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sexta-feira, 8 de março de 2024

Mulheres na tecnologia lideram com resiliência e inovação

Empresas que investem na contratação de mais mulheres em posições de liderança contribuem para um futuro com mais equidade de gênero no setor


Aos poucos os espaços vão sendo ocupados. Alguns mais rapidamente, outros a passos de formiga, mas a cada ano é possível celebrar um pouco mais as vitórias conquistadas pelas mulheres. Um dos espaços que vai sendo ocupado aos poucos é o setor de Tecnologia. De acordo com uma pesquisa elaborada pela Catho em 2022*, a presença de mulheres no setor vem aumentando, o que aponta para um cenário mais positivo. Mesmo assim, segundo os números elas ainda são cerca de um quarto da força de trabalho do segmento.  

A pesquisa destaca que as mulheres são cerca de 23,6% dos trabalhadores da tecnologia, enquanto os homens representam 76,4%. Em Santa Catarina, uma empresa atua para tentar diminuir essa diferença. Na Mouts TI, tech com sede em Blumenau, há exemplos não apenas de mulheres atuando com tecnologia mas também em cargos de liderança - muitas à frente de times majoritariamente masculinos. A empresa registra crescimento no time feminino desde 2022 e, atualmente, 19% das profissionais são mulheres. 

Uma parte não atua em desenvolvimento de softwares - primeira função que vem à mente quando se trata de tecnologia - mas são partes fundamentais da engrenagem. É o caso da gerente de projetos Andréa Sodré, 58 anos, que atua na área de TI desde 1997. Atualmente, comanda equipes na busca pelos melhores resultados. Formada em Jornalismo, sua incursão no setor de tecnologia teve início há 27 anos, quando atuou como coordenadora de área de retenção no call center de uma empresa. Na época, ela apoiava a equipe diariamente tratando as objeções dos clientes. Para melhorar a produtividade, implantou um treinamento utilizando as telas do sistema e aplicando os conceitos de relacionamento com o cliente, o que marcou o início da integração da tecnologia em sua rotina, agora focada em processos e projetos.

Ao ser questionada sobre sua experiência em um ambiente majoritariamente masculino, Andréa afirma que o trabalho flui de forma harmoniosa, sem identificar resistências significativas. Ao liderar equipes compostas principalmente por homens, ela destaca a importância de explorar as habilidades individuais de cada membro para alcançar metas e objetivos, evidenciando a competência como fator crucial para o sucesso. “Já percebi resistência de uma ou outra pessoa, querendo entrar numa disputa de poder. A melhor forma de lidar com isso é ignorar este comportamento e continuar a trabalhar com leveza e respeito. Desta forma, o time continuará com você e esta é a melhor resposta para a situação”, analisa. 

Sobre o papel das mulheres na indústria de tecnologia, Andréa destaca o aumento gradual da presença feminina na área de TI. Para ela, a chave reside em manter-se firme no propósito, independentemente da escolha de carreira. “ Entendo que o papel da mulher é se manter firme no seu propósito, independente da carreira que escolher. E é bem saudável termos profissionais de ambos os sexos atuando em parceria e troca de conhecimento, além de experiências de vida. E as mulheres, de um modo geral, lidam bem com as diversidades, contribuindo com o engajamento da equipe, independente da predominância masculina”, ressalta. 


Determinação e resiliência feminina

Com 17 anos de experiência no setor de tecnologia, a gerente de projetos Patrícia Simas de Souza, 39 anos, tem também uma trajetória marcada por desafios, aprendizados e uma abordagem positiva perante a predominância masculina na indústria. Patrícia ingressou na área por conta da experiência em negócios e enfrentou uma série de desafios, mas logo encantou-se pelo novo rumo da carreira. “É incrível como esse universo nos abraça, todos os dias temos uma nova perspectiva. Nesta área tudo sempre foi uma escola e sempre houve pessoas - e pessoas nos trazem desafios”, reflete. 

Ela declara que atuar em um ambiente majoritariamente masculino não é um impedimento, pois prefere valorizar as pessoas independentemente de gênero, destacando a importância de manter um compromisso constante com a excelência. A comunicação transparente, segundo Patricia, é a chave para superar os desafios culturais, garantindo que as atividades sejam realizadas e os resultados sejam alcançados.

Liderar equipes onde a predominância masculina é evidente é visto por Patrícia como uma oportunidade de ser um exemplo positivo. Ela reconhece os desafios que enfrentou devido ao gênero, mas acredita que as mulheres desenvolvem habilidades importantes para a gestão de equipes. “Ser uma mulher na gestão de equipes com esse viés mais masculino pode ter uma resistência em um primeiro momento, mas, ultrapassada essa questão, conseguimos colher frutos muito generosos”, aponta. 

Quanto ao papel das mulheres na indústria de tecnologia, Patrícia reconhece a sociedade ainda predominantemente masculina, mas destaca a importância de desafiar estereótipos e conquistar reconhecimento pelos feitos, independentemente do gênero. Ela enfatiza a necessidade contínua de mulheres conquistarem e manterem seus lugares em um mundo que, muitas vezes, avalia suas realizações de maneira diferente.

Ao aconselhar as mulheres que aspiram a uma carreira na área de tecnologia, Patrícia enfatiza a necessidade de mais força feminina no setor, encorajando a contribuição de mulheres para enriquecer a inovação. “Esse mundo é inovador e precisamos ter cada vez mais mulheres com força e alma para somar e elevar a nossa caminhada”, ressalta.

As histórias de Andréa e Patrícia são testemunhos valiosos da resiliência feminina na indústria de tecnologia. Em um cenário predominantemente masculino, essas líderes destacam-se não apenas por suas habilidades técnicas e gestão eficiente, mas também pela capacidade única de enfrentar desafios com graciosidade e determinação. À medida que celebramos cada mulher que conquista seu espaço na tecnologia, fica evidente que as muitas outras continuam a moldar o futuro do setor, desafiando estereótipos e pavimentando o caminho para uma indústria mais equitativa e inclusiva. 


Na conta delas: mulheres protagonizam gestão financeira dos lares brasileiros

 

Oito a cada dez mulheres contribuem nas finanças do lar; e elas buscam se informar para garantir uma relação saudável com o dinheiro

 

As mulheres dominam ou contribuem significativamente para a gestão financeira das famílias brasileiras, aponta estudo do Serasa. O levantamento revela que 88% das mulheres têm participação nas finanças da casa, e 38% são as principais responsáveis pelo provimento.

 

“Esse empoderamento financeiro das mulheres é uma peça fundamental de autonomia em suas vidas. Elas tendem a buscar mais orientações e ferramentas para gerenciar suas finanças de forma eficaz, promovendo a igualdade de gênero e fortalecendo a economia”, aponta Ana Paula Oliveira, especialista da Simplic, fintech de crédito pessoal online.

A pesquisa ainda aponta que 44% das mulheres tiveram atraso em pelo menos uma de suas contas nos últimos 12 meses e, na tentativa de garantir a saúde financeira, seis a cada dez respondentes já precisaram recorrer a uma modalidade de crédito extra pelo menos uma vez.

 “As mulheres ainda enfrentam desafios únicos no campo financeiro. Diferenças salariais, lacunas de investimento e estagnação monetária continuam a ser obstáculos que limitam seu potencial econômico e podem fazer com que elas recorram ao empréstimo, por exemplo”, complementa Ana.

Mas, apesar de as dificuldades financeiras também existirem no universo feminino, elas se mostram atentas às informações sobre como lidar com o dinheiro. Ainda segundo a pesquisa, nove em cada dez mulheres buscam educação financeira constantemente no dia a dia, colaborando para prevenir maiores níveis de endividamento da população. “Elas estão cientes que independência, mais qualidade de vida e segurança no lar se alcançam com conhecimento”, continua Ana.

Confira, a seguir, dicas que muitas mulheres já colocam em prática em seus núcleos familiares, mas que valem para todos:

 

Anote seus gastos


A ação de anotar, seja em uma planilha de gastos, um aplicativo de finanças ou um caderno, cria o hábito saudável do registro, essencial para ter controle.

“Anote as suas despesas, desde as recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. Assim, é possível enxergar o tamanho real dos custos e ter mais clareza da situação financeira atual. A partir dessas anotações, você consegue analisar onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício e como contornar isso”, comenta Ana Paula.

 

Faça uma reserva financeira


Guardar dinheiro vai além de simplesmente acumular recursos; a reserva financeira cria uma rede de segurança em momentos de imprevistos, como despesas médicas inesperadas, reparos emergenciais ou perda de emprego. Além disso, ela proporciona a liberdade de perseguir metas mais amplas, como aquisição de bens duráveis, investimentos e planejamento para a aposentadoria.

 

Estude sobre educação financeira


Iniciativas educacionais, como workshops, cursos online e materiais educativos que abordam finanças pessoais são ótimos recursos. Eventos com especialistas e mentores também são uma estratégia para inspirar e orientar as mulheres em sua jornada financeira.

"Ficar atualizado sobre as mais recentes notícias sobre organização financeira, incluindo estratégias de poupança, o uso consciente do cartão de crédito e a identificação do momento ideal para solicitar empréstimos ou realizar investimentos, são ações que impactam positivamente ao longo do tempo", orienta a executiva.

 

Converse sobre o assunto


É importante criar um ambiente onde as mulheres se sintam à vontade para discutir questões financeiras. Encorajar a troca de experiências, dúvidas e sucessos contribui para a construção de toda uma comunidade de apoio. A normalização da conversa sobre dinheiro reduz o estigma associado às finanças e fortalece a ideia de que todos, independentemente do gênero, merecem aprender a prosperar.

 

Simplic



Descubra as Novas Regras da Receita Federal para Declarar Criptomoedas no Imposto de Renda 202

Criptomoedas terão que ser identificadas por nome conforme tabela da Receita Federal.

 

A Receita Federal do Brasil (RFB) realizou na quarta-feira, 6 de março, uma coletiva de imprensa para divulgar as novas regras e as principais mudanças para a declaração do Imposto de Renda de 2024. Entre as novidades, está a obrigatoriedade de identificar as criptomoedas por nome na declaração, além da atualização da tabela anual de imposto de renda e dos critérios de obrigatoriedade para a entrega da declaração.

O programa para a declaração do Imposto de Renda será disponibilizado no dia 15 de março, mesmo dia em que se inicia o prazo para a entrega das declarações. Os contribuintes terão até o dia 31 de maio para enviar suas declarações, totalizando 78 dias disponíveis para esse fim. 

A declaração pré-preenchida, que estará acessível a partir de 15 de março, é uma ferramenta que facilita o preenchimento, pois traz todas as informações já fornecidas pelas instituições à RFB. Isso reduz o risco de erros no preenchimento. Entretanto, é importante destacar que a responsabilidade pelas informações enviadas é do contribuinte. Portanto, cabe a você verificar, corrigir ou incluir quaisquer dados necessários.

 


Devido à atualização realizada no meio do ano passado, houve reflexos na tabela anual do Imposto de Renda. A tabela abaixo mostra os valores atualizados: 

Foram realizadas algumas atualizações nos critérios de obrigatoriedade para a entrega da declaração:

  • O limite de rendimentos tributáveis passou de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90;
  • O limite de rendimentos isentos e não tributáveis passou de R$ 40 mil para R$ 200 mil;
  • Receita Bruta da atividade Rural passou de R$ 142,798,50 para R$ 153.199,50;
  • Posse ou propriedade de bens e direitos passou de R$ 300 mil para R$ 800 mil.

Além disso, devido à Lei 14.754, temos novos critérios de obrigatoriedade para este ano:

  • Quem optou por detalhar bens da entidade controlada como se fossem da pessoa física – Artigo 8º;
  • Possui trust no exterior – Artigo 11º;
  • Deseja atualizar bens no exterior – Artigo 14º.

A Lei 14.754/2023 trata da tributação de investimentos no exterior para pessoas físicas residentes no Brasil. Durante a coletiva, foi confirmado que uma Instrução Normativa referente à nova lei será publicada até o dia 15 de março. Espera-se que essa normativa esclareça o enquadramento dos criptoativos como aplicações financeiras no exterior.

A novidade para os investidores de criptomoedas é a obrigatoriedade de identificar especificamente altcoins e stablecoins na declaração do Imposto de Renda. Antes, a separação era feita apenas por códigos: 01 para Bitcoin, 02 para Altcoins, 03 para Stablecoins, 04 para NFTs e 99 para outros criptoativos. Agora, para altcoins e stablecoins, será necessário informar o criptoativo específico, proporcionando um detalhamento maior, semelhante à identificação de ações, onde é necessário informar o ticker da ação.

Para a declaração deste ano, a Receita Federal desenvolveu um robô que auxiliará os contribuintes que têm dúvidas sobre a necessidade de declarar ou não o Imposto de Renda. O bot realizará algumas perguntas e, com base nas respostas, informará se você está ou não obrigado a declarar. A previsão é que o robô esteja disponível até o dia 15 de março.

A entrega da declaração fora do prazo por contribuintes que estavam obrigados a declarar resultará em multa. A multa corresponde a 1% ao mês ou fração de atraso, lançada de ofício e calculada sobre o total do imposto devido apurado, mesmo que este já tenha sido integralmente pago. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74, enquanto o valor máximo é limitado a 20% do imposto sobre a renda devido.

 

Rotina sobrecarregada faz mulheres optarem por trabalho liberal

 Mercado de trabalho está cada vez mais a favor da liberdade e autonomia para inserir profissionais em projetos relevantes

 

Não é de hoje que as funções acumuladas por mulheres são colocadas em debate, porém, ainda não houve uma receita para que elas consigam um respiro e descanso. Contudo, muitas tem optado pelo trabalho autônomo, principalmente depois da pandemia, que trouxe ao mercado de trabalho muitas oportunidades.

Um levantamento feito pela Central Mailing List apontou que  40,63%  das empresas abertas em 2023 foram constituídas com mulheres no quadro societário, delas 75,37% tem natureza jurídica como empresário individual e 24,63% demais naturezas. Dados como esses, demonstram que há um movimento a favor dessa nova configuração do mercado de trabalho feminino.

Eduardo Rezende, diretor da ECustomer - assessoria que acelera projetos em agências de comunicação e departamentos de marketing, com equipes para atender demandas extras, afirma que o mercado de freelancer foi dominado durante muitos anos por homens e que nos dois últimos anos, surgiram diversas profissionais de altíssima qualidade para trabalhos terceirizados. “Ultimamente tenho optado pela contratação temporária de mulheres por inúmeras razões, entre elas o comprometimento com a qualidade e a entrega” – explica.

As projeções do IBGE para 2024 é de que as mulheres tenham mais destaque à frente de novos negócios, os números mostram 51,15% de mulheres contra 48,85% homens. Marcos Alex, fundador da Central Mailling List, tem acompanhado de perto essa crescente liderança feminina. “Acredito que as mulheres estão encontrando seu lugar, dentro da sua realidade e acho isso importantíssimo, pois vemos muitas profissionais altamente qualificadas, sendo esquecidas pelo mercado de trabalho” – pontua.

Entendendo a necessidade de dar mais autonomia às mulheres por conta da rotina multitarefas, Eduardo, apresenta aos seus clientes planos de trabalho com prazos reais, que atendem as necessidades, sem que suas parceiras tenham que se desdobrar em horários absurdos para terem uma fonte de renda e principalmente para acumularem portfólio. Inclusive, a equipe operacional feminina da empresa conta com todos os benefícios CLT durante a licença maternidade, mesmo sendo pessoas jurídicas. Além disso, mantém em seu quadro de parceiros e fornecedores, profissionais e empresas lideradas por mulheres.


Ecustomer
https://ecustomer.com.br/home/


Pesquisas apontam que 80% das brasileiras estão endividadas e 38% são as principais provedoras do lar

 

De olho nesse quadro, a educadora financeira Aline Soaper lança o livro "Seja dona do seu dinheiro" e apresenta soluções para a mulher moderna

 

Além da mulher ser cobrada para dar conta da casa, família, trabalho e da própria saúde física e emocional, nos dias de hoje, ela também é a figura responsável pela organização financeira do seu lar e se endivida por isso. É o que sugerem duas pesquisas divulgadas pelo Sebrae e pela Confederação Nacional do Comércio – CNC.  Enquanto a primeira mostrou que que 88% das brasileiras têm participação nas finanças das famílias, sendo que 38% delas são as principais provedoras da casa; a segunda apontou que 80% delas estavam com dívidas em janeiro deste ano, um aumento de 0,7% em relação ao mesmo período de 2023 e de 1,4% de 2022. Diante desse cenário, a educadora financeira Aline Soaper lança o livro “Seja dona do seu dinheiro”, pela editora Buzz. A novidade no mercado literário de finanças pessoais chega às prateleiras das principais livrarias do Brasil e das maiores estantes virtuais da língua portuguesa agora em março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (08/03). 

Em sua mais recente obra, a carioca que já formou mais de 7 mil educadores financeiros em 20 países, apresenta um guia prático para auxiliar na organização da vida financeira da mulher moderna e multitarefas. “A importância da educação financeira para a vida das mulheres vai além da gestão do orçamento da sua casa. Quando elas conquistam uma boa saúde financeira, tornam-se independentes e assumem o controle das suas finanças e da vida”, comenta Aline Soaper. 

“Seja dona do seu dinheiro” surge como uma ferramenta para auxiliar no aprendizado de educação financeira da mulher moderna, que conquistou seu lugar no mercado de trabalho e, consequentemente, a sua independência financeira, mas que não alcançou o conhecimento necessário para gerir os seus próprios recursos e os da sua família. De maneira didática e criativa, Aline Soaper, que veio do Complexo do Alemão e hoje é considerada uma das empresárias mais renomadas no mercado de finanças pessoais, oferece soluções práticas para auxiliar suas leitoras a solucionar desafios financeiros cotidianos, além de ensinar sobre como gastar com inteligência e eliminar o estresse relacionado às despesas familiares. 

 “A vida financeira de uma mulher não pode se resumir a pressão de trabalhar para pagar boletos. Nesse livro, ofereço um passo a passo para transformar a vida das mulheres em uma fonte de prosperidade, conforto e satisfação pessoal. Meu objetivo com esse lançamento é que elas tenham conhecimento de finanças femininas e deixem de lidar com o dinheiro como uma preocupação e passem a utilizá-lo como uma solução”, comenta a autora. 

 

Aline Soaper - Pós-graduada em educação financeira, Aline Soaper atua há quase 10 anos como especialista na área. A carioca é a fundadora do Instituto Soaper, projeto que já treinou e formou mais de 7 mil educadores financeiros em mais de 20 países. Empreendedora desde os 17 anos de idade, Aline ensina pessoas a aumentar sua renda, a administrar melhor o seu dinheiro e a multiplicar sua renda através do empreendedorismo e dos investimentos. Além de especialista na área de finanças, educadora e empresária, Soaper também é palestrante e escritora – com mais de 8 livros publicados na área de finanças pessoais.

 

Ser mulher na comunicação: a busca por autonomia e crescimento no mercado

 Apesar de representarem 57% do mercado de publicidade, as mulheres ainda ocupam apenas 15% dos cargos de CEO nas agências


No mercado de publicidade, as mulheres representam 57% dos profissionais. Embora este número pareça positivo, apenas 15% delas atuam como CEO, segundo a pesquisa Publicidade Inclusiva: Censo de Diversidade nas Agências Brasileiras. Thabata Mondoni tem 36 anos, é jornalista, assessora de imprensa e faz parte dessa estatística. Foi em busca de liberdade e autonomia para criar que ela abriu a própria agência, há 8 anos. Hoje, ela atua em nome de si própria, de outras mulheres e das colegas de profissão que lutam para conquistar o próprio espaço para mostrar que é possível chegar mais longe. 

“Nós, mulheres, precisamos constantemente provar o nosso valor. Tenho muitas amigas empreendedoras e líderes em empresas e percebo que precisamos fazer muito mais, saber muito mais, estudar muito mais, trabalhar muito mais para sermos dignas de estar em uma posição ‘igualitária’ de liderança. Como profissional de comunicação, acredito que temos, sim, conquistado nosso espaço, mas não creio que devemos isso a uma mudança de visão no meio corporativo, pois, sinceramente, não acho que vivemos em igualdade. O que está acontecendo é que, a todo custo, estamos tomando o nosso lugar, ‘custe o que custar’. Será que isso é igualdade? O quanto isso tem nos custado é igual ao que custa para os homens? Eu creio que não”, opina ela, que é fundadora da Mondoni Press, uma agência boutique de comunicação.

“Somos especializados em PR para empresas de tecnologia e inovação, mas atendemos também clientes voltados para bem-estar e outras áreas. Nosso foco é oferecer uma comunicação global para o cliente, de ponta a ponta. Temos bastante expertise na área e o time é praticamente todo composto por mulheres, o que me faz perceber algumas particularidades no mercado. E se elas acontecem conosco, não tenho nem ideia de como deve ser o esforço de pessoas negras e LGBTQIAPN+ para chegar onde desejam”, comenta. 

Também de acordo com os dados da pesquisa Publicidade Inclusiva: Censo de Diversidade nas Agências Brasileiras, no mercado de publicidade, apenas 21% das mulheres são negras. Nenhuma delas é CEO. Além disso, do total, entre homens e mulheres, somente 24% fazem parte da comunidade LGBTQIAPN+ e 1,6% são pessoas com deficiência. “Creio que essa luta está apenas começando. Talvez o problema não seja estar em alguma posição, mas sim chegar até ela. Quando o esforço para conquistar esse espaço é diferente, não creio que exista igualdade”, aponta Thabata. 

Para ela, ser mulher em um ambiente dominado por homens também traz vantagens e diferenciais, algo que as companhias deveriam considerar. Isso proporciona aos clientes novas abordagens e inovação e reflete melhor a variedade de audiência. “Na escrita e no jornalismo, as mulheres sabem muito bem usar a sensibilidade para trazer mais profundidade à notícia. E, não só falando de mulheres, acredito que um ambiente diverso de trabalho é mais estratégico, pois traz perspectivas diferentes para a mesa, enriquecendo o processo criativo e de desenvolvimento”.

Thabata começou a carreira muito jovem e, hoje, com 19 anos de experiência, já acumula passagens por frentes diversas, como redações de jornais, revistas, emissora de televisão, comunicação interna, multimídias e assessoria de imprensa. “Minha intenção durante esses anos foi me capacitar para me tornar uma jornalista dinâmica que pudesse transitar entre temas e plataformas diferentes, abarcando o máximo de experiências possíveis. Cheguei a trabalhar em três lugares diferentes quando ainda não existia trabalho remoto”, comenta ela, que atuou ainda em uma editora de revistas de pesca, aventura e meio ambiente como repórter.

Ao longo das experiências de trabalho, Thabata vivenciou de perto o surgimento dos blogs especializados e o fortalecimento do conteúdo para web, redes sociais e multicanais como forma de atingir relevância de marca. “Percebi uma forte mudança no modo de fazer jornalismo. Uma das empresas do grupo em que eu trabalhava tinha passado por crises de imagem, então fui estudar como a estratégia usada pelos blogs poderia ajudar a reduzir os impactos das notícias negativas. O departamento de imprensa, junto com o de marketing, criou diferentes blogs sobre setores específicos que abrangiam temas relacionados a essa empresa. Os blogs eram institucionais e continham o nome da marca, mas traziam conteúdos relevantes e autênticos da área. Paralelo a isso, trabalhamos fortemente estratégias de PR. Em poucos meses, as notícias negativas começaram a sumir das primeiras páginas do Google e dar espaço para conteúdos positivos. Então, decidi me especializar”, comenta a especialista, que chegou a aplicar esse conhecimento também na TV Cultura, quando integrou o time de multimídia da emissora. Depois, fez parte também do time de jornalismo do canal, no qual trabalhou como redatora, repórter, vídeo-repórter e editora. Considerou a experiência uma grande escola.

Mesmo assim, Thabata percebeu que ainda não estava totalmente realizada no âmbito profissional, pois queria alcançar mais liberdade e autonomia de criação. “Já sabia que meus próximos passos seriam por um caminho independente. Saí da TV Cultura e comecei a trabalhar como freelancer em Assessoria de Imprensa. Estava prestando serviço para uma agência, mas depois comecei a receber propostas de executivos para ajudá-los a se posicionarem melhor. Foi então que a Mondoni Press surgiu e as pessoas começaram a me procurar. Quando vi, já era hora de investir em um time maior para me ajudar”, conta ela, que decidiu seguir a carreira de jornalismo por conta de experiências positivas na escola.

“Tive alguns professores que foram grandes incentivadores da escrita na minha vida, ambos de literatura. Uma vez o professor Tony nos pediu para usar um diário e registrar pensamentos e vivências de forma livre, o que me ajudou muito a desenvolver um pensamento mais analítico e profundo. No ensino médio, a professora Josi dava aulas inspiradoras e fazia a escrita ser algo bastante interessante. Um dia, ela me pediu para eu ler um texto que tinha escrito e foi quando entendi que a escrita era para mim. Sempre gostei de falar muito, conversar com as pessoas, participar de atividades culturais da escola, como as de dança e teatro. Então, no último ano do colégio, fazendo teste vocacionais, tudo me levou ao jornalismo. Também me vi muito cedo com grandes responsabilidades. No entanto, isso me fez ser uma pessoa que não tem muito medo de arriscar e que não se surpreende com tudo. A vida me ensinou a ser uma pessoa muito forte, resiliente e pé no chão. Tenho muita fibra. E é bacana que me sinto todos os dias no dever de representar minhas colegas mulheres que estão lutando para conquistarem seu espaço. Quero que todas saibam que não precisam de uma figura masculina para chegarem aonde querem. Elas se bastam”, finaliza. 


Mais de 10,5 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil desde 2015, aponta levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

 Dados levam em consideração período que marcou a entrada em vigor da lei que criou a tipificação para esse crime

  • Somente em 2023, 1.463 mulheres foram mortas pela condição de gênero, o maior número da série histórica do FBSP
  • Os estados com as maiores altas nas taxas de feminicídio foram Mato Grosso, Acre, Rondônia e Tocantins
  • Em São Paulo, o número de mulheres vítimas de feminicídio em 2023 foi de 221, um salto de 13,3% em relação a 2022

 

Levantamento divulgado nesta quinta-feira (7/3) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) aponta que ao menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, entre os anos de 2015 e 2023. Segundo o relatório, o número de feminicídios no país cresceu 1,4% entre 2022 e 2023 e atingiu a marca de 1.463 vítimas no ano passado, indicando que mais de quatro mulheres foram vitimadas a cada dia. Os pesquisadores apontam que esse é o maior número da série histórica iniciada pelo FBSP em 2015, quando entrou em vigor a Lei 13.104/15. A legislação vigente qualifica o feminicídio como um crime que decorre de violência doméstica e familiar em razão da condição de sexo feminino, em razão de menosprezo à condição feminina, e em razão de discriminação à condição feminina.

“Os dados demonstram um contínuo crescimento da violência baseada em gênero no Brasil, do qual o indicador de feminicídio é a evidência mais cabal”, explica a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno. Segundo ela, o enfrentamento à violência contra a mulher precisa entrar definitivamente na agenda dos governos em geral e deixar de ser apenas um tema tratado em campanhas eleitorais. “Não podemos normalizar a morte de mais de 10 mil mulheres que foram assassinadas em menos de uma década pelo simples fato de serem mulheres. O tema tem sido bastante debatido pela sociedade civil, mas isso, isoladamente, não é suficiente para promover uma redução desses crimes cometidos diariamente no país”.

Segundo o levantamento, 18 estados apresentaram taxa de feminicídio acima da média nacional, que em 2023 foi de 1,4 morte para cada grupo de 100 mil mulheres. O estado com a maior taxa de feminicídio no período foi Mato Grosso, com 2,5 mulheres mortas por 100 mil – ainda assim, o estado registrou queda de 2,1% na comparação com a taxa do ano anterior. Na sequência, aparecem Acre, Rondônia e Tocantins, com taxa de 2,4 mortes por 100 mil, seguidos pelo Distrito Federal, com taxa de 2,3 por 100 mil mulheres, mas uma variação de 78,9%, saindo de 19 vítimas em 2022 para 34 vítimas no ano passado. Nesse grupo dos estados com as taxas mais altas de feminicídio, Acre e Tocantins registraram crescimento de, respectivamente, 11,1% e 28,6%, enquanto Rondônia reduziu em 20,8%.

Já os estados com as menores taxas de feminicídio foram o Ceará (0,9 por 100 mil), São Paulo (1,0 por 100 mil) e Amapá (1,1 por 100 mil). No caso do Ceará, vale destacar que, desde a tipificação da lei, em 2015, há um número muito baixo de feminicídios quando se comparam os números com o total de homicídios de mulheres no estado, o que pode provocar subnotificação dos casos. São Paulo tem uma taxa baixa na comparação com a média nacional, mas não se pode ignorar a variação de 13,3% no número de casos entre 2022 e 2023. Houve um salto de 195 mulheres vítimas de feminicídio para 221 no ano que passou.

O aumento dos casos em números absolutos de São Paulo impactou a taxa da região Sudeste, que subiu 5,5%, com um total de 538 casos em 2023 contra 510 do ano anterior. Apesar disso, a região ainda registrou uma taxa abaixo da média nacional, com 1,2 mulher vítima de feminicídio em cada grupo de 100 mil mulheres, mesmo caso das regiões Nordeste (1,4) e Sul (1,5).  Em uma análise regional, os estados do Centro-Oeste apresentam a taxa mais elevada de feminicídios nos dois últimos anos, chegando a 2,0 mortes por 100 mil, 43% superior à média nacional, seguido pelo Norte, com taxa de 1,6 por 100 mil mulheres.


Metodologia

Para realizar o levantamento, os pesquisadores do Fórum Brasileiro de Segurança Pública consultaram as secretarias estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social, além do banco de dados oficial do Ministério da Justiça e da Segurança Pública e dos dados populacionais fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O levantamento completo pode ser encontrado no site do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, neste link


Leão Divulga as Regras para o Imposto de Renda da Pessoa Física 2024

Freepiks
As exigências aumentaram, e o limite de rendimentos isentos e não tributáveis passou de R$ 40 mil para R$ 200 mil

 

O prazo para acertar as contas com o Leão se inicia neste mês, no dia 15, e o prazo final é em 31 de maio.  Para a edição de 2024, aumentaram as regras relativas à obrigatoriedade: as pessoas físicas que tiveram rendimentos isentos e não tributáveis que ultrapassarem R$ 200 mil no ano de 2023 terão que entregar a declaração do imposto de renda. Antes, o limite era de R$ 40 mil.

Há também outras novidades relacionadas à obrigatoriedade de entrega: o limite de rendimentos tributáveis passou de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90. Além disso, o limite de obrigatoriedade em relação à Receita Bruta da Atividade Rural passou de R$ 142.798,50 para R$ 153.199,50. Outra regra de obrigatoriedade que foi alterada está relacionada aos bens e direitos.

“Anteriormente, as pessoas físicas com posse de bens e direitos de R$ 300 mil precisavam declarar, agora esse limite foi aumentado para R$ 800 mil no ano”, explica Juliano Garrett, diretor fiscal da Econet Editora, empresa que produz conteúdo contábil. Garrett acrescenta que, segundo a própria Receita Federal, essas alterações estão relacionadas à Lei nº 14.663/2023, que aumentou o salário-mínimo e modificou valores na tabela progressiva do imposto de renda.


Principais dúvidas dos contribuintes

Pensando nas dificuldades dos contadores e contribuintes para se adequarem às novas regras, a Econet Editora lançou nesta quarta, dia 6, para seus mais de 50 mil assinantes, uma nova área especial no site da empresa. O hotsite tem o objetivo de trazer explicações e um maior detalhamento sobre as novas regras de entrega da declaração. A Econet realizou também, neste dia 6, uma live aberta ao público para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema. O conteúdo está disponível no canal do YouTube.

Na avaliação de Juliano Garret, diante dos novos desafios e da necessidade de se manter atualizado, o contador continua desempenhando um papel fundamental para auxiliar os clientes no preenchimento e entrega de mais essa obrigação. “Além disso, deixar para última hora acarretará em prejuízos para o contribuinte. Portanto, aqueles que não se sentirem capacitados para preencher a declaração sozinhos, devem buscar um contador o quanto antes”, aponta.


As regras de priorização para restituição

Como no ano passado, a priorização para restituição segue esta ordem: contribuintes idosos com idade igual ou superior a 80 anos, idosos com idade igual ou superior a 60 anos, pessoa com deficiência e portadores de moléstia grave, contribuintes cuja renda maior seja o magistério, contribuintes que enviarem suas declarações pré-preenchidas e/ou por pix.


Mudanças nas fichas da declaração

Na declaração deste ano, há um maior detalhamento na Ficha de Bens e Direitos, especialmente em relação à identificação de cripto ativos. Segundo a Receita Federal, houve a inclusão de uma relação de códigos cripto ativos diretamente no programa da declaração, bem como informações sobre custódia e obrigatoriedade do CNPJ do não custodiante.


Operações com o Exterior

Inclusão de opção pela individualização e atualização dos bens no exterior, obrigatoriedade de identificação dos bens do trust e tributação de aplicações e fundos de investimentos no país.

 

Fonte: Juliano Garrett, da Econet Editora


Vendas na páscoa: expectativas são altas para 2024

 O ano de 2023 registrou um aumento significativo de 6% na produção em todo o país. E as projeções para 2024 espera superar os números alcançados nos últimos anos

 

A Páscoa, época tão aguardada e deliciosa, aproxima-se rapidamente, trazendo consigo não apenas o sabor irresistível dos chocolates, mas também a oportunidade para muitos de aumentar sua renda. As expectativas da indústria de chocolate são altas para o ano de 2024, prevendo-se que a produção supere os números dos últimos anos. A corrida contra o tempo já começou para atender a todos os pedidos que surgem nessa época tão especial.

 

De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates, o ano de 2023 registrou um aumento significativo de 6% na produção em todo o país. E as projeções para 2024 são ainda mais otimistas, esperando-se superar os números alcançados nos últimos anos.


Para André Minucci, Mentor de Empresários, aqueles que buscam uma renda extra durante a Páscoa, este é o momento ideal para colocar em prática ideias criativas e lucrativas. Após o Carnaval, muitas pessoas se dedicam a encontrar maneiras de aproveitar as oportunidades comerciais que essa data festiva oferece. 

Os ovos de chocolate são, sem dúvida, os protagonistas desta temporada, mas as possibilidades de lucro não se limitam a eles. Este é o momento perfeito para explorar outras especialidades caseiras e até mesmo oferecer serviços personalizados relacionados à Páscoa.

 

Renda Extra:

 

Entre as ideias mais populares para gerar renda extra nesta época, destacam-se:

 

Ovos artesanais de Páscoa: Os ovos caseiros são uma opção clássica e sempre bem recebida pelos consumidores. Com uma base simples, mas exigindo certa habilidade, é possível criar ovos personalizados derretendo barras de chocolate e utilizando moldes de plástico ou silicone.

 

Cestas de Páscoa personalizadas: Montar e vender cestas de Páscoa com uma variedade de produtos é outra excelente ideia para quem busca lucrar durante essa data. Além dos chocolates, é possível incluir doces, biscoitos caseiros, brinquedos e itens decorativos, oferecendo opções personalizadas de acordo com as preferências e orçamento de cada cliente.

Para garantir o sucesso do empreendimento e uma experiência satisfatória para os clientes, é essencial manter-se organizado, registrando todas as vendas, despesas e lucros, com a ajuda de uma empresa de treinamentos.

 

“Além disso, um atendimento ao cliente de qualidade, desde o momento da compra até a entrega ou consumo do produto, contribui para construir uma base de clientes leais e garantir recomendações positivas”, garante André. 

Promover o negócio é outra etapa crucial para alcançar o sucesso na Páscoa. Utilizar mídias sociais, boca a boca, panfletos e outros meios de marketing é fundamental para atrair a atenção do público e aumentar as vendas durante essa temporada tão especial.

 

Como alavancar seu negócio na Páscoa

 

Segundo o especialista, é necessário encontrar as melhores estratégias, por exemplo: um treinamento de vendas que pode potencializar na tratativa e negociação do seu negócio. “ O seu time será muito mais produtivo, principalmente neste período de datas comemorativas”, diz André. 


 

Análise das vendas do período;

Verificar como foram as vendas do mesmo período no ano anterior e como a empresa trabalhou durante a data;


 

Design como aliado no marketing digital;

No caso de usar as redes sociais e e-commerce como aliada nas vendas, é importante se atentar com o design utilizado nas plataformas de maneira que chame atenção da clientela;


 

Assegure a qualidade da produção e pós-produção;

Veja se todos os processos da produção e pós-produção como entrega dos produtos estão no padrão de qualidade de sua empresa;


 

Mostre seu diferencial;

Com tantos produtos parecidos no mercado, o diferencial é um ponto-chave para o sucesso do negócio, no ramo alimentício apresentar produtos low carb ou sem lactose, por exemplo, atinge um público ‘esquecido’ pelas grandes fabricantes. 

 

“Assim, com criatividade, organização e dedicação, é possível aproveitar ao máximo as oportunidades que a Páscoa oferece para aumentar a renda e satisfazer os clientes ávidos por delícias nesta época do ano”, conclui. 

 

Reflexões sobre o Dia Internacional da Mulher: Desafios e Avanços no Brasil

 

O Dia Internacional da Mulher transcende meras celebrações, emergindo como um convite à reflexão sobre o papel da mulher na sociedade e as medidas essenciais para a concretização de uma verdadeira igualdade no Brasil. O reconhecimento do direito das mulheres de ocuparem todos os espaços sociais em condições equitativas com os homens representa o presente mais valioso que esta data nos oferece. 

A luta pelos direitos das mulheres e contra a violência é um legado intergeracional que prossegue incansavelmente. Enquanto celebramos as conquistas de mulheres notáveis do passado, persistimos em nossos esforços para ampliar a participação feminina na sociedade, reduzir a violência doméstica e buscar igualdade e respeito em ambientes predominantemente masculinos, tanto no contexto profissional quanto na percepção social, uma necessidade premente. O enfrentamento da violência contra a mulher requer uma abordagem multidimensional e abrangente, que supere o âmbito do sistema de justiça criminal e abrace uma perspectiva social baseada na educação, formando homens que não objetifiquem as mulheres e não vislumbrem na violência um meio de afirmação de sua masculinidade, mas sim um ato abominável de crueldade e covardia. 

O Brasil tem testemunhado avanços na participação feminina na esfera pública. No entanto, desafios persistentes permanecem, especialmente na sub-representação das mulheres em espaços tradicionalmente dominados por homens, como a Segurança Pública e a Política. 

Influenciado também pela presença crescente de policiais mulheres em outros países, o então governador paulista, Jânio Quadros, em 1955, foi inspirado a tomar medidas. Treze mulheres se apresentaram para o trabalho, tornando-se pioneiras na América Latina ao ingressarem na polícia, seguindo exemplos internacionais. Quase 70 anos após esse primeiro contingente em São Paulo - conhecido como "as 13 mais corajosas de 55" -, as mulheres conquistaram espaço, porém, ainda constituem uma minoria nas forças de segurança nacionais. Atualmente, em termos proporcionais, as mulheres representam apenas 13% do efetivo ativo da Polícia Militar e 28% da Polícia Civil, conforme dados de 2020 do IBGE. 

A ampliação da participação feminina na formulação de políticas públicas é crucial. Apesar de comporem a maioria da população e do eleitorado, as mulheres continuam sub-representadas nos cargos políticos eletivos. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que, embora representem 45% dos filiados a partidos políticos, ocupam apenas 15% das cadeiras na Câmara Federal e 19% na Assembleia Legislativa de São Paulo. 

Nas Eleições Gerais de 2022, por exemplo, apenas 18% do total de candidaturas eleitas foram femininas. Essa discrepância evidencia a necessidade de esforços redobrados para garantir a representação efetiva das mulheres na política, onde suas vozes e perspectivas são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 

O Dia Internacional da Mulher nos convoca a valorizar os progressos alcançados, ao mesmo tempo em que nos mantém firmes na busca por uma sociedade mais igualitária e justa para todas as mulheres, priorizando o combate à violência, que persiste como um flagelo social.  



Raquel Gallinati - Delegada de Polícia e Diretora Associação dos Delegados de Polícia do Brasil. É mestre em Filosofia e pós-graduada em Ciências Penais, Direito de Polícia Judiciária e Processo Penal.


Mulher: Equilibrando Expectativas e Realidades

Os desafios e contradições na jornada da mulher moderna e a melhor opção para homenageá-la nesse Dia Internacional da Mulher

 

Ser mulher é um ato de equilíbrio entre expectativas irreais e realidades desafiadoras. Somos constantemente pressionadas a alcançar um padrão inalcançável de perfeição, enquanto enfrentamos obstáculos e críticas que nos fazem duvidar do nosso próprio valor. É como caminhar em uma corda bamba, tentando manter o equilíbrio entre ser extraordinária e ser aceita, entre ser forte e ser vulnerável, entre ser autêntica e se encaixar nas expectativas da sociedade. 

Somos ensinadas a nos desdobrar em mil direções, sempre sorrindo e nunca admitindo a exaustão que sentimos. É uma dança cansativa, uma luta constante para navegar em um mundo que muitas vezes parece nos colocar em desvantagem. Além do cansaço explícito, ainda precisamos lidar com a sobrecarga invisível, as tarefas e deveres que são silenciosamente atribuídos à mulher, sem qualquer reconhecimento quando cumpridos. Já viu alguém, que podia ter contribuído mais, dizendo “mas você não me pediu para fazer...”? Isso é a sobrecarga invisível: a necessidade de antecipar toda e qualquer necessidade. 

No entanto, apesar de todos os desafios e contradições, as mulheres continuam a se erguer, a se destacar, a desafiar o status quo. Somos forças da natureza, capazes de encontrar poder em nossa vulnerabilidade, beleza em nossas imperfeições e força em nossa resiliência. Cada dia, enfrentamos o mundo de cabeça erguida, com determinação e coragem, sabendo que somos muito mais do que as expectativas que nos são impostas.

Então, neste Dia Internacional da Mulher, celebremos todas as mulheres que desafiam as normas, que fazem mais do que lhes é pedido e que sempre estão se desdobrando para garantir a felicidade dos demais com um merecido descanso. Dê a ela a chance de se recompor e ter um tempo de qualidade para si própria: em menos de 60 minutos, ela pode se reconectar consigo mesma e recarregar suas energias, através das massagens do Método Renata França. 

Há sete opções distintas para escolher, cada uma com seus próprios objetivos e resultados, como aliviar tensão muscular, aliviar o inchaço causado pela retenção de líquidos, modelar as curvas, dentre outros. Presenteie qualidade de vida e um momento de autocuidado, dela por ela. 

Reconheçamos a complexidade e a beleza de ser mulher e comprometamo-nos a apoiar umas às outras em nossa jornada. Porque, no final do dia, somos todas extraordinárias, exatamente como somos.


8 de março: Dia Internacional da Mulher

                                       Você se sente completa?

 

O tema desta data para 2024, instituído pela OMS é “Investir nas mulheres: Acelerar o progresso”. Mas como fazer isso se ainda nos sentimos frágeis, dependentes e inferiorizadas?

 

 

Não importa o quanto você seja independente, bem-sucedida, tenha uma carreira sólida e até mesmo uma legião de fãs. A cantora Miley Cyrus recentemente expôs detalhes do seu relacionamento com o ator Liam Hemsworth, suas fragilidades e a sua volta por cima na música Flowers, com a qual recebeu os dois primeiros Grammys da sua carreira. 

Recentemente, a cantora e compositora Miley Cyrus venceu dois Grammys, Gravação do Ano e Melhor Performance Pop Solo, os primeiros de sua carreira, com a música 'Flowers'. 

A música voltou à mídia e trouxe de volta o debate sobre amor-próprio, dependência emocional e as armadilhas que um relacionamento em desequilíbrio pode trazer, impedindo o crescimento e a autonomia daquele que se sente dependente de outro para se sentir completo e feliz. 

“Será que a gente precisa de outra pessoa para nos sentirmos completos?”, questiona a psicanalista Maristela Carvalho.

Seja no âmbito amoroso, entre mãe e filhos ou até mesmo na área profissional, é sempre importante avaliar o quanto dependemos destas relações para seguir em frente, para crescer, tomar decisões ou simplesmente para nos sentirmos completos. 

“Quando colocamos a nossa felicidade e empoderamento na mão de alguém, como se dependêssemos do outro para decolar e obter as coisas, passamos o poder para essa pessoa e, com isso, perdemos força. Aos poucos, aumenta a sensação de que não somos capazes, por conta própria, de conquistar as coisas, de cumprir objetivos ou realizar nossos desejos”, explica Maristela.

 

Veja quem está do seu lado 

Esta dependência impede que a gente se empodere e decole. Nos paralisa frente aos obstáculos da vida, dificultando as tomadas de decisão e estagnando o nosso crescimento. 

Segundo a psicanalista, quando nos sentimos verdadeiramente empoderados, quando não precisamos de ninguém como muleta, todos que estiverem à nossa volta participarão de nossa vida como parceiros de crescimento, complementando, somando. 

“Por isso, é importante que estejamos cercados de pessoas que nos ajudem a enxergar o nosso potencial e fortalecer a nossa capacidade de crescimento, de acreditar em nós mesmos.” 

Isso vale para qualquer tipo de relação, não apenas em um casal, mas também entre amigos, pais e filhos, quaisquer pessoas que possam estar próximas e que nos ajudem a nos enxergar, a nossa história e nossas dificuldades. Que agreguem e potencializem as nossas qualidades.

 

Peça ajuda 

Não é fácil identificar uma dependência, especialmente a emocional. É preciso autoconhecimento, para podermos entender a nossa história e perceber as nossas fragilidades e potencialidades, aponta Maristela.

“Esta percepção será possível revisitando cada trajetória ao longo dos problemas, o que muitas vezes requer apoio de um profissional, com o acompanhamento terapêutico, uma análise”. 

 

Maristela Carvalho - formada em pedagogia pela PUC/SP; em psicanálise pelo Centro de Estudo Psicanalítico; e em psicologia pela Université Lumière Lyon II, na França. É membro do Grupo APOIAR e do Centro de Refugiados da USP, nos quais presta serviços de apoio à saúde mental para refugiados e pessoas em situação de vulnerabilidade social, e do Órion Instituto Médico.


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