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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Classes C e D gastam mais com viagens em setembro, de acordo com pesquisa da Superdigital

Embora tenha registrado altas em segmentos específicos, os gastos no geral recuaram 4% no mês


Os brasileiros das classes C e D aumentaram os gastos com viagens em setembro em comparação com agosto, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander. Segundo o levantamento, os setores que mostraram recuperação mais significativa no consumo foram Companhias Aéreas (13%) eHotéis e Motéis (8%). No balanço geral, o consumo recuou 4%.

 

Todas as regiões registraram queda, puxadas pelo Norte (-8%) e Nordeste (-7%). O Sul recuou 4%; o Sudeste, 3%; e o Centro Oeste, 1%.

 

De acordo com Luciana Godoy, CEO da Superdigital, “as pessoas estão mais confortáveis e confiantes para voltarem a viajar. De fato, por conta da pandemia, muitas viagens foram adiadas e, com o avanço da vacinação e a queda no número de contaminados, é normal que a população retome as viagens e os planos que foram adiados em 2020 e primeiro semestre de 2021”, afirma ela.

 

Os demais setores que mostraram recuperação no consumo foram Diversão e Entretenimento (3%), Telecomunicações (2%), transporte (1%) e combustíveis (1%).Na outra ponta, os gastos que mais caíram foram Rede Online(-7%), Automóveis e Veículos (-6%), Lojas De Roupas (-5), Lojas de Artigos Diversos (-3%) e Prestadores de Serviços (-3%).


O levantamento mostra também que o principal gasto do orçamento das famílias é com Supermercados (37%), seguindo de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%).


Em setembro, 84% dos gastos foram feitos presencialmente, o que representa um ponto percentual a mais em comparação a agosto e 3 pontos a mais que junho.


Em relação ao ticket médio, houve aumento significativo nos setores de Companhias Aéreas (24%), Hotéis e Motéis (11%), Transportes (5%) e Diversão e Entretenimento (5%).


Para acessar os dados completos da pesquisa, clique aqui

 

Recortes regionais


SUDESTE


Rio de Janeiro


No Rio de Janeiro, o consumo em setembro recuou1,9% ante agosto. Os setores que se destacaram com o crescimento foram Passagens Aéreas (49%), Combustíveis (10%), Transportes (3%) e Supermercado (2%). As quedas foram observadas nos setores Rede Online (-12%), Serviços (-12%), Diversão e Entretenimento (-8%), Lojas de Roupas (-8%), Automóveis e Veículos (-5%), Drogaria e Farmácia (-5%) Telecomunicações (-3%) e Lojas Artigos Diversos(-3%).


São Paulo


Em São Paulo, a diminuição no consumo foi 3,1% em setembro. O resultado foi puxado, principalmente, por Automóveis e Veículos (-7%), Lojas de Roupas (-6%), Rede Online (-5%), Prestadores de Serviços (-2%), Drogaria e Farmácia (-2%) e Lojas de Artigos Diversos (-2%). No entanto, seguindo a tendência de todo o Brasil, foram observados aumentos nos gastos com Companhias Aéreas (15%), Hotéis e Motéis(12%), Transportes (3%) e Diversão e Entretenimento (3%).


Minas Gerais


Em Minas Gerais, o consumo em setembro ficou praticamente estável, com leve queda de 0,3% em relação ao mês anterior. Os setores que apresentaram altas foram Companhias Aéreas (31%), Diversão e Entretenimento (13%),Hotéis e Motéis (5%), Serviços (4%) e Restaurantes (4%). No entanto, houve queda em Automóveis e Veículos (-13%), Rede Online (-11%) e Transporte (-3%).


Espírito Santo


Já Espírito Santo, o consumo acelerou em setembro e fechou em alta de 4,1%. Companhias Aéreas apresentou alta de 142%; Hotéis e Motéis, 94%; Transportes, 27%; Combustíveis, 24%; Diversão e Entretenimento, 23%; Telecomunicações, 13%; Lojas de Roupas, 7%; e Serviços, 7%. Recuaram o consumo nos segmentos Automóveis e Veículos (-21%), Drogaria e Farmácia (-7%), Rede Online (-5%) e Prestadores de Serviços (-2%).


SUL


Rio Grande do Sul


No Rio Grande do Sul, aqueda no consumo foi de 5% em setembro com relação a agosto, puxado, principalmente, por Automóveis e Veículos (-23%), Telecomunicações (-14%), Serviços (-7%), Lojas de Roupas (-6%) e Rede Online (-6%). Contudo, o consumo acelerou nos setores de Companhias Aéreas (25%), Hotéis e Motéis (25%), Diversão e Entretenimento (20%), Restaurantes (3%) e Transportes (2%).


Paraná


No Paraná, setembro apresentou queda no consumo de 4,9% ante agosto. Diferentemente da maioria dos estados do Brasil, no Paraná os gastos com Companhias Aéreas recuaram 31%. Também tiveram declínio Diversão e Entretenimento (-20%), Automóveis e Veículos (-12%), Transportes (-12%), Lojas de Artigos Diversos (-8%), Serviços (-7%) e Drogaria e Farmácia (-6%). Entretanto, houve crescimento nos gastos com Hotéis e Motéis (43%), Restaurantes (4%) e Telecomunicações (2%).


NORTE


Amazonas


No Amazonas, o consumo apresentou queda de 7% em setembro ante agosto. O resultado foi impulsionado, principalmente, por Rede Online (-41%). Em seguida, aparecem Hotéis e Motéis (-29%), Companhias Aéreas (-11%), Telecomunicações (-11%), Lojas de Roupas (-5%), Combustível (-4%) e Lojas de Artigos Diversos (-4%). Já as altas foram nos setores Prestadores e Serviços (15%), Serviços (9%), Automóveis e Veículos (6%) e Drogaria e Farmácia (3%).


Pará


No Pará, setembro apresentou expressiva queda no consumo de 11% sobre o mês anterior. As maiores baixas foram nos setores Companhias Aéreas (-46%), Hotéis e Motéis (-31%), Automóveis e Veículos (-28%), Serviços (-28%), Rede Online (-15%) e Lojas de Artigos Diversos (-14%). Os que se destacaram com alta foram Diversão e Entretenimento (14%), Telecomunicações (7%) e Lojas de Roupas (7%).


NORDESTE


Bahia

O consumo na Bahia recuou 5,4% em setembro ante agosto. Recuaram os gastos com os setores Companhias Aéreas (-45%), Automóveis e Veículos (-16%), Diversão e Entretenimento (-14%), Lojas de Artigos Diversos (-6%), Combustíveis (-6%) e Drogaria e Farmácia (-4%). Os principais setores que se destacaram com a alta foram Hotéis e Motéis(23%), Transportes (4%), Lojas de Roupas (3%) e Serviços (2%).


Ceará


O Ceará teve uma queda de4,4% no consumo em setembro. No período, recuaram mais os setores Motéis e Hotéis (-27%), Serviços (-10%), Prestadores de Serviços (-9%) e Rede Online (-8%). Já as altas destacadas foram em Companhias Aéreas (27%), Automóveis e Veículos (17%), Transportes (9%), Combustível (6%) e Supermercados (5%).


Pernambuco

Em Pernambuco, o consumo caiu 11,3%em setembro em comparação com agosto. As maiores baixas se deram em Hotéis e Motéis (-16%), Supermercados (-10%), Prestadores de Serviços (-9%), Telecomunicações (-9%) e Serviços (-8%). Cresceram gastos com Companhias Aéreas (44%), Rede Online (18%), Automóveis e Veículos (17%), Diversão e Entretenimento (16%) e Transportes (10%).

 


Superdigital

www.superdigital.com.br

 

 

Falta de Mão de Obra na Indústria e o Desemprego no Brasil

O Ministério da Economia manteve sua estimativa para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 em alta de 5,3%. O cálculo foi elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE). Para 2022, a projeção é de alta de 2,51%. O ministério mantém as projeções de crescimento da economia de 2023, 2024, 2025, todas em 2,5%. Conforme a Secretaria, mesmos que as incertezas continuem elevadas com os desafios de enfrentamento à pandemia, deve-se considerar os indicadores no primeiro trimestre que apontam continuidade da recuperação da atividade econômica, destacando ainda que “a retomada do crescimento sustentável da economia ocorrerá com a elevação da produtividade através das reformas estruturais e do processo de consolidação fiscal, e ainda devem ser considerados quais projetos devem ser prioritários para o Brasil”.

Com esse cenário macro econômico e a melhora no cenário global, pincipalmente com o crescimento da economia nos Estados Unidos e na China, que são importantes parceiros brasileiros, a indústria precisa estar atenta ao rápido avanço da tecnologia e à transformação digital da economia, como oportunidades para o seu fortalecimento e para continuar no enfrentamento da pandemia, no aumento da produtividade, na redução de custos de produção, e na criação de novos modelos de negócios.

As tecnologias avançadas e sua integração para automação, controle em processos de manufatura, envolvendo o uso da robótica, de novos materiais, eficiência energética, big data, entre outros, vem requerendo um perfil profissional diferenciado, nesse contexto.

Especialmente a indústria vem sofrendo a falta de profissionais qualificados para atendimento às suas atuais necessidades. Mesmo que os projetos econômicos do Congresso, que ficaram pendentes devido à pandemia e voltaram a serem discutidos, como a Reforma Tributária, não serão suficientes para garantir de fato um crescimento econômico.

O que realmente poderá mudar este quadro é a efetiva vacinação da população e a adequação dos programas de qualificação profissional à realidade das indústrias, para aumentar a sua contribuição na geração de empregos. São mais de 14 milhões de pessoas desocupadas conforme o IBGE, sendo o setor de serviços o mais afetado com quase 1 milhão de pequenas empresas quebradas que estão demandando programas de apoio.

Taxa de desocupação, jan-fev-mar 2012 - out-nov-dez 2020

 

Fonte: IBGE

 

Mesmo com um grande número de desempregados no país, a indústria tem dificuldade de contratar profissionais qualificados, e conforme o relatório da ManpowerGroup apresentado no Fórum Econômico Mundial, este fenômeno é global e atinge 54% das empresas no mundo todo.

Essa alta mundial de desempregados, confirma que com o avanço da tecnologia as relações de trabalho e as buscas por talentos mudaram, as empresas hoje são focadas na busca de soluções, e para isso são necessárias agora domínio de novas habilidades, isto é um novo perfil profissional envolvendo não apenas hard skills, habilidades técnicas, mas a valorização de soft skills, habilidades comportamentais que incluem características de personalidade e de temperamento,

Vale destacar que as vagas nas indústrias, ainda na sua maioria, são voltadas para operadores de prensas, ponte rolante, centro de usinagem, solda e ainda para chateadores, serralheiros, ajudante de produção entre outras, confirmando a pesquisa da CNI de 2020, revelando que as áreas mais afetadas nas empresas são as de operadores e técnicos de produção, seguidas de profissionais da área de contabilidade/finanças, administração, vendas e marketing.

A educação é um problema estrutural da economia brasileira principalmente pela má qualidade da educação básica e que não se resolve no curto prazo. O mundo inteiro vem se preparando para mudanças na formação e capacitação de pessoas, antes mesmo da pandemia. A busca por talentos está mais intensa, com a retomada da economia e com os investimentos na modernização dos processos produtivos pelas indústrias.

Como alternativa, empresas realizam capacitação na própria empresa ou investem em parcerias com instituições de ensino para enfrentar o problema.

Para minimizar a falta de profissionais qualificados é necessário uma mobilização entre o governo, instituições de ensino e empresas, para que num esforço conjunto, possam aprimorar e criar novas políticas públicas no sistema de ensino brasileiro, para a valorização e reconhecimento dos profissionais de cursos técnicos, além dos profissionais com curso superior, acompanhando tendências mundiais, fomentar a importância da interdisciplinaridade para soluções de problemas, tomadas de decisões, e finalmente, promover a importância da ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática, associadas às necessidades da sociedade.

 


Anita Dedding - Mestre em Engenharia Mecânica pela Unicamp, gerente divisional de Tecnologia Industrial da ABIMAQ e secretária executiva do IPDMAQ


Qual é o seu papel no uso correto do plano de saúde?


Você já parou para pensar que pode estar usando o seu convênio de forma errada e que isso influencia todo o sistema? O modelo tradicional do uso como um "shopping de especialidades e exames" é o mais conhecido, entretanto isso não significa que seja o melhor para você. Este modelo gera volume desnecessário de intervenções, que além de sobrecarregar sua operadora, pode impactar em diagnósticos falsos, aumentar o número de procedimentos, acrescentar despesas e o principal: não resolver, de fato, a sua necessidade. Mas então como usar o plano corretamente?

O primeiro e mais importante ponto: tenha sempre um médico de confiança que te acompanhe e saiba de todo o seu histórico clínico. Quando você é atendido por um profissional diferente a cada queixa, você não mantém um acompanhamento preventivo. Isso te expõe a realizar um volume de consultas e exames que, muitas vezes, não resultam no diagnóstico final.

A pandemia movimentou esse mercado e vem gerando soluções que têm facilitado o acesso de qualidade e com custo-benefício justo que incentiva esse conceito de prevenção. É a proposta das healthtechs que vem trabalhando com as operadoras para a reeducação do brasileiro por meio da Atenção Primária à Saúde (APS).

Esse modelo propõe o cuidado integrado ao paciente com equipes multidisciplinares que contam com médicos de família e profissionais de enfermagem, nutrição e psicologia que atuam para melhorar a saúde física e mental de cada indivíduo. Dessa forma, conseguem avaliar as reais necessidades, acompanhar toda a jornada de saúde e, aí sim, direcionar o melhor caminho. O profissional conhece sua história e será o primeiro contato para qualquer queixa, resolvendo 85% das situações.

Uma das empresas que tem se destacado nesse setor é a Amparo Saúde, que atua desde 2017 com as maiores operadoras, em clínicas presenciais e por telemedicina, com resultados expressivos em desfechos clínicos, qualidade para o paciente e redução do desperdício de recursos.

Outro ponto importante para essa mudança é a utilização do Pronto Socorro de forma consciente, já que esse é um dos fatores que sobrecarregam hospitais com atendimentos que não são considerados de emergência. Considere o PS como um local de atendimento de situações de risco de vida e, para as demais consultas, fale com o seu médico de família. Outro fator que reduz a eficiência do sistema é o reembolso. Sempre que possível, opte por médicos credenciados, pois isso tem um grande impacto nos custos. E lembre-se: se for consultar um novo médico, leve exames anteriores.

A forma mais saudável de usar os planos de saúde é, sem dúvidas, a APS, e que as pessoas olhem com responsabilidade para a própria saúde e para o sistema. O cuidado coordenado aliado à tecnologia e as pessoas utilizando o seu plano corretamente é um modelo que todos ganham.

Agora que você sabe os benefícios, o que acha de refletir e utilizar o plano de saúde de forma mais consciente?



Lucas Gurgel Tiso - Coordenador Médico da Amparo Saúde. Graduado em medicina pela FASEH, Lucas Gurgel Tiso tem residência em medicina de família e comunidade pelo Grupo Hospitalar Conceição, e atualmente é coordenador clínico da Amparo Saúde.


Negócios Sociais ou Negócios de Impacto? Entenda a diferença

 Organizações se adaptam aos termos e ganham mais força e credibilidade no mercado corporativo


De acordo com um levantamento realizado pela Pipe Social, em 2019, existiam mais de 1000 negócios brasileiros voltados às causas sociais. Esse tipo de empreendedorismo está cada vez mais em voga, com empresas nascendo orientadas à solução de desafios socioambientais, com valores e objetivos voltados para essas causas, e outras já consolidadas se adaptando aos cenários, se mobilizando, e tendo o lucro não como foco principal do negócio mas como um meio para que a transformação positiva aconteça. Mas afinal, o seu negócio é um negócio social ou de impacto? Existe diferença entre eles? Como se classificar?

Segundo a especialista em Impacto Positivo, Gabriela Reis especialista em modelagem e estratégia de impacto positivo para negócios na Din4mo, do Grupo Anga&Din4mo, holding de serviços de implementação de cultura humanizada, capitalismo consciente e inclusão social, a diferença é sutil e podem ser dos mais variados ramos de atuação, que vão de saúde, educação e moradia a serviços financeiros e tecnologias verdes. "Um grande orientador para identificar se um negócio é social ou de impacto, independente da sua área de atuação, é verificar se ele tem como centro do negócio a oferta de soluções para os maiores desafios da sociedade e meio ambiente. E a agenda 2030 da ONU é um grande orientador, traçando os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável - os ODSs - que, se percorridos, têm o potencial de tornar o mundo mais justo, digno, inclusivo e sustentável", afirma.


Negócios Sociais

Toda iniciativa empreendedora que busque uma solução a uma questão social ou ambiental, empreendimentos que combatem o trabalho escravo, produção de serviços e produtos mais acessíveis para a população, combate à pobreza e visam a geração de impactos positivos socioambientais. Todo lucro é utilizado para ampliar as atividades da própria empresa, garantindo o impacto social.


Negócios de impacto

É um modelo de empreendimento que oferece soluções escaláveis para problemas sociais e ambientais, como fortalecer a cidadania, direitos individuais, comércio justo, oportunidade de desenvolvimento, etc. Em grande parte essas operações são realizadas dentro da empresa, com potencial de escala, rentabilidade e distribuição de dividendos, gerando assim uma retenção do lucro.

Assim como as ONGS, os negócios sociais e de impacto nascem para resolver um problema da sociedade ou meio ambiente. Porém, assim como os negócios tradicionais, os negócios sociais e de impacto geram sua própria receita a partir da venda de produtos e serviços, sendo assim, são negócios que estão entre o 2º e 3º setor, no chamado setor 2.5.

A grande diferença entre negócios sociais e de impacto está na forma de utilização do lucro. Os negócios sociais, por premissa, reinvestem 100% do lucro no próprio negócio para ampliar impacto. Já os negócios de impacto distribuem todo ou parte do lucro para acionistas, muito com a visão de atrair recursos para viabilizar o crescimento do negócio.

Não existe melhor ou pior. São estratégias diferentes para transformar a sociedade.

 


Din4mo Ventures

Anga&Din4mo

 

Pesquisa nacional revela que 21% dos pais pretendem trocar o filho de escola. Impacto financeiro é fator determinante

Levantamento nacional do Instituto Escolas Exponenciais com mais de 500 instituições de ensino privadas mostra ainda que 39% das escolas perderam matrículas este ano; 28% ganharam alunos e 33% mantiveram-se no mesmo patamar

 

A aproximação do final de mais um ano letivo em meio à pandemia da Covid-19 e o período de decisão das famílias em relação à matrícula para o próximo ano coloca o mercado da rede privada de ensino em um momento de expectativas.

Segundo pesquisa nacional do Instituto Escolas Exponenciais, realizada entre agosto e setembro deste ano com mais de 500 escolas privadas em mais de 200 cidades de 25 estados do Brasil, 21% dos pais ouvidos têm a intenção de trocar seu filho de escola para o próximo ano letivo. Desse total, uma a cada 10 famílias aponta dificuldades financeiras como a principal motivação. O estudo revela que 41% desses pais irão buscar escolas com mensalidades mais baratas e 40% pretendem negociar o valor da mensalidade na escola atual.

De maneira geral, embora a questão financeira seja determinante, outros fatores também são citados como relevantes para a decisão dos pais em buscar uma nova instituição de ensino. Entre eles estão localização entre casa, trabalho e escola, o relacionamento com os profissionais que atuam diretamente com as crianças e o tratamento impessoal ou falta de atenção com os filhos.

As instituições de ensino afirmaram ainda que problemas financeiros dos pais geraram a maior parte da perda de alunos ao longo do último ano, representando 56%, mesmo que a perda tenha sido relativamente baixa – 39% das escolas relataram redução de matrículas. A inadimplência foi considerada um problema significativo por 40% das escolas.

Entretanto, de acordo com a pesquisa, a inadimplência das famílias nas escolas foi reduzida de 22% em 2020 para 10% em 2021, revelando uma melhora essencial para a continuidade das atividades de muitas instituições que passaram por dificuldades desde o início da pandemia.


Famílias são favoráveis ao retorno presencial

O estudo do Instituto Escolas Exponenciais revelou ainda que a taxa média atual de ocupação nas salas de aula é de 63%, mostrando uma adesão da maioria dos alunos do Ensino Infantil ao Médio quanto ao retorno das atividades presenciais. Para o próximo ano, 94% dos pais querem que os filhos retornem às aulas presenciais. Os outros 6% afirmam que optariam por manter os filhos em casa se o ensino híbrido ainda for mantido.

Para as instituições de ensino, a continuidade do ensino híbrido para o próximo ano divide opiniões. O estudo mostra que 53% dos diretores escolares veem a possibilidade como uma oportunidade, enquanto 47% a consideram um desafio.


Proatividade e bom desempenho na pandemia fidelizaram famílias

No entanto, independentemente do modelo de ensino que irá vigorar no próximo ano letivo, a fidelização de famílias e alunos no ano de 2021 gerou impacto nas matrículas e rematrículas para 2022. Apenas 21% dos pais têm a intenção de mudar o filho de escola. O dado reforça o reconhecimento com relação ao trabalho desempenhado pelas instituições no último ano, cuja pontuação de Net Promoter Score (NPS) saltou de 59 pontos em 2020 para 74 em 2021.

As razões que mais aparecem na decisão dos pais em manter o filho na escola atual é o cuidado, atenção pessoal com o aluno e relacionamento próximo entre a comunidade escolar (47%) e a qualidade na formação acadêmica dos alunos e da equipe pedagógica (46%).

Vahid Sherafat, CEO do Instituto Escolas Exponenciais e Coordenador da pesquisa, explica que os dados visam entender a forma em que a educação está se adaptando às necessidades atuais da sociedade. “Acredito que as percepções descobertas nessa pesquisa vêm num momento em que todas as atenções estão voltadas para a área da educação. O estudo nos dá informações atuais e precisas para dar base à novas iniciativas, projetos e investimentos. Sem dúvida, a área da educação foi profundamente afetada nos últimos meses e é essencial entendermos onde estamos e para onde devemos seguir a partir de agora”, completa.


Brasil desponta entre maiores geradores de empregos em energia solar e sobe uma posição no ranking mundial

Segundo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), em 2020, País saltou da oitava para a sétima posição na criação de empregos na área, celebra ABSOLAR


 

O Brasil acaba de subir uma posição no ranking mundial dos dez países que mais geraram empregos no mundo em energia solar fotovoltaica no ano de 2020, segundo relatório divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Assumindo a sétima colocação, o País ficou na frente de líderes históricos do setor, como a Alemanha e o Reino Unido.
 
Para o CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança de destaque mundial no setor. “A energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Brasil e dos demais países. Irá ajudar fortemente na recuperação da economia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, comenta.
 
Segundo o relatório da IRENA, o setor de energia renovável gerou 12 milhões empregos no mundo em 2020, com a participação majoritária da fonte solar fotovoltaica, responsável por mais de 3,9 milhões de postos de trabalho, representando um terço do total.
 
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, ressalta que o crescimento da energia solar traz empregos de qualidade em todas as regiões do Brasil, reduzindo a conta de luz e garantindo renda para a população. “Portanto, neste momento de alto desemprego, de baixo nível dos reservatórios hidrelétricos, de bandeira vermelha e de tarifa extra de ‘escassez hídrica’ sendo cobrada na conta de luz, é fundamental estimular o avanço da energia solar, limpa, competitiva e líder na geração de empregos renováveis no mundo”, diz.


 
Empregos solares no Brasil em 2021
 
Segundo levantamento preliminar da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil registrou, desde 2012 até final de setembro deste ano, a criação de cerca de 330 mil empregos pelo setor solar. De acordo com a entidade, a fonte fotovoltaica já trouxe ao País mais de R$ 57 bilhões em novos investimentos e R$ 15,1 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, bem como evitou a emissão de mais de 12,4 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.


Poupatempo realiza mutirão de RG e renovação de CNH

No sábado (30/10), evento será exclusivo para RG; já na segunda-feira (01/11), além das solicitações para emissão da Carteira de Identidade, haverá atendimentos para renovação da habilitação  

 

Neste sábado (30), o Poupatempo promove a quinta etapa do Mutirão do RG, evento que oferece cerca de 8 mil vagas para atendimentos da primeira ou segunda via do documento de identidade. Já no dia 01/11, véspera de feriado de Finados, o programa realiza uma nova ação, que inclui 13 mil vagas disponíveis para renovação da Carteira Nacional de Habilitação, além das solicitações para emissão da carteira de identidade (com mais de 21 mil atendimentos previstos). 

Importante lembrar que, embora o prazo para renovação da CNH siga suspenso por regulamentação federal, a recomendação é que os condutores realizem o serviço o quanto para evitar correria na retomada dos novos prazos.

Pelos canais digitais do Poupatempo e do Detran.SP, é possível solicitar de forma online a renovação simplificada, sem a necessidade de ir presencialmente aos postos de atendimento. O único deslocamento obrigatório é para o exame médico na clínica credenciada ao órgão estadual de trânsito.  
 

Os eventos acontecem nos postos do Poupatempo de todo o Estado. O atendimento no sábado (30) será das 13h às 17h; já no dia 01/11, as unidades funcionarão nos seus respectivos horários habituais para dias úteis. Para participar, é necessário agendar data e horário nos canais digitais do programa – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, ou nos totens de autoatendimento. As vagas do sábado, para RG, serão abertas na quinta-feira (28/10) e as da segunda-feira, para RG e renovação da CNH, estarão disponíveis na sexta-feira (29/10).  

Para RG, o cidadão deve comparecer com original e cópia simples de um da Certidão de Nascimento ou Casamento, e RG anterior, caso o tenha. Menores de 16 anos devem estar acompanhados por um dos pais ou responsável legal, portando um documento de identificação com foto. Caso não seja possível, basta o responsável assinar uma autorização, que pode ser acessada pelo link http://bit.ly/2txpHQY, para ser apresentada no ato do atendimento, junto com um documento de identificação do responsável, com a mesma assinatura. A primeira via do documento é gratuita, já a segunda via tem uma taxa de emissão de R$ 43,64.  

Para CNH, o interessado deve levar a Carteira Nacional de Habilitação original (versão impressa ou CNH digital). O serviço possui taxa para emissão do documento e envio pelos Correios no valor de R$ 107, que pode ser paga no Poupatempo com cartão de débito ou dinheiro. O exame médico realizado no Poupatempo tem o custo de R$ 96 e também tem as duas formas de pagamento disponíveis. Vale ressaltar que, apesar de ser uma opção na maioria dos postos, o pagamento em dinheiro não pode ser feito em algumas unidades do Poupatempo e, caso o local não disponha de balcão destinado ao pagamento de taxas, estas poderão ser pagas em banco conveniado, informando o número do CPF. 

 

Cancelamento do agendamento 

Nas quatro primeiras edições do mutirão exclusivo do RG, foram ofertadas mais de 50 mil vagas, com 35 mil atendimentos realizados. Por isso, é importante reforçar que, caso não seja possível comparecer, o cidadão deve excluir o agendamento, permitindo a utilização da vaga por outra pessoa. O cancelamento está disponível nos canais eletrônicos do Poupatempo. 

 

Serviço 

Mutirão para solicitação de RG 

Data: 30/10 (sábado) e 01/11 (segunda-feira).  

Horário de atendimento: no sábado das 13h às 17h e na segunda-feira (01/11), no expediente habitual de cada unidade – mediante agendamento prévio.  

 

Mutirão para renovação de CNH 

Data: 01/11 (segunda-feira) 

Horário de atendimento: habitual, de acordo com unidade escolhida – mediante agendamento prévio.

 

O poder de transformação social do estágio

A modalidade ajuda a economia e a educação no Brasil. Veja como conquistar sua vaga

 

Felizmente, o Brasil está rapidamente reduzindo os impactos provocados pela pandemia com a aceleração da vacinação, mas os números estão longe de serem ideais, é claro. Um dos principais anseios da população é a retomada, de vez, do mercado de trabalho. A taxa de desocupação caiu um ponto percentual no trimestre encerrado em junho, chegando a 13,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso já é motivo de vibração e de esperança. 

Nesse sentido, o estágio é uma grande oportunidade de preservar a juventude ativa e estudando. Isso porque quando mantemos um brasileiro na sala de aula, estamos não só dando conhecimento, mas a possibilidade de estagiar e, com isso, ter renda e passaporte garantido para entrar no mundo corporativo. 

É ainda mais proveitoso porque a carga horária máxima é de seis horas diárias e 30h semanais. Sendo proibido horas extras. Ou seja, muito diferente de um efetivo, por exemplo. Isso ajuda a equilibrar a vivência acadêmica e a corporativa.

Além do mais, existem benefícios diretamente relacionados à modalidade não gerar vínculo empregatício. Assim, a contratante fica livre de pagar encargos trabalhistas, como FGTS, INSS, 13º salário, sobre férias e eventual multa rescisória. Outra diferença está no envolvimento da instituição de ensino, pois é voltada apenas para quem está matriculado no nível médio, técnico, superior ou EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Por isso, essa é uma forma de retenção vantajosa para todos os envolvidos. Tanto para os gestores adquirirem novos talentos, quanto para a moçada a experiência. Sendo assim, bem treinado, esse indivíduo pode aplicar com efetividade os conteúdos obtidos nas salas de aulas.

 

Como conquistar uma vaga?

Diante desses incentivos, se você está à procura de uma vaga, a primeira sugestão é atentar-se aos sites, e-mails e telefones do setor. Na própria Abres temos muitos associados especializados na abertura e encaminhamento de posições dessa modalidade. São chamados legalmente de “agentes de integração”', conforme a lei 11.788/2008.

Outra observação é continuar sempre a conquistar novos conhecimentos e se especializar. Isso conta muito para o mercado. Inclusive, principalmente durante a pandemia, muitas organizações e instituições de ensino disponibilizaram cursos, feiras e workshops gratuitos. 

Lembre-se também de manter o currículo (CV) atualizado e atraente. Afinal, essa conjuntura instável impôs outras habilidades e competências para os negócios. Então, conserve seu CV atualizado, redigido corretamente e com um bom português, pois isso pode ser o fator decisivo entre ser convocado ou não para uma entrevista. 

Continue em frente! A vida é repleta de “nãos”, mas eles jamais podem nos definir. Sempre é possível dar a volta por cima investindo tempo em si mesmo. Como sempre digo, existe a vaga exata para cada candidato. Sobretudo, a Abres está disposta a ajudar organizações, adolescentes e o país a superarem a crise e, cada vez mais, garantir um futuro brilhante para a nossa juventude! 

 


Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios

 

Postos do Poupatempo estarão fechados na terça-feira (2), feriado nacional de Finados

  Na quarta-feira (3), as unidades voltam a atender normalmente com agendamento prévio pelo portal, aplicativo ou totens    


Na próxima terça-feira, dia 2 de novembro, os postos do Poupatempo em todo estado de São Paulo estarão fechados, devido ao Dia de Finados. Já na segunda feira (1), véspera de feriado prolongado, as unidades irão funcionar exclusivamente, no horário habitual, para o mutirão de RG e CNH, atendendo apenas às solicitações da primeira e segunda via de Carteiras de Identidade e renovação da habilitação – a exceção é para o Poupatempo de Serra Negra que, devido ao feriado municipal em comemoração à padroeira da cidade, estará fechado nesta data.  

Na quarta-feira (3), todas as 87 unidades do Poupatempo voltam a funcionar normalmente, mediante agendamento prévio de data e horário.   

Durante todo o feriado, os canais digitais do Programa – com quase 160 opções online, como a renovação da CNH, Carteira de Trabalho, seguro-desemprego, licenciamento de veículos, carteira de vacinação da Covid-19, entre outros –, permanecerão à disposição da população para os atendimentos remotos, sem sair de casa.    

Importante reforçar que os atendimentos nos postos do Poupatempo são realizados somente para serviços que dependem da presença do cidadão para serem concluídos, como os de RG (primeira via e renovação com alteração de dados), transferência interestadual e mudança nas características de veículos, por exemplo. O agendamento, gratuito, pessoal e intransferível, é obrigatório e deve ser feito pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital ou ainda nos totens de autoatendimento.   

  

Mutirão do RG e CNH  

O Poupatempo realiza neste sábado, 30 de outubro, e na próxima segunda-feira, 1º de novembro, a quinta etapa do mutirão. Nesta edição, além do atendimento exclusivo para emissão do RG também haverá oferta de vagas (somente na segunda-feira, 1/11), para aqueles que precisam renovar a habilitação.   

Para conferir os documentos necessários e realizar o agendamento para a realização do serviço, que é obrigatório, basta acessar os canais digitais do programa. As informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, podem ser consultadas no site do Poupatempo. 

 

Em nove meses, a construção civil gerou mais de 260 mil empregos formais no Brasil


Só em outubro o setor já gerou 24 mil novos postos de trabalho



O setor da construção civil empregou 24.513 trabalhadores em outubro, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nessa semana pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Neste ano, de janeiro a agosto, o acumulado é de 261.531 novos empregos no país.

 

O empresário Marlus Franco, da AMG Engenharia, foi um dos que abriu vaga nesse período e dobrou o quadro de funcionários. "Nós contamos com aproximadamente 100 colaboradores e estamos sempre contratando. As vagas vão desde auxiliar de produção de obra até engenheiro”, explica

 

Marlus afirma, ainda, que vai continuar contratando. “Vamos necessitar de uma quantidade maior de pessoas. Estamos com vagas abertas para engenheiro e arquiteto, por exemplo”, afirma. O engenheiro civil Josué Jorge Galdino, de 24 anos, foi um dos contratados pelo empresário. "Atualmente, as oportunidades que antes eram raras estão cada dia mais comuns. Além disso,  na área da construção civil, que é muito competitiva, ainda mais em tempos de crise, as oportunidades estão aparecendo. Eu sinto orgulho de atuar na minha área de formação e é uma grata motivação enfrentar desafios novos a cada dia”, conta Galdino. 

 

Falta de mão de obra qualificada 


Marlus ressalta também que os canteiros de obras têm vagas abertas, mas por falta de mão de obra qualificada não conseguem contratar. O empresário ainda afirma que já teve cerca de 40 vagas abertas. No entanto, somente 18 foram preenchidas e isso acontece por falta de mão de obra qualificada.  

“Uma vez que você tem que contratar um profissional sem experiência, sem qualificação, ele passa por um treinamento e durante esse processo, a obra ou a empresa fica com déficit de funcionário e consequentemente estende o prazo para entrega da obra. Aumenta o custo, que não pode ser repassado para o cliente”, explica Franco.


6 dicas do Google para melhorar a experiência mobile de sua loj


Estudo mostra que 62% dos consumidores utilizam o celular como único meio para as compras on-line. Mas a usabilidade ruim no mobile só beneficia a concorrência

 

Assumindo o papel de um minicomputador que cabe na palma da mão, os celulares trouxeram conveniência e uma virada para o varejo. Se antes ele era um dispositivo que preenchia momentos pontuais da jornada de compra, de repente começou a ser usado para absolutamente tudo.

Muitas empresas já sabem que a interação no celular é diferente daquela no computador, mas precisam entender que uma usabilidade ruim no celular impacta negativamente a receita.

Um estudo conduzido pela Misins e a MindMiners, em parceria com o Google, mostra que 62% dos consumidores utilizam o celular como único meio para as compras on-line. O dado reflete o protagonismo que esse aparelho assumiu em nossas vidas.

"Os usuários estão em peso no mobile, só que as baixas taxas de conversão pelo celular indicam que as empresas têm que melhorar muito as experiências que estão oferecendo", diz Cláudia Carneiro, head de estratégia em produtos mobile Brasil do Google.

A executiva relata que a taxa de conversão nos sites de e-commerce pelo celular costuma ser três vezes menor que no desktop, segundo dados de 2020 do mercado norte-americano. Essa realidade é muito semelhante no Brasil. Por essa razão, um incremento em alguns décimos na taxa de conversão do mobile pode significar milhões em ganho de receita.

Vaja a seguir dicas para melhorar a experiência mobile de loja:


1 - OPERAÇÃO RÁPIDA, SIMPLES E FLUIDA

Cláudia resume a experiência mobile em três adjetivos: rápida, simples e fluida. Sob a ótica dos usuários, experiência rápida, se traduz basicamente em tempo de carregamento e responsividade das páginas, do site ou aplicativo, ou seja, quantos segundos o conteúdo da página demora para carregar e quão rápido o site reponde quando o usuário clica nos links e nos botões principais.

Segundo ponto, experiência simples tem a ver com conteúdo e as informações que são disponibilizadas, então o usuário precisa ter acesso àquilo que ele procura com facilidade. O principal recado para as empresas tem a ver com equilíbrio: é importante encontrar o equilíbrio certo no volume de informações e organizá-las dentro de uma lógica fácil de serem interpretadas.

E, finalmente, a experiência fluida ou sem fricção, que representa basicamente o nível de esforço que o usuário precisa depositar em cada etapa do funil de compra. Quanto menos abas, menos cliques para chegar no final, e menos ações o aplicativo pede para realizar uma compra, mais interessante para o cliente.

"Antes, quando o consumidor não conseguia completar uma tarefa pelo celular, ele simplesmente recorria ao computador, só que agora ele não faz mais isso, ele simplesmente troca de marca", diz.

Um relatório da Salesforce indica que 55% dos consumidores compraram no site de uma marca concorrente porque a experiência no mobile era melhor. 


2 - COMPRA SEM CADASTRO

Preencher um cadastro é uma das partes que os clientes menos gostam em qualquer tipo de compra, segundo Cláudia. Muitos reclamam, por exemplo, de ter de fazer um cadastro para comprar algo muito barato.

Na visão da executiva, qualquer loja que começar a mudar esse tipo de política só tem a ganhar. Um relatório do Instituto Baymard diz que 35% dos carrinhos são abandonados quando o site obriga o usuário se cadastrar para concluir a compra. Mais da metade dos usuários privilegiam empresas que oferecem mecanismos de compra rápida no celular.

"Nossa recomendação é super direta ao ponto, permita que o usuário conclua a compra como convidado, sem exigência do cadastro. Uma oportunidade de curto prazo que é muito fácil de ser implementada e que impacta a taxa de conversão de imediato".


3 - MELHORE O DESEMPENHO DO SITE

Muito da decisão de compra também tem a ver com o desempenho do site. Para conseguir avaliar essa performance, Cláudia indica três métricas - core web vitals - que olham basicamente para carregamento, interatividade e estabilidade.

Elas funcionam como se fossem indicadores de saúde do site. Quanto mais rápido um site carrega, maior a retenção de usuários e o volume de conversões. Se um site demora entre 3 e 5 segundos para carregar, a probabilidade de bounce rate, ou seja, de desistência desse usuário é de 90%.

"Parece pouco quando a gente fala, mas olhando para uma tela branca, esses segundos ganham uma proporção muito maior".

Cláudia exemplifica com um estudo da Deloitte que mede o impacto da velocidade em ações importantes ao longo da jornada de compra. Na categoria de varejo, por exemplo, os consumidores estão mais sensíveis ao tempo de carregamento na fase do checkout. Portanto, nesse momento a velocidade pode ser um fator decisivo na continuidade ou não do processo de compra.

Ferramentas do Google monitoram o desempenho de um determinado site nessas três métricas - carregamento, interatividade e estabilidade, e geram relatórios que trazem recomendações de melhoria para os desenvolvedores.

Uma das ferramentas mais utilizadas é a Pagespeed Insights, que qualquer um consegue ter acesso. O ideal é que as empresas acompanhem esses índices e estabeleçam um processo de governança para garantir que essas métricas orientem os ajustes necessários.

"Quase metade das empresas regridem nessas métricas depois de seis meses".


4 - BARRA DE BUSCA EM DESTAQUE

De acordo com a executiva, usuários que começam a pesquisa de um produto pela barra de busca têm uma propensão até cinco vezes maior de concluir a compra, porque eles são mais certeiros, sabem o que querem, e quanto pretendem gastar.

A primeira recomendação de Cláudia é que a barra de busca esteja bem destacada no topo da homepage. Tem muitos sites que deixam apenas a lupa da busca disponível, mas é importante que a barra de busca também esteja acessível.

Além disso, é importante garantir que toda busca exiba resultados, mesmo que seja de um produto similar ao pesquisado, caso ele esteja indisponível.

Uma ferramenta chamada Google Cloud for Retail permite sofisticar ainda mais o processo de busca com imagens, voz, além do reconhecimento de texto, que exibe resultados mesmo quando o nome do produto foi digitado incorretamente.

Por fim, Cláudia aconselha que a barra de busca de fácil acesso permaneça ao longo de toda a jornada de compra, não só na homepage, mas também nas demais páginas do site ou do aplicativo.


5 - PRIORIZE CATEGORIA DE PRODUTOS

Quanto maior o esforço cognitivo para encontrar a informação desejada, maior a probabilidade de o usuário interromper a navegação. Não se trata apenas de uma prática de usabilidade, mas também de um princípio da psicologia aplicada à tomada de decisão, explica Cláudia. Há uma tendência de se querer colocar todo tipo de informação e conteúdo nessa página.

A recomendação principal é dar destaque às categorias de produtos da sua empresa acima da dobra da página e não enchê-la com outros itens, informações e banners, mas com as categorias de produtos, pois, assim fica mais fácil de o usuário capturar tudo aquilo que a empresa tem a oferecer.

"O vendedor não recebe você na porta com 50 itens diferentes, então vale a mesma analogia para a homepage".


6 - PERMITA INTERAÇÃO COM IMAGENS

Telas pequenas dos celulares prejudicam muito a nossa capacidade de interagir e ampliar as imagens dos produtos. Portanto, essa condição se torna indispensável na interação pelo mobile.

Parece óbvio, mas muitos sites não permitem nem suportam qualquer tipo de interação com as imagens dos produtos. Imagine querer comprar uma roupa e não conseguir olhar o detalhe do tecido, o acabamento de um zíper ou botão ou visualizar a peça em outros ângulos.

A recomendação de Cláudia é inserir imagens do produto, de alta qualidade, resolução, em todos os ângulos possíveis e diferentes, além do zoom para dar uma maior nitidez.

Por fim, a executiva aponta que o campo de oportunidades no mobile é muito vasto e quando o usuário se torna o principal objeto de estudo da experiência do site ou do aplicativo no mobile, essas possibilidades se expandem.

Ao ouvir os usuários, erros e acertos ficam evidentes e uma vez capturados, sem dúvida eles se tornam insights valiosos para uma tomada de decisão mais assertiva. Cláudia aponta o mobile como fundamental para a construção da estratégia de lealdade e aumento de recorrência de compra.

"Até os sites de e-commerce mais avançados em nível global mantêm um processo contínuo de melhoria dos seus assets no mobile", diz.

 

 Mariana Missiaggia 

Repórter mserrain@dcomercio.com.br

 

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/tecnologia/6-dicas-do-google-para-melhorar-a-experiencia-mobile-de-sua-loja

 

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