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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

5 dicas para organizar suas contas em 2024 e começar o ano no "camarote"

Momento é propício para estabelecer objetivos, mas é importante fazer isso com clareza e informação para garantir equilíbrio no orçamento

 

Na chegada do novo ano, é comum estipular metas pessoais e listar desejos para o ciclo que se inicia. Com um olhar renovado, planejamos os primeiros meses com cuidado para traçar caminhos inteligentes e atingir os objetivos. A organização financeira costuma estar no topo da lista de muita gente, uma vez que ela impacta praticamente todos os outros aspectos da vida. 


Existe um motivo para que as finanças sejam prioridade no país: no ano passado, a inadimplência atingiu seu maior índice desde 2013, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A boa notícia é que as famílias brasileiras fecharam o ano de 2023 menos endividadas que no ano anterior, registrando a primeira queda anual em quatro anos.

 

“Visivelmente, está mais difícil para os brasileiros cumprirem com os compromissos assumidos no passado. É importante olhar para as finanças domésticas com a devida atenção, estar ciente das dívidas e evitar tomar decisões precipitadas. Estar sempre bem informado sobre as opções disponíveis no mercado também facilita a criação de um plano para sair do vermelho”, explica Sacha Aprile, CFA & Diretor de Operações da Crediblue, fintech especializada em home equity que oferece soluções digitais para a oferta de crédito.

Para começar 2024 no azul e garantir um ano mais tranquilo, o executivo elenca suas cinco principais dicas para uma organização financeira eficiente:

 

Faça um diagnóstico financeiro


Antes de traçar qualquer plano futuro, o ideal é entender a situação das suas finanças. Analise extratos bancários, faturas de cartão de crédito e despesas fixas. Após identificar onde é possível economizar, avalie se há dívidas acumuladas que precisam ser priorizadas. Esse diagnóstico fornecerá uma base sólida para suas futuras decisões financeiras.

 

Organize um orçamento mensal


Elabore um orçamento detalhado que leve em consideração todas as suas receitas e despesas mensais. Organize os gastos em categorias, priorizando as essenciais, como moradia, alimentação e saúde. A partir disso, identifique áreas em que seja possível cortar gastos desnecessários ou menos importantes. Um orçamento bem estruturado é uma ferramenta fundamental para manter o controle financeiro e evitar surpresas desagradáveis.

 

Estabeleça metas realistas


Definir metas financeiras claras e alcançáveis para o ano é um bom começo. Pode ser frustrante tentar solucionar tudo de uma vez, se essa não for uma opção factível. As metas podem incluir a criação de uma reserva de emergência, a quitação de uma dívida mais antiga ou investimentos. Estabelecer objetivos realistas aumenta a motivação e o acompanhamento do progresso ao longo do ano.

 

Invista em educação financeira


Conhecimento é um dos melhores investimentos de longo prazo, pois constrói a base que sustentará toda decisão futura. Mantenha-se informado sobre temas como planejamento financeiro, investimentos e economia. Existem diversas fontes de informação, como notícias, livros, cursos online e consultorias especializadas. Entender o caminho promove mais controle e autonomia, além de mais clareza para tomar decisões sobre finanças.

 

Procure alternativas


Empréstimos com garantias têm sido uma alternativa inteligente para aqueles que desejam ou precisam obter crédito. O home equity, por exemplo, é uma modalidade de crédito em que o tomador oferece um imóvel como garantia, o que permite melhores taxas de aprovação e mais agilidade. Sacha defende que juros mais baixos, prazos de pagamento mais generosos e personalização do atendimento são os maiores diferenciais desse tipo de negócio. 

 

E, para escapar das amarras do sistema bancário tradicional, uma alternativa viável é buscar agentes financeiros e fintechs. “Queremos dar a segurança de que a organização financeira é possível. Com o home equity, são grandes as chances de fechar contrato, o primeiro passo para um futuro sem dívidas”, explica.

 

Crediblue

 

ABP apoia ações de combate ao bullying e cyberbullying

Associação Brasileira de Psiquiatria apoia ações contra o bullying e promove campanha de combate a práticas no mês de fevereiro 

 

Nesta segunda-feira, 15 de janeiro, o presidente da república sancionou uma lei que incorpora os crimes de bullying e cyberbullying ao Código Penal brasileiro. O Projeto de Lei n° 4224/2021, de autoria do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, agora impondo multa para casos de bullying e reclusão, além de multa, para o mesmo crime praticado virtualmente e podem gerar consequências mais severas em situações como bullying em grupo, uso de armas ou envolvimento em outros crimes violentos.

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) destina o mês de fevereiro para dar visibilidade à causa do combate ao bullying, uma iniciativa crucial para abordar um problema que afeta significativamente a sociedade. A campanha contra o bullying foi criada com o objetivo de esclarecer, alertar e combater tanto o bullying quanto o cyberbullying, visando reduzir os alarmantes índices desses casos.

O bullying, muitas vezes praticado nas escolas, é reconhecido como um dos principais fatores que contribuem para a falta de interesse nos estudos, baixo desempenho e evasão escolar. Esta prática tornou-se ainda mais prevalente com a pandemia, intensificando o cyberbullying, uma forma de bullying virtual. A conscientização sobre a gravidade dessas agressões e qualquer forma de bullying ou ações que buscam inferiorizar alguém, é prejudicial à saúde mental.

Segundo levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança, cerca de 38% das escolas brasileiras dizem enfrentar problemas com bullying. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou uma pesquisa que apurou que entre estudantes do sexo masculino, principalmente adolescentes entre 13 e 17 anos, subiu de 32% para 35,4% entre 2009 e 2019. Já entre as mulheres, o percentual cresceu de 28,8% para 45,1%, no mesmo período.

"O bullying pode ter impactos significativos na autoestima e na saúde mental de nossas crianças e adolescentes, podendo resultar até mesmo em transtornos como ansiedade e depressão. Combater o bullying é fundamental para promover um ambiente seguro e saudável para elas. Nossa missão é promover debates e conscientização a fim de prevenir e reduzir os impactos negativos dessa prática terrível", afirmou o presidente da ABP, Dr. Antônio Geraldo.

A ABP, como instituição engajada na disseminação do conhecimento e defensora dessa causa, destaca a importância de abordar o bullying como uma questão de saúde pública. É importante que o poder público una esforços a fim de promover debates e ações efetivas para combater essa prática e garantir um ambiente mais seguro e saudável para nossas crianças e adolescentes.

  

SERVIÇO

Campanha de combate ao Bullying e Cyberbullying - Delete essa ideia!
abp.org.br/contra-o-bullying
Assessoria de imprensa: comunicacao3@abp.org.br



Indicação eletrônica do real infrator disponibilizada pelo Detran-SP já demonstra rápida adesão do cidadão paulista

 Em 14 dias de funcionamento, 54,07% das indicações de veículos de propriedade de pessoas físicas foram por meio do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT)

 

O Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran-SP), focado no processo de transformação digital dos seus serviços, registra boa aceitação a mais uma facilidade oferecida à população. Desde o início de janeiro, o formato  digital passou a ser o único disponível para a indicação do real infrator das multas de trânsito aplicadas pelo órgão às pessoas físicas, possibilitando aos proprietários de veículos a transferência automática de multas e de pontos a outro condutor. Em apenas quatorze  dias de funcionamento do serviço, 1.814 indicações de real condutor de veículos de pessoas físicas já foram feitas de forma digital. Desse total, 54,07%, 981 indicações, foram feitas por meio do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT). As indicações realizadas por meio do Portal de Serviços da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) somam 833. 

 

Nesse período, a Capital registrou a maior adesão à indicação eletrônica do infrator via aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT): foram 523 indicações. O ranking é formado ainda por Bauru e Sorocaba nas segunda e terceira posições entre as cidades que mais aderiram ao novo serviço, respectivamente com 49 e 32 indicações.

 

Para a autarquia, eliminar a necessidade de comparecimento presencial ao órgão autuador reduz a burocracia e a possibilidade de fraudes, já que envolve a exigência da assinatura eletrônica tanto do proprietário do veículo quanto do condutor responsável pela infração, com uso da tecnologia GovBR. “O Detran-SP entende que essa transformação digital traz facilidade para a vida do cidadão paulista, simplificando e agilizando o acesso aos serviços”, explica o presidente do Detran-SP, Eduardo Aggio. Ele lembra que, até dezembro, para fazer a indicação, era necessário ir ao Correio, fazer uma carta, fazer o processamento junto ao órgão de trânsito, juntar uma série de documentos, uma série de cópias. “Estamos substituindo um processo antiquado e burocrático por um serviço ágil, fácil e digital”, compara. 

 

A medida integra o pacote de facilidades que o órgão vem apresentando à população paulista a partir de um intenso processo de transformação digital priorizado na atual gestão. “A população do Estado de São Paulo merece serviços rápidos, seguros, transparentes e menos burocráticos. Essa é uma diretriz indispensável da atual gestão do Governo, seguida à risca também pela atual gestão do Detran-SP. É assim que nós estamos trabalhando, sempre com o objetivo de facilitar a vida e assegurar um trânsito de qualidade aos paulistas”, afirma Aggio.  

 

Na indicação digital do infrator, é fundamental que o condutor indicado também aceite a responsabilidade pela infração por meio do aplicativo, assumindo apenas os pontos da infração determinada, eliminando a necessidade de comparecimento presencial ao órgão autuador. Para isso, ele deve acessar o app CDT ou o Portal da Senatran e confirmar a indicação por meio do seu próprio cadastro, após o preenchimento da indicação pelo proprietário do veículo. 

 

Como fazer a indicação digital 

  • O proprietário do veículo e o real condutor infrator devem possuir a Carteira Digital de Trânsito (CDT) ou estarem logados no Portal da Senatran.  
  • O proprietário do veículo e o real condutor infrator precisam ter selo prata ou ouro no sistema Gov.Br.   
  • O proprietário do veículo deve acessar a CDT ou o Portal de Serviços da Senatran e, no local, indicar o nome e o CPF do real condutor no momento da infração  
  • O real condutor infrator também deve acessar a CDT ou o Portal de Serviços da Senatran e realizar o mesmo procedimento, confirmando a indicação em relação à infração selecionada  
  • O prazo para a indicação do real infrator é de 30 dias, contados a partir da data de notificação da infração (primeiro aviso sobre a multa cometida)  

 

Facilidade é resultado da adesão ao SNE

A possibilidade de indicar o real condutor infrator de forma digital é uma das vantagens decorrentes da adesão do Detran-SP a sistemas estruturantes nacionais, como a Carteira Digital de Trânsito (CDT) e o Sistema de Notificação Eletrônica (SNE). 

 

O SNE é um meio de comunicação virtual disponibilizado aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) e aos proprietários de veículos e condutores habilitados, que permite receber e enviar informativos, comunicados e documentos de forma digital, ver detalhes de cada multa, reconhecer o  cometimento da infração, copiar o código de pagamento e realizar a indicação do condutor responsável pela infração, além da quitação das multas de trânsito com até 40% de desconto, desde que reconheçam a infração e abram mão de apresentar defesa ou recurso à notificação. “Além da desburocratização desse novo serviço da indicação digital do real infrator, a gente trouxe uma inovação para o Detran-SP, que é a possibilidade de desconto de 40% para o pagamento de multas através do Sistema de Notificação Eletrônica, o SNE, dentro do aplicativo CDT”, enfatiza o presidente do Detran-SP. 

 

Pessoas jurídicas


A indicação de real condutor infrator para veículos cujos proprietários sejam pessoas jurídicas (CNPJ) é obrigatória, sob pena da imposição de mais uma autuação relativa à ausência de identificação do infrator. Nesse caso, a indicação passará a ser realizada exclusivamente pelo site do Detran-SP. Para consultar o passo a passo, acesse: https://acesse.one/kBQu9. Nos primeiros 14 dias deste ano, foram feitas 1.144 indicações de real condutor infrator referentes a veículos com registro de propriedade de pessoa jurídica diretamente via portal Detran-SP. 

 

Adesão de novos órgãos autuadores


Atualmente, a facilidade de indicação digital do real condutor estará ativada para as multas aplicadas pelo Detran-SP. Os outros órgãos atuadores do Estado, inclusive as prefeituras, devem aderir ao novo processo digital em até 90 dias, a fim de que ofereçam a mesma facilidade em relação às multas por eles aplicadas aos cidadãos paulistas. A partir daí, os reais condutores infratores de todas as multas aplicadas no estado de São Paulo também poderão ser indicados de forma digital.



Férias com crianças? Previna-se contra afogamentos

 Silencioso e abrupto, esse tipo de acidente não perdoa a desatenção. Pediatra orienta sobre como manter as crianças seguras em ambientes com piscina, mar e banheiras

 

"Afogamentos são a principal causa de morte em crianças abaixo de 4 anos e seu número se distribui ao longo do ano todo, mas tem um pico importante nesta época do ano", dispara a Dra. Anna Bohn, pediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria, ao completar: "Como crianças nessa faixa etária ainda não entendem o conceito de perigo e proibido, a soma de curiosidade, com imaginação e ambientes com piscina/mar pode trazer resultados perigosos", avalia a especialista. 

É senso comum que os acidentes envolvendo afogamentos parecem repentinos, costumam envolver ambientes com muitas pessoas e geram pouca brecha para um socorro de qualidade. A Dra. Anna aponta um estudo norte-americano que revela que em 70% dos afogamentos, os adultos não sabiam que a criança estava na piscina e em 46% dos casos, o último local em que teriam sido vistas foi dentro da casa. "Afogamentos costumam ser silenciosos. Dificilmente a criança conseguirá gritar por ajuda e em poucos minutos irá afundar", explica a médica. 

As orientações mais básicas e comuns para cuidar dos pequenos nesses ambientes passam por: 

  • Jamais deixar uma criança desacompanhada próximo ao mar;
  • Checar sempre as condições: há correntezas? Há salva-vidas próximos?
  • Se o adulto não souber nadar, não deverá acompanhar uma criança no mar.
  • “Água no umbigo, sinal de perigo” deve sempre ser levada em consideração.
  • Castelos de areia devem ser feitos em local seguro: longe da água, na sombra e sob as vistas de um adulto. 

Fora esses cuidados básicos e obrigatórios, a Dra. Anna aprofunda a estratégia com mais 5 cuidados vitais para a lida com crianças perto da água:

 

1-Cercados em piscinas: 58% dos afogamentos ocorrem em ambientes domésticos. Uma cerca segura precisa ter em torno de 1 metro de altura, cercar os 4 lados da piscina, sem estruturas ou objetos próximos que a criança possa escalar, além de uma largura pequena, para que a criança não invada a área se espremendo entre as grades. Um bom cadeado deve trancar essa piscina fora do uso. Além de piscinas, atente também para banheiras e baldes.


2-Designar um cuidador para olhar quem está na água: festas ou encontros com muitas crianças e adultos especialmente oferecem riscos. Quando muitas pessoas estão “olhando”, o resultado é ninguém olhando de verdade. Troque os cuidadores e certifique-se de que quem for cuidar não está alcoolizado ou fazendo outras atividades, como cuidando do churrasco ou mexendo no celular.


3-Coletes salva-vidas: muito cuidado com o uso de boias. As de braço podem escorregar ou furar e não são seguras. Utilize coletes ou boias de isopor que envolvam o tórax e abdome, além dos braços.


4-Aprender a nadar: aulas de natação são liberadas a partir de 6 meses de idade. Se for possível para sua família, coloque seu filho em aulas de natação assim que liberado.


5-Procure na água primeiro: se der falta de uma criança em qualquer que seja o local, procure imediatamente na água pois, se ela estiver lá, cada segundo é precioso para salvá-la.

  

DRA ANNA DOMINGUEZ BOHN - CRM SP 150 572 - RQE 106869/ 1068691. Registro pela Sociedade Brasileira de Pediatria Registro de Terapia Intensiva Pediátrica pela Associação de Medicina Intensiva. Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Residência em Pediatria e Terapia Intensiva Pediátrica pela Universidade de São Paulo. Curso de especialização em cardiointensivismo pelo Hospital SICK KIDS, Universidade de Toronto. Pós-graduação em Síndrome de Down pelo CEPEC - FMABC (centro de pesquisa e estudos) MBA em gestão de saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein Vice-presidente do Núcleo de Estudos da criança e adolescente com deficiência, Sociedade Paulista de Pediatria. 2014 - Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica, Florianópolis. 2015 - Congresso Mundial de terapia intensiva pediátrica, Toronto. 2018 - Curso de especialização em terapia extracorpórea, ELSO São Paulo. 2020 - New England Down Syndrome Symposium, online Boston. 2021 - Congresso American de Pediatria, AAP online. 2023 - International Conference on Nutrition and Growth, online London. 2018-2023 Médica do Instituto do Coração. 2020-2023 coordenadora da unidade de terapia intensiva pediátrica pré-operatória do Instituto do coração – FMUSP. Pediatra do corpo clínico dos Hospitais Israelita Albert Einstein e Sírio Libanês. Membra do Grupo Médico Assistencial sobre a pessoa com deficiência do Hospital Albert Einstein

 

54% dos brasileiros tem o dinheiro como sua maior preocupação

Uma pesquisa realizada pela fintech aponta que mais da metade dos brasileiros, expressivos 54%, apontam o dinheiro como sua maior fonte de preocupação

 

Um recente levantamento conduzido pela “Fintech Onze” em colaboração com a seguradora “Icatu” revelou que mais da metade dos brasileiros, expressivos 54%, apontam o dinheiro como sua maior fonte de preocupação. Em contraste, preocupações com a família atingem 17%, a saúde 13% e o trabalho 8%. Além disso, o estudo indica que as angústias relacionadas às questões financeiras podem desencadear problemas emocionais e de saúde. 

André Minucci, mentor de empresários, destaca a íntima conexão entre saúde mental e financeira, ressaltando a importância de abordar esse tema de maneira proativa. "A incapacidade de cumprir com obrigações financeiras, como pagar contas ou dívidas, pode gerar um estado constante de ansiedade e estresse", afirma. O especialista alerta que essa preocupação prolongada pode interferir significativamente na capacidade de uma pessoa de enfrentar os desafios do dia a dia.

Minucci observa que o endividamento, especialmente quando acompanhado pela incerteza sobre sua resolução, pode ser extremamente estressante, contribuindo para sentimentos de desesperança e desamparo, o que pode levar ao surgimento ou agravamento da depressão.

 

Diante desse cenário, o especialista enfatiza a importância de compreender e controlar as emoções, sugerindo a participação em treinamentos de inteligência emocional como uma forma eficaz de enfrentar esses desafios.

 

Dicas para Enfrentar Preocupações Financeiras:

 

Poupe e Invista Mensalmente:

Estabeleça o hábito de poupar uma parte do seu dinheiro todo mês. "Poupar certo" é fundamental para garantir uma longevidade financeira. Diferencie economizar de poupar certo, priorizando investimentos que contribuam para seus objetivos financeiros.

 

Elabore um Planejamento Financeiro:

O planejamento financeiro, surge como uma ferramenta essencial na jornada para a estabilidade econômica. Definir metas, criar cronogramas e estratégias para aumentar a renda ou reduzir despesas são passos cruciais. A análise e realização de investimentos financeiros adicionam uma camada adicional de segurança, preparando os indivíduos para um futuro mais resiliente.

 

Mantenha uma Reserva de Emergência:

A manutenção de uma reserva de emergência destaca-se como um componente vital para lidar com imprevistos. Seja para cobrir despesas médicas inesperadas, lidar com períodos de desemprego ou enfrentar situações emergenciais, essa reserva proporciona uma rede de segurança que contribui significativamente para a tranquilidade financeira.

 

“Tenha uma reserva específica para situações inesperadas, como emergências de saúde, desemprego ou necessidade de realizar obras urgentes. Essa reserva proporciona segurança financeira diante de imprevistos”, comenta André.

 

Ao adotar essas práticas, os brasileiros podem fortalecer não apenas sua estabilidade financeira, mas também preservar sua saúde emocional diante dos desafios que envolvem a preocupação com dinheiro. 

 

Em última análise, a jornada em direção ao equilíbrio financeiro e bem-estar emocional requer uma abordagem holística. Participar de treinamentos e cultivar uma mentalidade positiva em relação às finanças são investimentos inestimáveis na construção de uma vida mais plena e resiliente.

 

“Ao adotar essas práticas, as pessoas podem não apenas superar as preocupações financeiras, mas também trilhar o caminho em direção a uma vida mais plena e equilibrada”, finaliza André.


Três tendências do setor financeiro para 2024

Como IA, Cloud e Open Finance impactam nas soluções financeiras do futuro


O setor financeiro enfrenta um cenário dinâmico com a evolução contínua das tecnologias e da maneira como as pessoas se relacionam com o dinheiro. As empresas de soluções financeiras enfrentam desafios para operar de forma eficaz, antecipar as necessidades de seus clientes e, ao mesmo tempo, desenvolver produtos que atendam às expectativas e exigências do consumidor.

Neste artigo, selecionamos algumas tendências tecnológicas que serão fundamentais para 2024 e que poderão moldar o futuro da indústria, desde a adoção acelerada de inteligência artificial à expansão de sistemas financeiros abertos e de plataformas baseadas em nuvem, que tornam possível o desenvolvimento de tais modelos. A ideia é explorar as capacidades, benefícios e desafios para aplicar essas três tecnologias que impactam na operacionalidade, na segurança, na personalização do serviço e no relacionamento entre empresa e cliente.



O papel da IA nos serviços financeiros do futuro

Nos últimos anos, os bancos implementam as mais recentes inovações tecnológicas para se manterem competitivos e redefinirem a forma como interagem com os clientes. A inteligência artificial (IA) não tem sido exceção. Diferentes empresas provedoras de soluções financeiras que integraram essas tecnologias em suas ofertas conseguiram obter diversos benefícios, como aumento de receita por meio de maior personalização de seus serviços e produtos; redução de custos com a automação de processos e geração de estratégias com a análise de grandes quantidades de dados.

De acordo com relatório da International Data Corp, estima-se que os gastos mundiais com inteligência artificial atingiram US$166 bilhões em 2023 - o setor bancário foi um dos maiores contribuintes, com aproximadamente 13%-, valor que deve chegar a US$450 bilhões até 2027. Entre os principais benefícios da IA para o setor financeiro estão: maior eficiência com a automação de processos complexos e repetitivos; análise preditiva e identificação de padrões para prevenção de riscos; experiências personalizadas adaptadas às necessidades individuais dos clientes e desenvolvimento de produtos inovadores e disruptivos.

Ao longo de 2023, bancos, fintechs e outras empresas começaram a testar modelos com outra abordagem para essa tecnologia: a inteligência artificial generativa, capaz de gerar conteúdo novo e original, e não simplesmente processar dados ou tomar decisões com base em padrões existentes.

A IA generativa pode criar imagens, texto, música e muito mais. Esse novo conteúdo inclui, por exemplo, dados sintéticos, que são informações geradas a partir de amostras de dados reais para treinar modelos. O algoritmo é baseado em padrões de aprendizagem e correlações e, uma vez treinado, pode gerar dados idênticos. Essa tendência veio para impulsionar a produtividade e o desempenho no dia a dia das operações, tendo grande potencial para transformar os serviços financeiros do futuro.



Investimentos

Desde o início de 2023, várias empresas de soluções financeiras vêm aplicando diferentes modelos de IA generativa. A expectativa é continuem investindo seus esforços e dinheiro nos próximos cinco anos, implementando melhorias e otimizações.

Entre os grandes bancos, a hiperpersonalização é uma das principais metas com o uso de IA generativa. Algoritmos podem interagir com os clientes em serviços que incluem alertas sobre multas após o vencimento de faturas, bloqueio de transações financeiras suspeitas e propostas para fazer a portabilidade de um serviço.

Pelo que acompanhamos do mercado, o JP Morgan, por exemplo, está desenvolvendo o  IndexGPT, um serviço de inteligência artificial que fornece consultoria personalizada de investimentos, analisa e seleciona valores com base nas necessidades individuais do usuário. Por sua vez, a Wells Fargo utiliza a IA conversacional do Google (Dialogflow) para alimentar seu assistente virtual, o Fargo, bem como o Large Language Model (LLM) para auxiliar os clientes com informações que precisam fornecer aos reguladores. Outro caso de uso da IA generativa ocorre no Goldman Sachs, cujos desenvolvedores testam ferramentas com a tecnologia para ajudar a escrever códigos.



Desafios da IA Generativa

  • Confiança e gestão ética: as organizações devem se concentrar no desenvolvimento de algoritmos confiáveis que, além da eficiência técnica, incorporem aspectos éticos e socialmente responsáveis. A transparência destaca-se como um componente essencial para construir e manter a confiança do cliente.
  • Segurança, privacidade e controle: os riscos potenciais incluem a concentração de dados em grandes empresas e possíveis violações de privacidade na coleta de dados públicos sem consentimento. Para evitar que modelos de IA exponham dados inadvertidamente, sugere-se a incorporação de medidas de privacidade desde o início do projeto. Obter o consentimento do cliente e manter procedimentos rígidos de segurança são essenciais para evitar usos maliciosos, como a criação de falsificações ou conteúdo de phishing.
  • Regulação: as respostas regulatórias à IA geram diferenças e incertezas regionais, afetando a concorrência. As regulamentações variam entre as jurisdições, com possíveis penalidades em diferentes países ao redor do mundo. Por isso, aumentar a transparência dos modelos, especialmente aqueles que impulsionam a IA generativa, é uma forma de garantir mais segurança e de demonstrar seu impacto nos negócios.


Evolução do Open Finance e dos Pagamentos Digitais

O crescimento do Open Finance, também conhecido como finanças abertas, representa uma evolução significativa no cenário financeiro global, onde a conectividade e o compartilhamento de dados desempenham um papel central na transformação dos ecossistemas digitais. Esse conceito vai além da simples abertura de dados, abrindo as portas para uma colaboração mais ampla entre bancos, cooperativas, fintechs, governos e outros players do mercado.

A importância do Open Finance reside em sua capacidade de impulsionar a inovação, melhorar a experiência do usuário e fomentar a concorrência, transformando o modo como as informações financeiras são acessadas, compartilhadas e usadas. À medida que as regulamentações evoluem e a tecnologia avança, o Open Finance está emergindo como um catalisador fundamental na redefinição do setor financeiro global.

Segundo a Juniper Research, o Open Banking, que consiste no compartilhamento, acesso e reutilização de dados pessoais e não pessoais com a finalidade de oferecer diversos serviços financeiros, terá um crescimento de 479% entre 2022 e 2027, gerando cerca de US$ 330 bilhões em transações em cinco anos.

O sucesso desta abordagem depende, em grande medida, da forte confiança dos clientes, especialmente no que diz respeito à partilha e reutilização de dados, incluindo dados pessoais. Para desenvolvê-lo de forma eficaz, é fundamental proteger indivíduos e empresas, mitigando os riscos associados ao acesso e ao uso de dados, ao mesmo tempo em que aborda e reduz os problemas potenciais de seu uso.

No contexto do Open Finance, as APIs são essenciais, pois permitem a troca segura e eficiente de dados entre diferentes instituições e provedores de serviços financeiros. Elas permitem uma transferência ágil de informações entre diferentes sistemas, acelerando, assim, o processamento de pagamentos. No espaço de pagamentos, as APIs permitem experiências de transação perfeitas; elas podem iniciar pagamentos, verificar contas para garantir o recebimento adequado de fundos e fornecer acesso em tempo real às informações da conta.


Soluções financeiras em nuvem

As plataformas em nuvem emergiram como catalisadores fundamentais na transformação digital, marcando uma mudança significativa na forma como várias empresas entregam seus serviços financeiros. Sua capacidade tecnológica fornece flexibilidade, escalabilidade e eficiência operacional, permitindo enfrentar desafios complexos e adaptar-se a um ambiente em constante evolução.

A nuvem facilita a implementação ágil de novas tecnologias, como as que vimos anteriormente: inteligência artificial, análises avançadas e serviços financeiros abertos, ampliando o caminho para a inovação e melhoria contínua. Nos últimos anos, a implementação de interfaces e ecossistemas em nuvem tem sido uma prioridade para bancos, fintechs, cooperativas e outras instituições. De acordo com o Gartner, todos os setores gastaram cerca de US$ 195 bilhões em serviços de aplicativos em nuvem em 2023, com o setor financeiro sendo um dos principais contribuintes.

Portanto, as plataformas em nuvem vão além de um simples local de armazenamento. Elas são um modelo capaz de potencializar a inovação nos negócios de soluções financeiras atuais para atender as crescentes demandas técnicas, juntamente com os desafios de segurança cibernética.

A tendência é que as organizações adotem estratégias multicloud – combinação de nuvens públicas e privadas –para otimizar o desempenho, reduzir o bloqueio de fornecedores e melhorar a resiliência. Esses tipos de plataformas permitem que a experiência do cliente em vendas, atendimento e marketing esteja perfeitamente alinhada, ajudando a expandir e transformar os recursos digitais.

A combinação de plataformas em nuvem, Open Finance e IA continuarão a abrir as portas para a inovação e colaboração, liberando o potencial para oferecer serviços mais personalizados, ágeis e acessíveis. No entanto, as estratégias de segurança e interoperabilidade devem ser reforçadas, juntamente com a educação adequada dos clientes sobre a utilidade e o valor dos seus dados e informações, para que tenhamos cada vez mais sistemas resilientes, inclusivos e dinâmicos.


Flavio Gaspar- diretor da Topaz, uma das maiores empresas de tecnologia especializadas em soluções financeiras digitais. Presente em 25 países das Américas, a Topaz conta com uma plataforma full banking reconhecida pelo Gartner, Forrester, Celent e outras consultorias internacionais.


Bullying e Cyberbullying: agora são considerados crimes


A sanção da Lei n.º 14.811, em 12 de janeiro de 2024, trouxe importantes mudanças no combate ao bullying e ao cyberbullying, estabelecendo como novos tipos penais no Código Penal. Essa nova legislação tem como objetivo central garantir a proteção de crianças e adolescentes contra a violência nos estabelecimentos educacionais e reveste-se de extrema importância diante do crescente número de tragédias escolares e casos de suicídio entre os jovens.  

Um dos pontos essenciais dessa nova legislação é a criação de protocolos em colaboração com órgãos de segurança pública, saúde e a participação ativa da comunidade escolar. Essa abordagem integrada visa estabelecer um ambiente educacional seguro e acolhedor, onde a violência seja veementemente combatida. Além disso, é necessário capacitar os profissionais da educação para identificar e prevenir situações de violência, ao mesmo tempo em que se busca conscientizar e obter o apoio da comunidade escolar e local.  

A legislação destaca a inclusão de novos crimes no Código Penal, abrangendo o bullying e o cyberbullying. O bullying, caracterizado pela intimidação sistemática por meio de violência física ou psicológica, está sujeito a penalidades como multas, desde que a conduta não constitua um crime mais grave.  

Já o cyberbullying, que ocorre por meio da internet, redes sociais, aplicativos, jogos online ou qualquer outra plataforma digital, é penalizado com reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa, salvo em casos de crimes mais graves. Essa atualização legislativa busca coibir práticas que causam danos físicos e emocionais, tanto no ambiente físico quanto no virtual.  

Ressalta-se que, quando esses atos de intimidação sistemática são praticados por menores de idade, são considerados atos infracionais correlatos aos crimes e aplicadas medidas socioeducativas que visam à ressocialização e reintegração do jovem infrator à sociedade. A educação, o apoio e o tratamento adequados são fundamentais, buscando evitar a reincidência e promover a transformação positiva do indivíduo.  

A modificação na Lei dos Crimes Hediondos também merece destaque, abrangendo o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, ou à automutilação por meio da internet ou transmissão em tempo real. Essa atualização reflete a necessidade de enfrentar os desafios apresentados pelas formas emergentes de violência tecnológica, especialmente aquelas relacionadas à saúde mental dos jovens.  

A Lei n.º 14.811, ao estabelecer medidas de proteção ao combate ao bullying e ao cyberbullying, representa um importante passo para assegurar um ambiente escolar seguro para crianças e adolescentes. Sua efetiva aplicação requer investimento em capacitação, conscientização e promoção de uma cultura de respeito e tolerância. A proteção da infância e juventude deve ser uma prioridade coletiva, e essa nova legislação representa um avanço significativo nessa direção. Cabe a todos os cidadãos e membros da comunidade escolar trabalhar em conjunto para garantir a plena eficácia dessas medidas, permitindo que nossas crianças e adolescentes cresçam de maneira saudável e segura, construindo um futuro promissor para o país.

 

Raquel Gallinati - delegada de polícia; Diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil; Mestre em Filosofia; Pós-graduada em Ciências Penais, Direito de Polícia Judiciária e Processo Penal

 

Carnaval 2024 | Planejamento estratégico é o melhor caminho para vender mais antes e durante a folia

Especialista em e-commerce aponta dicas para sair na frente dos concorrentes 


O carnaval é uma das épocas mais esperadas pelos brasileiros após as festas de fim de ano. Algumas pessoas aproveitam o feriado para viajar, outras se preparam para pular os bloquinhos ou passear com a família. Essa movimentação se torna importante para os comerciantes, principalmente aos que atuam no comércio eletrônico. Segundo um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no ano passado, as vendas online registraram o valor de R 4,6 bilhões durante o período. Para o carnaval de 2024, existe uma expectativa deste valor aumentar 17%, atingindo o valor de R 5,5 bilhões, ainda de acordo com a pesquisa. 

Para as marcas que desejam alcançar sucesso de vendas no carnaval deste ano, é importante começar a arquitetar estratégias e se planejar o quanto antes, principalmente no comércio eletrônico, que se tornou o principal meio de compra dos consumidores. Hawan Moraes, CEO e fundador da Simples Inovação, empresa com foco em modelagem de negócios para o e-commerce, acredita que esse é o melhor caminho para sair na frente dos concorrentes.

“É importante que as marcas aproveitem esse tempo hábil para estruturar suas lojas virtuais. Os primeiros passos para orquestrar o futuro são olhar dados do ano passado, ver o que se pode fazer diferente, ficar atento a tendências, novas tecnologias e as principais mudanças no comportamento dos consumidores”, comenta. 

Pensando em ajudar empreendedores e varejistas com essa preparação, Hawan separou outras dicas simples para o período. Confira:


Fique atento ao fluxo de caixa 

Economicamente, este é o processo mais importante para os negócios, pois ele determina a saúde financeira das empresas. Em períodos como o carnaval, no qual tende a existir um fluxo de caixa maior, é preciso estar atento com as saídas e entradas de dinheiro para que não haja nenhum descontrole. Planejar questões como valores de promoções e descontos, fretes grátis, ticket médio, pagamento de fornecedores e investimentos devem vir primeiro, segundo Hawan.

“É muito difícil saber o que acontecerá daqui um mês, principalmente quando falamos de vendas online. Não conseguimos ter uma dimensão exata de quantas pessoas irão comprar, quais serão os produtos mais vendidos, inflação, entre outras métricas. Então, a ideia é traçar possíveis cenários financeiros, para que se tenha um controle maior da situação do seu negócio”, explica Hawan. 


Organize seu estoque 

Gerenciar o estoque já não é uma tarefa fácil, ainda mais quando se tem um número alto de pedidos em um curto espaço de tempo. Para que não haja problemas como falta de produtos, desperdício de mercadoria, atrasos no envio, entre outras dificuldades, o ideal é já preparar a logística de armazenamento e distribuição com antecedência. 

Mapear dados do estoque pode ajudar a definir quais são os produtos que saem mais e a frequência de reposição de cada item. Outra dica é ter bom relacionamento com fornecedores, pois eles serão responsáveis pelo abastecimento e a entrega das mercadorias, mesmo com urgência. Ainda sobre os produtos em estoque, é preciso atentar para a qualidade e validade, pois isso influencia na experiência do cliente. 

“O investimento em soluções de gerenciamento de estoque é um ótimo caminho para empresas que estão começando agora ou que apresentam dificuldades nessa área. O avanço da tecnologia exige ferramentas para acompanhar essa evolução”, diz Moraes.


Gerencie sua logística de envio

A etapa de envio das mercadorias tambem é um ponto importante na decisão de compra do consumidor. As empresas precisam se preocupar com a logística de entrega, pois a expectativa do cliente em receber seu produto de forma fácil, rápida e correta estará em alta. 

Algumas dicas para se ter uma logística de envio eficiente, são: planejar os processos de entrega, mapeando possíveis imprevistos no caminho e elaborando rotas alternativas; investir em tecnologias de rastreio de produtos, que tranquilizam e dão autonomia ao cliente, contribuindo para uma boa experiência; e apostar na logística reversa, que facilita a troca e devolução de mercadorias, evitando maiores problemas e aprimorando ainda mais a jornada de compra.


Aposte no full commerce 

Com tantas transformações no setor, acompanhar e gerenciar um negócio por completo pode ser desafiador. Por isso, muitas empresas estão apostando em soluções como o full commerce, que é a terceirização das operações de um comércio eletrônico. 

Nesse modelo, uma empresa parceira gerencia todas as etapas das vendas online, deixando o empreendedor focar nas decisões mais estratégicas de sua marca. A vantagem é a possibilidade de contar com uma gestão mais experiente do mercado, além de economizar tempo, resolver problemas mais rapidamente, contar com tecnologias avançadas e, consequentemente, impulsionar as vendas.

“Para os empreendedores, que têm diversas coisas importantes para se preocupar no dia a dia, apostar no full commerce pode ser conveniente. Contratar empresas especializadas para conduzir os processos do seu e-commerce pode trazer mais segurança, fazendo com que se preocupe apenas com o necessário”, finaliza Hawan. 


Simples Inovação

 

Além das lentes ideológicas: quais as causas da violência urbana no Brasil

A persistência da violência urbana no Brasil frequentemente se torna opaca devido à cegueira ideológica, que impede alguns de enxergarem a verdadeira origem desse grave problema que assola a população. 

A expressão "monopólio da violência" tem sua origem na definição estabelecida pelo renomado sociólogo Max Weber durante sua conferência "A Política como Vocação" em 1918. 

Weber, nesse ensaio, estabelece uma concepção clássica para o pensamento político ocidental, atribuindo ao Estado o monopólio do uso legítimo da violência, quando necessário, no combate ao crime dentro de um território delimitado. Tal territorialidade é uma característica intrínseca ao Estado. 

Tal monopólio, segundo Weber, pressupõe um processo de legitimação, sendo um princípio fundamental para todos os Estados democráticos modernos. Dessa forma, a definição do Estado soberano moderno está intrinsecamente vinculada ao monopólio do uso legítimo da violência. 

Atualmente, observa-se uma tendência de minimizar a autoridade do Estado e as dores das vítimas, colocando-as como coadjuvantes do sistema de justiça. Há uma percepção de que todas as garantias são estendidas aos indivíduos que cometem crimes graves, como homicídios, estupros, tráfico de drogas e envolvimento com organizações criminosas. Isso se estende ao argumento de que esses criminosos são, de alguma forma, vítimas da sociedade. 

Essa perspectiva levanta questionamentos sobre o equilíbrio entre garantias individuais e a efetiva punição de crimes, especialmente quando crimes hediondos estão envolvidos. A discussão se intensifica ao considerar como alguns elementos do sistema de justiça podem favorecer aqueles que cometem atos extremamente prejudiciais à sociedade. 

Esse debate frequentemente se concentra na busca por um equilíbrio entre a proteção dos direitos individuais e a necessidade de garantir justiça para as vítimas. Encontrar um meio-termo que respeite os princípios fundamentais da justiça, ao mesmo tempo em que responsabiliza efetivamente os perpetradores de crimes graves, é um desafio contínuo na formulação de políticas públicas e na evolução do sistema jurídico. 

A atuação das forças policiais é permeada por desafios sistêmicos e estruturais. A falta de recursos adequados, valorização e amparo legal em prerrogativas são obstáculos que comprometem a atuação dessas instituições.

A cegueira ideológica, por sua vez, impede uma análise crítica desses problemas. Quando a visão é deturpada por dogmas políticos ou ideológicos, torna-se difícil reconhecer e abordar a temática da segurança pública. 

A compreensão da raiz da violência urbana requer um olhar além das lentes ideológicas, direcionando o debate para questões estruturais, sociais e históricas que alimentam esse problema. 

O fortalecimento das instituições, investimentos em infraestrutura policial, bem como uma abordagem mais ampla que considere fatores socioeconômicos e educacionais são passos cruciais para enfrentar a violência urbana de maneira eficaz. A superação desse obstáculo requer um esforço coletivo para analisar criticamente as estruturas existentes e adotar medidas que promovam uma sociedade mais segura, justa e equitativa.


Raquel Gallinati - Delegada de Polícia; Diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil; Mestre em Filosofia; e Pós-graduada em Ciências Penais, Processo Penal e Direito de Polícia Judiciária


segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Incidência de pedra nos rins tende a aumentar cerca de 30% no verão

Falta de hidratação adequada e perda de líquido acentuada, causada pela transpiração nos dias mais quentes, podem contribuir para a formação de cálculos renais

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), os índices de aumento de casos de pedra nos rins crescem em até 30% durante o verão. Isso ocorre devido ao aumento da perda de líquidos durante os dias mais quentes, como por exemplo, por meio da transpiração. A falta de hidratação adequada para a época também contribui para o aumento de casos. 

A formação de cálculos renais, conhecido popularmente como pedra nos rins, se dá por um desequilíbrio entre a quantidade de líquidos e sais no interior dos rins, e a baixa hidratação. Outros fatores que corroboram para tal problema são algumas situações metabólicas que fazem com que a pessoa fique mais suscetível a formação de cálculo. Isso ocorre em casos em que exista a eliminação aumentada de sais. 

De acordo com o Dr. José Carlos Truzzi, urologista do Hospital Santa Catarina - Paulista, para evitar a formação de pedra nos rins, em especial neste verão que tende a ser um dos mais quentes da história, no Brasil, o importante é manter uma boa hidratação. 

“A ingestão de líquidos deve ser suficiente para repor as perdas causadas pelo metabolismo. É importante sempre observar a cor da urina. Se estiver com uma tonalidade mais escura, alaranjada, significa que a pessoa precisa ingerir mais líquido. Já a urina com tonalidade amarelo claro indica que a ingestão de líquidos está boa”, explica. Ainda segundo o especialista, outra medida que ajuda a diminuir o risco da formação de cálculos envolve a diminuição da ingestão de sódio, que é encontrado em maior quantidade em alimentos embutidos. O ideal é que haja a combinação de boa hidratação e alimentação equilibrada.

 

Procedimentos para remoção de pedra nos rins

Atualmente, a maior parte da remoção de pedra nos rins é feita por meio de procedimentos chamados minimamente invasivos, com um número bastante restrito de cirurgias abertas. Os procedimentos minimamente invasivos, de modo geral, são feitos por via endoscópica ou por meio de dutos naturais, ou seja, através da uretra ou do ureter. 

Um dos procedimentos usuais é a Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO). “Esse procedimento consiste em fragmentar as ‘pedras’ urinárias por meio da energia gerada pelo aparelho de litotripsia, que emite ondas de choque, sem necessidade de qualquer tipo de corte no paciente. O aparelho atua de forma localizada no cálculo renal. As ondas de choque quebram os cálculos, que acabam sendo eliminados espontaneamente pela urina”, conclui Dr. José Carlos Truzzi.


Hospital Santa Catarina - Paulista

Gravidez depois dos 40. É possivel ?!

 

segundo o IBGE, na última década, mulheres passaram a engravidar mais tarde


Segundo o IBGE, nos últimos 10 anos, observou-se uma alta expressiva no número de mulheres grávidas entre 35 e 39 anos, enquanto o número entre as mais jovens (até 19 anos) diminuiu. Os motivos para essa mudança na faixa etária das gestações no Brasil são muitos: carreira, planejamento familiar e desenvolvimento pessoal e financeiro.

Dos 31 aos 35 anos a probabilidade de engravidar é de 15% em cada mês de tentativa, ou seja 80% de chances de gravidez em um período de 12 meses. Com 35 anos, essa taxa cai significativamente para 9% ao mês e 50% durante o ano. Mas a partir dos 40, com a chegada do climatério e menopausa, ainda é possível engravidar naturalmente?!

A gravidez após aos 40 anos é considerada de risco e as chances de conseguir engravidar são pequenas. Nesta idade a probabilidade é a mesma que com 35 anos, 9% durante um mês de tentativas e 50% dentro de um ano. Entre os 41 e 42 anos as chances caem para 4% durante o mês e 20% durante o ano.

A menopausa, que começa a apresentar seus primeiros sinais a partir dos 45 anos, é basicamente, a interrupção natural do ciclo menstrual, mas antes da ausência da menstruação por no mínimo um ano, sintomas como secura vaginal, queda de libido, insônia, ondas de calor e instabilidade de humor também indicam a chegada dela.

Durante a menopausa a mulher tem uma queda brusca na produção de estrogênio e de progesterona causado pelo processo gradativo do fim da ovulação, e como a gravidez acontece a partir da fecundação do óvulo, a chance de uma gestação natural nesse período é quase nula, porque mesmo que um óvulo chegue a ser fecundado, o útero não é capaz de manter um embrião de forma saudável por conta das baixas hormonais.   

Por outro lado, no intervalo entre a idade fértil e a menopausa, existe o climatério, e mesmo que nesse período de transição o ciclo da mulher se mostre irregular, ela continua ovulando, então, apesar de remota, a chance de uma gestação natural é possível. Se uma gravidez é indesejada, é recomendado o uso de métodos contraceptivos regularmente. 

Mulheres que chegaram menopausa e ainda sonham com a maternidade, não precisam perder as esperanças. A Ginecologista especialista em menopausa e reprodução humana, Dra. Beatriz Tupinambá, diz que a menopausa não representa obrigatoriamente o fim da possibilidade de gerar uma criança. “Com as evoluções tecnológicas a nosso favor, a medicina está cada vez mais avançada. Uma mulher nessa fase da vida pode fazer tratamentos e engravidar por técnicas como a fertilização in vitro.”  

A fertilização in vitro consiste em fecundar óvulo (doado ou previamente congelado) e espermatozoide em ambiente laboratorial, formando embriões que serão cultivados, selecionados e transferidos para o útero da mulher. Pode ocorrer via FIV convencional ou ICSI (Injeção intracitoplasmática de espermatozóides). Procure um especialista!

 

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