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terça-feira, 21 de março de 2023

Ramadã: saiba mais sobre o mês sagrado dos muçulmanos que poderá começar no próximo dia 22 de março de 2023

O jejum, que visa a piedade e autorreflexão,

está previsto para iniciar no próximo dia 22 de março e finalizar no dia 21 de abril de 2023 

 

Os mais de 1,9 bilhão de muçulmanos do mundo inteiro estão em contagem regressiva para o início do Ramadã: período de 29 ou 30 dias de jejum e orações, obrigatório para todos os considerados adultos na religião islâmica. Neste período, que começa com o avistar do nascer da lua crescente no céu – o que indica o início do nono mês do calendário islâmico (um calendário lunar que possui 354 ou 355 dias) -, os fiéis permanecerão, da alvorada ao pôr do sol, sem ingerir alimentos (incluindo água) ou manter relações conjugais, além de intensificar a ajuda ao próximo, as orações e a leitura do Alcorão.

Em 2023, a celebração está prevista para começar em 22 de março e segue até próximo de 21 de abril, isso porque as datas deste mês sagrado variam a cada ano, pois depende da visualização dos movimentos da lua. Para o islamismo, foi nesse mês que os primeiros versículos do Alcorão, a Escritura Sagrada dos muçulmanos, foram revelados por Deus (Allah) com intermédio do anjo Gabriel ao profeta Muhammad.

São dispensados do jejum as crianças, as mulheres, em período menstrual, viajantes, pessoas com idade muito avançada ou aqueles que possuam doenças que se agravam com o jejum. Para esses, é possível cumprir o período em outro momento do ano, antes do próximo Ramadã. Caso o jejum seja impossível para os doentes crônicos ou idosos, a caridade deve substituir o jejum, mantendo a ação de alimentar uma pessoa necessitada duas vezes ao dia durante o mês do Ramadã. Dessa forma, o Ramadã combate também o orgulho e a avareza, além de promover a igualdade.

“O propósito do Ramadã é fortalecer ainda mais a relação dos muçulmanos com Deus, em gestos de sacrifício e abnegação, além de incentivar a união, a paciência e a compaixão entre as pessoas. É um período para finalizar as mágoas passadas e fazer as pazes com possíveis desafetos. Já para os mais jovens, receber a autorização dos pais para participar de seu primeiro Ramadã é uma honra ainda maior, pois significa que essa pessoa está sendo reconhecida como adulta perante à comunidade”, explica o Sheikh Yuri Youssef Ansare.

O dia a dia no Ramadã: a primeira refeição do dia, chamada suhur, acontece na alvorada, por volta das 5h da manhã, e, após ela, vem a primeira oração, chamada de fajr. Inicia-se então o jejum.

Ao longo do dia, é comum que os muçulmanos se dirijam à mesquita, onde acontecem reflexões e leituras do Alcorão, além de outras orações diárias: Dhur (oração do meio-dia) e Asr (oração entre o meio-dia e o pôr do sol).

A quebra do jejum, chamada iftar, ocorre, após o término da oração do maghrib, que acontece ao pôr do sol. Essas refeições são momentos de fraternidade entre famílias e comunidades, pois costumam ser realizadas em coletivo.

Há ainda a última oração obrigatória do dia, a isha, realizada entre uma hora e meia após o maghrib e antes da meia noite.


Ramadã para não muçulmanos

Ao contrário do que se pode pensar, não muçulmanos não precisam se sentir obrigados a jejuar com os muçulmanos com quem convivem, mas, se assim desejarem, serão bem-vindos. Isso também vale para participar do iftar e do Eid al-Fitr. O que deve ser obrigatório é o respeito para com os que estão realizando o jejum, não oferecendo comida, por exemplo.

Ramadã Mubarak é uma expressão que pode ser entendida como “Feliz Ramadã!” e não muçulmanos também podem usá-la para felicitar muçulmanos ao longo do mês de jejum.

Eid al-Fitr: Após o último dia de jejum, assim que a lua crescente do mês seguinte for avistada ou completar-se 30 dias de Ramadan, chamada Shawwal, acontecem as festividades de Eid al-Fitr, quando as famílias e comunidades, em comemoração ao Ramadã abençoado, usarão suas melhores roupas e se reunirão para um grande banquete, comumente com trocas de presentes. Nessa festividade, após um mês inteiro de sacrifício, é um momento de desfrutar das bênçãos diárias: as casas e estabelecimentos muçulmanos costumam ser decorados com lanternas e é reservada também uma quantia de alimentos para ajudar aos necessitados, de acordo com as posses de cada um, para que eles também possam celebrar ao Ramadã.

 

A gastronomia do Ramadã

É comum que o jejum seja quebrado com tâmaras e água, da mesma forma como fez o profeta Muhammad. Na Arábia Saudita, por exemplo, uma das estrelas típicas é o Mugalgal, prato com carne de cordeiro picada, arroz e tomates, além do Debyazah, um doce feito de nozes, pistache, damascos amêndoas e figos.

A ceia de Eid al-Fitr varia entre vários tipos de sopas, carnes, frutas, legumes e doces de acordo com o país, já que os muçulmanos estão presentes em todo o mundo.

 

Receita Mugalgal com molho de carne

Ingredientes:

1 ½ colher de sopa de óleo vegetal

½ pacote de cebola, picadas bem finas

½ kg de carne bovina, picadas finas

2 ½ colher de sopa de molho Goody Arabbiata

½ pacote de dentes de alho picados

½ pacote de pimenta malagueta, picada a gosto

½ colher de chá de sal e pimenta preta

Modo de Preparo:

Em uma panela, aqueça o óleo e adicione as cebolas. Mexa até murchar.

Adicione a carne e mexa constantemente até dourar. Depois, coloque o molho Arabbiata, alho e pimenta. Em seguida, tempere com sal e pimenta do reino.

Depois que a carne estiver cozida, coloque-a no pão e envolva numa forma de cilindro. Aproveite sua refeição!


Receita: Goody Kitchen

Dubyaza

Ingredientes

Qamar Al-Din (pasta de damasco seco)

Figos

Damascos

Uvas passas

Nozes (noz, pistache, amêndoa, pinho)

Tâmaras secas

1 xícara de açúcar

1 pau de canela

6 cardamomos

3 cravos

1 xícara de manteiga ghee

2 xícaras de água

 

Preparação

1. Corte o Qamar Al-Din (pasta de damasco) em pedaços pequenos, deixe de molho em água fervendo e depois leve à geladeira de um dia para o outro, mexendo de vez em quando.

2. Mergulhe figos, damascos e passas em água por várias horas e depois escorra bem.

3. Retire a Qamar Al-Din (pasta de damasco) da geladeira e misture com água e açúcar derretido.

4. Torre as nozes e coloque-as em outro recipiente.

5. Coloque a manteiga ghee para ferver, depois acrescente os cravos, o cardamomo e a canela por alguns minutos até que o cheiro se espalhe.

6. Adicione todas as frutas.

7. Junte as nozes e frutas, depois a mistura de pasta de damasco e mexa bem.

8. Deixe a mistura em fogo baixo até ficar macia.


Receita: Wafy App 

Os cinco pilares: O jejum sagrado é apenas um dos cinco pilares da fé islâmica que guia os muçulmanos, sendo os outros:

- Shahada: Testemunhar que não existe outra divindade a não ser Allah (Deus) e Muhammad – que a paz e a benção de Deus estejam sobre ele - é seu servo e mensageiro.

- Salah: Rezar cinco vezes ao dia voltado à Meca.

- Zakat: Contribuição paga pelos ricos aos necessitados.

- Saum: É o jejum durante o mês do Ramadã;

- Hajj: Aqueles que possuem condições físicas e financeiras devem fazer a peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida.


Dia Nacional da Síndrome de Down: O que a ciência já sabe sobre a condição?

Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu, explica tudo sobre a síndrome


 Nesta terça-feira (21) se comemora o dia nacional da Síndrome de Down que tem como objetivo conscientizar a população sobre a condição e promover a inclusão e visibilidade dos portadores da síndrome. 

A Síndrome de Down, ou Trissomia do Cromossomo 21, é uma condição genética causada, como o nome já diz, pela presença de uma cópia extra do cromossomo fazendo com que o indivíduo tenha 47 cromossomos ao invés de 46 cromossomos no total. Os cromossomos são constituídos de DNA carregando todas as nossas informações genéticas.

 

Os impactos do desenvolvimento físico são os mais característicos, como ter o rosto amplo, cabeça pequena, olhos apertados e nariz curto, traços que vão se desenvolvendo conforme o bebê vai crescendo, eles tendem a não chorar tão frequentemente e serem mais calmos ou ter problemas de visão ou audição, também podem apresentar alterações gastrointestinais e cardíacas.

 

Segundo o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o desenvolvimento cerebral e de funções cognitivas da pessoa com Síndrome de Down também é afetado, mas que com o acompanhamento correto é possível realizar algumas tarefas cotidianas normalmente.

 

De acordo com alguns estudos recentes, pessoas com Síndrome de Down possuem atividades espontâneas diferentes nas regiões frontal e temporal do cérebro, áreas responsáveis por funções executivas e emoções, como fala e memória, o que desencadeia um transtorno de déficit de atenção/hiperatividade durante a infância”.

O envelhecimento ocorre de forma mais acelerada, gerando sintomas semelhantes ao Alzheimer, alterações de personalidade e perda de memória”.

A Síndrome de Down não tem cura, mas os sintomas pode ser tratados com intervenções cirúrgica e acompanhamento psicológico e fonoaudiólogo, além de um ensino inclusivo e adaptado para as crianças, o que ajuda a melhorar a aprendizagem e o desenvolvimento do paciente e lhe dá mais autonomia para se integram à sociedade, estudando, trabalhando e realizando suas atividades diárias com mais facilidade”. Explica Dr. Fabiano de Abreu.

 

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e TNS.


Com estoque crítico de plaquetas, A.C. Camargo Cancer Center pede por doações

Cerca de 60% das transfusões realizadas na instituição são de plaquetas e, por isso, é preciso manter estoques constantes

 

O banco de sangue do A.C. Camargo Cancer Center está com baixa de plaquetas. O estado é crítico e, no momento, a unidade conta com 18 plaquetas randômicas — feita a partir de uma doação de sangue normal — e apenas 1 por aférese, que é realizada por meio de uma máquina em que somente as plaquetas são retiradas. 

A instituição pede por doações com urgência, pois os pacientes com câncer sofrem redução do nível de plaquetas no sangue em decorrência do tratamento oncológico e do próprio diagnóstico. Cerca de 60% das transfusões realizadas no A.C. Camargo Cancer Center são de plaquetas. 

“Podemos dizer que o paciente oncológico é um grande ‘consumidor’ de plaquetas e, por isso, é tão importante manter nossos estoques de sangue constantes”, explica a Dra. Marta Lemos, médica responsável pelo Banco de Sangue da instituição.

 

Protocolo de segurança

Com protocolo de segurança contra a COVID-19 ainda em vigor, o banco de sangue conta com fluxo protegido e alocação fora do ambiente hospitalar. Os doadores podem comparecer sem agendar, mas para aumentar a agilidade de atendimento, a orientação é fazer o agendamento pelo site do hospital, chat ou por telefone no (11) 2189-5000 (Opção 5). 

Os pré-requisitos para doação de plaquetas são semelhantes aos de uma doação de sangue. Podem doar interessados que tenham de 18 a 65 anos -- menores, com 16 e 17 anos, podem doar acompanhados do responsável legal e consentimento formal por escrito - com 60 quilos ou mais, e sem nenhuma doença crônica.

Cada pessoa doa de uma vez, no máximo, 470 ml de sangue que pode salvar a vida de até quatro pacientes. O procedimento leva cerca de 40 minutos e em menos de 24 horas, o organismo já consegue repor a quantidade que foi retirada.

 

Condições para doação diante das vacinas

- Inaptidão temporária após imunização contra COVID-19:

Os doadores que tomaram vacina contra COVID-19 da Astrazenica/ Fiocruz, Pfizer e Janssen devem aguardar 7 dias após a data da imunização para realizar a doação. Já quem tomou o imunizante da Sinovac/ Butantan deve aguardar 48 horas.

Quem testou positivo para Covid deve aguardar 10 dias após término dos sintomas para doar e aos que tiveram contato com casos positivos, a doação pode ser feita após 15 dias do contato e apenas se não apresentar nenhum sintoma.

Avaliação de outras vacinas e condição clínica do doador será realizada a cada doação, visando a proteção e segurança do doador e paciente que receberá o sangue.

Saiba todos os critérios no Link.


- Inaptidão temporária após imunização contra Influenza:

Os doadores que tomaram vacina contra Influenza devem aguardar 48 horas após a data da imunização para realizar a doação.

 

Sobre o A.C.Camargo Cancer Center 

Inaugurado em 1953, o A.C.Camargo Cancer Center tem uma trajetória grandiosa no combate ao câncer, por ser um centro integrado de diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa do câncer, referência internacional e modelo sustentável de atuação social. 

Os pacientes recebem assistência integrada e humanizada, desde o diagnóstico até a reabilitação. Na área da pesquisa, atua para ampliar o conhecimento e gerar descobertas que representem avanços no tratamento, diagnóstico e prevenção da doença. Na área de Ensino é a principal instituição formadora em oncologia do país.

Ao todo, são mais de 5 mil profissionais engajados com o propósito de combater o câncer paciente a paciente.

 

 

Serviço:

Horário de funcionamento do Banco de Sangue

De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

Sábado, das 8h às 15h

O Banco de Sangue não abre aos domingos e feriados

Endereço: Rua Castro Alves, 131, Aclimação, São Paulo - SP

Telefone: (11) 2189-5000 - selecione a opção 5 do menu telefônico (agendamento de doação de sangue) de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

 

Cansaço excessivo: quando é o momento de investigar

Especialista em medicina integrativa, Dra. Esthela Oliveira, alerta para o excesso de fadiga e sugere as melhores alternativas para solucionar este problema 


Vive-se em um ritmo frenético, atualmente. As rotinas estão cada vez mais atribuladas e o senso de urgência é tamanho que o horário do expediente se estende até a hora de dormir. A pandemia também tem sua parcela nesse novo cenário, com os desafios do trabalho home office, hibrido e agora o retorno ao presencial. O limite entre vida pessoal e profissional ficou ligeiramente abalado nesse processo, trazendo um desgaste físico e mental mais evidente, especialmente para aqueles que já testaram positivo para COVID-19.

Fato é, que aparentemente nunca antes estivemos tão cansados. De acordo com a nutróloga e especialista em medicina integrativa, Dra. Esthela Oliveira, mais da metade dos pacientes que atendeu nos últimos três anos tinham a fadiga excessiva e persistente como queixa comum. A especialista ressalta que quando as horas dormidas já não são mais suficientes para recuperar as energias e a fadiga torna-se um obstáculo para realizar atividades simples do dia a dia, é preciso investigar.

“O cansaço pode ser sinal para diversos problemas, desde pouca água ingerida ao longo do dia e apneia do sono, a questões psicológicas como depressão, problemas cardiovasculares, diabetes, anemia e falta de vitaminas como a D. Outro fator que tem se tornado muito comum, mesmo após três anos de pandemia é a chamada Síndrome Pós-Covid, em que um paciente que testou positivo para o vírus continua sentindo os sintomas da doença mais de três meses após a infecção. Neste caso, os sintomas mais comuns costumam ser confusão mental, problemas de memória e concentração, queda de cabelos e fadiga excessiva”, explica a Dra. Esthela Oliveira.

Segundo a especialista para identificar que se trata de um cansaço excessivo e não apenas um desgaste comum após ao final de um dia agitado é preciso estar atento a sinais sutis como dores de cabeça ao longo do dia, procrastinação, desânimo, sono exagerado, ainda que tenha dormido bem e por um logo período de tempo, cansaço nas pernas e braços, além das alterações de apetite.

“Protocolos injetáveis como a soroterapia, são uma excelente opção para quem está sofrendo com a fadiga persistente. Trata-se de uma suplementação de vitaminas, antioxidantes, minerais e aminoácidos por via endovenosa, ou seja, injetado diretamente na circulação sanguínea através de uma punção venosa. Neste caso, após uma avaliação bem completa, o paciente recebe um soro preparado de acordo com as suas necessidades”, sugere a especialista.

Há também mudanças no cotidiano que ajudam a diminuir a exaustão, como uma higiene do sono para melhor a qualidade das noites dormidas, a prática de atividades físicas diárias e uma alimentação mais equilibrada. “Carboidratos são os componentes responsáveis por nos dar mais energia, não digo aqueles das farinhas brancas ultraprocessadas e açúcares refinados, há carboidratos bons que podem ser consumidos com moderação e auxiliam na disposição, como a batata-doce e o arroz integral. Afinal, sua alimentação impacta diretamente na sua saúde e bem-estar diário. Por essa razão, é sempre importante um acompanhamento multidisciplinar, com diversos especialistas que podem atender a diferentes demandas desse paciente, ajudando a promover melhor qualidade de vida”, alerta a Dra. Esthela.



Esthela Oliveira - Médica do esporte (RQE 76855), membro titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte e médica do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. É pós-graduada em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Pós-graduada em Medicina Integrativa pelo Instituto de ensino e pesquisa Albert Einstein. Em 2019 realizou o curso de Mind Body Medicine na Universidade de Harvard. Fundadora da Side Clinic, espaço que busca trazer uma visão mais ampla no cuidado com os pacientes, acompanhando-os em todas as etapas da vida e em todas as suas esferas: físico, emocional e mental, por meio da associação de técnicas integrativas, como ferramenta para complementar a medicina tradicional.
draesthelaoliveia l @sideclinic


5 alterações da Síndrome de Down que precisam de cuidados do otorrinolaringologista

  

Especialista da ABORL-CCF e ABOPe indica que algumas questões

de saúde devem ser observadas desde cedo
 

Nesta terça-feira, 21/3, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma alteração genética que atinge cerca de 1 a cada 700 nascimentos no Brasil. A data foi escolhida em referência à triplicação, ou trissomia, do 21º cromossomo que causa a síndrome. 

Pessoas com Síndrome de Down apresentam algumas características próprias que as tornam mais propensas a complicações de saúde ao longo de seu desenvolvimento, como problemas cardíacos, respiratórios, auditivos, na deglutição, na fala, na linguagem e distúrbios do sono. É fundamental que essas condições sejam acompanhadas por profissionais especializados desde cedo. 

“O médico otorrinolaringologista tem um papel importante no diagnóstico e tratamento desta população, podendo contribuir para uma melhor qualidade de vida e impactar positivamente na sua interação social”, explica a diretora da Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe), membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), Dra. Carolina Miura.
 

Atenção redobrada 

Audição - De acordo com as Diretrizes de Atenção às Pessoas com Síndrome de Down do Ministério da Saúde, aproximadamente 75% das pessoas com a trissomia terão perda auditiva ao longo da vida. 

Dentre as doenças do ouvido, é comum a presença de otite média secretora na primeira infância, que pode ser descrita por um acúmulo de secreção na orelha média, mas sem sinais de infecção aguda. O estreitamento do canal auditivo externo é outra alteração recorrente e que leva à concentração de cera e pele descamada no ouvido. 

“Desta forma, avaliações de rotina e exames audiológicos devem fazer parte da vida destes pacientes e avaliações específicas precisam ser realizadas de acordo com a faixa etária. Se necessário, pode ser indicada cirurgia e/ou prescrito o uso de aparelhos para reduzir chances de atraso da linguagem”, esclarece Carolina.

 

Fala e linguagem - A fala é a expressão oral da linguagem e ter algum comprometimento na percepção adequada dos sons, uma realidade que atinge quem tem a Síndrome de Down, também afeta a capacidade de falar corretamente. Além disso, o grupo tende a apresentar dificuldades de articular certos fonemas, apresentando alterações no tom, na intensidade e na qualidade da voz, bem como no ritmo de fala.

 

Respiração - Pessoas com Síndrome de Down geralmente possuem um maior tamanho da língua e a redução do tônus muscular, fatores estes que tornam a respiração oral prevalente e não favorecem a respiração nasal, considerada a ideal. Pela respiração oral persistente, costumam desenvolver um céu da boca profundo (palato ogival) e um menor desenvolvimento do osso maxilar, causando alterações dentárias, além de piora dos distúrbios respiratórios durante o sono e mesmo quando acordados. 

Além disso, esse grupo tem maior incidência de amígdalas e adenoides maiores, o que também induz à respiração bucal. O acompanhamento otorrinolaringológico é necessário para se avaliar a possibilidade de intervenção cirúrgica e buscar estratégias terapêuticas que possam auxiliar na respiração correta.

 

Sono - Essas condições de respiração oral também podem levar à apneia obstrutiva do sono, um distúrbio respiratório do sono que é bastante comum na trissomia do cromossomo 21. 

“Quem passa pelo problema pode sofrer com agitação ao longo da noite, ronco, engasgos, ou seja, tem um sono de má qualidade. Em geral, aos quatro anos de idade, recomenda-se a realização de polissonografia, uma avaliação que ajuda a identificar complicações e como está a qualidade do sono”, afirma a médica otorrinopediatra.

 

Deglutição - Problemas na deglutição também podem ser recorrentes nesse público, principalmente por alterações na motricidade oral. Por natureza, a Síndrome de Down carrega por algumas particularidades anatômicas que podem resultar na dificuldade de engolir, sugar, mastigar, falar, entre outras funções. 

“Estas alterações podem ser diagnosticadas pelo otorrinolaringologista por meio de exames ambulatoriais. Neste caso, o profissional poderá solicitar suporte de tratamento fonoterápico”, comenta a especialista.
 

Indígenas da Amazônia possuem variante genética que protege contra a doença de Chagas

Constatação foi feita por pesquisadores daUSP com base na análise do genoma de 118 indivíduos pertencentes a 19 povos da região. Resultados publicados na revista Science Advances podem ajudar na busca por novos tratamentos (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

A baixa ocorrência de doença de Chagas entre povos indígenas da Amazônia pode ter uma explicação genética. Estudo publicado na revista Science Advances mostra que uma variante genética, presente na imensa maioria dos indivíduos analisados na região, possui importante papel na resistência à infecção pelo parasita transmissor da doença.

“O continente americano foi o último ocupado pelos humanos modernos e tem uma grande variedade de ambientes. Isso certamente causou uma pressão seletiva sobre esses povos e induziu adaptações, como essa que estamos vendo agora”, explica Kelly Nunes, pesquisadora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP).

Nunes divide a primeira autoria do estudo com Cainã Couto Silva, à época doutorando na mesma instituição e bolsista da FAPESP.

As conclusões são fruto da análise de 600 mil marcadores do genoma de 118 pessoas de 19 populações indígenas, que representam a maior parte do território da Amazônia, tanto no Brasil como nos outros países que abrigam a floresta.

Com auxílio de diferentes técnicas, os pesquisadores encontraram diferenças em genes envolvidos no metabolismo, no sistema imune e na resistência à infecção por parasitas como o Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Uma das variantes mais frequentes, presente no gene conhecido pela sigla PPP3CA, ocorre em 80% dos indivíduos analisados.

A variante também está presente em outras populações, porém, numa frequência bem menor: 10% na Europa e 59% na África. Os autores acreditam que não é uma coincidência, uma vez que o continente africano possui regiões com condições ambientais similares à da Amazônia e abriga outra espécie do parasita, o Trypanosoma brucei, causador da doença do sono. O dado reforça o papel da variante como protetora contra infecções por protozoários.

“Ao analisarmos as regiões endêmicas da doença na América do Sul, a área das populações analisadas é justamente onde a doença menos ocorre. Isso poderia se dar por uma baixa frequência do barbeiro, mas não é o caso, pois é onde ele tem a maior diversidade”, conta Tábita Hünemeier, professora do IB-USP que coordenou o estudo.

O trabalho integra o projeto “Diversidade genômica dos nativos americanos”, apoiado pela FAPESP (leia mais em: revistapesquisa.fapesp.br/ascensao-e-declinio-dos-tupi/ revistapesquisa.fapesp.br/filhos-de-ypykuera/).


Variante genética protetora

Para compreender o papel do gene PPP3CA na interação com o T. cruzi, o grupo converteu células-tronco pluripotentes, que podem ser transformadas em qualquer outra célula humana, em células cardíacas. Uma parte teve a expressão do gene PPP3CA reduzida em cerca de 65%. Outra parte realizava a expressão normal.

Nas células com a expressão reduzida do gene, a capacidade de infecção dos protozoários foi aproximadamente 25% menor do que naquelas que tinham a expressão normal do PPP3CA.

“Isso mostra que o gene, em sua condição mais comum em outras populações, favorece a replicação do protozoário. Esse fator provavelmente levou os ancestrais dos indígenas amazônicos que tinham a variante protetora a serem menos infectados e sobreviverem mais à doença, passando esse traço para seus descendentes”, diz Nunes.

Cerca de 30% dos pacientes com doença de Chagas desenvolvem a forma crônica da doença, que leva à insuficiência cardíaca e mesmo à morte. Uma hipótese levantada pelos autores é que a variante genética encontrada no estudo, além da menor infectividade, favoreça uma forma mais leve da doença, que não avança para a fase crônica.

“Não quer dizer que os povos nativos amazônicos nunca tenham Chagas, mas os que são infectados poderiam não desenvolver com tanta frequência essa fase crônica e até mortal”, esclarece Nunes.

Porém, nem todas as variantes encontradas são necessariamente vantajosas para os indígenas atuais. As análises também encontraram traços genéticos que favorecem doenças metabólicas e cardíacas.

Estudos de populações indígenas brasileiras mostram altos índices de pessoas obesas e de cardiopatas. Entre os Xavante, por exemplo, 66% sofrem de obesidade, diabetes e doença arterial coronariana.

Em populações de caçadores-coletores da Ásia e da África, variantes ligadas ao coração já foram apontadas como uma adaptação compensatória à baixa estatura dos indivíduos desses povos, o que pode ser também o caso dos indígenas analisados no estudo brasileiro.

Foram encontradas ainda variantes relacionadas ao chamado comportamento de busca por novidade. No passado, esse traço pode ter sido importante para a exploração de novos territórios e busca por recursos. Em populações modernas, porém, genes que favorecem esse comportamento são ligados ao consumo de álcool, cafeína e nicotina.


Busca pela cura

Modelagens matemáticas apontaram para o surgimento da variante protetora contra a doença de Chagas cerca de 7,5 mil anos atrás, após as populações amazônicas se separarem das dos Andes.

Algumas evidências corroboram essa data. Uma análise de tecidos mumificados de 238 indivíduos do sul do Peru e norte do Chile, de um período que vai de 9 mil a 450 anos atrás, mostra um aumento na taxa de infecção pelo T. cruzi naquela parte da América do Sul ao longo do tempo. A região hoje é endêmica da doença.

Outra evidência são ossos humanos de 7 mil anos encontrados no Brasil que continham sinais de infecção pelo parasita. Isso mostra que ele já existia por aqui naquele período, mas mesmo assim a doença não se tornou endêmica na região estudada.

“O estudo traz ainda um novo conhecimento sobre a infecção que pode ajudar no desenvolvimento futuro de novos tratamentos”, afirma Nunes.

A doença de Chagas é listada entre as 20 moléstias tropicais negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse conjunto de doenças afeta sobretudo pessoas pobres e não dispõe de tratamentos específicos sem efeitos colaterais fortes.

Nos últimos anos, o aumento de casos da doença na Europa e nos Estados Unidos finalmente tem chamado a atenção para a necessidade de se criar novos medicamentos (leia mais em: agencia.fapesp.br/35136/).

O artigo Indigenous people from Amazon show genetic signatures of pathogen-driven selection pode ser lido em: www.science.org/doi/10.1126/sciadv.abo0234/.


André Julião
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/indigenas-da-amazonia-possuem-variante-genetica-que-protege-contra-a-doenca-de-chagas/40934/


Março amarelo: mês de conscientização sobre a endometriose

Entenda como alimentos adequados beneficiam a diminuição dos sintomas da doença


Na endometriose, o tecido que reveste o útero cresce fora dele, no ovário ou na tuba uterina. Essa doença é capaz de gerar dor crônica, inflamação e, em algumas mulheres, infertilidade. Entre os sintomas, pode-se destacar a fadiga, cansaço, diarreia, sangramento menstrual intenso e irregular, irritabilidade e insônia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a enfermidade afeta a vida de mais de sete milhões de brasileiras. Com o diagnóstico tardio, a endometriose compromete a qualidade de vida dessas mulheres. Assim, na campanha Março Amarelo, são realizadas ações de conscientização a fim de incentivar a prevenção, o cuidado e promover informação sobre como reduzir os sintomas.

A alimentação se torna uma grande aliada na busca por amenizar e refrear esses sintomas, pois é capaz de prevenir e controlar inúmeras alterações de doenças. Diante disso, mulheres com essas condições precisam realizar uma dieta correta e reeducação alimentar, sendo acompanhadas por profissionais que podem ajudar nesse processo.

A nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, em Paulista, Fabiana Freire, sugere alimentos que sejam ricos em fibras, vitamina C e ômega 3 para aliviar dores da doença. "As fibras devem estar presente para uma alimentação adequada. Além disso, é apropriado consumir produtos para melhorar os níveis de ômega 3, que são: salmão, sardinha, cavala, atum e anchova. Alimentos com ação antioxidante e anti-inflamatórias também são muito bem-vindos para reduzir os impactos da enfermidade, alguns são açafrão, azeite de oliva, chá de gengibre, chá de vitex, chá verde, frutas vermelhas, frutas cítricas e linhaça”, explicou.

Quem sofre com a endometriose deve se atentar para a redução do consumo de certos alimentos, como "carnes vermelhas, gorduras trans e álcool. Também recomendamos evitar alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares refinados, laticínios e cafeína, esses são alimentos que provocam processo inflamatório agravam as dores da endometriose", alerta a nutricionista Fabiana.


Um esforço de muitas mãos no combate à depressão pós-parto

Ao contrário do que muita gente pensa, médicos não trabalham sozinhos quando atuam em consultório. Em qualquer situação, o sucesso do nosso trabalho depende das mais diversas parcerias. Com o paciente, com a família, com profissionais como enfermeiros, especialistas em exames específicos e, principalmente, com outros médicos. 

No caso da psiquiatria, que é a minha área e uma especialidade que tem foco total na saúde mental dos pacientes, a parceria com outros médicos é mais do que importante, ela é fundamental. Isso porque a saúde mental se relaciona diretamente com a saúde física das pessoas, o que nos move a falar em saúde global. 

Neste Mês da Mulher, vale falar da parceria de ginecologistas e obstetras, responsáveis pelo pré-natal de gestantes, e de psiquiatras – que, juntos, ajudam as pacientes que apresentam qualquer tipo de transtorno mental, inclusive depressão. Esses dois profissionais podem atuar de forma proativa no sentido de identificar antecipadamente possíveis casos de depressão pós-parto – que atinge de 10 a 15% da população de mulheres em todo o mundo – e aqueles casos ainda mais complexos, que chegam a resultar em psicose puerperal. Atualmente, ela pode acontecer em um a cada mil partos no Brasil. Quase 3200 casos por ano se considerarmos a média de nascimentos entre 2010 e 2020. É preocupante. 

Por isso, eu defendo veemente essa atenção que começa no ginecologista/obstetra em forma de observação e acolhimento, e vira acompanhamento e tratamento adequado nas mãos do psiquiatra em situações em que se pode antecipar possíveis quadros de depressão ou psicose pós-parto. Embora ter filhos seja maravilhoso, levar uma gestação a cabo, parir e cuidar de um bebê nos primeiros meses de vida colocam a saúde mental de qualquer mulher à prova, mesmo quando ela tem um parceiro que a apoie. É desafiador, estressante, mexe expressivamente com os hormônios, com o peso, com a saúde em geral da paciente. Isso sem mencionar outras dificuldades importantes em muitas situações, como pais ausentes, falta de dinheiro, alimentação, acesso a condições dignas de saúde e apoio familiar. 

A depressão pós-parto é uma condição tratável, mas também prevenível quando se conhece bem a paciente. Com o ginecologista e obstetra atuando nesta frente, sendo que muitos acompanham suas pacientes por muitos anos, a parceria com o psiquiatra pode reduzir muito a incidência dessa condição, favorecendo a qualidade de vida e a saúde mental das mães nesse período de adaptação à maternidade – seja a primeira ou outras. 

A saúde mental da mulher merece essa atenção, principalmente nesse momento de tanta vulnerabilidade. 

 

Kalil Duailibi - psiquiatra, e Gabriel Monteiro, ginecologista e obstetra, são professores do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa. 

 

Dieta mediterrânea pode proteger cérebro de Alzheimer, sugere estudo

De acordo com a nutricionista Marianne Fazzi, a dieta é baseada em gorduras boas que fazem bem para o cérebro

 

Se alimentar bem é uma premissa para uma vida longa, saudável e de uma velhice livre de demência, segundo um novo estudo publicado em março na revista Neurology. Os pesquisadores da Universidade RUSH, em Chicago, nos Estados Unidos, sugeriram que as pessoas adeptas das dietas Mind e Mediterrânea tendem a acumular menos proteínas associadas à doença de Alzheimer no cérebro. De acordo com a nutricionista Marianne Fazzi, essas dietas são baseadas em alimentos frescos, isto é, in natura. Por isso, possuem vários nutrientes, que beneficiam a saúde mental e a prevenção de doenças crônicas. 

Para a realização do estudo, os pesquisadores rastrearam a dieta de 581 norte americanos idosos, com idade média de 84 anos. Eles foram orientados a responderem questionários anuais sobre suas alimentações até falecerem e concordaram em ter seus cérebros estudados após a morte. Depois do falecimento, os cientistas examinaram a mente de cada voluntário a fim de descobrirem quantas placas amiloides ou emaranhados da proteína tau haviam se formado. Ambos os componentes estão associados à doença de Alzheimer. 

Os pesquisadores descobriram que os idosos que eram adeptos da alimentação englobada na dieta Mediterrânea se mostraram 18 anos mais jovens do que os idosos com outros tipos de alimentação. Já os adeptos da dieta Mind aparentaram ser 12 anos mais jovens. 

Marianne explica que a dieta Mediterrânea consiste no consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas, peixes, laticínios e gorduras boas. Já a dieta Mind possui o mesmo princípio da Mediterranêa, mas com um maior estímulo ao consumo de alimentos que promovam a saúde cognitiva. “Ingerir alimentos ricos em flavonoides e antioxidantes, que são aqueles alimentos avermelhados e roxos, que ajudam a preservar a função cognitiva”, pontua. 

Segundo ela, o ômega-3 é essencial na formação das membranas cerebrais, assim como proteínas do complexo B e vitaminas E, C e Selênio. “As membranas das bilhões de células cerebrais são construídas a partir do ômega-3. Há evidências que relacionam o baixo consumo desse ácido graxo a problemas cognitivos e que ele auxilia no tratamento de inflamações no cérebro. Além disso, as proteínas do complexo B estão associadas a produção de neurotransmissores, enquanto as vitaminas E, C e Selênio possuem ação antioxidante retardando o envelhecimento das células do cérebro”, ressalta a nutricionista. 

 

Marianne Fazzi - nutricionista formada pela Universidade Paulista (UNIP) e há 10 anos atua em consultório de emagrecimento. À frente da Clínica Trivita, desenvolveu o próprio método de emagrecimento, a Nutrição Smart, onde desenha uma estratégia personalizada para cada paciente emagrecer, de acordo com seu perfil comportamental e os sabotadores da dieta de cada um. O método identifica o porquê a pessoa não consegue seguir o plano alimentar e oferece várias soluções práticas, facilitando o resultado do paciente.


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