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segunda-feira, 20 de março de 2023

Menopausa: saiba como reduzir os efeitos

A Dra. Bruna Merlo, ginecologista do Hospital Albert Sabin, explica tudo sobre essa condição feminina.


A menopausa é um processo biológico natural que ocorre na vida das mulheres quando elas param de menstruar, ou seja, param de ovular, impossibilitando a gravidez e podendo causar outros sintomas. A idade média para ocorrer a menopausa é por volta dos 50 anos, mas muitas mulheres podem entrar nesta fase mais cedo.

“Uma das principais mudanças hormonais que ocorre durante a menopausa é a diminuição dos níveis de estrogênio, hormônio que afeta o sistema nervoso central, podendo levar a mulher a desenvolver ansiedade, depressão e irritabilidade”, explica a Dra. Bruna Merlo, ginecologista do Hospital Albert Sabin (HAS).

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 81% das mulheres na menopausa apresentam distúrbios emocionais. 

Alguns indícios da menopausa podem se manifestar como:

  • Ondas de calor;
  • Suores noturnos;
  • Insônia;
  • Ressecamento vaginal;
  • Redução da libido;
  • Irritabilidade;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Entre outros.

Existem várias opções disponíveis para cuidar de mulheres que passam pelas consequências da menopausa. “O tratamento dependerá dos sintomas específicos enfrentados pela paciente, bem como de sua saúde geral e histórico médico. Dentre as opções, estão a terapia hormonal, administrada em comprimidos e cremes, por exemplo, além da terapia não hormonal, que inclui medicações antidepressivas para alívio dos sinais da menopausa”, diz a Dra. Bruna.

Alguns sintomas também podem ser aliviados através de mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos regulares, a adoção de uma dieta saudável e evitar o tabagismo.

Não há exames específicos para confirmação da menopausa. O diagnóstico é realizado em avaliação clínica, onde o ginecologista avaliará os sintomas e antecedentes médicos da paciente. Em algumas situações, o médico pode solicitar exames para descartar outras condições.

“No mais, apresentando os sintomas descritos acima, é de extrema relevância que a mulher procure ajuda médica para obter um diagnóstico e tratamento adequado”, finaliza a médica do HAS.

 


Hospital Albert Sabin - HAS
Para saber mais: https://www.youtube.com/watch?v=M7W28Af8tKI
Link vídeo 50 anos: https://youtu.be/uNoHjdPVMVI
http://www.hasabin.com.br
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Central de atendimento - (11) 3838 4655


Treinamento e conscientização: a chave do sucesso dos programas de privacidade e proteção de dados pessoais

Construir um programa de privacidade e proteção de dados pessoais implica, na grande maioria das vezes, na mudança de mentalidade de toda a organização. Proteger efetivamente as informações pessoais depende da colaboração de todos. A chave para despertar essa mudança e colaboração são os treinamentos e estratégias de conscientização. 

Os colaboradores possuem uma série de obrigações diárias relacionadas com a sua função primordial. Para inserir a privacidade nas responsabilidades diárias é indispensável a tomada de ações contínuas e inovadoras. 

Além desse ponto, diversos relatórios de investigação de violação de dados apontam que o fator humano é um dos principais pontos explorados pelos criminosos. Colaboradores treinados e conscientes são menos vulneráveis aos ataques cibernéticos. Sistemas e softwares de última geração não são capazes de impedir que o funcionário clique em campanhas de phishing ou sejam vítimas dos engenheiros sociais. 

Portanto, os treinamentos e campanhas de conscientização são pilares fundamentais para concretizar a privacidade e proteção dos pessoais nas rotinas profissionais e aumentar a segurança digital da organização. 

Os colaboradores precisam estar cientes do que estão processando, das responsabilidades e das consequências das condutas irregulares. 

A LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei Federal nº 13.709/2018) ao regrar as boas práticas e governança de dados pessoais, expressamente menciona as ações educativas dentre tais medidas (art. 50). Portanto, trata-se de ponto importante para comprovar a conformidade com esta legislação. 

Os treinamentos e conscientizações reforçam as políticas de privacidade e segurança da informação. São fundamentais para a sua recepção, aceitação e entendimento por toda a organização. Podem ser utilizadas diferentes estratégias: aulas ao vivo, aulas online, vídeos, e-mails, pôsteres, desafios, simulações de incidentes etc. 

Um desafio de todo gestor de privacidade é tornar o conteúdo dos treinamentos interessante para colaboradores de diferentes funções, instrução, formação e idade. Uma estratégia é aproveitar os incidentes cada vez mais estampados nas manchetes de jornais. Criar histórias sobre estes fatos e como evitá-los é uma excelente forma de transmitir conteúdo, já que é da natureza humana querer ouvir histórias de outras pessoas. 

O gestor de privacidade da organização deve eleger a melhor estratégia de treinamento, pois as regras devem ser efetivamente entendidas por todos, sob pena de as políticas construídas serem apenas para “inglês ver” e totalmente ineficazes para a organização. 

Os treinamentos e campanhas de conscientização devem abordar as leis e políticas aplicáveis, identificar os principais riscos de incidentes, gerenciar reclamações de titulares, apontar condutas proibidas, esclarecer os procedimentos de denúncias e as consequências das violações das leis e políticas de privacidade.

A depender do modelo de negócio, o treinamento pode ser necessário para os funcionários, quanto aos parceiros de negócio (ex: fornecedores, representantes comerciais, associados etc). Tal definição vai depender do ciclo de vida dos dados pessoais que transitam pela organização. 

É importante que aqueles que estejam recebendo o treinamento reconheçam por escrito que o assistiram e que concordam em estar sujeito às políticas da empresa e à lei aplicável. Este ponto é muito importante no caso de a organização ser alvo de fiscalizações e processos administrativos/judiciais. 

A organização deve identificar quem tem acesso às informações pessoais e fornecer treinamento direcionado. Isso significa que pode ser necessário diferentes treinamentos, dependendo do departamento, tipo de informação administrada, como as informações são processadas etc. 

Embora interligados, treinamento e conscientização possuem escopos diferentes. O treinamento comunica a mensagem de privacidade, as políticas e processos da organização. Ou seja, a partir do treinamento o colaborador deve compreender o que pode fazer, o que não pode fazer e como agir no caso de um incidente. 

Por sua vez, a conscientização é formada por estratégias capazes de reforçar a mensagem de privacidade e proteção de dados pessoais da organização com lembretes, anúncios frequentes, questionários. Ou seja, o seu propósito é lembrar da importância de garantir a privacidade e proteção dos dados pessoais durante as rotinas profissionais. 

A comunicação é uma ferramenta importante para garantir o sucesso dos treinamentos e conscientização. Devem ser utilizados diferentes métodos para transmitir a mensagem (ex: intranet, folhetos, e-mails, pôsteres, reuniões, palestras etc.). A comunicação deve ser coerente com todos os níveis da organização, para que todos entendam o framework e como ele afeta e melhora a organização. 

Programas de treinamentos devem ser contínuos. Todos que manuseiam informações pessoais precisam ser treinados. A organização deve sempre buscar formas inovadoras para garantir que a sua mensagem seja conhecida e entendida por todos. Um programa de treinamento e conscientização efetivo deve ser capaz de integrar um tópico complexo nas rotinas profissionais.  

 

Juliana Callado Gonçales - sócia do Silveira Advogados e especialista em Direito Tributário e em Proteção de Dados (www.silveiralaw.com.br)

 

O papel da mulher no mercado automobilístico

 Tradicionalmente conhecido por empregar homens, o setor automotivo contratou mais mulheres durante a última década

 

Graxa, mãos sujas de óleo, peças pesadas, motores barulhentos; o mercado automobilístico sempre teve uma predominância masculina. Mecânicos, pilotos, dirigentes de montadoras, todas as posições eram associadas à figura do homem, no entanto, o setor está passando por uma abertura feminina.

Segundo dados da pesquisa realizada pela Data OLX Autos, reunindo informações da plataforma e de dados mais recentes do mercado de trabalho formal (RAIS – Relação Anual de Informações Sociais), no intervalo de 2011 para 2021, o número de mulheres trabalhando em montadoras cresceu quase três pontos percentuais, em 16,8% da presença feminina estava nas fábricas, já em 2021, as mulheres representavam 19,4% da força de trabalho. 

Alguns fatores são determinantes para a inserção da mulher no mercado automobilístico: a automação e o dinamismo. Quando falamos da modernização das fábricas e processos fabris, percebemos uma diminuição da necessidade de trabalho braçal e a iniciação da melhoria de processos produtivos. 

Quando tratamos do dinamismo do setor automobilístico, entendemos que as formas arcaicas de desenvolvimento de projetos, gestão de empresas, condução dos negócios, tornou-se dinâmica, rápida e versátil, aumentando o pluralismo e a diversidade..

“A evolução do mundo automotivo vem sendo acompanhada pelas mulheres, principalmente pela possibilidade de abertura que está surgindo. O sexo feminino faz diferença para o setor; existem habilidades, expetizes que apenas as mulheres possuem e que podem dar um outro olhar para o bussines automobilistico”, afirma Elaine Quirino, diretora de Lubrificantes da YPF Brasil.

Elaine Quirino é um exemplo da inserção da mulher em cargos de liderança no setor automotivo. Antes, gerente nacional de vendas, ela tornou-se a primeira mulher a ocupar a cadeira de diretora de Lubrificantes Brasil, um dos cargos mais importantes dentro da multinacional, sendo a responsável por toda a divisão de lubrificantes do país.

“A posição de diretor geral em algum setor dentro da YPF Brasil sempre foi ocupada por homens, a partir do momento que eu chego, quebramos uma barreira existente no mercado. Eu, uma mulher jovem, assumindo um cargo de liderança master dentro da companhia, isso é inovador e um exemplo de igualdade, me posicionando ao lado de grandes homens da YPF Brasil”, diz a diretora.

Mesmo com os avanços de pluralidade e mulheres galgando seus espaços, ainda há um preconceito com a presença feminina. Esse fator acaba barrando a participação do sexo feminino.

“Ainda há um pensamento retrógrado em relação à atuação da mulher em alguns setores automobilísticos. Atualmente, na YPF Brasil, temos mulheres atuando na fábrica, nos processos de produção, desenvolvimento, gestão, gerência e direção. A presença feminina, aos poucos, vai mudando essas referências do passado”, comenta Elaine.

Nessa longa jornada de inserção da mulher no mundo automotivo, é válido voltar ao passado, em 1888, e relembrar quem foi a primeira pessoa a viajar em um automóvel movido a gasolina, revolucionando a ideia de um veículo automotor: Bertha Benz; um sobrenome um tanto quanto familiar, que anos mais tarde mudaria  a história do setor.

 

YPF
www.ypf.com.br


5 coisas que aprendi sobre aeroportos e pessoas


Uma das experiências mais interessantes de fazermos em um aeroporto é, assim que colocar os pés nele, deixar o celular no modo avião, desconectar-se desta tela e se conectar com outros pixels: humanos, imperfeitos, mas carregados de sentido (e de destino). Eu fiz isso e, de tudo o que eu vi, listei cinco itens. Vamos nessa, pois o embarque é imediato.

 

O orelhão das emoções: a ficha cai! 

 

Se toda grande viagem começa pelo despacho das malas, parece-me que o "meat or chicken" ainda não chegou plenamente alí. Explico! Na fila para despachar, os sentimentos não se resumem a apenas dois. Trata-se de uma simbiose de pixels: ansiosos, apreensivos, felizes e até distantes. Talvez, inclusive, olhares mais distantes que o próprio destino. O caminho com fitas é, potencialmente, a sala de embarque das emoções. A ficha cai! 

 

Um até logo… e um nunca mais!

 

Acredito que ela própria, a sala de embarque, tem início em um portão intangível e paradoxalmente bem real, chamado despedida. São lágrimas e abraços demorados, que não mais acontecerão da mesma forma. Afinal e, invocando Heráclito de Éfeso, se não é possível entrar no mesmo rio duas vezes, imagina quando cruzamos oceanos?! Jamais seremos os mesmos. Mesmo!

 

Os extremos do portão de embarque: vai do 08 ao 80!

 

Mas... e quando o passageiro encontra um dispositivo para recarregar o celular, perto de uma cadeira vazia, e corre todo pimpão até lá?! Ao chegar perto de seu objeto de desejo, é “só” empilhar a sacola do free shop, a blusa pro avião, o chapéu Panamá das fotos Insta e do Tinder, o livro, óculos de leitura e… pronto! Só isso! 

 

No entanto, essa alegria dura até o anticlímax fazer o abençoado correr 500 metros, com tudo aquilo, além das barreiras humanas, do portão 08 até o 80. Detalhe: embarque imediato, obviamente.  

 

Chega de saudade!

 

Quero também falar sobre a área do desembarque. É ali que podemos apreciar um festival de caras, faixas de boas-vindas, bocas e unhas. Roídas! Na boca da cara. Escorrida! Lágrimas! Mentes que ansiosamente aguardam o passageiro, muitas vezes vindo de outros oceanos para, enfim, ao mover da porta corrediça e da roda do carrinho, desaguar no ombro do viajante o mar salgado oriundo dos olhos.

 

Viajar não é bobagem. Viajar é bagagem!

 

A última e mais valiosa das percepções, sabida por muitos inclusive, é preciso ser reafirmada. Há quem diga que viajar é uma bobagem ou gasto desnecessário. Eu não acho. Eu acredito que viajar, e ter a oportunidade de colocar o celular no modo avião para me conectar com tantos pixels, é, sobretudo, adquirir uma bagagem que "Aeroporto - Área Restrita" nenhum é capaz de mensurar o valor.


Clima e tempo: uma diferença que pode mudar a sua vida


É comum que, em uma sala de aula, os alunos questionem os motivos pelo qual estão estudando um determinado conteúdo ou mesmo uma disciplina como um todo. É frequente que um professor ouça frases como "Por que tenho que aprender isso?" ou, ainda, "Onde vou usar isso na minha vida?". Esse questionamento é normal e até é bom que ele ocorra, sendo uma oportunidade interessante para o professor incentivar o aluno a refletir sobre a relação entre a teoria ensinada na sala de aula e o seu dia a dia. 

Na Geografia, um conceito comum que gera confusão é a diferença entre tempo e clima. À primeira vista, podem parecer sinônimos. Saber sua diferença é fundamental para interpretar corretamente alguns fatos da vida adulta. O tempo se refere a condição da atmosfera em um determinado momento.  Já o clima se refere ao padrão dessas condições atmosféricas ao longo de um período maior de tempo (normalmente, 30 anos). Vamos exemplificar: Curitiba e Londres são conhecidas por apresentar um clima chuvoso, o que não quer dizer que não existam dias com tempo ensolarado.   

Ao assistir um telejornal, é comum ouvir os apresentadores dizem “vamos agora à previsão do clima de amanhã” e isso é algo incorreto. O clima não muda de um dia para o outro, e sim o tempo. Isso não é apenas um “luxo” acadêmico, ou um preciosismo por parte dos pesquisadores. Diferenciar esses conceitos é importante para transmitir corretamente uma informação. 

Um exemplo pouco discutido pode ser o momento de tirar a carteira de motorista. Durante as aulas, na parte da pilotagem defensiva, são discutidas sobre as condições adversas de tempo (não de clima). O estado momentâneo da atmosfera pode oferecer riscos aos motoristas, afetando sua visibilidade e controle sobre o veículo. Usar o conceito de clima nessa discussão seria altamente equivocado. Esses conceitos são cobrados em provas, visando avaliar se os futuros motoristas conseguem discernir os termos e entender a sua importância  

Assim, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) está corretíssimo em aceitar somente o conceito de tempo como resposta válida. Clima e tempo não são sinônimos. O tempo é algo altamente dinâmico, podendo mudar de uma hora para outra. O mau tempo pode agravar, ou até impedir, um deslocamento seguro, com ocorrência de chuva, granizo, neblina, ventos fortes e até frio excessivo (gelo na pista).  

Outro ponto importante, que enfatiza a necessidade de termos claro em nossas mentes a diferença entre clima e tempo: as mudanças climáticas. Vamos ao bioma Pantanal, onde o clima é o tropical úmido. Os dias quentes e secos que vêm ocorrendo nesse bioma já estão se tornando meses e anos, o que indicar que não é mais uma mudança de tempo, mas sim de clima. O padrão dessas condições atmosféricas estão se alterando em função da ação humana. Isso está ocorrendo em diversas regiões do globo. Não temos mais um caso isolado de veranicos no meio do inverno ou algumas secas em áreas úmidas. As mudanças gradativas dos padrões de tempos indicam essas mudanças no clima.  

Portanto, diferenciar esses conceitos é fundamental em nossa sociedade. Isso ajuda a interpretar as informações cotidianas e entender melhor os fenômenos naturais que ocorrem ao nosso redor. Isso vai desde um telejornal ou de uma prova para tirar a carteira de motorista, sendo relacionado a um assunto seríssimo como as mudanças climáticas, problemática premente em nossa sociedade. E é por isso, entre muitos outros motivos, que você estuda clima e tempo em Geografia.   


Vera Cristina Scheller dos Santos Rocha - licenciada em Geografia e Especialista em Gerenciamento de Recursos Ambientais e em Educação Ambiental. Professora da Área de Geociências do Centro Universitária Internacional UNINTER.

Otacílio Lopes de Souza da Paz - geógrafo e Doutor em Geografia. Professor da Área de Geociências do Centro Universitário Internacional UNINTER.

 

Disal reforça a importância dos livros da educação

Especialista comenta a importância da inclusão de livros na vida das crianças antes da alfabetização

 

No mês de março é celebrado o “Dia do Bibliotecário”, o “Dia do Vendedor de Livros” e o “Dia da Escola” e a Disal resolveu unir as datas e fazer uma seleção que mostra a importância dos livros na educação infantil. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) afirma que a criança tem o direito de expressar, suas emoções, necessidades, dúvidas, sentimentos, descobertas, hipóteses, questionamentos e opiniões, por meio de diferentes linguagens e os livros são a porta de entrada para o desenvolvimento criativo.

De acordo com Clineia Candia, professora e parceira da Disal, o hábito da leitura deve acontecer antes da alfabetização da criança com histórias leves e com o vocabulário mais simples. “A criança, ao ler, seja mediada por um adulto ou de forma autônoma, exerce todo seu direito a uma infância rica em fantasia, imaginação, criatividade e identificação com personagens e histórias, tão fundamentais para seu desenvolvimento cognitivo e psicossocial”, explica.

Segundo a pesquisa “Painel do Varejo de Livros no Brasil”, no ano passado, foram vendidos cerca de 10 milhões de livros no decorrer do ano e a tendência é que esse número continue crescendo. “O hábito da leitura deve começar com os pais, que podem criar rotinas e momentos adequados para essa atividade. Aprender a ler é uma constante progressão no desenvolvimento da criança. Esses estímulos cognitivos desempenham um papel fundamental na formação das capacidades cerebrais e habilidades mentais, que acompanharão a criança por toda a vida”, conclui a professora.

Confira abaixo a seleção:

 

1. A contadora de histórias – Pedro Bandeira

Dona Dalva, a faxineira da escola, é também uma maravilhosa contadora de histórias que os alunos adoram. Mas dona Dalva está precisando parar de trabalhar, porque, com a idade, começou a sentir dores nas costas e não aguenta mais trabalho pesado. Ah, mas os alunos não podem se conformar com isso! Ficar sem histórias? Jamais!

Saiba mais: https://cutt.ly/44txA2y

 

2. Histórias de cantigas – Celso Sisto

Uma história inspirada em sua cantiga de roda preferida. As cantigas, bem conhecidas, quase saem das páginas do livro, num coro puxado por muitas vozes: deles, os autores, e dos futuros leitores. Para ficar completo, agora só falta você cantar e contar em voz alta.

Saiba mais: https://cutt.ly/F4tcRv0

 

3. Minhas fábulas de esopo – Michael Morpurgo

Neste volume, o inglês Michael Morpurgo selecionou 21 fábulas de Esopo, e as recontou a seu modo. Ilustradas, elas compõem um volume que serve como uma introdução para as crianças às fábulas escritas há mais de dois mil e seiscentos anos. Além das mais famosas, como ´A lebre e a tartaruga´ e ´O leão e o ratinho´, o livro traz outras menos conhecidas.

Saiba mais: https://cutt.ly/g4tc8n0

 

 4. Lendas brasileiras para jovens- Luís da Câmara Cascudo

Nas lendas reunidas nesta antologia para jovens aparecem as diferenças e as semelhanças que formam o nosso povo. O leitor reconhece os costumes e as palavras de sua terra e pode descobrir, nas histórias das outras regiões, a herança que índios, negros e brancos deixaram em nossa língua. As lendas deste livro são uma amostra da imaginação e da sensibilidade com que o povo cria suas histórias.

Saiba mais: https://cutt.ly/74tv5pk

 

Como as operações de combate às fraudes tributárias podem favorecer profissionais éticos?

 Nos últimos tempos, ficou bastante comum nos depararmos com notícias de operações que investigam e combatem fraudes tributárias. À primeira vista, estas ações do governo podem parecer ruins para quem atua na área, mas, na verdade, abrem portas para que profissionais éticos e competentes gerem novos honorários e conquistem novos clientes.

Analisemos, por exemplo, a “Operação Retificadora”, deflagrada em 06 de outubro de 2022. A Receita Federal do Brasil, Polícia Federal e Ministério Público Federal desmantelaram um esquema criminoso que alterava indevidamente a natureza da receita bruta de empresas optantes pelo Simples Nacional, atribuindo a tributação monofásica do PIS/Pasep e da COFINS à venda de produtos que, na verdade, eram sujeitos ao pagamento destas contribuições no varejo. Com isso, era gerado, de forma artificial, um valor a ser restituído às empresas.

Em decorrência desta operação, a Receita Federal do Brasil (RFB) enviou um comunicado para todos os contribuintes do Simples Nacional que apresentaram declarações retificadoras, indicando tributação monofásica ou substituição tributária para o PIS/Pasep e a COFINS, no período de janeiro de 2018 a novembro de 2022. No documento, a RFB menciona expressamente a “Operação Retificadora” e os supostos serviços de consultoria tributária que induziram alguns contribuintes a retificarem seus PGDAS-D, reduzindo os valores devidos de PIS/Pasep e COFINS via ajustes na tributação monofásica para obtenção de restituições ou compensações indevidas.

No mesmo comunicado, o órgão alertou que os contribuintes que declararam valores de receitas sujeitas à tributação monofásica em desacordo com a legislação, utilizando ou não os supostos serviços de consultoria, terão a oportunidade de se autorregularizar sem a aplicação de multas de ofício e de outras penalidades até o dia 10 de maio de 2023. Para se autorregularizar, o contribuinte deverá verificar se a incidência da tributação monofásica foi declarada de acordo com a legislação e, se necessário, proceder à correção necessária por meio da retificação do PGDAS-D e efetuar o pagamento das diferenças apuradas. Caso o contribuinte não se autorregularize no prazo definido e sendo constatado que as diferenças ensejam a abertura de procedimento fiscal, a RFB poderá emitir auto de infração com multas que podem variar de 75% a 225% sobre a diferença apurada.

Desnecessário dizer que o recebimento deste documento gerou grande preocupação nas empresas que buscaram a restituição dos créditos de PIS/Pasep e COFINS. Infelizmente, aquelas que acreditaram em profissionais que recuperaram “créditos” desprovidos de fundamentos legais terão que devolver tudo aquilo que receberam e mais um pouco. Por outro lado, os profissionais que realizaram a apuração com seriedade, com base na legislação, analisando os documentos fiscais e identificando os itens sujeitos à tributação monofásica, não têm nada a temer. É aconselhável, inclusive, agendar reuniões com clientes a fim de tranquilizá-los, demonstrando que o que foi restituído está em estrita consonância com as normas tributárias.

Mas, afinal, onde está a oportunidade para tributaristas que trabalham com ética e competência? Vejamos novamente o trecho do comunicado da RFB que diz que “para se autorregularizar, o contribuinte deverá verificar se a incidência da tributação monofásica foi declarada de acordo com a legislação e, se necessário, proceder à correção necessária por meio da retificação do PGDAS-D”. Repare que a própria Receita aconselha que as empresas revisem sua classificação fiscal e verifiquem se os itens declarados como monofásicos são, de fato, monofásicos.

 Assim, o profissional que tiver tecnologia para realizar uma auditoria nos processos de Recuperação de Créditos Tributários (RCT), pode vender este serviço para todas as empresas que pleitearam a restituição de PIS/Pasep e COFINS no período de janeiro de 2018 a novembro de 2022. Todo empresário que recebeu este comunicado da RFB tem potencial para contratar o serviço de auditoria da RCT. Sob um prisma um pouco mais estratégico, a auditoria nos processos de recuperação de créditos é uma porta de entrada para a conquista e fidelização de novos clientes, permitindo o aproveitamento de novas oportunidades futuras.

 


Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.


e-Auditoria
https://www.e-auditoria.com.br/


Número de alunos da educação especial na rede regular de ensino aumenta quase seis vezes em 23 anos

Para ampliar a visibilidade da questão da inclusão escolar, o Petit Kids Cultural Center patrocinou o encontro mensal de famílias do Iniciativa Kids, que celebrou o mês da conscientização da síndrome de Down


O número de matrículas de alunos da educação especial na rede regular de ensino aumentou quase seis vezes de 1998 para 2021, segundo dados do Censo Escolar do governo federal, de 200 mil para 1,18 milhão de estudantes. No Ensino Médio, a inclusão foi cinco vezes maior entre 2010 e 2021, subindo de 28 mil alunos da educação especial para 173 mil. Para ampliar a visibilidade da importância da inclusão escolar, o Petit Kids Cultural Center patrocinou este mês encontro mensal de famílias para celebrar o mês da conscientização da síndrome de Down e destacar que no mês do Dia Internacional da Mulher é preciso lembrar das mulheres com deficiência. O evento aconteceu sábado (11), em São Paulo, promovido pela Iniciativa Kids, projeto que une famílias de crianças com e sem deficiência. 

“É fundamental darmos visibilidade à questão da educação inclusiva. Foi uma honra apoiar o evento da Iniciativa Kids no mês de março, por ser um mês que tem duas datas marcantes, o dia internacional da mulher e o dia internacional da Síndrome de Down, trazendo assim a possibilidade de falarmos sobre esses assuntos. Nossa escola foi fundada por uma mãe empreendedora e temos em nossa filosofia o incentivo às mulheres, desde nossas contratações, até o fato de sermos rede de apoio para muitas. Incentivar o apoio à mulher e a inclusão escolar é fundamental para nós”, afirma  a diretora pedagógica da Escola Petit Kids, Fernanda King. 

Fernanda lembra que o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, traz a inclusão como uma das 20 metas a serem alcançadas em 10 anos e a Lei Brasileira de Inclusão assegura os direitos e as liberdades fundamentais da pessoa com deficiência. “Na Petit Kids temos diversidade no mais amplo sentido da palavra. Desde as famílias até os alunos. Somos uma comunidade escolar plural. Valorizamos o relacionamento humano baseado na confiança e no acolhimento para promover a inclusão”, afirma. A Petit Kids existe há 8 anos e tem cerca de 150 alunos, divididos entre berçário (0 a 2 anos) e educação infantil (2 a 6 anos). 

Fernanda comenta que a filha da Carla Schultz, fundadora da Iniciativa Kids, é aluna da escola. “A Petit Kids trabalha com os valores de respeito às diferenças, solidariedade, responsabilidade, cooperação, justiça e amor ao próximo, além de independência e autonomia dos alunos”, afirma a diretora. A estimativa da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down é de que uma a cada 700 crianças nasce com trissomia 21, o que soma cerca 270 mil casos no país. 

Na reunião mensal de março, que debateu neurodiversidade, capacitismo e inclusão escolar, a Iniciativa Kids anunciou Rafa Fonta como a mais nova embaixadora. O evento teve a participação de famílias com crianças com síndrome de Down, TEA (transtorno do espectro autista) e síndrome de Rubinstein, além das crianças sem deficiência que integram o projeto como aliadas. O encontro também contou com a presença de doadores, patrocinadores, parceiros e voluntários. 



Rafa Fonta - atleta profissional de nado artístico adaptado, tem 20 anos e trabalha numa grande rede de farmácias. Rafa é cheia de atitude e de alegria, uma mulher inspiradora com síndrome de Down. Sem dúvida, ao lado do já embaixador Claudio Arruda, inspirará muitas famílias e meninas com deficiência do nosso projeto”, comenta Carla Schultz.

Petit Kids Cultural Center
Instagram: @escolapetitkids


Reciclar lixo eletrônico pode gerar 40 mil empregos e R$ 800 milhões ao ano no Brasil

Cálculos feitos a partir de dados do Movimento Circular e da GM&C apontam que a reciclagem é um negócio rentável se feita corretamente


A reciclagem do lixo eletrônico produzido no Brasil pode gerar 40 mil empregos diretos e no mínimo R$ 800 milhões ao ano, segundo informações obtidas a partir de dados do Movimento Circular e da empresa GM&C, que atua no setor. O Brasil é o quinto país maior produtor de lixo eletrônico no mundo e produz 2 milhões de toneladas desse material por ano, conforme o mais recente relatório, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019 (https://ewastemonitor.info/). De acordo com o levantamento, apenas 3% desse resíduo é reciclado. 

Entre os maiores produtores de lixo eletrônico no mundo, o Brasil apenas é superado pela China, Estados Unidos, Índia e Japão. O coordenador do Movimento Circular, Edson Grandisoli, explica que “o foco da reciclagem é dar um novo destino e utilização de materiais que, tradicionalmente, ganham os aterros e lixões, fazendo com que permaneçam mais tempo em circulação, um dos preceitos da economia circular”, aponta. 

O coordenador de relações institucionais da GM&C, Henrique Mendes, diz que atualmente não há um número oficial sobre o total de eletroeletrônicos que são reciclados anualmente no Brasil, mas as estimativas mostram que apenas 3% dos eletrônicos descartados estariam sendo, de fato, reciclados de modo oficial e rastreável. Segundo ele, não existem cifras exatas do retorno financeiro da reciclagem de lixo eletrônico no Brasil.  

Mas Mendes sinaliza com números que apontam esse impacto. Apenas a GM&C reciclou 6 mil toneladas de eletroeletrônicos no ano passado, operação que gerou ao menos 140 empregos diretos e outros 380 indiretos. Levando em conta que o Brasil produz 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano, a reciclagem e reutilização de todo esse material poderia gerar 42 mil empregos diretos  e outros 110 mil empregos indiretos. “É possível estimar o ganho social que o segmento pode proporcionar ao País, tornando-se um importante setor da economia”, afirma o coordenador. 

Grandisoli lembra que 3% da reciclagem de lixo eletrônico no Brasil equivale a 60.000.000  de quilos. De acordo com diferentes fontes, cada quilo desse material reciclado gera de R$ 0,40 a R$ 4,00, dependendo do resíduo. “Sendo assim, a reciclagem gera hoje no Brasil em torno de R$ 24 a R$ 240 milhões. Se todo o lixo fosse reciclado, poderíamos chegar a uma cifra de, no mínimo, R$ 800 milhões até R$ 8 bilhões”, calcula. 

Além do ganho social e econômico, a reciclagem correta de eletroeletrônicos reduz impactos negativos ao meio ambiente, pois entre os resíduos eletrônicos estão materiais como plástico, ferro, vidro e metais. “Ao recuperar esses recursos na reciclagem, evitamos a necessidade de extrair matéria prima virgem da natureza”, comenta Mendes. 

Outro impacto positivo da atividade está relacionado ao aumento da vida útil dos aterros. Quando esse material deixa de ser enviado para os lixões para serem aterrados, os municípios reduzem os gastos com esse serviço e os aterros têm a vida útil ampliada. “Com essas estimativas, podemos avaliar a magnitude dos ganhos que poderão ser gerados quando deixarmos de desperdiçar todos esses recursos e incentivarmos a cadeia da reciclagem formal dos eletroeletrônicos”, afirma Mendes. 

Os eletrônicos são equipamentos que possuem centenas de diferentes substâncias em sua composição, algumas delas com potencial periculosidade, podendo causar danos à saúde e ao meio ambiente caso sejam manuseadas de forma incorreta. Por isso a reciclagem de eletrônicos no Brasil precisa ser pautada na transparência e rastreabilidade dos processos.

 

Ouro do lixo 

Segundo Mendes, muito se falou nos últimos anos sobre os materiais valiosos presentes nas placas de circuito eletrônico, o que despertou grande interesse nas pessoas, criando uma febre de empresas de reciclagem de eletroeletrônicos em busca de ganhos fáceis e resultados rápidos com o “ouro do lixo”, o que não se comprova na prática.  

“A reciclagem de eletroeletrônicos é uma atividade complexa e que envolve custos para que seja feita da forma ambientalmente correta e com segurança aos funcionários que manuseiam os equipamentos”, explica. 

O coordenador da GM&C defende que a atividade da manufatura reversa de eletroeletrônicos precisa ser oficialmente reconhecida com a criação de um código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) específico, para que as empresas possam ter um processo de licenciamento ambiental adequado para a atividade, garantindo a segurança ambiental e a saúde das pessoas.  

“Com a formalização das empresas do setor, será mais fácil identificar quem realmente atua da forma correta, permitindo ainda parcerias em busca de incentivos para viabilizar o crescimento da atividade”, comenta Mendes. Ele diz que, para prosperar, o segmento da reciclagem de eletroeletrônicos precisa ser uma atividade transparente e rastreável. “É um ponto crucial para evitar o surgimento de empresas que despejam de forma ilegal os resíduos que geram custos ou vendem partes e peças sem autorização do fabricante”, alega.  

A legislação determina que a responsabilidade ambiental das empresas de reciclagem de material eletrônico não termina ao contratar uma gerenciadora de resíduos, caso haja algum dano ambiental, ambas responderão juntas. Isso também vale para eletrônicos que possuem armazenamento de dados. “As empresas precisam garantir a destruição de dados, evitando qualquer vazamento de informações sensíveis”, diz Mendes. 

 

Soluções eficientes 

O consumidor de eletroeletrônicos é um importante ator no processo de reciclagem desse material. Além de fazer o descarte correto dos produtos em desuso, ele deve ficar atento às suas necessidades reais e às propostas das fabricantes. “O consumidor é parte fundamental desse processo, pesquisando antes de comprar e privilegiando empresas com preocupações socioambientais legítimas”, diz o coordenador do Movimento Circular, Edson Grandisoli.  

Valorizar produtos mais duráveis, buscar marcas que prestam bons serviços de reparo e repensar o consumo são passos fundamentais para construir a economia circular e um mundo melhor, defende Grandisoli.  

Segundo o coordenador do Movimento Circular, para além da questão do design dos produtos, as empresas devem criar soluções eficientes de logística reversa para aumentar a quantidade de lixo eletrônico coletada de forma adequada e para que esse material tenha um destino mais nobre através do reaproveitamento e da reciclagem.  

O coordenador da GM&C alega que a empresa tem registrado um crescimento constante da preocupação da indústria de eletroeletrônicos com o tema da Economia Circular. “Temos diversos clientes que já possuem projetos nessa área, auxiliando os consumidores a utilizarem melhor seus produtos, para que durem mais, além de investirem na logística reversa, permitindo que ao final da vida útil dos produtos, eles sejam devolvidos em locais adequados para serem coletados e enviados para a reciclagem”, alega. 

A empresa também auxilia clientes a desenhar projetos que permitam o uso de matéria prima reciclada, inserindo a questão da circularidade desde a etapa de criação dos produtos.

 

Parceria

Em novembro do ano passado, o Movimento Circular e a GM&C, especializada em logística reversa e reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos, selaram uma parceria para ampliar a recuperação do lixo eletrônico e promover impactos positivos ao meio ambiente. A união de esforços das duas organizações vai proporcionar novas ideias e projetos com potencial grande de engajamento e multiplicação dos conceitos da economia circular. 



Sobre o Movimento Circular
Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.
https://movimentocircular.io/
Instagram: @_movimentocircular


Sobre a GM&C
Empresa especializada em logística reversa e reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos, valorizando os resíduos ao recuperar os recursos, de forma eficiente e segura. Localizada em São José dos Campos, com mais de 20 anos de experiência, a GM&C é uma organização de excelência, com sólido know how e plenamente certificada, que investe nas mais avançadas tecnologias, processos inovadores e robusta gestão online, para ajudar empresas a reduzirem seus custos logísticos, desperdícios, impacto ambiental e, ao mesmo tempo, seguir atender às legislações vigentes. Possui um sistema online pioneiro para controlar todas as etapas da logística reversa, garantindo transparência, rastreabilidade e o balanço de massa, assegurando a destinação final ambientalmente adequada.
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Use o tempo trabalhado na roça para se aposentar pelo INSS


Conheço muitos brasileiros que passaram parte da infância trabalhando na roça, mas poucos sabem que é possível adiantar a aposentadoria usando esse tempo. 

 

Se você trabalhou na roça até 31 de outubro de 1991, é possível até mesmo incluir esses anos na aposentadoria sem necessidade de ter contribuído para o INSS. Nesse caso o INSS só exige a comprovação de que você trabalhou no meio rural antes desse período.

 

Vou te ajudar a entender como ir atrás da comprovação de seu tempo rural e os documentos necessários para ter sua aposentadoria.

 

Os vários momentos da aposentadoria híbrida 

 

A aposentadoria híbrida é um benefício do INSS para as pessoas que trabalharam parte da vida na roça e parte na cidade, ou vice-versa.

 

Esse tempo pode ajudar muita gente a cumprir os requisitos para aposentadoria. 

 

A lei que criou essa possibilidade de aposentadoria é de 2008. Antes cada região aplicava uma regra diferente, o que causava muita confusão para o segurado. 

 

Outra consideração importante: a aposentadoria híbrida difere da aposentadoria rural. A primeira é para o segurado que pode somar dois tempos distintos, da roça e da cidade. 

Já a aposentadoria rural é para aqueles segurados que só trabalharam no campo.

 

Outro fato interessante da aposentadoria híbrida: não importa a predominância e nem a ordem do exercício das atividades. 

 

O Superior Tribunal de Justiça já disse que o segurado pode ter trabalhado mais tempo na atividade urbana, ou na rural. E o trabalho na cidade ou no campo pode ter vindo antes um do outro. 

 

Os tempos rural e urbano são somados também para fins de carência, a fim de cumprir os requisitos que o segurado precisa para conseguir um benefício do INSS. 

 

A aposentadoria híbrida antes e depois da reforma 

 

Os requisitos da aposentadoria híbrida mudaram bastante com a reforma da previdência. 

 

Esse é outro ponto que merece especial atenção das pessoas que trabalharam no campo e na cidade antes da aprovação da Emenda Constitucional de 12 de novembro de 2019. 

 

Esses segurados devem avaliar se podem utilizar a regra do direito adquirido.

 

E como saber se você tem esse direito?

 

Homens deveriam ter completado 65 anos e as mulheres 60 anos, mais 180 meses de carência para ambos. 

 

Após a reforma, os requisitos mudaram.

 

A idade para a mulher foi aumentando, ano a ano, até atingir os 62 anos em 2023. O tempo de contribuição se manteve em 15 anos.

 

Para o homem o aumento foi no tempo de contribuição, para 20 anos. 

 

Muito embora a aposentadoria híbrida esteja diretamente ligada à aposentadoria por idade, não existe regra de transição nessa modalidade.

 

As regras de transição foram aquelas condições criadas para quem estava perto de cumprir algum requisito de aposentadoria quando a reforma da previdência foi aprovada. 

 

 

Entenda melhor com o exemplo do senhor Antônio, de 64 anos.

 

Antônio trabalhou como lavrador por 10 anos e mais 6 anos em trabalho urbano. 

 

Embora tenha completado o tempo de contribuição exigido antes da reforma, não tinha a idade mínima. Agora ele terá que contribuir por mais 5 anos para se aposentar com o tempo híbrido. 

 

Todo segurado que busca essa aposentadoria também tem a obrigação de comprovar as atividades urbana e rural.

 

A comprovação é mais simples para a atividade urbana. Veja quais são os documentos:  

  • Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Guia da Previdência Social paga (ou outro documento que comprove contribuições ao INSS) 
  • Certidão de Tempo de Contribuição ou Declaração de Tempo de Contribuição, caso tenha trabalhado no serviço público 
  • extrato previdenciário, o CNIS. 

 

A comprovação do tempo rural exige mais cuidado e deve ser avaliada por uma advogada especialista em direito previdenciário, já que de 2018 até 2020 o INSS indeferiu administrativamente mais de 80% dos requerimentos. 

 

São basicamente 2 fatores que levam o INSS a negar essas aposentadorias: a falta de conhecimento na análise dos documentos por parte do órgão ou falhas nos documentos que comprovam o direito, por parte dos segurados. 

 

Muitas pessoas costumam descartar documentos preciosos para uma aposentadoria de sucesso e depois têm que buscar outras provas materiais de que desempenharam atividades, e isso é muito comum no meio rural. 

 

Não basta ter trabalhado na roça. O segurado tem que provar no papel o que está dizendo. Quanto mais documentos forem juntados ao requerimento de aposentadoria, melhor. 

 

Eu trouxe aqui uma lista do que pode te ajudar a comprovar esse tempo, caso queira contar com uma aposentadoria híbrida:

 

  • Autodeclaração
  • Declaração do sindicato 
  • Cadastro no INCRA
  • Contrato de arrendamento ou parceria
  • Bloco de notas do produtor rural
  • Notas fiscais de entrada de mercadorias emitidas pela empresa compradora da produção
  • Documentos da cooperativa agrícola 
  • Comprovantes de recolhimento de contribuição ao INSS
  • Escritura pública das terras 
  • Documentos da família que comprovem atividade do país 
  • Outros documentos para início de prova material: certidão de casamentos dos pais, constando a atividade rural na época, documentos escolares onde se registra a atividade da família, ou de outros órgãos públicos, ou comunitários, como o posto de saúde.

 

O cálculo dessa aposentadoria 

 

O valor da aposentadoria híbrida não é necessariamente igual ao da aposentadoria por idade rural, que é de 1 salário mínimo. 

 

Para quem cumpriu os requisitos antes da reforma da previdência, o cálculo é feito com a média das 80% maiores contribuições para formar o salário de benefício. Esse resultado é multiplicado por 70% dessa média e acrescido de 1% ao ano para cada 12 meses completos de contribuição. 

 

O cálculo da aposentadoria híbrida após é reforma é feito com a média de 100% dos salários de contribuição a partir de julho de 1994 para formar o salário de benefício, multiplicado por 60% dessa média mais 2% ao ano que ultrapassar 20 anos de contribuição, no caso dos homens e 15 anos no caso das mulheres.  

 

O planejamento dessa aposentadoria ou uma consulta previdenciária podem ser decisivos para sua aposentadoria híbrida ser aprovada no INSS. 

 

Do contrário, com a aposentadoria indeferida, será necessário recorrer à junta de recursos do INSS ou judicializar a questão.

 

Então, percebeu como essa assessoria de uma advogada especialista economiza tempo e dinheiro na sua aposentadoria?



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