diz a fã Isabella Garcia Cifoni, de 34 anos.
 

Um evento para todos

Com atrações diversificadas e uma programação inclusiva, o Museu do Videogame no Internacional Shopping promete ser um sucesso. É uma prova de que, com criatividade e visão, é possível transformar um espaço de compras em um centro pulsante de cultura e entretenimento. Como destaca a Isabella, “É possível jogar desde os videogames mais antigos, até os mais novos que não tenho tanto acesso. Gostei também de ver videogames expostos que eu nunca tinha visto. Sem contar que ainda dancei com a minha mãe no palco.” 

“Em 2023, o Museu do Videogame Itinerante esteve no Internacional Shopping e, durante os 16 dias, levou mais de 100 mil visitantes. Desta vez, estaremos com ainda mais videogames e aguardamos um público ainda maior” afirma Cleidson Lima. 

O Museu do Videogame é gratuito e estará aberto ao público diariamente, transformando o Internacional Shopping no destino perfeito para os fãs de games de todas as idades. Não perca essa oportunidade única de mergulhar no universo dos videogames e vivenciar uma exposição que combina história, tecnologia e muita diversão.

 

Serviço:

Período: até 21/07.

Horários: segunda a sábado das 15h às 21h e domingo das 14h às 20h.

 

Lazer nas férias: Parque Ibirapuera oferece diversas atividades socioculturais e ambientais durante o mês de julho



Agenda, que também contará com eventos gratuitos, engloba circuitos temáticos, oficinas, Passarinhada, sessões no Planetário e apresentações musicais

 

Refúgio dos paulistanos, o Parque Ibirapuera, administrado pela Urbia, é referência quando se trata de lazer e turismo em São Paulo. Em julho, mês de férias escolares, o espaço promete aos visitantes muita diversão com uma agenda repleta de atividades gratuitas que promovem contato profundo com a natureza, conhecimento cultural, ambiental e científico, prática de modalidades esportivas nas quadras, além de momentos únicos em família. Veja abaixo tudo o que está planejado para o período:

 

Estação Biodiversidade - Faça Você Mesmo: Sucatoteca

Datas:12, 13, 14, 20, 21, 26, 27 e 28 de julho

Horário: das 14h às 17h

Local: parquinho em frente às quadras esportivas e próximo ao Portão 6

Sobre: a atividade tem como objetivo evidenciar como as ações antrópicas impactam a vida da população, sendo fundamental a adoção de práticas sustentáveis. De forma divertida, será destacada a importância dos 7 R’s da Sustentabilidade e haverá jogos interativos sobre o funcionamento da coleta seletiva. Os participantes também poderão confeccionar seus próprios brinquedos a partir de materiais reutilizáveis.

Público-alvo: livre para todos os públicos

Acesso: gratuito e sem necessidade de inscrição

 

Passarinhada

Data: 20 de julho

Horário: 7h30

Local: Portão 10

Sobre: conduzida pelo professor Pedro Cristales, parceiro da Urbia, a atividade consiste em realizar a observação de pássaros no Parque Ibirapuera. O local abriga cerca de 200 espécies diferentes de aves e os participantes poderão conhecer, aprender a identificá-las, além de conhecerem mais sobre os pássaros que encontrarão no espaço. É importante levar binóculos para deixar a experiência ainda melhor.

Público-alvo: livre para todos os públicos

Acesso: gratuito e sem necessidade de inscrição

 

Por ser um espaço plural e que abraça os mais diversos públicos, o Parque Ibirapuera ainda dispõe de outros atrativos que agradam frequentadores de todas as idades. Durante um dia de passeio, o visitante pode assistir uma sessão de Astronomia no Planetário Ibirapuera e conhecer um pouco mais sobre a identidade cultural africana no Museu Afro Brasil, ambos os espaços oferecem entrada gratuita às sextas-feiras. 

Outra dica é contemplar as apresentações do Música no Parque, promovidas pelos estudantes da Escola de Música do Parque Ibirapuera e que ocorrem todos os sábados no palco da Arena da Marquise. Além disso, é possível se aprofundar na arte contemporânea, no Museu de Arte Moderna, que não cobra visitação aos domingos, ou até vivenciar os encantos da história japonesa, no Pavilhão Japonês, que garante gratuidade às quintas-feiras. 

E tem muito mais vindo por aí! Durante todo o mês de julho, o Ibirapuera contará com uma série de eventos inéditos e edições especiais de atividades que já são muito amadas pelos seus visitantes. Confira:

 

Quintal de Férias no Parque Ibirapuera

Data: 15 a 19 de julho

Horários: das 9h às 12h ou das 14h às 17h

Local: ponto de encontro será a Escola de Música, no Auditório Ibirapuera

Sobre: as turmas inscritas no programa participarão de oficinas e experiências que promovem o contato com a natureza, a partir de brincadeiras educativas sobre meio ambiente, astronomia e música. Em cada dia da semana, as crianças serão conduzidas pelas equipes de Educação Ambiental e Sustentabilidade, do Planetário Ibirapuera e da Escola de Música do Parque Ibirapuera.

Público-alvo: crianças de 6 a 9 anos

Acesso: ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass

 

Circuito Temático Ambiental: a Biodiversidade no Coração de São Paulo

Datas: 14, 21 e 28 de julho

Horário: das 10h às 11h30

Local: Centro de Visitantes, próximo ao Planetário Ibirapuera

Sobre: em celebração ao Dia Internacional da Conservação da Natureza, a Urbia oferecerá três circuitos guiados ambientais pelo Parque Ibirapuera, já que dispõe de 314 espécies de animais e cerca de 500 espécies de árvores e arbustos, entre plantas nativas e exóticas. O roteiro contempla caminhada entre as alamedas, jardins e bosques do espaço, com paradas estratégicas ao longo do trajeto, no qual serão apresentadas espécies botânicas, pontos turísticos, histórias e curiosidade do Ibirapuera.

Público-alvo: livre para todos os públicos. Crianças de até 5 anos não pagam e menores de 18 anos devem estar acompanhados por responsáveis

Acesso: vagas limitadas a 25 pessoas por circuito e os ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass

 

Sessão especial no Planetário - Apollo 11: Um Salto para a Humanidade

Datas e horários: 27 de julho, às 17h, e 28 de julho, às 15h

Local: Planetário Ibirapuera

Sobre: em julho, comemora-se 55 anos da chegada do ser humano à Lua. Durante a sessão, que será apresentada ao vivo pela astrofísica, Mirian Castejon, os espectadores descobrirão como foi a jornada da missão Apolo 11, em 1969, que incluiu desafios, dificuldades e vitórias.

Público-alvo: livre para todos os públicos

Acesso: ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass

 

Sessões fixas no Planetário Ibirapuera

Dias e horários: quintas-feiras e domingos, às 11h, 13h, 15h e 17h. Sextas-feiras e sábados, às 13h, 15h, 17h e 19h. Excepcionalmente, nos dias 8 e 9 de julho, o espaço também estará em funcionamento, devido ao feriado estadual que homenageia a Revolução Constitucionalista, com sessões às 11h, 13h, 15h e 17h.

Local: Planetário Ibirapuera

Sobre: três sessões fixas são oferecidas ao público do Planetário Ibirapuera aos finais de semana, sendo elas: O Show da Luna, Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez e Planetas do Universo.

Público-alvo: livre para todos os públicos

Acesso: ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass

 

Urbia Gestão de Parques

 Para mais informações, acesse: Site | Instagram | Facebook | Linkedin 

Contato para imprensa: imprensa@urbiaparques.com.br


Ministério da Cultura, Santander Brasil, Emdia e Zurich Santander, apresentam:

Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea

Até 13/10/2024 (domingo)

 

  • Mostra coletiva com temática inédita no Brasil evidencia o protagonismo da música e do som na arte contemporânea mundial;
  • Vinte e seis artistas terão seus trabalhos exibidos em duas galerias do Farol Santander São Paulo, entre nomes nacionais e internacionais;
  • A obra 4’33’’ de John Cage, uma das mais importantes da arte conceitual do Século XX, está entre os destaques desta exposição, com partitura e vídeo;
  • Trabalhos de nomes como Yoko Ono, Walter Smetak, Daniel Palacios, Christian Marclay, Rafael Lozano Hemmer, Vivian Caccuri, Tiganá Santana e Christine Sun Kim são outros destaques da mostra;
  • A exposição tem curadoria de Chico Dub, diretor artístico, gestor cultural e curador de mostras, projetos e festivais de música pelo Brasil.

 

Fotos e vídeo para divulgação

“A audição do som é o que o produz”
Jonathan Sterne

O Farol Santander São Paulo – centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia – inaugura no dia 5 de julho (sexta-feira), a exposição inédita Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea. Com curadoria de Chico Dub, a mostra coletiva, que conta com 26 (vinte e seis) artistas nacionais e internacionais, evidencia o protagonismo sonoro na arte contemporânea por meio de conceitos como a fisicalidade do som, fenômenos acústicos, fonofotografias, sonificação plásticas, paisagens e gambiarras sonoras, sons inauditos, cosmofonias, escuta profunda e a utopia do silêncio. Apresentada pelo Ministério da Cultura, Zurich Santander, Emdia e Santander Brasil,  a exposição ocupará as galerias do 24º e 23º andares do icônico edifício, ficando em exibição até o dia 13 de outubro (domingo).

A mostra apresenta instalações, objetos, esculturas, ambientes e instrumentos sonoros, além de quadros, discos conceituais, vídeos, partituras e fotografias. De pioneiros como Walter Smetak, John Cage e Yoko Ono a membros influentes da nova escola como, e passando também por artistas brasileiros de diferentes gerações, como Vivian Caccuri e Tiganá Santana, a Virada Sônica leva ao espaço do Farol Santander eventos sonoros participativos, desafiando expectativas e ampliando horizontes perceptivos. 

Entre os trabalhos inéditos no Brasil estão: Christian Marclay (EUA) - "Ephemera"; Daniel Palacios (Espanha) - "Waves"; Rafael Lozano-Hemmer (Canadá) - "Au Clair de la Lune"; Christine Sun Kim (EUA) - "Close Readings" + "Echo Trap"; Darya Efrat (Israel), Joana Burd (Brasil) e João Dias-Oliveira (Portugal) - "Earth Pulse"; Nicole L´Huillier (Chile) - "Cuchicheos".

“A mostra atende a vocação do Farol Santander em oferecer ao público visitante exposições inéditas e surpreendentes, instigando-o a pensar sobre as infinitas possibilidades da arte contemporânea. Nesta exposição o espectador poderá vivenciar experiências sensoriais e auditivas e ao mesmo tempo ‘enxergar’ a fisicalidade do som e seus fenômenos”; comenta Maitê Leite, vice-presidente Executiva Institucional do Santander Brasil.

Introduzido por críticos e pesquisadores na década de 1990, o termo "virada sônica" refere-se a uma transformação radical na arte contemporânea, em que o som assume um papel de destaque, passando de um elemento secundário nas narrativas visuais para uma posição central. Essa mudança se manifesta em diversas formas artísticas, desde instalações até performances multimídia.

Ao adentrar esse universo, os visitantes são convidados a refletir sobre a importância do som na percepção do mundo. Mais do que uma simples apreciação estética, 'Virada Sônica' se apresenta como um espaço de diálogo e ação, onde o som emerge como uma ferramenta poderosa para a transformação social. A exposição, ao celebrar a potência do som, expande o conceito de escuta, sugerindo que ouvir não é apenas um ato passivo, mas uma atividade ativa que nos conecta com o ambiente ao nosso redor.

“A exposição Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea é de suma importância não apenas por destacar a relevância do som na arte dos últimos 20 anos, mas por ser a primeira grande coletiva dedicada a essa prática no Brasil, evidenciando eixos curatoriais que vão além das análises simplistas sobre a relação entre som e imagem. A mostra possui um amplo recorte curatorial, reunindo artistas pioneiros e emergentes de diversas partes do mundo, além de oferecer uma vitrine ampla para artistas brasileiros”; analisa Chico Dub, curador.


A exposição

Com 26 obras ocupando inteiramente galerias de dois andares de um dos principais cartões postais da cidade de São Paulo, além de trabalhos entre os pisos 24 e 23 e também no 26º andar, a mostra destaca personalidades internacionais como John Cage, Yoko Ono, Daniel Palacios e Raphael Lozano Hemmer. Já entre os artistas brasileiros, são ressaltadas as obras e instalações do coletivo Chelpa Ferro, além de Paulo Bruscky.

O século 20 pode ser considerado o século do som. A invenção do fonógrafo por Thomas Edison em 1877 e a chegada do gramofone ao mercado em 1894 revolucionaram a percepção do mundo, permitindo que o som se integrasse às artes plásticas. 

A arte sonora utiliza o áudio como componente principal e começou a se desenvolver mais profundamente nos anos 1970. Em 2010, a escocesa Susan Philipsz venceu o Turner Prize, tradicional prêmio britânico de arte, destacando a crescente importância desse gênero.


Obras e artistas

24º andar


Bella (Brasil) - "Antena Ôca"   

Objeto + Vídeo. Uma antena feita folha de Embaúba capta sinais eletromagnéticos do ambiente e os converte em som. Instrumento da escuta do invisível (ou do inaudito). 


Chelpa Ferro (Brasil) - "Buraco"

Uma instalação sonora composta por duas caixas de som explora o princípio físico da ressonância. Uma das caixas, desprovida do falante, contém um microfone que captura o som do espaço vazio dentro dela e o transmite para o falante da outra caixa. 


Christian Marclay (EUA) - "Ephemera"

Corte e colagem fotográfica de diversos objetos que mostram notações musicais e que são montados em estantes de partituras. 


Daniel Palacios (Espanha) - "Waves"   

A instalação usa dois motores para oscilar um pedaço de corda, criando uma lembrança visual de uma forma de onda digital, enquanto cria seu zumbido a partir do movimento da corda cortando o ar em diferentes velocidades. A instalação reage a quem a assiste. Quando o público se movimenta em torno dela influencia os movimentos da corda, gerando ondas visuais e acústicas desde padrões harmônicos até padrões complexos.


Esteban Viveros, Fernando Iazzetta e Julián Jaramillo Arango (Brasil) - "Rush" 

Trabalho de arte e ciência que usa a ferramenta da sonificação: o processo de transformar dados, sejam eles quais forem, em sons e consequentemente música. "Rush" transforma em arranjos sonoros os deslocamentos realizados durante uma semana pela frota de ônibus que circula na cidade de São Paulo. 


Floriano Romano (Brasil) - "Espreguiçadeiras Sonoras"

Através de caixas embutidas é possível ouvir o som do mar. A instalação busca uma complementaridade entre a paisagem física e a paisagem sonora. "A paisagem é uma emissão de ondas de luz, um fenômeno que está acontecendo no momento; a paisagem sonora também. Mas a gente não tem o hábito da escuta, que é o objeto do meu trabalho."


Harry Bertoia (Itália-Estados Unidos) - "Sonambient" 

Um dos pioneiros no uso de som como material escultural. Usava as qualidades auditivas de metal vibratório para construir esculturas sonoras com fins funcionais. A sonoridade tonal é relaxante, zen, meditativa. Vamos exibir uma miniatura e um vídeo documentário.


John Cage (EUA) - 4’33”

Para muitos, um dos trabalhos de arte mais importantes do século 20. Vamos mostrar um detalhe da partitura e o vídeo de uma apresentação. Essa emblemática peça-happening (interativa, multimídia, aberta, performática) não é sobre o silêncio, mas, sim, sobre a impossibilidade do silêncio. Sendo assim: tudo é som; tudo é música. 


Marco Scarassatti (Brasil) - "Exú"

Um dos "Orixás Sonoros" do artista: objeto tridimensional inspirado no Orixá de mesmo nome que, através de seus materiais, formas e movimentos, produz uma quarta dimensão: o som.


Negalê (Brasil) - "Encantadas"  

Instalação com osciladores sonoros baseados no extrato de ervas e plantas. 


Paulo Bruscky (Brasil) - "Música"    

Fotografia de um pote de vidro com sementes. Trata da expansão do conceito de música a partir de Cage, onde "tudo é música". 


Rafael Lozano-Hemmer (Canadá) - "Au Clair de la Lune"     

No final do século 19, "Au clair de la lune" se transformou na primeira gravação fonográfica conhecida da fala humana. Neste trabalho, a mesma frase é materializada com a parceria de cientistas em uma impressão 3D. 


Simon Fernandes (Brasil) - "Não é o silêncio que se move"   

Gravações de áudio feitas durante as manifestações populares convertidas e manipuladas em imagens. Trabalho que explora o aspecto silencioso do som no sentido da passagem, do rastro deixado por esses ruídos (a infinita propagação da onda sonora e sua transformação).


Vivian Caccuri (Brasil) - "Escutar é uma utopia 6"

Trabalho muito importante para a exposição. Porque se por um lado estamos promovendo esse interesse no som em detrimento da imagem, escutar é algo utópico porque pressupõe o compromisso de abertura ao outro.


Tiganá Santana (Brasil) - "Ilês, Aiyês, Carnavais e Ancestrais"   

Instalação sonora que presta uma homenagem ao primeiro bloco afro do Brasil fundado 50 anos atrás. 


Yoko Ono (Japão) - "EARTH PIECE: Listen to the sound of the earth turning" 

Obra de arte conceitual e participativa, uma das muitas instalações da artista, sobre ouvir o som da terra girando.


Walter Smetak (Suíça-Brasil) - "Pindorama"

Instrumento original construído por Smetak. Foi pensado para ser executado por até 60 músicos simultaneamente. O sentido da improvisação coletiva reúne-se em um único objeto. 


23º andar


Anti Ribeiro (Brasil): "Uivo"  

Instalação sonora quadrifônica no escuro onde diferentes tipos de som (segundo a artista, "vozes"), nos convidam a escutar para nos relacionarmos com o que não é aparente.


Christine Sun Kim (EUA) - "Close Readings" + "Echo Trap" 

Nessa série, os vídeos têm o áudio desligado, mas apresentam legendas. Em cada um dos quatro vídeos, um colaborador surdo comenta em texto sobre a qualidade das legendas, destacando como muitas vezes são malfeitas ou incompletas. A série expõe as limitações e omissões das legendas convencionais, que muitas vezes não capturam a totalidade da informação sonora ou a riqueza da comunicação verbal.

Em "Echo Trap", desenhos utilizam elementos gráficos para representar a relação entre som, espaço e tempo. Kim recorre a diagramas, linhas, e símbolos para ilustrar como os ecos — reflexos sonoros que retornam ao ouvinte — podem ser percebidos e interpretados de maneiras diversas. A série é uma investigação sobre como o som, ou a ausência dele, interage com o espaço físico e como essas interações são processadas mentalmente.


Ciana (Brasil) - "Beat Bolha"    

Instalação sonora em formato de caixa/portal de madeira e vidro em que o som sai da água reservada no interior da obra. Reflete a pesquisa da artista, usando a metonímia do beat bolha (subgênero do funk popularizado no Rio de Janeiro e São Paulo que utiliza sons de água/ bolha na construção da batida) para pensar a ancestralidade no funk e as influências da travessia atlântica dos povos africanos na sonoridade de favela. 


Darya Efrat (Israel), Joana Burd (Brasil) e João Dias-Oliveira (Portugal) - "Earth Pulse"  

Instalação participativa através uma esteira elevada com piso de grama e caixas de som de baixas frequências escondidas embaixo da superfície. A ideia é que você sinta a vibração de forma corpórea e coletiva e lembre que a terra é um organismo vivo no qual habitamos e cuja energia e comportamento alteramos constantemente.


Julia Rossetti (Argentina) - "Postales Sonoras" 

Bordados em ponto-cruz baseados em fotografias do pôr do sol no Rio Paraná são transformados em som, criando uma representação auditiva dessas imagens, como se fossem postais sonoros. O vídeo que acompanha a obra inclui áudios de relatos dos moradores locais.


Nicole L´Huillier (Chile) - "Cuchicheos"    

Obra que sinaliza ideias de sintonia com a alteridade, ouvindo e prestando atenção às muitas histórias que constroem nossas realidades, principalmente àquelas que são sussurradas ao nosso redor em uma língua desconhecida.


PV Dias (Brasil) - “Cobra Grande Sound (Vermelha, Verde, Azul e Amarela)”

Instalação sonora (apanhado cacofônico de tecnobregas do Pará) com caixas de som que fazem referência a uma imponente cobra mítica. Trata-se do mito do Norato ou Cobra Grande, presente em diversas cidades amazônicas. Segundo a lenda, essa serpente gigantesca vive sob a terra e, em determinados momentos, se movimenta, fazendo tremer a cidade que está sobre ela.

Entre os andares há ainda uma instalação do artista argentino-brasileiro Craca, intitulada “Áudio Wall”, que consiste em uma espécie de obra de arte conceitual ou funcional. Um paredão de som ou bloco acústico constituído por tijolos refratários com alto-falantes embutidos com um sistema lateral de conexão magnética. 

Já no 26º andar, onde localiza-se o Mirante, o artista brasileiro Rodrigo Ramos apresenta o trabalho “Espelho Sonoro”. A ideia é ampliar a percepção dos ambientes urbanos e naturais a partir da escuta. A obra é uma releitura de localizadores sonoros acústicos utilizados durante a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1919) para localizar aviões, navios e tanques.


Sobre Chico Dub

Chico Dub é diretor artístico, curador e gestor cultural baseado em São Paulo. É diretor geral e curador do Festival Novas Frequências e idealizador e curador do Music Forward, a conferência de música do Rio Innovation Week.

Eleito pelo British Council e pelo Manchester International Festival como um dos "Futuros Líderes Globais", Chico Dub é ex-diretor artístico do Centro Cultural Oi Futuro (hoje batizado como Futuros - Arte e Tecnologia), ex-curador de música do Centro Cultural São Paulo e ex-gestor/curador do Incidências Sonoras, plataforma vinculada à fundação suíça para a cultura Pro Helvetia no contexto sul-americano. 

Já realizou curadorias para diversos festivais, projetos e mostras no Brasil e exterior, como: OneBeat Residency (EUA/digital, 2020-2024), Futuração (Centro Cultural Oi Futuro, 2023), SIM São Paulo (2023), The Beat Diaspora (série online com Kondzilla, Youtube Originals e Otorongo, 2022), Labverde - Imersão artística na Amazônia (Manaus, 2020 e 2022), Itinerância Rebel (Rio, 2022), Bienal de São Paulo (programação de música experimental da 34ª Bienal, 2021), Audiodrama (CCBB Brasília, 2021), In/Out Festival (digital, 2020-2021), Virada Cultural (São Paulo, 2020), Silo - Arte e Latitude Rural (Rio, 2019), Videoex (Zurich, 2019), ArtSonica Residência Artística (Rio de Janeiro, 2019), Escuchar (Sonidos Visuales) (Buenos Aires, 2018), Red Bull Music Academy SP (2017), Revisitando Smetak (Rio, 2017), MAR - Museu de Arte do Rio de Janeiro (ciclo Margem, 2016), HOBRA - Residência Artística Holanda Brasil (Rio, 2016), Red Bull Music Pulso (SP, 2016), Dia da Música (Rio, 2015), Eletronika (BH, 2013-2015), SESI Cultura Digital (Rio, 2014-2015), World Stages Residency (Theatre Royal Stratford East, London).

Dentre as exposições coletivas de arte sonora que realizou curadoria estão: "Canção Enigmática: relações entre arte e som nas coleções MAM Rio" (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2019-2020); "Lado B: o disco de vinil na arte contemporânea brasileira" (Sesc Belenzinho, 2019); "Disco é Cultura "(Castelinho do Flamengo, 2017); "Gambiarra Sonora" (Festspielhaus Hellerau, Dresden, Alemanha, 2016).


Santander e Cultura

O Santander Brasil acredita, investe e promove o acesso às mais distintas manifestações culturais e a democratização da cultura para a sociedade. Em 2023, o Banco entrou oficialmente no universo da música, patrocinando grandes shows internacionais.

Além de patrocinar e promover parcerias com instituições e iniciativas culturais, como Museu do Amanhã (RJ), Festival de Música em Trancoso (BA) e a restauração do Mural Batalha dos Guararapes (PE) e do Museu do Ipiranga (SP), o Santander mantém seus próprios empreendimentos, como os Faróis Santander Porto Alegre e São Paulo, além do Teatro Santander e 033 Rooftop, na capital paulista.


Sobre Zurich Santander

A Zurich Santander é uma joint venture entre os Grupos Zurich e Santander, dois dos maiores conglomerados do mundo nos setores segurador e financeiro, com mais de 12 anos de atuação no Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai, além da sede na Espanha. Com o propósito de “inovar diariamente para que as pessoas e seus projetos estejam protegidos e o setor seja cada vez mais humano, ético e sustentável”, a companhia conta com mais de 8 milhões de clientes e distribui seus produtos de seguros e previdência através da rede de distribuição do Banco Santander.


Sobre a Emdia

A Emdia é uma empresa do Grupo Santander que oferece serviços de recuperação de crédito, relacionamento, atendimento ao cliente, retenção, fidelização e BPO utilizando o que há de melhor em atendimento humanizado, inteligência e tecnologia. Como intermediadora da relação entre credores e consumidores, o papel da Emdia é conciliar a recuperação do crédito e facilitar a reorganização financeira das famílias que buscam quitar suas dívidas. O portal Emdia possui mais de 8 milhões de cadastros para renegociação de débitos.


Sobre o Farol Santander São Paulo

Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander São Paulo - centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia - já recebeu mais de 1,7 milhão de visitantes e apresentou mais de 50 exposições nos eixos temáticos e imersivos. 

Atualmente, estão em exibição as mostras Pancetti: o mar quando quebra na areia (até 30/06/2024); Colecionismo: o belo, o raro, o único (até 14/07/2024); As Fantásticas Fábulas de La Fontaine (até 08/09/2024).

Construído para preservar o passado, iluminar o presente e transformar o futuro, o Farol Santander tem atrações que ocupam 17 dos 35 andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul. 

As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar. No Mirante do 26, o visitante poderá apreciar deliciosos cafés por Mag Café, enquanto admira uma das vistas mais famosas de São Paulo. 

Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais. E do 5º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento de uma instituição bancária na primeira metade do século XX. Na galeria do 4º andar fica a obra "Vista 360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol Santander São Paulo. 

No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está instalado o Bar do Cofre por SubAstor. O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com carta de drinks especiais e aperitivos.

Outro espaço conectado a gastronomia é a Cozinha do 31 por Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses. 

Mais um diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos, nomeada pelo Guinness Book como a mais alta do mundo para prática do skate do país, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate fica localizada no 21º andar do edifício e pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria, além de oferecer agendamento de aulas. 

Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, um incrível ambiente de 400m² decorado com elegante design, o Loft do 25 é um local sofisticado e contemporâneo que se adapta a diversos formatos de evento. E, no 8° andar, a Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e Avenida São João. 


Serviço exposição Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea

Endereço: 05/07/2024 a 13/10/2024

Funcionamento: terça-feira a domingo

Horários: 09h às 20h

Ingressos: R$ 40,00 (R$ 20,00, meia-entrada) 

Cliente Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8 ingressos).

Cliente Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.

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