Pesquisar no Blog

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô se unem à Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular para veicular campanha de conscientização sobre trombose

Dias 29/10 (sexta-feira) e 3/11 (terça-feira), estações São Paulo-Morumbi e Largo Treze recebem promotores caracterizados de trombos para orientar público sobre a doença


No mês de prevenção à trombose, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente, trazem uma campanha de esclarecimento sobre a doença, a #Cancele a Trombose, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular Nacional (SBACV) juntamente com a SBACV Regional São Paulo.

No dia 29 de outubro, sexta-feira, haverá distribuição de folhetos informativos sobre a trombose na Estação São Paulo-Morumbi (Linha4-Amarela). Para chamar atenção do público a respeito do tema, dois promotores estarão caracterizados de trombos - representando coágulos gigantes -, a fim de explicar o que é trombose, como se manifesta, suas formas de tratamento e, principalmente, de prevenção. Na terça-feira, dia 3 de novembro, os promotores estarão na Estação Largo Treze (Linha 5-Lilás), com a mesma ação.

Anualmente, no dia 13 de outubro é comemorado o Dia Mundial de Combate à Trombose, doença que se caracteriza pela formação de coágulos dentro dos vasos sanguíneos. O sangue se transforma numa "massa" de células e pode obstruir parcialmente ou totalmente os vasos. A incidência da trombose no Brasil é em torno de um a dois casos a cada mil habitantes ao ano - ou seja, até 400 mil casos por ano.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP), o médico Walter Campos Jr., as veias mais comumente acometidas são as dos membros inferiores (cerca de 90% dos casos).

A campanha já alcançou milhares de pessoas por meio das redes sociais e pretende, agora, segundo a SBACV-SP, atingir o público que utiliza as linhas de metrô, por ser um local de grande circulação. No site do canceleatrombose é possível encontrar outras informações desta ação.

"Além de oferecer um transporte seguro e confortável, as concessionárias se preocupam com questões relacionadas à saúde e à qualidade de vida de seus passageiros, por isso endossamos campanhas como essa", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade.

 

Sobre a SBACV:

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades. A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil.


Sobre a SBACV-SP:

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo - SBACV-SP, entidade sem fins lucrativos é a Regional oficial da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) no Estado de São Paulo, e também representativa dos médicos que atuam nas especialidades de Angiologia e de Cirurgia Vascular, nas áreas de atuação de Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular, Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia, Ecografia Vascular e outras áreas afins às especialidades.

 

 

Serviço:

Campanha #Cancele a Trombose

Informações sobre prevenção da doença e tratamento - das 10h às 16h

• Dia 29/10 (sexta-feira): Estação São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela)

• Dia 3/11 (quarta-feira): Estação Largo Treze (Linha 5-Lilás)


Novembro Azul: Internacional Shopping e Laboratório Nabuco Lopes, promovem exames gratuitos contra o câncer de próstata

Ação oferece exame gratuito para homens a partir dos 45 anos e ocorre entre os dias 6 a 28 de novembro


 

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer de próstata é a segunda causa de morte por doença entre homens no Brasil. Diante destes dados, O Internacional Shopping, localizado no município de Guarulhos, Grande São Paulo, em parceria com a Clínica de exames laboratoriais, Nabuco Lopes, oferece exames gratuitos voltados ao cuidado com a saúde e ao diagnóstico precoce do câncer de próstata. A ação está localizada no 1º piso no corredor do Extra, até o dia 28 de novembro.

 

“Conscientizar a população é uma das ações mais importantes. Abastecer as pessoas de informações e dar os caminhos da prevenção podem ser benefícios ricos para a qualidade de vida. Essa iniciativa contribui bastante para o alerta a várias comorbidades. Nossa ação tem esse exato objetivo. Precisamos ressaltar sobre a importância da preservação da saúde”, enfatiza Edelcio Cazelato, superintendente do Internacional Shopping. O executivo reforça que essa iniciativa contribui para o acesso e auxílio ao público. “Nosso outubro rosa foi espetacular. Também promovemos uma ação de orientação e diagnóstico! Foi um sucesso! Torcemos para que o resultado se repita com novembro azul”, diz.

 

Para a realização dos exames, homens com mais de 45 anos devem se cadastrar no App do Internacional Shopping, garantindo o agendamento da consulta. Os exames serão realizados aos sábados e domingos (exceto no feriado do dia 20/11), das 10h às 18h, com 50 atendimentos por dia.


 

Preparo para a realização do exame: 


•      Jejum de 04 horas antes da realização do exame

•      Não ter realizado nenhuma relação sexual 03 dias anteriores ao exame

•      Não ter realizado atividades físicas que estimulem a próstata (ex: bicicleta, academia e etc).

 


Período:

  • 06 e 07/11 - 100 atendimentos de PSA TOTAL;
  • 13 e 14/11 - 100 atendimentos de PSA TOTAL;
  • 21/11 - 50 atendimentos de PSA TOTAL;
  • 27 e 28/11 - 100 atendimentos de PSA TOTAL.

 

Para mais informações acesse o www.internacionalshopping.com para obter todas as informações de como fazer o download do app do Internacional Shopping.

 


Serviço


Exame PSA Total

Endereço: Internacional Shopping 1º piso no corredor do Extra.

Horário: Sábados e Domingos, das 10h às 18h.


Surdez atinge 15milhoes Brasil

 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos

 

Pelo menos 800 milhões de pessoas sofrem alguma perda auditiva no mundo, entre as quais mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Dia 10 de novembro é uma data que tem como meta alertar a população sobre a prevenção e combate a surdez. Para falar sobre o tema, Dr. Alexandre Colombini, médico otorrinolaringologista, ressalta que todo o sintoma que impossibilita a pessoa de escutar direito é considerado surdez ( pode ser total ou parcial). 

Essa doença pode começar desde o ventre materno com problemas de má-formação na orelha interna do bebê ou com problemas de infecção gestacional, por exemplo, que também pode comprometer essa audição. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia, de cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva, sabia? 

Além disso, a surdez pode ser adquirida ao longo da vida, infelizmente. Dessa forma, é fundamental que o paciente procure um especialista na área caso pare de escutar, pois quanto mais cedo tratar melhores serão os resultados.  

DIAGNÓSTICO: entre o diagnóstico, pode ser desde um cerumin (rolha de cera) que está atrapalhando a audição até uma perda induzida por ruídos excessivos ou induzida por medicações fortes, tumores, acidentes ou traumas. 

Mas calma!  A prevenção é a palavra chave do dr. Alexandre  para cuidar da sua saúde auditiva:

 

1- Nunca manipule o seu ouvido com haste flexível, com grampo de caneta, pois pode levar a traumas no tímpano e ouvido que pode causar perda da audição;

 

2- Automedicação sem orientação médica ou receita caseira como azeite quente;

 

3- Evitar ficar próximo de caixas de sim e moderação no uso de fones de  ouvidos sempre com o volume até a altura indicada. 

 

4- Para garotada uma alerta e cuidado com o som auto no carro e lugares fechados ( que não vaza). Acima de 85 decibéis ainda são piores.


5- Após o nascimento do bebê faça o teste da orelhinha e fique atento na fase da alfabetização da criança.


6- Atenção às doenças do ouvido, como as otites; qualquer sensação incômoda, procure logo um otorrinolaringologista.

 

7- Assoe o nariz, de forma suave, duas vezes por dia. A medida evita a entrada de secreções que podem causar perda auditiva, dor, pressão nos ouvidos e zumbido.

 

8- SOS alimentação saudável ajuda na audição, sabia?  Em um estudo realizado foi evidenciado a associação de alto consumo de carboidratos a maior predisposição de desenvolvimento de perda auditiva relacionada a idade (2). 

 

9- Já atividades físicas regularmente aliadas a uma alimentação saudável diminui o risco de perda auditiva. Um estudo realizado em Boston mostrou que um Índice de Massa Corporal maior (IMC maior ou igual a 25) e maior circunferência da cintura estão relacionados com um aumento do risco de perda auditiva. Essa pesquisa realizada com mulheres mostrou que as que caminhavam por duas ou mais horas por semana tinham menor probabilidade de sofrer perda auditiva (3).

 


Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.


Doenças respiratórias: Como a baixa umidade e as mudanças de temperatura aumentam os casos

Saiba como evitar inflamações nas vias aéreas superiores no período do ano em que há queda da umidade relativa do ar


Tosse, garganta inflamada, nariz ressecado, mal-estar. É só a umidade relativa do ar cair, como acontece em algumas regiões do nosso país em alguns meses do ano, que os brasileiros começam a sentir os efeitos.

Em outras palavras, a umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação).

Ela é um dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo se comportará (fazer previsões). E com uma umidade muito baixa é muito comum o aparecimento das doenças respiratórias.

De acordo com o otorrinolaringologista, Dr. Hugo Rodrigues, a baixa umidade faz com que toda nossa via área sofra mais. Dessa forma, aumenta a frequência das inflamações na garganta, da tosse, ressecamento do nariz e todas as infecções e inflamações de via aérea superior (sinusites, laringites, rinite, faringite e etc). Ele explica que há diferenças entre uma garganta inflamada, uma gripe ou uma crise alérgica.

"Geralmente a inflamação na garganta o paciente sente dor na região, principalmente ao engolir. Muitas vezes a gripe vem associada com uma faringite (que é um tipo de inflamação de garganta). Dificilmente a alergia causa dor na garganta. Quando o paciente está com rinite alérgica, os sintomas concentram-se no nariz, tais como: Prurido nasal (coceira), obstrução nasal, espirros e coriza", esclarece o médico.

O clima seco aumenta a frequência em que essas doenças se manifestam. "As faringites geralmente são causadas por vírus, baixa ingesta de líquidos e pelo clima seco. Já as amigdalites (infecções das amígdalas) podem ser virais ou bacterianas, porém, as que chamam mais atenção e que causam mais dor e incomodo são as bacterianas (Quase sempre associada a febre alta)", afirma.

Mesmo com o tempo seco, segundo o médico, é possível evitar os transtornos da baixa umidade.

"Ter um estilo de vida saudável - beber muita água e líquidos durante o dia, ter uma dieta rica em frutas e verduras (que são fontes de água) e usar umidificadores de ar. Caso o paciente não tenha umidificador, pode utilizar bacias com água e toalhas úmidas nos cômodos em que a pessoa dorme para ajudar com a baixa umidade", conta o médico.

O médico explica que ao sentir os sintomas, a orientação é procurar um especialista, de preferência um otorrinolaringologista, que é o indicado para acompanhar e cuidar destes problemas.


A origem psicológica do mau hálito

 

Conheça uma das fontes dessa condição


O mau hálito é uma condição que afeta 40% da população mundial, segundo a OMS. Embora muitas vezes se pense que esse problema está relacionado somente à falta de higiene bucal, ele também pode estar ligado aos problemas emocionais.

Segundo a cirurgiã dentista presidente da Associação Brasileira de Halitose, Dra. Cláudia Gobor, “o estresse é uma das grandes causas da halitose. Apesar do desconhecimento sobre isso, o mau cheiro bucal ligado ao estresse é decorrente da diminuição na produção salivar”. Assim, nem sempre a ocorrência do mau hálito está ligada a algo que foi consumido ou a uma falha de higienização.

Isso ocorre porque momentos diários que possam ser estressantes ou deixar a pessoa nervosa, ocasionam a boca seca pela descarga de adrenalina no organismo. Desse modo, com a pouca salivação, ocorre a descamação das células epiteliais da mucosa bucal, que podem ser depositadas na parte posterior da língua e ali sofrem uma decomposição por bactérias que existem neste dorso lingual, causando o mau hálito.

Dessa forma, a Dra. explica que “em outras palavras, o estresse causa a boca seca e a boca seca causa a alteração de hálito”. Assim, para evitar o mau hálito em decorrência do estresse, é importante combater a boca seca. Para isso, beber bastante líquidos diariamente e mascar chicletes sem açúcar para estimular a salivação pode ajudar.

Não só beber mais líquidos, é essencial também que se reduza ao máximo o consumo de bebidas como café, álcool e chá, já que promovem a desidratação. Para finalizar, a cirurgiã dentista ainda relembra que o básico funciona: “cuidar da higiene bucal escovando os dentes após todas as refeições, usando o fio dental ao menos uma vez ao dia e higienizando corretamente a língua são atitudes que tendem a manter a saúde bucal e o hálito agradável”.

 

Dra. Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
Instagram: @bomhalitocuritiba

Facebook: @bomhalitocuritiba


Novembro Azul: informação e exames preventivos são a melhor arma na defesa da saúde; confira algumas dicas para incluir na rotina

No Brasil, homens vivem sete anos a menos que as mulheres. Autoexame regular e check ups anuais são alguns cuidados importantes para a saúde do homem.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, as mulheres possuem, culturalmente, o cuidado de olhar mais para sua saúde, enquanto os homens costumam ir ao médico apenas quando não se sentem bem. Isso pode acontecer por diversos motivos, mas geralmente está atrelado ao fato de os homens demonstrarem menos suas vulnerabilidades ou mesmo por medo de doenças. Não à toa, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE indicam que os homens no país vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres e apresentam maior incidência de certas doenças.

Conscientizar a população masculina sobre a importância de exames preventivos no combate a problemas de saúde que atingem os homens, como o câncer de próstata, o câncer do pênis e o câncer nos testículos, é, portanto, imprescindível. Além disso, ainda há condições importantes que também merecem atenção e possuem tratamentos disponíveis no Brasil, como a hiperplasia prostática benigna, que atinge 50% dos homens acima de 50 anos, a incontinência urinária, que está presente em 5% da população brasileira, e a disfunção erétil, que afeta 16 milhões de brasileiros e pode ser indicativo de algo mais grave, como doenças cardiovasculares.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista do núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC, os homens seguem com receio de procurar o urologista e essa demora pode acarretar problemas sérios, como até mesmo a amputação do pênis. "Um dos fatores para se manter uma vida saudável é realizar exames preventivos periodicamente, pois, havendo qualquer problema, o diagnóstico precoce conduz a um melhor tratamento", reforça o urologista.

O médico traz alguns cuidados importantes para manter a saúde do homem em dia:


Realize o autoexame dos testículos

Mantendo essa prática, é possível detectar nódulos ou a presença de varizes testiculares. O autoexame pode ser feito em casa, até mesmo no banho. Caso encontre algo diferente, procure um urologista.


Mantenha uma rotina de exames médicos

O câncer de próstata segue como o mais comum entre homens e é uma das doenças que mais os matam. Com um check up anual, a condição pode ser tratada de forma menos invasiva se detectada desde o início, com chances de cura de até 95% dos casos.


Evite fumar

As substâncias presentes no cigarro podem prejudicar os vasos sanguíneos e, como consequência, diminuir a circulação de sangue no pênis, facilitando a ocorrência de disfunção erétil - as chances são 85% maiores, em relação aos que não fumam.


Mantenha hábitos saudáveis

Uma dieta equilibrada, com consumo de álcool moderado, e a prática de atividade física regular são importantes para manter o corpo saudável. Além disso, beber mais água auxilia no funcionamento total do organismo, favorecendo a aparência da pele, melhorando a absorção dos nutrientes, entre outros benefícios.


Prevenção nas práticas sexuais

Não deixe de usar camisinha nas relações sexuais e de fazer os exames preventivos de doenças sexualmente transmissíveis.


Procure uma solução definitiva

Para o tratamento de disfunção erétil, no Brasil é possível seguir com próteses maleáveis ou com as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Já para tratar a incontinência em homens, existem tratamentos eficazes que permitem a volta do funcionamento do esfíncter. Nos pacientes mais complexos, como homens que perdem o funcionamento do esfíncter após a prostatectomia radical, é possível substituir o esfíncter com uma cirurgia, utilizando um esfíncter artificial, tecnologia disponível e acessível no Brasil. Para casos mais leves, ainda existem os slings masculinos, que também trazem excelentes resultados a longo prazo.


Saiba como identificar os sinais de um AVC e o que fazer

Na semana em que é celebrado o Dia Mundial de Combate ao AVC, profissional da UPA Zona Leste, em Santos, alerta para os sinais da doença que atinge cerca de 17 milhões de pessoas por ano no mundo

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como “derrame”, é a segunda maior causa de mortes no mundo, podendo acometer uma a cada quatro pessoas em idade adulta durante a vida. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que alerta principalmente para a prevenção sobre os sintomas e tratamentos da doença. 

Ainda de acordo com o órgão, a cada 6 segundos alguém e cometido por um AVC no mundo, o que representa cerca de 17 milhões de pessoas por ano, que podem ficar com diferentes sequelas ou até mesmo ir a óbito. Na semana em que é celebrado o Dia Mundial de Combate ao AVC (sexta-feira, 29), a Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA) Zona Leste, localizada em Santos (SP), alerta para os principais sintomas da doença e os cuidados de prevenção. 

“O AVC pode afetar diferentes áreas do cérebro e trazer sequelas motoras, como paralisação dos movimentos ou dificuldades para andar e falar, por exemplo. Além disso, pode impactar na compreensão e reconhecimento, prejudicando inclusive a memória”, explica Gisele Abud Nicolau, médica e diretora Técnica da UPA Zona Leste.

A médica destaca que existem diferentes tipos de AVC e diversas possibilidades de tratamento. “A maioria dos casos são do AVC do tipo isquêmico, quando acontece a obstrução ou entupimento de uma ou mais veias no cérebro", explica. A especialista alerta ainda que o tempo é essencial nos casos da doença "é importante identificar o mais rápido possível os sintomas, pois após a realização dos exames o fluxo da área isquêmica pode ser restabelecido e as sequelas minimizadas”, diz. 

Entre as estratégias de prevenção, Gisele ressalta os cuidados com os fatores de risco, como o sobrepeso, tabagismo, consumo de álcool, falta de exercícios físicos e má alimentação. Além da prevenção, saber identificar os primeiros sinais de um AVC pode contribuir para evitar mortes e reduzir a possibilidade de sequelas.



Para a profissional “é importante que todos possam reconhecer os principais sinais do AVC, que pode ser feito com quatro medidas simples, que seguem a abreviação S.A.M.U. Esses passos podem salvar muitas vidas e evitar sequelas profundas”.

 

Quais os sinais de um AVC com base no método SAMU?

Sorria: Peça para a pessoa dar um sorriso, caso um dos lados da face entorte ou paralise, é provável que seja um AVC; 

Abrace: Veja se a pessoa consegue levantar os dois braços, se um deles cair, pode ser outro sintoma; 

Música: Incentive a pessoa a repetir uma frase de uma música preferida, se ela não conseguir pronunciar corretamente, pode ser mais uma indicação da doença; 

Urgente: Caso tenha identificado alguns dos sintomas, busque ajuda de um profissional médico imediatamente. Entre os serviços públicos de emergência está o telefone 192, para remoção de pacientes.

 

Conheça as medidas de prevenção ao AVC

·        Atenção com o colesterol: É importante reduzir a quantidade de alimentos ricos em LDL (conhecida como colesterol ruim, e que se deposita nos vasos sanguíneos);

·        Controle do Diabetes;

·        Controle do peso corporal: Mantenha o peso saudável para a sua idade e altura, evite o acúmulo de excesso de gordura no corpo. Consulte um médico para saber qual é o seu peso ideal;

·        Evite fumar e cuidado com as drogas: Estudos mostram que o tabaco favorece consideravelmente as chances de um AVC. As drogas ilícitas, como a cocaína, alteram drasticamente o fluxo sanguíneo no organismo, podendo provocar a doença;

·        Mantenha uma alimentação equilibrada: Reduza o consumo de açúcar, gorduras, sal e bebidas alcoólicas. Modere o consumo de sódio (para pressão alta);

·        Pratique exercícios: O exercício contribui para o controle da pressão arterial, melhora as taxas de colesterol e glicose, além de melhorar a qualidade do sono e reduzir o estresse. A prática regular de exercícios aeróbicos, está diretamente ligada à redução do risco de ter AVC.

 

A UPA 24h da Zona Leste, em Santos, pertence a rede pública de saúde da Prefeitura de Santos. A unidade é gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, sendo referência no atendimento em Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria e Odontologia.


Os perigos das doenças autoimunes como o Lúpus Eritematoso Sistêmico para os rins


Doenças autoimunes podem acometer diversos órgãos do corpo humano. Os rins, por exemplo, que desempenham o papel de filtro, eliminando as toxinas e auxiliando também no controle da pressão sanguínea, são afetados por algumas destas enfermidades.¹ É o caso Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), que pode atingir o funcionamento de vários orgãos, como a pele, articulações, rins, dentre outros³.

O LES é mais comum em mulheres com idade entre 15 e 44 anos e a inflamação dos rins ou Nefrite Lúpica (NL), é observada com frequência ⁴. A NL é uma das complicações mais graves do LES, e pode apresentar diferentes graus de gravidade ou até mesmo ser assintomática nas fases iniciais ⁵.

Estudos apontam que até 50% dos pacientes com LES poderão desenvolver NL durante o curso da doença ⁶. O diagnóstico é baseado em achados clínicos e laboratoriais e/ou perda de função renal ⁷.

Apesar de algumas vezes a NL não apresentar sintomas, a pessoa pode desenvolver edema ou inchaço nos pés ou pernas e urina espumosa ⁶. É comum também haver alteração da pressão sanguínea ⁶.

A inflamação nos rins dos paciente com LES é uma preocupação dos médicos reumatologistas e nefrologistas, principalmente, devido a sua evolução. A enfermidade pode levar a doença renal terminal com necessidade de diálise e transplante renal5.

Nos dias atuais, é possível contar com uma gama de opções de tratamentos, de diferentes classes terapêuticas para o controle do LES. O manejo da Nefrite Lúpica envolve o uso de medicamentos imunossupressores, além de glicocorticoides e, recentemente, o desenvolvimento das tecnologias terapêuticas, os imunobiológicos.6

Medidas adicionais no tratamento da NL também são muito importantes, tais como controlar a pressão arterial, a dislipidemia, os distúrbios da glicose, rastrear e tratar infecções e ter adesão ao tratamento proposto pela equipe médica assistencial ⁸.

 


Professor Dr. Odirlei André Monticielo - Chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS) e diretor científico da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)


Referências

• SOCIEDADE CATARINENSE DE REUMATOLOGIA. Quais partes do corpo as doenças reumáticas podem afetar? Disponível em: https://screumatologia.com.br/quais-partes-do-corpo-as-doencas-reumaticas-podem-afetar/. Acesso em: 28 de setembro de 2021.

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Compreendendo os rins. Disponível em: https://www.sbn.org.br/o-que-e-nefrologia/compreendendo-os-rins. Acesso em: 28 de setembro de 2021.

• MINISTÉRIO DA SAÚDE - Lúpus: Causas, Sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/lupus. Acesso em: 28 de setembro de 2021.

• DINÁMERICA, CARLA KOBAYSAHI. Incidência e perfil clínico da nefrite lúpica nos pacientes submetidos à biópsia renal entre 2007 e 2012 em um hospital de referência em nefrologia no Estado da Bahia. Acesso em: 30 de setembro de 2021.

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) - Cartilha da SBR. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/lupus-eritematoso-sistemico-les-cartilha-da-sbr/. Acesso em: 30 de setembro de 2021.

• LUPUS FOUNDATION OF AMERICA. What is lupus nephritis? Disponível em: < https://www.lupus.org/resources/what-is-lupus-nephritis>. Acesso em 28 de setembro de 2021.

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Lúpus. Disponível em: https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/lupus/. Acesso em: 28 de setembro de 2021.

• KLUMB, EVANDRO MENDES. Consenso da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o diagnóstico, manejo e tratamento da nefrite lúpica. Acesso em: 30 de setembro de 2021.

 

Embolização, novo tratamento brasileiro, menos invasivo e menos doloroso para hemorroidas

A técnica, com anestesia local e sem necessidade de internação, já está sendo utilizada pelo Hospital das Clínicas da USP (SP)


Uma nova técnica, minimamente invasiva, pode tratar as hemorroidas com menos tempo de internação e recuperação mais rápida. Trata-se do método de Embolização, que consiste em obstruir as artérias hemorroidárias. De acordo com o médico Dr. Francisco César Carnevale, professor livre-docente da FMUSP e chefe do Serviço de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad), a doença hemorroidária interna está relacionada ao aumento no fluxo sanguíneo arterial, que ocorre devido ao alargamento do diâmetro das artérias retais que irrigam tecidos, musculatura e vasos sanguíneos.

“Nesta nova técnica, um cateter de 2 mm de diâmetro é introduzido pela virilha e chega à artéria do intestino, que é responsável pela formação das hemorroidas. É feita uma fotografia e também uma tomografia das artérias, por meio de um software inédito, dentro do Hospital das Clínicas, para confirmar a localização destas veias e artérias hemorroidárias. Assim, é feita a obstrução delas”, comentou o médico.

O novo tratamento permite uma obstrução intencional no local do sangramento usando microesferas de resina acrílica inofensivas ao paciente juntamente com micromolas metálicas. Estes materiais não causam problemas ao paciente e não se deslocam. “A embolização é muito segura porque é guiada por imagens altamente sofisticadas”, completa o Dr. Carnevale.

Além das vantagens da nova tecnologia, a técnica é executada com anestesia local e sem a necessidade de internação, “o paciente retorna rapidamente às suas atividades, tanto laborais quanto sociais e familiares. A grande vantagem da embolização é que traz resultados similares aos cirúrgicos, com alta após três a seis horas, e ainda com menos dor”, conclui o especialista. No Hospital das Clínicas da USP (HCFMUSP) já foram tratados alguns pacientes com Embolização de hemorroidas.

 

Projeto CuidaMama identifica mais de 60 "dores" na jornada das pacientes com câncer de mama em São Paulo

Iniciativa mapeou principais gargalos e dificuldades enfrentadas por mulheres desde o rastreio até o diagnóstico e tratamento da doença


O Instituto Protea e o Instituto Tellus, em parceria com o Instituto Avon e a Roche, apresentam o CuidaMama, um projeto de Saúde Pública ancorado na abordagem do Design Thinking que visa reduzir a mortalidade por câncer de mama feminino, a partir de soluções que respeitam um olhar local, sensível e integrado para o cuidado. A inovação está em discutir o tema a partir da experiência real da usuária do sistema público de saúde ao longo da sua jornada, dando caráter aos dados e informações factuais sobre o câncer de mama.

No Brasil, 70% dos casos de câncer de mama são diagnosticados tardiamente, segundo o estudo Amazona III, do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama (GBECAM). Trata-se de um câncer que possui grandes chances de cura se descoberto previamente, chegando a 95% para os casos descobertos em estágios iniciais. A pandemia do COVID-19, porém, dificultou ainda mais o acesso ao sistema de saúde. Na comparação do número de exames feitos na rede pública entre os meses de março a dezembro de 2019 e 2020, as mamografias tiveram queda de 50%, enquanto as biópsias diminuíram 39%. Entre 2015 e 2019, a cobertura de mamografias da população-alvo (mulheres entre 50 e 69 anos) no Brasil foi de apenas 23%, segundo dados do Panorama da Atenção ao Câncer de Mama no SUS.

O CuidaMama se baseia em três pilares, que envolvem a facilitação da comunicação entre mulheres e profissionais da saúde, a (re)organização da experiência do serviço público de saúde, promovendo o acesso ao diagnóstico precoce e o cuidado integrado ao longo da jornada, e a identificação de novos parâmetros para o cuidado do câncer de mama, fomentando tecnologias e políticas públicas. O projeto mapeou, desde novembro de 2020, a experiência da usuária ao longo de todo o serviço de cuidado para o câncer de mama, identificando oportunidades para a realização do diagnóstico precoce.

Por meio de um estudo organizado a partir da Pesquisa em Design, foi possível perceber como as ações dos diferentes atores garantem - ou não - a eficiência do serviço, abrindo espaço para a proposição de novas soluções e a melhoria da qualidade de vida de todas as mulheres - com ou sem câncer de mama.

O projeto nasceu quando o Instituto Protea, diante de reflexões sobre a demora no diagnóstico do câncer de mama e o papel de cada serviço na atenção integral à saúde da mulher, buscou o Instituto Tellus e a Roche com o intuito de desenvolver iniciativas em rede que pudessem identificar gargalos e propor soluções para a jornada do rastreio ao tratamento do câncer de mama.

Em sua primeira fase, o CuidaMama desenvolveu ações de campo, por meio de conversas com mais de 400 mulheres, profissionais da saúde, gestores públicos e especialistas que trouxeram diferentes perspectivas sobre o tema do câncer de mama. Da análise, identificaram-se 69 "dores" relacionadas a diferentes aspectos do serviço, em diferentes locais e equipamentos, que foram classificadas e agrupadas em 15 categorias e sob olhar de autonomia, viabilidade e aderência ao projeto. A primeira fase aconteceu a partir de uma jornada regional em dois territórios: o município de Cotia, com uma análise da atenção primária e secundária; e São Paulo, com apoio do Complexo de Saúde do Hospital Santa Marcelina para análise das atenções secundária e terciária, e do ICESP (Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) para análise complementar da atenção terciária.

"Problemas públicos não são exclusivamente estatais", afirma o cofundador e diretor presidente Instituto Tellus, Germano Guimarães. "Todos da sociedade fazem parte do problema e também da solução. O projeto CuidaMama é um exemplo de parceria virtuosa para o entendimento, cocriação e implementação de soluções inovadoras que colocam o cidadão/usuário no centro do processo".

Para Ariel Macena, líder do projeto pelo Instituto Tellus, a abordagem do Design Thinking, quando aplicada nos projetos públicos, se apoia no processo participativo ao colocar o usuário no centro do desenho das soluções, trazendo a sua história e experiências para cada momento. "Essa aproximação não apenas é útil para o desenho de um novo serviço, criando soluções mais aderentes, mas também reforça a proximidade entre cidadão e governo, proporcionando um canal permanente de diálogo com a população".

Ariel Macena esclarece que hoje, nas políticas públicas, a busca por processos participativos e inclusivos, que consigam dialogar com diferentes perfis e atores, é obrigatória. "Isso fica ainda mais evidente na área da saúde, que trabalha com uma grande diversidade de pessoas e precisa dar conta das dores trazidas por cada um de seus pacientes", completa. O CuidaMama prioriza que a diversidade de mulheres seja representada no projeto, reconhecendo as diferentes formas de lidar com sua história, suas dores e vitórias e incorporando no serviço proposto todos os saberes e vivências de cada uma delas.

"O câncer de mama afeta milhares de mulheres, mas ao mesmo tempo, tem alternativas de cura e controle", reforça a gerente de Patient Experience na Roche Farma Brasil, Tatiana Kim. "A mobilização por iniciativas como o CuidaMama, que nos permitem cocriar para entender profundamente as barreiras da jornada das pacientes na saúde pública e atuar colaborativamente para construir e viabilizar soluções nas próximas fases, correspondem exatamente à forma como trabalhamos a ambição de não deixar nenhum paciente para trás", complementa a gerente, que se mostra honrada com a colaboração da Roche em um projeto transformador. "Estamos orgulhosos de poder fazer parte dessa parceria desde o início e do caminho que estamos trilhando com este projeto".

"O Instituto Avon tem como missão colaborar para a diminuição do número de mortes de mulheres por câncer de mama em nosso país e, para isso, acredita que o empoderamento, por meio de informações sobre os sintomas, diagnóstico e opções de tratamentos, além dos direitos enquanto pacientes, é de extrema importância para a transformação desta realidade. Incentivamos e confiamos nas parcerias e na cocriação entre instituições da sociedade civil, do setor privado e do poder público para o desenvolvimento de ações, como as do projeto que, a partir da própria jornada da mulher, nos mostram obstáculos que podem ser superados e, com isso, as ações passam a ter impacto transformador e promovem avanços que beneficiam diretamente as mulheres", explica Regina Célia Barbosa, gerente de causas do Instituto Avon. "Projetos como o CuidaMama permitem unir esforços para mudar as vidas das brasileiras e, para o Instituto Avon, significa ampliar a comunicação sobre navegação de pacientes e o cuidado integrado, fundamentais para o avanço da causa", conclui.

A fase atual do CuidaMama, que conta também com o apoio do Instituto Avon, é um momento de cocriação, abrindo um diálogo para refletir sobre as melhores maneiras de viabilizar o diagnóstico precoce e os cuidados adequados ao longo da jornada. Em um projeto onde a qualidade das experiências dos usuários com equipamentos de saúde e seu território é essencial para garantir o cuidado, os organizadores acreditam que pensar soluções com empatia e responsabilidade é pré-requisito.

"O CuidaMama é um caminho para construção de políticas públicas mais empáticas e humanas para colocar a saúde da mulher como prioridade, atuando no diagnóstico precoce e, com isso, diminuindo a mortalidade e o sofrimento destas pacientes hoje cada vez mais jovens", conclui Germano Guimarães, diretor do Tellus.

 


Roche

Instituto Avon


Posts mais acessados