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sexta-feira, 31 de março de 2023

Confiança dos empresários do comércio sofre queda de 4,2% no primeiro trimestre de 2023

Cenário é resultado do arrefecimento da economia, somado a alto endividamento das famílias e juros e inflação elevados, aponta FecomercioSP

 

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) fechou o primeiro semestre de 2023 com variação negativa de 4,2%, em comparação ao mesmo período de 2022. Ao contrapor com os últimos três meses do ano passado, a queda é ainda maior (-8,4%).

 
Os outros dois indicadores analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), referentes à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques, também apresentarem índices negativos: 4,8% e 5,3%, respectivamente, na comparação entre janeiro a março de 2022.
 
De acordo com a Entidade, os índices confirmam a tendência de arrefecimento da economia. As preocupações dos empresários do comércio com a conjuntura macroeconômica se intensificaram diante do alto endividamento das famílias e dos juros elevados, fatores que afetam a intenção de consumo – de bens ou de serviços.
 
A alta inflação – assim como a política econômica e as possíveis mudanças que podem ser adotadas pelo novo governo frente a um elevado déficit fiscal – também é motivo de pessimismo entre os empresários. Consequentemente, há uma retração no consumo, o que limita a expansão dos negócios. Com menos investimentos, há menos contratações.
 


Março


No mês de março, foi registrada a quarta variação desfavorável seguida no ICEC (-4,1%), quando comparado ao mesmo período de 2022. Em relação ao mês anterior, o declínio foi de 2,3%, ao passar de 112,3 pontos, em fevereiro, para 109,7 pontos, no terceiro mês do ano. Os indicadores referentes à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques também apresentarem índices negativos: 5,9% e 1,1%, respectivamente, na comparação interanual.
 
Dentre as variáveis que integram o ICEC, a que avalia as condições atuais (ICAEC) registrou queda de 2,1%, entre março de 2023 e o mesmo período do ano passado. O IEEC, que mensura as expectativas futuras, caiu 6,1%. Já a variável do índice de investimento (IIEC) ficou negativa em 3,2%, na mesma base de comparação. Em relação a fevereiro, o primeiro indicador apresentou queda de 6,2%, o segundo subiu 1,1%, e o terceiro teve baixa de 3,1%.
 


Expansão e investimento


Ainda segundo o mesmo levantamento, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) fechou o terceiro mês do ano com recuo de 3,8%, na comparação com março de 2022. Retrações também foram constatadas nas variáveis que medem as Expectativas para Contratação de Funcionários e o Nível de Investimento das Empresas. Na mesma base comparativa, os índices ficaram negativos em 5,9% e 1,1%, respectivamente.
 
O Índice de Estoque (IE) recuou 4,8% em 12 meses. A proporção dos empresários que consideram a situação adequada dos estoques caiu de 58,6% para 56,3%, em 12 meses. Aqueles que relatam a situação inadequada para cima avançou de 27,4%% para 29,7%, ao passo que os que acreditam que o estoque é inadequado para baixo passou de 13,1% para 14%. A queda na intenção de consumo também pode ser percebida pelo aumento do número de empresários que relatam a inadequação para cima dos estoques.
 
Segundo a FecomercioSP, o empresário do comércio, diante das tantas incertezas instaladas na economia, deve estabelecer um planejamento de longo prazo, uma vez que o cenário atual é de retração do consumo. É fundamental agir com resiliência nas operações e nas decisões do dia a dia, assim como estimular as vendas e gerir estoques adequadamente. Estas medidas se tornam cruciais para evitar quedas de receitas. Além disso, optar por liquidações, com uma análise criteriosa das margens de preços, ainda é uma boa estratégia para reduzir o estoque dos produtos que não estão com boa performance de vendas. Decisão esta que pode aumentar a receita e abrir espaço para realizar novos investimentos.


 
Notas metodológicas


ICEC O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
 


IEC


O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 


IE


O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.
 
FecomercioSP

Healthtech e cibersegurança caminham lado a lado

Especialista em cibersegurança reforça a importância de investir em proteção de dados nos sistemas relacionados à área de saúde

 

A implementação da tecnologia na área de saúde vem permitindo gerar longevidade, qualidade de vida e, principalmente, prevenção. Os dispositivos, medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas utilizados apostam nas mais recentes descobertas e inovações, auxiliando no crescimento significativo do setor nos últimos anos. No entanto, para garantir a integridade dos dados trabalhados, seja nos sistemas de gestão ou nas pesquisas rumo a novas descobertas, é preciso contar com a cibersegurança.

 

De acordo com o levantamento global de ciberataques divulgado  pela Check Point Research no início de 2022, as instituições de saúde foram o segundo alvo preferencial dos criminosos, ficando atrás somente do setor de varejo. O estudo aponta que os ataques ao setor de saúde cresceram 64% no Brasil. “Quando falamos em healthtechs, estamos falando de startups de bases tecnológicas, com o objetivo principal de trazer soluções relacionadas à inovação no setor de saúde. Mas, por ter a tecnologia no seu cerne, as healthtecs precisam ter cuidado especial com a segurança dos dados”, comenta Fernando Medeiros, CTO da FC Nuvem, frente da FCamara especializada em serviços gerenciados de infraestrutura multicloud, cibersegurança e jornada de dados.

 

Esses dados, que hoje em dia podem ser acessados e compartilhados em nuvem, em nome da praticidade, rapidez e conectividade global, necessitam de segurança na entrada e na divulgação. “Essas empresas têm acesso a prontuários eletrônicos, exames laboratoriais, diagnósticos de imagem e outros dados sigilosos dos pacientes. Fraudes nesses sistemas podem provocar outras fraudes maiores no sistema de saúde como um todo”, complementa.

 

Para além da proteção de dados, a atuação da tecnologia nas clínicas, consultórios, hospitais e empresas demandam também uma completa infraestrutura de TI, sendo grandes facilitadores para gestão da equipe médica e administrativa desses centros. Uma pesquisa realizada pela International Data Corporation (IDC) afirma que 65% das organizações de saúde investirão em software de AI ainda em 2023, para melhorar a governança e desenvolver tratamentos mais personalizados. Dos entrevistados, 32,6% revelaram que aumentarão os seus aportes em cibersegurança.

 

Ainda existem muitos desafios em segurança cibernética e, por isso, o setor de tecnologia em saúde tem demandado um alto número de profissionais. Levando em consideração a falta de mão de obra qualificada, terceirizar a cibersegurança para prevenir e combater as técnicas mais avançadas de golpes e crimes virtuais pode oferecer respostas mais eficazes. “Nesse cenário, recomendo fortemente a contratação de empresas especializadas nesse tipo de serviço, que poderão trazer soluções mais assertivas e alinhadas entre si do que uma equipe montada do zero”, diz Medeiros.  



FCamara
https://fcamara.com/


Diálogo Competitivo: entenda a nova modalidade de licitação

O período de transição está se findando e a partir de 01 de abril de 2023 NLL substituirá de vez a legislação que rege o sistema para atos de licitações e contratações da administração pública há quase 30 anos.

A mudança mais significativa na Nova Lei de Licitações refere-se às modalidades, com a extinção da Tomada de Preço e a Carta-Convite e criação do Diálogo Competitivo.

Em seu artigo 6, inciso XLII, a lei de licitação estabelece o conceito desta modalidade, qual seja: modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos.

Observa-se que esta modalidade visa a contratação de serviços ou produtos de cunho técnico e em razão disso, o vencedor não é quem oferece o melhor preço e sim quem oferece a melhor solução técnica.

Divido em duas fases, o diálogo competitivo, em sua primeira fase promove uma conversa onde irá conhecer as soluções disponíveis e definirá a mais vantajosa. Já na segunda fase, a competitiva, as empresas selecionadas na fase anterior apresentam suas contrapostas a solução escolhida.

Desta forma, essa modalidade se bem conduzida traz ao Poder Público a possibilidade de compreender as alternativas mais adequada a solução de sua necessidade, o que mitiga consideravelmente os riscos da contratação.

  

Thaina de Jesus Câmara - Advogada, graduada com menção honrosa pela Universidade São Judas Tadeu -USJT, Pós-Graduanda em MBA em Gestão Tributaria pela Universidade de São Paulo - USP. Especialista Jurídica Junior com atuação à frente do setor de licitações do Vigna Advogados Associados.


Nowhere Office: o modelo de trabalho do futur

Após alguns anos de quarentena e de terem sido adotados de maneira ampla novos modelos de trabalho que não o exclusivamente presencial, 2023 escancara um novo desafio para as corporações: como será o modelo de trabalho agora? Presencial, híbrido, online? De acordo com uma pesquisa realizada pelo Vagas.com, 4 em cada 10 brasileiros elegeram o sistema que mescla atividades presenciais e remotas como o mais indicado para trabalhar. Números ainda indicam que três em cada quatro trabalhadores dizem que o trabalho híbrido é inegociável para eles. Ou seja, desde o momento que a pandemia da Covid-19 forçou as empresas a escolherem um novo modelo e acelerar a instauração do home-office, a aceitação e a percepção do trabalhador da melhor forma para desempenhar as funções corporativas mudaram.

Com isso, outras formas vão se criando e virando tendência no mercado. Um exemplo é o chamado de “nowhere office”, que se resume em “um pouco de escritório em alguns momentos”. Criado pela pensadora Julia Hobsbawm, o termo traduz um conceito do mundo corporativo, que, segundo ela, não tem o intuito de abolir espaços corporativos, mas do fim da ideia de um modelo único para todos.

Penso que, de fato, este será o modo a ser oferecido a partir de agora, que terá de ser avaliado caso a caso, função a função, identificando qual é o colaborador que precisa, necessariamente ir todos os dias ao escritório, ou aquele que pode ir com alguma outra frequência que faça sentido. Portanto, um desafio a mais a ser enfrentado pelas organizações.

Quando pensamos em tipos de trabalho em que a possibilidade automação de processos é mais presente, e a presença humana é quase que dispensável, ou quando uma pessoa pode realizar todas as suas funções pela internet, ir ao escritório uma ou duas vezes no mês, para rever os amigos é interessante a adoção do nowhere office. No entanto, é impensável imaginar quando se trata de um operador de máquinas, por exemplo. Pelo menos no estágio de robotização da indústria de maneira geral.

Essa discussão gira em torno também, da produtividade. Pesquisa do IDC Brasil, feita para o Workspace Google, constatou que a maioria dos colaboradores aponta melhora na produtividade com o trabalho híbrido. Das 900 pessoas entrevistadas, 44% trabalham no sistema híbrido, 29% no presencial e 27% de forma remota. Para 67% deles o trabalho em home office é melhor, pois não gastam tempo em deslocamento, 46% gostam do modelo por terem a oportunidade de passar mais tempo com as pessoas com quem moram e 31% pela flexibilidade de horários para realizar as atividades.

Ou seja, temos de um lado, uma pressão vinda da base da pirâmide pedindo por "liberdade de trabalhar de onde quiser" e de outro as pessoas com responsabilidade de dar direção para o negócio, tentando chegar a uma solução. Até porque, como dizer que o resultado não veio porque o funcionário estava trabalhando em outro continente?

E, por isso, que o principal fator é identificar os objetivos comuns da empresa e passá-los para os colaboradores, onde quer que estejam. Sabendo qual é a sua função e a importância dela para atingir o resultado, ele irá desempenhá-la da melhor forma possível, independentemente do local, seja em casa, no escritório, na praia, ou de onde quer que ele prefira.

Neste caso, os OKRs - Objectives and Keys Results ou Objetivos e Resultados Chaves -  são um caminho a ser seguido, seja para o trabalho 100% presencial,  100% remoto ou híbrido. As empresas que operam com esse modelo oferecem clareza e direção para as ações, alinhamento entre todos e foco, mitigando, inclusive, os riscos do trabalho remoto, pois traduz de maneira mais clara o propósito daquelas ações, facilitando a conexão do trabalho do dia a dia do colaborador com a estratégia da companhia.


Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

quinta-feira, 30 de março de 2023

Chocolate para cachorro: A Páscoa está chegando, saiba o que um pet pode ou não comer

Período em que o consumo de chocolate aumenta pode ser também um perigo para o animal de estimação


Parece difícil imaginar que essa iguaria tão presente em nossas vidas possa fazer um grande mal para os pets, mas é justamente isso o que acontece. Em alguns casos, o consumo de chocolate pode levar alguns cachorros à morte por envenenamento, de tão nociva que essa substância pode ser para o organismo deles. 

"É só você abrir um pacote de chocolate que, não importa onde o seu cachorro esteja, pode ter certeza que ele virá perto de você para dar uma olhada no que se trata. Quando eles olham com aquela cara de piedade para os donos, muitas pessoas não resistem e acabam dando um pedacinho de chocolate para cachorro, sem saber o mal que isso pode estar causando", afirma Larissa Mitie, veterinária do Centro Veterinário Vet Quality 24h. 

Com a chegada da Páscoa, aumenta o consumo de doces e chocolates e, com isso, aumentam também as chances de que animais se vejam intoxicados por conta do consumo inocente de chocolates. Esse vilão, entretanto, não é único a ser evitado. Há outros alimentos que definitivamente também devem ser riscados da lista de consumo do animal.


Por que chocolates não combinam com os cachorros?

A quantidade de chocolate responsável por fazer mal para o cachorro varia de acordo com o porte da espécie. Entretanto, como cada organismo reage de maneira diferente, na dúvida é melhor evitar o chocolate para o animal de estimação sempre. Isso acontece por conta de uma substância encontrada no doce, chamada teobromina. 

A teobromina é metabolizada pelo organismo humano, mas não pelo dos animais. Aliás, ela até é metabolizada, mas não em uma velocidade suficiente – o que resulta em uma intoxicação alimentar. Uma quantidade pequena pode fazer com que o animal vomite, mas quantidades maiores podem causar tremores musculares, ataques cardíacos e até mesmo hemorragias internas. 

Por mais que haja consciência do tutor em não dar chocolate para o cão ou gato, a Páscoa é um período que requer mais atenção. Nessa época do ano, é comum que muitos chocolates fiquem espalhados pela casa, sobre a mesa ou em qualquer outro lugar. Os animais sentem o cheiro e com certeza vão fuçar para saber o que é – e há risco que eles acabem comendo.

 

Feito especialmente para eles

O animal pode participar da festa também, existem várias marcas de chocolates especiais para cachorro, que são fabricados com ingredientes especiais que não fazem mal ao pet. Em formato de ossinhos, em bombons, barras e até ovos de Páscoa. Podem ser encontrados em lojas especializadas, pet shop e até na internet.


Chocolate não é o único problema

Embora o chocolate seja o mais nocivo de todos ele não é o único item do cardápio de Páscoa que pode fazer mal ao cachorro. Doces, em geral, também não são recomendados. Além do risco de intoxicação eles também podem causar problemas como obesidade, cáries e até mesmo diabetes.

 Os veterinários recomendam, nesse caso, substituir qualquer tentativa de dar um doce a eles por um petisco. Sempre lembrando que os petiscos não devem substituir a ração de forma alguma. Ou seja, aquele agradinho de Páscoa que você está pensando em dar para o animal pode vir na forma de um belo petisco, por exemplo. Ele vai adorar, reforça Larissa.

 


Outros alimentos prejudiciais aos animais

Que o chocolate é um vilão para os animais você já sabe, mas infelizmente ele não é o único e, na tentativa de agradar o pet, você pode acabar fazendo mal a ele sem saber. Itens que devem ser riscados da lista também são ovos, carnes e peixes crus. Isso porque alimentos que não estejam devidamente cozidos podem causar intoxicação alimentar devido a bactérias como Salmonella e E. coli. 

No caso dos ovos crus, há ainda uma enzima que interfere na absorção pelo organismo das vitaminas do complexo B. Sem essa correta absorção, seu animal pode ter problemas de pele e queda de pelos. Iogurtes e outros alimentos com leite também estão proibidos e devem ser evitados sempre que possível.

Os cães não possuem quantidades significativas de lactase, como os humanos, e por isso têm mais dificuldade em digerir esse tipo de alimento. Quando eles não conseguem, o resultado é um desconforto estomacal, causando diarreia e problemas digestivos das mais variadas espécies. Se perceber algum sintoma como esse após a ingestão de derivados de leite, leve o cão ao veterinário.


Bebidas estimulantes: nem pensar

Por fim, além da lista de alimentos que devem estar sempre fora do alcance dos animais de estimação, é preciso mencionar algumas bebidas que precisam ser evitadas a todo custo. Bebidas alcoólicas, por exemplo, nem pensar. Porém, essa é mais óbvia e as pessoas acabam sendo mais cuidadosas com relação a elas. 

Entretanto, tome muito cuidado também as chamadas bebidas estimulantes. Chá, café e energéticos, por exemplo, só vão fazer mal para cães e gatos, além de não acrescentarem absolutamente nada de positivo na dieta deles. O grande mal aí fica por conta da cafeína, uma substância estimulante à qual os animais são muito mais sensíveis do que nós, humanos. 

Em linhas gerais, não há nenhum tipo de malefício associado imediatamente ao consumo de cafeína pelos animais, mas a sugestão dos veterinários é que esse tipo de substância seja evitado. Os riscos estão associados também à borra de café ou sacos de chá, que animais podem ingerir por curiosidade ao encontrarem pacotes na despensa, por exemplo. Caso isso ocorra, os sinais serão similares ao do envenenamento por chocolate e não outra coisa a se fazer: leve o animal a uma clínica veterinária imediatamente.


Cuidados com a alimentação dos pets durante a Páscoa

O vilão não é apenas o chocolate. Outros alimentos servidos no almoço de Páscoa também podem intoxicar os pets, alerta especialista

 

A Páscoa é um momento especial para reunir a família, incluindo os pets. Porém, é fundamental que os tutores fiquem atentos aos cuidados com a saúde alimentar e segurança dos animais durante a comemoração.

O alimento mais tóxico para cães e gatos presente durante a Páscoa é realmente o chocolate, alerta Flavio Lopes, supervisor de assuntos veterinários da Hill’s Pet Nutrition Brasil. E os cães são mais sensíveis quando comparados a gatos.

O chocolate é composto por uma substância tóxica para cães e gatos conhecida como teobromina, encontrada também no café e no açaí, por exemplo. Ela pode causar intoxicação mesmo quando consumida em pequenas quantidades. “Quanto mais amargo o chocolate, maior a concentração de teobromina", salienta Lopes.


Mesmo com os cuidados dos tutores, os pets podem acabar comendo chocolate longe da presença deles, por isso é importante ficar atento a algumas reações gastrointestinais como vômitos, que podem conter ou não sangue, poliúria (aumento na frequência urinária), além de sinais neurológicos como movimentos desarmônicos ao caminhar e convulsões.

Quando há uma ingestão grande do produto, o caso pode se tornar ainda mais grave, com o  pet apresentando  sinais de contração muscular mais rígida, aumento da frequência respiratória, temperatura corporal baixa e, arritmia, podendo incorrer, também, em caso de morte.


Outros riscos

Não é apenas o chocolate que traz risco para o pet. É preciso ter muito cuidado com outros alimentos servidos no almoço da Páscoa como bacalhau, alho, cebola, entre outros. “Muitos desses alimentos que estamos acostumados a consumir na Páscoa são tóxicos e fazem muito mal para os animais”, afirma Lopes.

O especialista orienta que a informação deve ser obtida sempre com o médico-veterinário de confiança, para explicar quais são as consequências de oferecer alimentos que podem acarretar reações adversas.

Segundo Lopes, pedaços de carne crua também podem ser perigosos pelo risco de estarem contaminados com bactérias, protozoários ou helmintos. Além disso, temperos como alho e cebola são perigosos pois contêm substâncias que podem causar danos às hemácias (células do sangue) causando anemia no pet, que pode ser aguda ou crônica.


Pets em tratamento exigem atenção redobrada

Os pets que fazem uso de alimentos coadjuvantes, precisam de alguns cuidados extras. Não deve ser oferecido nada além do alimento prescrito. "Se já temos que ter cuidado com animais sadios, os que estão recebendo alimentos terapêuticos precisam ser monitorados ainda mais de perto. Como eles estão se alimentando de uma dieta prescritiva, ela deve ser seguida à risca", explica Lopes.

Segundo ele, esses alimentos contêm níveis nutricionais e ingredientes que são específicos para a enfermidade do animal em tratamento pelo médico-veterinário. Caso algo saia do controle, qualquer outro produto comestível que for oferecido pode agravar a enfermidade ou então fazer não surtir o efeito desejado da dieta terapêutica.


Cuidado com embalagem e brinquedos 

Além dos alimentos, outro cuidado importante que o tutor deve observar são as embalagens e os pequenos brinquedos ou componentes desses embrulhos que podem ser engolidos pelos pets, principalmente os filhotes.

Alguns ovos de páscoa contêm brinquedos que possuem peças muito pequenas e eles podem gerar curiosidade ao pet que usa a boca como forma de entender o que é o objeto. "Isso representa um perigo maior para filhotes, pois eles são, por natureza, mais curiosos e a chance deles engolirem algo é muito maior", avisa Lopes.

Se o tutor desconfiar que seu bichinho ingeriu um pedaço de embalagem ou de um brinquedo, Lopes orienta levá-lo ao médico-veterinário que poderá indicar ou não a realização de exames de imagem, como um raio x, e dependendo do caso, o pet poderá passar por uma cirurgia para retirar o corpo estranho, visto que ele pode obstruir o trato gastrointestinal ou até mesmo perfurar algum órgão.


Observação e alimentos adequados são as melhores prevenções

Hoje existem no mercado brasileiro petiscos próprios para os animais que remetem ao nosso costume de oferecer chocolate na Páscoa. Lopes cita os chocolates próprios para cães que não possuem teobromina na composição e que podem ser oferecidos. E alerta que a ideia é sempre utilizar alimentos e brinquedos que sejam próprios para o pet.

A prevenção e conscientização orientadas pelos veterinários são os melhores caminhos para evitar intoxicações. "O profissional deve ser sempre acionado pelo tutor quando surgir qualquer dúvida sobre qual alimento pode ou não ser oferecido. Se não tem certeza, não ofereça", ressalta Lopes. 

Uma alimentação completa e balanceada contém todos os nutrientes essenciais ao pet e caso queira dar algum petisco, não deve exceder 10% da quantidade diária de alimento.

Outra dica importante é sempre observar o pet. Se o tutor notar um comportamento fora do habitual, será mais fácil de entender se há algo de errado.

De acordo com o veterinário da Hill's,  a falta de apetite pode aparecer, caso haja algo de estranho com o bichinho, visto que deixar de comer, normalmente, é o primeiro sintoma. Fezes disformes ou vômitos também podem ser facilmente observados, pois não são condições comuns. As fezes precisam ser bem formadas, sem que haja ressecamento ou muito úmidas. Por fim, andar cambaleante é outro sintoma fácil de se identificar, mas sempre há necessidade de avisar ao médico-veterinário que seja de confiança da família.

 

Hill's Pet Nutrition


O perigo do consumo de chocolate pelos cães

Há casos de o cão de repente adoecer, sem ninguém saber o porquê. Quem suspeitaria de algo tão maravilhoso como o chocolate?

 

Como a Páscoa se aproxima, o consumo de chocolate aumenta.Comer chocolate pode ser fatal para um cão, dependendo do tamanho do animal, da quantidade e do tipo que ele ingerir.

 

Embora o chocolate possa ser tão gostoso e convidativo para os cães como para seus tutores, ele contém uma substância conhecida como theobromine, um alcaloide amargo relacionado com a cafeína, que pode ter efeitos perigosos no animal, orienta Vininha F.Carvalho, editora da Revista Ecotour News.

 

Um cão pequeno, pesando de 5 a 20 Quilos, pode morrer por ingerir de 50 a 200 gramas de chocolate ao leite, enquanto de que 6 a 20 gramas do chocolate sem gordura pode ser fatal para um animal do mesmo tamanho.

Os cães grandes são capazes de tolerar maiores quantidades, mas a regra mais segura é a de manter todo chocolate fora do alcance do seu cão.

 

Há casos de o cão de repente adoecer, sem ninguém saber o porquê. Quem suspeitaria de algo tão maravilhoso como o chocolate? Mas, ele é o culpado e se o socorro não for feito imediatamente, o animal poderá morrer.

 

Os sintomas dessa intoxicação surgem horas depois da ingestão e são similares a aqueles que acompanham muitas infecções gastrointestinais, incluindo vômitos, diarreia, hiperatividade, respiração pesada, ritmo acelerado na batida cardíaca, tremores musculares, acessos, distúrbios no controle de bexiga e até o coma.

 

A rapidez com que o tratamento veterinário for procurado é fundamental, podendo este profissional ser capaz de provocar vômito para impedir a absorção massiva de theobromine ou remover a toxina do organismo do animal através de outras formas que ele tem conhecimento, enfatiza Vininha F.Carvalho.

 

Escolher bem os alimentos para seu cão é ter certeza que ele será sempre saudável. Lembre-se que em hipótese nenhuma, devem ser estimulados nele hábitos de comer com os seus tutores, pois ele tem necessidades específicas em sua dieta. Além disso, não existe nada mais desagradável do que um animal que fica implorando comida à mesa.


Cuidados com os pets durante a Páscoa

 Divulgação/Mars Petcare
Conheça as dicas da Mars Petcare sobre alimentação e saúde para garantir o bem-estar de cães e gatos

 

A Páscoa é uma data comemorativa muito amada pelos brasileiros, e o protagonista da ocasião costuma ser o ovo de chocolate. O que poucos sabem é que o chocolate é uma grande ameaça para a saúde dos pets. Dessa forma, tutores de cães e gatos devem ter atenção redobrada durante a celebração.

Segundo Natália Lopes, Médica-Veterinária e Gerente de Assuntos Científicos da Royal Canin Brasil, a teobromina, substância presente no cacau (em maior concentração nos chocolates do tipo amargo e de preparo culinário), pode causar intoxicação quando consumida mesmo em pequenas quantidades.

“A teobromina é um estimulante que interrompe os processos metabólicos dos pets. Essa substância é lentamente eliminada do organismo e possui um efeito acumulativo. Assim, ingestões repetidas em quantidades menores (não tóxicas) ainda podem causar a intoxicação. Outra particularidade desta substância é que ela age no sangue do animal por até 6 dias”, explica a Médica-Veterinária.

A intoxicação por chocolates em cães e gatos pode levar a inúmeros problemas de saúde, tais como:

·         Vômitos e diarreias agudas

·         Arritmias cardíacas

·         Hiperatividade

·         Taquicardia

·         Espasmos musculares

·         Hipertermia

·         Distensão e dores abdominais

·         Convulsões

·         Morte

Chocolates brancos, mesmo contendo quantidades menores de cacau, possuem muito açúcar e grandes quantidades de gordura, sendo também prejudiciais à saúde dos animais e capazes de provocar sintomas relacionados a gastroenterites, desordens digestivas que alteram e acometem o sistema responsável pelo processo de digestão, incluindo estômago, intestinos, fígado e pâncreas.

Geralmente, os sintomas de intoxicação ocorrem cerca de 6 a 15 horas após o consumo de qualquer tipo de chocolate ou de receitas com o ingrediente, podendo variar de acordo com a quantidade ingerida, o tipo do chocolate, o peso do e a idade do pet e o seu estado de saúde.

Natália ainda reforça que, de modo geral, o tutor deve evitar fornecer alimentos que não foram desenvolvidos especificamente para gatos e cães ou não prescritos pelo Médico-Veterinário. “Além dos riscos citados, relacionados a intoxicações, outros alimentos também podem provocar desconfortos digestivos, flatulências, vômitos e diarreia. Alguns alimentos ingeridos podem colocar em riscos a segurança do pet, como intoxicações agudas, obstruções e perfurações no trato digestivo. Desenvolver este hábito de ceder alimentos não recomendados aos pets também pode provocar um desbalanço nutricional”.

Com o propósito de fazer Um Mundo Melhor para os Pets, a Mars Petcare, detentora das marcas ROYAL CANIN®, PEDIGREE® e WHISKAS®, separou dicas importantes de cuidados com os pets durante a Páscoa. Confira!


Investir em alimentos úmidos

Oferecer alimentos úmidos, além de serem altamente palatáveis e, portanto, uma boa alternativa para .agradar o pet, também auxiliam em sua hidratação. Uma combinação entre o alimento seco e o úmido deve ser planejada como parte da dieta do pet, para não ocorrer um desbalanço calórico


Adaptar brincadeiras tradicionais

A caça aos ovos, por exemplo, pode ser adaptada por uma caça aos croquetes. O tutor pode esconder os croquetes pela casa, em locais que o animal tenha acesso ou utilizar comedouros interativos especiais para pets. Isso ajuda a estimular o olfato, a audição e o paladar do cão, que usará todos os sentidos para encontrar o alimento. Para desafiá-lo ainda mais, pode-se colocar os croquetes em uma caixa de papelão e fazer furos para estimular o instinto de caça.


Cuidado com embalagens e brinquedos

Além dos cuidados com a alimentação, os tutores precisam estar atentos às embalagens de ovos de Páscoa e, até mesmo, com os brinquedos pequenos que venham dentro deles. Os pets podem acabar ingerindo esses objetos por curiosidade, podendo necessitar até de cirurgia para a remoção do corpo estranho.


Acionar um Médico-Veterinário de sua confiança

O Médico-Veterinário é um aliado essencial para a saúde e a qualidade de vida dos pets. Caso o tutor suspeite que seu pet tenha ingerido chocolate acidentalmente, deve levá-lo imediatamente para a avaliação de um Médico-Veterinário, para evitar danos à saúde do animal. Importante frisar que não é recomendado a administração de qualquer substância ou medicamento que não tenha sido orientado por um profissional.


Mars


Pets também podem sofrer com ansiedade: saiba como reconhecer os sinais e o que fazer nesses casos

Divulgação
Médica veterinária da Faculdade Anhanguera alerta para comportamentos que podem estar associados à doença


Já são mais de 350 milhões de pessoas no mundo que sofrem com ansiedade, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas, você sabia que o mal do século pode afetar também os animais? Diversos fatores podem causar a doença e identificar algum sinal pode ser difícil, por isso vale a atenção dos tutores, caso haja algum comportamento diferente do habitual. 

Houve um aumento no número de casos, durante a pandemia da Covid-19. Com a adaptação ao home-office, muitos cães e gatos se acostumaram com a presença dos donos a todo momento dentro de casa. Mas, com a volta gradual à rotina presencial, os animais passaram a sentir mais a ausência e movimentação. 

De acordo com a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Jenessa Martinez, esse medo da distância é só um dos sintomas de ansiedade animal. O medo, a insegurança e até a maneira e o local onde são criados também podem desencadear a doença. 

“Eliminar fezes em locais inadequados, latidos ou miados em excesso e autoflagelo são alguns comportamentos que sinalizam o medo da solidão e de que animais estão sofrendo com a Síndrome de Ansiedade de Separação”, afirma. 

A Ansiedade Generalizada e a Ansiedade Focal também são alguns distúrbios que podem aparecer em diferentes fases da vida ou ser reflexo de alguma resposta emocional, como fobias, privações ou socialização.

 

Conheça alguns sinais que ajudam a identificar a ansiedade no animal: 

  • Mudança de comportamento

Se o animal sempre foi calmo e mais quieto e, de repente, passa a ser mais agitado e agressivo, ameaçando visitas, rosnando ou até mordendo é sinal de uma possível situação de estresse.

  • Hábitos repetitivos

Lamber as patas em excesso, morder as unhas, andar de forma irregular e morder o mesmo móvel por repetidas vezes também são sinais anormais.

  • Urinas e fezes em locais inadequados

Se o pet foi ensinado a fazer suas necessidades em um local e passa a fazer em pontos fora de costume, é possível que ele esteja querendo chamar a atenção.

  • Ansiedade x depressão

Com ansiedade, o animal costuma ficar mais agitado, desobediente e agressivo. Quando ocorre a apatia, a falta de apetite e o sono em excesso, é possível que o quadro esteja se agravando para uma possível depressão.

  • Perda ou ganho de peso

A alteração no apetite é um dos primeiros sinais de que algo está errado. Preste atenção se o animal vem comendo muito ou pouco durante as refeições.

  • Coceira

A coceira também pode ser um indicador de que o pet não está bem, ainda mais se for acompanhada de latido e respiração ofegante.

 

E como tratar?

Caso desconfie que seu bichinho esteja sofrendo com ansiedade, procure o médico veterinário, o mais rápido possível. O tratamento da doença deve envolver muito cuidado e atenção.

Mas, algumas atitudes podem fazer a diferença e ajudar no tratamento:

  • Ao chegar ou sair de casa, evite muita movimentação com o animal para não o deixar agitado com sua presença.
  • Da mesma forma, não o ignore. O carinho e a atenção são muito importantes para o bichinho se sentir conectado ao dono.
  • Passeie mais com o pet, a socialização costuma ser afetada em casos assim. Ter uma rotina fora de casa pode ajudar no bem-estar físico e emocional.
  • Não o coloque em situações de medo, como forçar para brincar com outros animais ou ficar perto de barulho ou sons que podem incomodar.

 

Anhanguera
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Saiba quais são os cuidados necessários para evitar doenças e melhorar a qualidade de vida de pets idosos

Apesar da diferença no processo de envelhecimento entre cachorros e gatos, a atenção a determinados sinais e visitas periódicas ao veterinário são aliados da saúde dos animais

 

Assim como as pessoas, os pets também precisam de cuidados especiais quando ficam idosos. A demora no diagnóstico de algumas doenças e falta de acompanhamento preventivo adequado podem acarretar perda da qualidade de vida desses animais, que sem dúvida já fazem parte das famílias de seus tutores. Pensando nisso, a VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país, preparou dicas e orientações que ajudam a preservar a saúde e a garantir uma vida com mais conforto e bem-estar para os pets que estão em fase de envelhecimento. 

É importante entender que, quando atingem uma idade avançada, tanto cachorros quanto gatos exigem ainda maior atenção e cuidados. Os felinos, por exemplo, apresentam sinais de envelhecimento a partir dos 7 anos. Já para considerar um cachorro idoso, é preciso levar em conta a raça e o porte — geralmente, cães de médio e pequeno portes tendem a ter uma vida mais prolongada que os de grande porte. Mas, de forma geral, por volta dos 6 a 7 anos os cachorros também já são considerados idosos.  

Segundo Gabriela Martins de Araújo, médica veterinária e promotora técnica da VetBR, quando o animal envelhece, pode haver mudanças no seu comportamento, que precisam estar no radar do tutor para que não passem despercebidas. “São comuns alterações metabólicas e físicas, como sonolência excessiva. Com a visita periódica ao veterinário, possíveis diagnósticos e acompanhamentos são realizados de forma mais assertiva e atualizada através, por exemplo, de uma série de exames como: hemograma, urinálise e coproparasitológico. Além disso, exames de ultrassonografia e radiografia revelam possíveis alterações nos órgãos e na estrutura óssea”, afirma.

Doenças como síndrome da disfunção cognitiva, endocrinopatias, neoplasias, além de doenças cardíacas e problemas renais, são as mais comuns nessa faixa etária. Por isso, com a chegada da senioridade é importante que os tutores estejam atentos à saúde de seus animais de estimação e busquem acompanhamento veterinário regularmente. Os profissionais também podem fazer recomendações específicas e verificar a necessidade de cuidados extras com a alimentação, vacinação, exercícios, suplementos ou medicações que ajudam a melhorar a qualidade de vida do animal idoso. 

É importante lembrar que, se o pet apresentar dificuldades para se deslocar e subir escadas, rampas podem facilitar a locomoção e tornar a vida dele mais confortável e segura, com maior autonomia e independência. As adaptações podem contribuir para a prevenção de lesões e ajudar a evitar o agravamento de problemas de saúde já existentes.

Vale lembrar de prestar bastante atenção ao local em que o pet está descansando ou dormindo. Com a idade mais avançada, o metabolismo acaba ficando mais lento e o animal pode vir a sentir mais frio e desconfortos decorrentes do clima. Por isso, é recomendável proporcionar uma estrutura coberta e aconchegante, principalmente quando os animais dormem do lado de fora das casas.  

 


VetBR
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