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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Psoríase: Desconhecida por muitos, ainda vem acompanhada de preconceitos

Repleta de preconceitos e desconhecida por grande parte da população, dermatologista Dr. Rafael Soares mostra que a psoríase não é uma doença contagiosa e afeta 1,5% dos brasileiros.

 

Uma doença desconhecida para a maior parte da população e carregada de preconceitos: a psoríase. Para quem não a conhece, ela é uma inflamação crônica metabólica que acomete pele e articulações, e que, segundo os dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, afeta atualmente 1,5% dos brasileiros. 

O problema é que tal enfermidade ainda carrega um estigma repleto de preconceitos. Segundo uma pesquisa do Datafolha realizada no final de 2020, mais de 90% da população não conhece a doença, enquanto apenas 6% conseguiram identificá-la corretamente quando foram apresentadas imagens das lesões provocadas por ela. A maioria das pessoas, ao ver os efeitos da pele acometidos por esta patologia, acreditaram que se tratava de algum tipo de alergia, câncer de pele, micose ou até hanseníase (a famosa lepra). 

De acordo com o dermatologista Rafael Soares, “é fundamental lembrar que a psoríase não é uma doença contagiosa e que, apesar de não ter cura definitiva, existem muitos tratamentos capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente e manter a doença sob controle ou remissão”.  

Para quem não a conhece, o médico detalha que “os sintomas iniciais são manchas avermelhadas e descamativas localizadas na maior parte das vezes em couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Mas há casos em que a doença pode comprometer todo o corpo, inclusive palmas e plantas dos pés. O diagnóstico clínico é feito pelo dermatologista e, dependendo do caso, pode ser necessária a realização de biópsia. Existem dois picos de incidência: na segunda e na quinta décadas de vida”. Vale lembrar que, “entre os fatores de risco para ter ou despertar a doença estão o histórico familiar, estresse, obesidade e tabagismo”, acrescenta. 

Por outro lado, caso a pessoa seja portadora da doença, ela pode contornar os seus efeitos e ter sua qualidade de vida preservada, reforça Soares. “A medicina hoje oferece uma série de tratamentos que permite melhorar até as lesões dos pacientes mais graves. Além disso, existem pomadas e cremes para o paciente que está com lesões afetando pequenas áreas da pele. Há situações também que até a fototerapia e medicamentos imunossupressores e imunobiológicos são indicados para aqueles de maior gravidade”. 

Ainda assim, o Dr. Rafael acredita que “o desconhecimento ainda permite que sejam difundidas uma série de inverdades sobre a psoríase, e isso infelizmente pode atrasar o diagnóstico e o tratamento da pessoa”. As causas da doença, ele lembra, “podem estar relacionadas ao sistema imunológico, às interações com remédios e com o meio ambiente e à suscetibilidade genética”, afirma. “Hoje em dia, em minha clínica, sempre abordo o paciente de forma multidimensional: alimentação, mente, atividade física e tratamentos específicos”, completa. 

A psoríase acomete atualmente entre 1% e 3% da população mundial, de acordo com Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Destes, 30% deles também apresentam, em algum momento de sua vida, dor e inflamação nas articulações, a chamada artrite psoriásica”, destaca o dermatologista. 

Já os sintomas, ressalta Dr. Rafael Soares, “aparecem e desaparecem de forma periódica, “mas o estresse, a ansiedade e a falta ou excesso de sol podem provocar o aumento e agravamento da doença”, finaliza.

 

 

Doutor Rafael Soares - médico pela Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, com título de especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), assim como pós-graduação em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Seu número de registro no CRM é 128012-SP. Além da atuação na dermatologia clínica e estética e na nutrologia, Dr. Rafael Soares iniciou a docência em 2009, na mesma instituição onde se formou. Atualmente, voltado a ministrar cursos específicos de especialização e é referência no tratamento de doenças de pele e de técnicas exclusivas em estética. (Veja mais aqui

 

MF Press Globa

Está proibida a venda de remédios para emagrecer

Foto: Divulgação / MF Press Global
Advogado Sergio Vieira comenta a recente decisão do STF que derrubou a lei que permitia a venda de 4 medicamentos


O Supremo Tribunal Federal derrubou a lei que autorizava a produção, a venda e o consumo de 4 medicamentos para emagrecer: a sibutramina, a anfepramona, o femproporex e o mazindol. A lei, de 2017, foi questionada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), pois, de acordo com ela, os remédios provocam efeitos colaterais que colocam em risco a saúde dos consumidores.

Outro questionamento levantado foi a autorização da venda de medicamentos sem passar pela análise e pelos padrões de controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). De acordo com o advogado Sergio Vieira, as substâncias já haviam sido proibidas pelo órgão regulador em 2011. “Foi violada a obrigatoriedade ao atendimento de pré-requisitos impostos pela Anvisa”, explica Vieira.

O advogado detalha que, com a decisão do STF, que julga inconstitucional a comercialização, produção e consumo das quatro substâncias, essas ações se tornam novamente proibidas em todo o território nacional. “Caso tenham interesse, laboratórios e indústrias farmacêuticas devem se submeter ao crivo da Anvisa para que voltem a ter direito, caso aprovadas, à produção e à comercialização”, afirma.

Entre os efeitos colaterais dos medicamentos, que no fim da década de 90 foram receitados em larga escala para inibir o apetite, estão a fraqueza, a hipoglicemia, queda de cabelo, erupções cutâneas, alterações de visão e a ansiedade. Além disso, casos de efeito rebote fortes foram identificados nos pacientes que deixaram de tomar a medicação, sendo o peso recuperado pouco tempo após o fim do uso.

 

Sérgio Rodrigo Russo Vieira - formado em Direito pela Universidade Salvador, assumiu o cargo de Sócio Diretor do escritório Nelson Wilians Advogados em Manaus, que é atualmente o maior escritório do país e conta com filiais em todos os Estados da Federação, empregando cerca de 2.000 colaboradores e com 450.000 processos ativos em sua base. O advogado tem MBA em Gestão e Negócios ministrado pelo CIESA. É Conselheiro Federal Suplente da OAB Seccional AM pelo triênio 2019/2021, membro da Comissão Nacional de Sociedade de Advogados junto ao Conselho Federal da OAB pelo triênio 2019/2021 e presidente da Comissão de Sociedades de Advogados Seccional AM pelo triênio 2019/2021.


Posso doar sangue se peguei covid-19?

Hemocentros precisam de doadores para elevar os níveis dos bancos em todo o país


O Ministério da Saúde lançou, no início do segundo semestre, a campanha Doe Sangue Regularmente - com a Nossa União a Vida se Completa. O objetivo é incrementar o estoque de sangue do país, que teve uma redução de 10% desde o início da pandemia de covid-19. Em 2019, foram realizadas 3.271.824 coletas de sangue no país e em 2020 o número caiu para 2.958.665. Segundo o ministério, a redução se deu em razão da diminuição na circulação de pessoas por conta da covid-19.

Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Clarice da Conceição, há muitos mitos que envolvem o ato de doar sangue, o que contribui para que o país não atinja o índice recomendado.

Muito se questiona, por exemplo, sobre a doação por parte das pessoas que contraíram covid-19. De acordo com a especialista, pessoas que contraíram covid-19 podem doar sangue, se respeitarem um período mínimo após a melhora completa de sintomas. Para que estejam habilitadas a doar, é necessário que aguardem 30 dias depois que todos os indicativos da doença tenham desaparecido.

Conforme as recomendações, se a pessoa já teve o diagnóstico laboratorial ou clínico de contaminação pelo coronavírus, ela será considerada inapta por um período de 30 dias após a completa recuperação da doença.

"Mesmo vacinada, a pessoa que teve contato com alguém diagnosticado para Covid-19 nos últimos 30 dias deve esperar os 14 dias de quarentena, contados a partir do último dia de contato com o infectado, para ver se apresenta algum sintoma. Também é recomendável que realize o teste antes de doar sangue" esclarece a especialista.

As perguntas relacionadas à covid-19 tornaram-se praxe, sendo adicionadas ao questionário que já era feito anteriormente pelas equipes de triagem dos bancos de sangue. Durante a entrevista, os profissionais de saúde buscam saber se o potencial doador teve contato recente com alguém que teve o diagnóstico de covid-19 confirmado, ou seja, que testou positivo para a doença. Indagam também se o voluntário apresentou febre nos últimos 14 dias ou sintomas gripais, como falta de ar, tosse e coriza, perda de paladar ou paladar distorcido, perda de olfato e cefaleia.

Clarice lembra que, para doar sangue, é preciso ter de 16 a 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem apresentar consentimento formal do responsável legal); pesar no mínimo 50 quilos; e estar alimentado. No dia da coleta, o doador não deve ingerir alimentos gordurosos antes da doação; deve ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas; e apresentar documento oficial de identificação com foto. "Uma única doação de sangue, de 450 mililitros, é suficiente para salvar a vida de até 4 pessoas. Além disso, essa quantidade é reposta no organismo em 24 horas", explica.

 


Anhanguera

Para mais informações, acesse: este link e aqui

KROTON


Causadora de AVC, fibrilação atrial é uma das maiores causas de morte no mundo

Com estima-se que esse tipo de arritmia cardíaca atinge entre 5% e 10% dos brasileiros e pelo menos 2,5% da população

 

Em 2021, o foco do Dia Mundial de Combate ao AVC, dia 29 de outubro, está no reconhecimento rápido dos sintomas de um acidente vascular cerebral e na resposta imediata para minimizar os efeitos e garantir a vida do paciente. Nesse contexto, a cardiologista Juliana Coragem, membro da Singulari Medical Team, chama atenção para problemas que elevam o risco, como é o caso da fibrilação atrial.

De acordo com a Sociedade Brasileira Arritmias Cardíacas (Sobrac), esse tipo de arritmia é a segunda maior causa de mortes no mundo, afetando pelo menos 2,5% da população. Já no Brasil, estima-se que entre 5% e 10% dos brasileiros serão atingidos pelo problema ao longo da vida.

 

Fibrilação atrial e AVC

De fato, a cardiologista explica que a fibrilação atrial é a arritmia mais frequente e é muito comum em idosos. Segundo a especialista, seu diagnóstico é feito com base na documentação por eletrocardiograma com traçado demonstrando o ritmo de fibrilação. “Ela é uma desregulação no ritmo cardíaco muito associada a um aumento substancial na morbimortalidade dos pacientes”, ressalta.

Um dos pontos que aumenta a preocupação com relação à fibrilação atrial e o risco elevado de AVC é o fato de que ela é considerada pelos médicos como um problema multifatorial, ou seja, com diversas patologias e causas envolvidas em sua gênese.

“Doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, doença valvar, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), apneia do sono, obesidade, tabagismo, consumo de álcool e até atividade física intensa em excesso são exemplos de gatilhos que podem desencadear a fibrilação atrial”, lista Juliana.

 

Quem deve ficar atento?

Como reforça a cardiologista, os idosos integram o principal grupo de risco com risco elevado de desenvolver a fibrilação atrial. Contudo, as probabilidades são ainda mais altas quando combinadas a comorbidades como as já citadas.

Por isso, de volta à busca por mais agilidade na resposta e prevenção ao AVC, a médica explica que o perigo dessa arritmia cardíaca está na alteração da contração atrial, que não ocorre da maneira habitual, correta. “Isso acaba formando o trombo, que são coágulos dentro do átrio esquerdo. Se esse trombo se solta, o paciente pode desenvolver eventos embólicos como o AVC”, esclarece.

 

Prevenindo o AVC nesse casos

De acordo com a médica cardiologista, a prevenção do AVC nos pacientes com fibrilação atrial deve ser feita por meio da anticoagulação, com o uso de medicação específica. Além disso, o tratamento pode ser feito com o controle do ritmo ou da frequência cardíaca, por isso o acompanhamento é obrigatoriamente individualizado, feito caso a caso. “O melhor tratamento para cada paciente depende da causa da fibrilação atrial”, completa.

Por fim, Juliana Coragem destaca também que é possível prevenir a fibrilação mesmo com o avanço da idade. Para isso, é fundamental adotar medidas e hábitos de vida saudáveis. “Se o paciente tiver alguma patologia como hipertensão ou diabetes, ele deve tratá-la adequadamente para evitar consequências ou complicações dessas comorbidades”, finaliza.


Dispepsia funcional e gastrite, entenda a diferença

 Queimação no estômago ou inchaço após refeições pode ser indício de dispepsia funcional. Popularmente - e erroneamente - chamada de gastrite nervosa


Caracterizada principalmente por desconforto estomacal, enjoo, vômitos, inchaço na região abdominal, arrotos frequentes e queimação, a dispepsia funcional está diretamente ligada a questões emocionais, o que torna necessária a atenção à saúde mental para controlar os sintomas da doença. Diferentemente da gastrite, não causa irritação na mucosa do estômago. O tratamento em geral é feito por meio do uso de remédios que diminuem a acidez do estômago. Porém, o uso prolongado desses medicamentos deve ser monitorado pelo médico.

A gastroenterologista do Hospital Brasília Zuleica Bortoli explica que os sintomas de dispepsia são basicamente os mesmos que surgem na gastrite em si. “A diferença entre os dois quadros é que na dispepsia funcional não há inflamação no estômago, mas alteração na sensibilidade e na motilidade gastrointestinal”, esclarece a médica.

A boa notícia é que a dispepsia funcional tem cura e é relativamente fácil de ser resolvida. Para melhorar os sintomas, o recomendado é adotar uma alimentação leve, com baixa quantidade de gordura, de álcool e de café. Já alimentos cozidos e que sejam pouco fermentáveis são uma boa opção. A gastroenterologista destaca ainda que a prática de atividades físicas ou de lazer ajudam a reduzir os níveis de estresse e podem melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem com a doença.

Já em relação à gastrite “clássica”, a médica explica que a doença pode ser causada pelo consumo de alimentos mal lavados que contenham a bactéria H. pylori e pelo uso prolongado de álcool, cigarro e anti-inflamatórios, pois causam irritação da mucosa do estômago. “Tanto para essas situações quanto para pessoas que estejam com má digestão ocasionada pela dispepsia, uma alimentação balanceada e alguns tipos de chás podem ser grandes aliados no alívio da sensação de desconforto”, diz a especialista.

Sobre qual profissional buscar na incidência dos sintomas, Dra. Zuleica esclarece que o médico gastroenterologista (mais conhecido apenas por gastro) é especialista no sistema digestivo, que inclui boca, esôfago, estômago, intestinos, pâncreas e fígado. No entanto, como a dispepsia funcional é desencadeada, principalmente, por questões emocionais, acompanhamento psicológico também pode ser indicado.

Além do uso de medicamentos que diminuem a acidez estomacal, devidamente receitados pelo médico, o melhor jeito de tratar a dispepsia funcional é cuidar da saúde mental com psicoterapia/psicanálise. Além disso, adotar técnicas de relaxamento; reservar um momento para fazer coisas que dão prazer; optar por uma dieta que tenha como base comida natural e de fácil digestão; consumir bastante água e evitar itens industrializados, corantes, conservantes e excesso de açúcar são hábitos que, se adotados, evitam não apenas a gastrite e a dispepsia, mas também muitas outras doenças.

 

Dasa

www.dasa.com.br


LARC?Especialista esclarece cinco mitos relacionados aos contraceptivos de longa duração

 

Dra. Ana Derraik, ginecologista especialista em saúde feminina, aborda algumas crenças comuns a respeito das três classes de métodos LARC;

Farmacêutica Organon disponibiliza materiais sobre a história dos contraceptivos e lista dos principais métodos disponíveis no país atualmente

 

Embora haja diversos tipos de contraceptivos, os métodos de longa duração vêm ganhando espaço entre mulheres que não pretendem engravidar num futuro próximo e não querem se submeter a processos irreversíveis. Apesar de o tema não ser novo, as dúvidas persistem, o que pode dificultar a escolha do método mais adequado para cada perfil e momento da vida dessas mulheres. 

Atualmente, são considerados métodos de longa duração ou LARC (sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception): implante subdérmico, o DIU de cobre e o DIU hormonal.  

Para ajudar a entender melhor esses métodos, a Dra. Ana Derraik, médica ginecologista, diretora geral do Hospital da Mulher Heloneida Studart (RJ), diretora médica da ONG Nosso Instituto e diretora médica da Derraik Mulher, lista os cinco principais mitos relacionados ao tema:


 

1. “Esses métodos são muito invasivos”

Hoje, podemos dividir esses métodos de longa ação em três grandes classes: DIU de cobre, DIU hormonal e implante subdérmico. Este último consiste em um bastão de 4 cm que é inserido no braço. “Para mulheres jovens, que estão querendo iniciar a vida sexual, o implante acaba sendo um grande aliado porque não há necessidade de manipular o colo uterino. Uma vez inserido, o implante tem efeito garantido por 3 anos. Vale lembrar que esses métodos também podem ser uma alternativa para aquelas mulheres que se esquecem de tomar a pílula diariamente”, explica a profissional.

 

2. “Eles não são reversíveis”

“Tanto o implante, quanto o DIU de cobre e o DIU hormonal, não são métodos de depósito e deixam de fazer efeito após serem retirados. A mulher retoma o ciclo menstrual ovulatório normalmente. Se por acaso, a mulher não ovular após a retirada do método, isso pode acontecer devido a uma particularidade do organismo dela e não pelo fato de ter usado o método durante aquele período. Nesse caso, é importante consultar um ginecologista para investigar de forma criteriosa”, esclarece a médica.

 

3. “DIU causa gestação tubária ou gravidez nas trompas”

“Alguns métodos como a pílula combinada, adesivo ou anel vaginal são opções que inibem a ovulação e quando não há ovulação, não existe gravidez. Já o DIU não hormonal, e mesmo em alguns casos o DIU hormonal, não inibem a ovulação. Ele é um dispositivo que impede que os espermatozoides cheguem até as trompas onde acontece a fertilização”, alerta a Dra. Derraik. Gravidez nas trompas ocorre quando o embrião se implanta na trompa (também conhecida como tuba uterina) antes de chegar ao útero.

 

4. “Implante melhora o padrão de sangramento”

 “Algumas mulheres acreditam que se utilizarem o implante ficarão em amenorreia, ou seja, sem menstruação. No entanto, o implante é um contraceptivo e não um regulador de ciclo”, explica a médica.  Cada organismo reagirá de uma maneira, por isso, é importante sempre consultar um profissional de saúde capacitado para esclarecer todas as dúvidas quanto ao método escolhido.

 

5. “Apenas mulheres adultas podem utilizar esses métodos.”

“Os LARCS configuram o que há de mais inovador em contracepção. O implante subdérmico, por exemplo, pode ser utilizado por mulheres muito jovens, pessoas que nunca tiveram filhos ou nunca engravidaram e até mulheres que tiveram filhos há pouco tempo, sem causar transtornos. Quando uma mulher decide sobre o melhor momento de engravidar ou não, ela se apropria do seu corpo, alimenta sua autoestima e tem condições de seguir com seus projetos de vida”, finaliza a especialista.

Para mais informações sobre a história dos contracpetivos no mundo e no Brasil e sobre todos os métodos disponíveis no país atualmente, faça o download do material explicativo clicando aqui.

 

Organon

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Doenças reumáticas atingem 15 milhões de brasileiros de todas as idades

No Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo, a Sociedade Paulista de Reumatologia alerta para o diagnóstico, tratamento e cuidado adequados


Celebrado em 30 de outubro, o Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo busca conscientizar a população sobre as mais de 120 doenças que compreendem o chamado reumatismo, que pode atingir homens e mulheres de todas as idades. Entre as mais comuns estão: lúpus, artrite reumatoide, artrose, gota, espondiloartrites, síndrome de Sjögren, esclerose sistêmica, febre reumática e fibromialgia - todas tratadas pelo reumatologista.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 milhões de brasileiros vivem com alguma dessas doenças. Da infância à velhice, quanto mais cedo for o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento que, realizado de forma adequada, possibilitará uma qualidade de vida melhor ao paciente. Importante destacar que cada enfermidade tem sintomas diferentes e, na maioria das vezes, são tratadas de forma multidisciplinar, envolvendo outras especialidades médicas além do reumatologista.

"Conscientizar é o primeiro passo para estabelecermos o diagnóstico precoce e nortear um tratamento individualizado, proporcionando desta forma o alívio da dor e o controle da atividade da doença", esclarece Marcelo Pinheiro, presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia, que explica a importância da continuidade do tratamento para uma melhor qualidade de vida.

Algumas enfermidades reumáticas são autoimunes e não têm cura, como é o caso do lúpus e da artrite reumatoide. Contudo, podem ser controladas graças ao tratamento correto, geralmente composto pela prática de atividade física e uso de medicações adequadas. Ao seguir todos os cuidados, o paciente pode ter uma vida saudável, sem incômodos.


Covid-19 e doenças reumáticas

Com medo da pandemia - ou por falta de acesso à saúde -, 32% dos pacientes com doenças reumáticas não procuraram um médico no ano passado. É o que mostrou o levantamento da Sociedade Brasileira de Reumatologia, realizado junto à Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR), que ouviu 1.793 pacientes em junho de 2020. Nesse cenário, muitas doenças deixaram de ser diagnosticadas precocemente.

Marcelo Pinheiro prevê o crescimento de casos de doenças reumáticas nos próximos meses, resultado da volta aos atendimentos presenciais. "À medida que a vacinação aumentou, vimos a procura por consultas crescer de 40% a 50% nos consultórios e ambulatórios", aponta. O especialista explica que, agora, a expectativa é ‘correr atrás’ dos diagnósticos que foram freados durante a pandemia, bem como dos tratamentos adequados, para contornar os prejuízos à saúde de cada paciente.

 


Marcelo Pinheiro - Presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia. Médico-assistente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor da Escola Paulista de Medicina (EPM). Mestre em Reumatologia e Doutor em Medicina pela mesma instituição.

 

Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR)

https://www.reumatologiasp.com.br/

Facebook, Instagram e Twitter - @reumatologiasp


Gravidez após câncer de mama: é possível?

Novo estudo traz esperança a quem vive este drama, com números atualizados de mulheres que engravidaram após tratamento da doença

 

Uma revisão sistemática e meta-análise realizada por pesquisadores, liderados pelo médico oncologista Matteo Lambertini, da Universidade de Genova, na Itália, confirmou que pacientes que sobreviveram ao câncer de mama podem ter uma gravidez segura e bem-sucedida.

O trabalho foi publicado na edição de outubro do periódico científico Journal of Clinical Oncology.

O estudo tem sido muito bem recebido por especialistas e pacientes no mundo todo, pois trata de uma preocupação que sempre vem à tona ao longo de um tratamento de câncer de mama em pacientes em idade reprodutiva.

Para o estudo, foram reunidas publicações até outubro de 2020, somando 39 estudos e 8.093.401 pacientes oncológicas, que preencheram os critérios de inclusão. Destas, 112.840 tinham câncer de mama. Após o diagnóstico, 7.505 delas engravidaram.

Entre as sobreviventes de câncer de mama, os pesquisadores não notaram diferença para defeitos congênitos, aborto espontâneo, pré-eclâmpsia ou sangramento pós-parto, entre outros itens observados.

No entanto, o câncer de mama parece estar associado a risco aumentado de baixo peso ao nascer, nascimento prematuro, bebês pequenos para a idade gestacional e maiores índices de cesáreas.

Segundo o Dr. Thomaz Gollop, Professor Colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí, os dados indicam que é possível ter uma gravidez bem-sucedida após um tratamento de câncer de mama.

 

“Mulheres mais jovens com diagnóstico de câncer de mama devem receber aconselhamento e, se houver interesse, discutir com seus médicos métodos de preservação de fertilidade”, conclui.

 

Saúde Mental e Produtividade: 10 dicas para seus colaboradores trabalharem melhor

De uns anos para cá, o movimento em prol da saúde mental ganhou espaço dentro de empresas e corporações. Não à toa, ela vem se provando ser tão importante quanto a saúde física de uma pessoa e é responsável por aumentar a produtividade e a sensação de bem-estar dos colaboradores.

Infelizmente, o pontapé inicial para muitas empresas investirem em saúde mental foi a pandemia do coronavírus. Por exemplo, em apenas 1 semana de pandemia a procura no Google por serviços psicológicos e psiquiátricos aumentou em 49%!

Mas será que discutir saúde mental no ambiente de trabalho faz sentido? Até que ponto a função de uma pessoa influencia no seu bem estar? E o mais importante, quais ações você, profissional de RH ou líder de uma empresa, pode adotar para tornar a sua empresa um ambiente mais saudável? Continue lendo este artigo e descubra tudo isso!


A saúde mental afeta a produtividade do funcionário?

O cuidado com a saúde mental se tornou constante na vida das pessoas e das empresas. De acordo com dados da OMS, estima-se que até o fim de 2020 cerca de 20% da população mundial terá sofrido com depressão ou com outros distúrbios relacionados .

Logo, o dever das empresas de fornecer um suporte especializado para que os colaboradores se sintam amparados só cresce. E os dois lados saem ganhando nessa história: os funcionários se sentem bem para exercer as suas funções da melhor maneira e e empresa consegue manter a sua produção.


Retorno financeiro de investir em saúde mental

Além disso, de acordo com dados da OMS, a cada US1 investido em saúde mental (prevenção e tratamento à depressão e ansiedade ), US4 são revertidos em ganhos de produtividade. Além de um funcionário feliz ser 31% mais produtivo e poder vender 37% a mais, de acordo com dados da Universidade da Califórnia.


Qual o papel do empregador na saúde dos funcionários?

Se já era um ponto a ser discutido no planejamento estratégico do RH antes da pandemia do novo coronavírus, hoje é vital falar sobre saúde mental no ambiente de trabalho.

E o essencial aqui é pensar quais as melhores estratégias para prestar um suporte aos colaboradores.

Passamos cerca de do nosso dia exercendo nossa função. Ou seja, esse tempo tem um peso grande no nosso contexto de vida e influencia na nossa saúde mental.

Logo, é papel do RH entender quais são as principais influências no ambiente e garantir que o ambiente seja positivo para a saúde do funcionário. Mais um dado da OMS aponta que um lugar de trabalho "ruim" afeta a saúde mental do funcionário e pode desencadear outras patologias, como: estresse crônico, dermatite, problemas gastrointestinais, queda de cabelo, desequilíbrios hormonais etc.


É possível ter saúde mental em home office?

Como já dito, a quarentena modificou muito a nossa rotina e a forma como trabalhamos. Hoje, para alguns, a casa e o lugar de trabalho se confundem, gerando uma mistura de ambientes de trabalho e descanso. Ou seja, é um desafio constante se manter saudável.

O segredo aqui está em se manter organizado. Ou seja:

• Separar bem o local de trabalho e o de descanso dentro de casa;

• Ter uma lista de tarefas para cada dia;

• Evitar ficar de pijama/desarrumado o dia todo;

Nesse contexto, a empresa tem muitas opções de ações positivas para os funcionários, como:

• Promover mais reuniões em vídeo, em vez de texto ou chamada de voz;

• Incentivar que o funcionário mantenha o local de trabalho organizado;

• Promover palestras e conversas sobre saúde mental;

• Disponibilizar suporte psicológico.

Agora que já entendemos a importância da saúde mental para a produtividade em uma empresa. Confira algumas dicas que farão seus colaboradores trabalharem muito melhor:


1. Adeque as metas de equipe

É muito importante ter um bom plano estratégico e definir boas metas para as equipes. Isso garante que a empresa cresça de forma sustentável. Porém, quando esses processos não são feitos da melhor forma, resultam em metas fora da realidade.

E isso pode deixar a sua equipe desmotivada, assim como gerar sinais de ansiedade e estresse pelo "mau desempenho" nas entregas. Portanto, adequar as metas e acompanhar os colaboradores para garantir que as expectativas estão de acordo com o seu potencial é um passo essencial para uma empresa mais saudável.


2. Prefira calls rápidas a mensagens por texto

Comunicação é uma parte intrínseca ao trabalho em equipe. Quanto mais a comunicação for clara e assertiva, mais tarefas serão executadas em um menor tempo.

Uma dica é buscar canais de comunicação interna que permitam resolver coisas simples do dia a dia sem a necessidade de uma call ou reunião. O aplicativo Discord, por exemplo, tem a opção de entrar em salas específicas e optar por digitação ou mensagens de voz.

No entanto, não deixe que a comunicação se torne automática e impessoal. Afinal, pessoas precisam de pessoas. Separe um tempo para fazer reuniões por vídeo e garantir que os seus funcionários se sintam como parte de uma equipe!


3. Melhore a comunicação interna

Procure criar canais claros de diálogo entre os colaboradores e o RH. Quanto mais for fomentar a cultura do diálogo, mais dados se terá para atuar na saúde mental coletiva.

Uma sugestão é criar uma rotina de acompanhamento das equipes e colher feedbacks dos mesmos sobre o ambiente, estresse no trabalho, relacionamento com pares e liderança. Vai ocupar parte considerável do seu tempo, mas os ganhos são imensuráveis.


4. Demonstre disponibilidade para prestar suporte ao funcionário

Com um canal claro e diálogo estabelecido, a segurança do suporte é o próximo passo para zelar pela saúde do colaborador.

Coisas como buscar detalhes dos stakeholders que cercam os funcionários, seus relacionamentos na empresa e garantir que o feedback seja ouvido e aplicado são dicas simples, mas que podem impulsionar a confiança do colaborador para com o RH.


5. Incentive mudança de hábitos

Fazer campanhas em prol de hábitos mais saudáveis gera impacto na saúde física e mental. Causa mais disposição, atenção aos detalhes e energia para as tarefas cotidianas.

Além disso, uma ótima ação é ceder uma cesta de frutas para lanches durante o dia a dia.

6. Promova práticas de meditação e de exercícios físicos

No nosso atual cenário de isolamento social, as pessoas têm feito menos atividades físicas. Portanto, como RH, é nosso papel incentivar atividades que vão nos gerar ganhos futuros.

Por exemplo, deixar marcado durante as semanas um momento de yoga, meditação ou alongamento com toda empresa. Dar desconto em academias parceiras ou optar por o empréstimo de uma bicicleta ao invés do VT convencional (para os que escolherem) pode fazer uma grande mudança na rotina dos seus empregados.


7. Crie sistemas eficientes de gestão de tarefas e prioridades

Quando destrinchamos nossas tarefas tudo fica mais fácil, certo? Então pensar em sistemas que ajudem o colaborador a se organizar com o tempo e definir suas prioridades a partir das prioridades do time ajudará na sua própria produção.

A melhor dica para este item é a implementação de algum software de gestão de tarefas para a empresa, como Trello ou Asana. Onde os colaboradores podem se organizar com as tarefas a serem entregues.


8. Não exija "trabalho extra" só porque o colaborador está de home office

Determinar os limites do horário de trabalho com rigor (como se estivesse presencial) é essencial para garantir que o colaborador não se sinta pressionado ou estressado por uma carga de trabalho excessiva.


9. Estabeleça uma rotina de monitoramento e discussões sobre saúde mental

Através de um dos produtos da Eurekka você pode estabelecer uma rotina de aplicação de testes diagnósticos para entender os possíveis indícios de equipes e indivíduos que possam precisar de acompanhamento especializado.


10. Contrate uma empresa especializada para te auxiliar no suporte à saúde mental

Por fim, se você chegou até aqui, sua empresa pode estar precisando das soluções da Eurekka para Empresas . Temos pacotes de terapia corporativa , possibilidade de aplicação de workshops e rodas de conversa com profissionais especializados.


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