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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Dez livros para se aprofundar sobre compliance

Especialistas trazem indicações de livros para quem deseja saber mais sobre compliance e seu impacto nas empresas


O compliance está cada vez mais presente no dia a dia das empresas. O termo se fortaleceu após a promulgação da lei em 2013 e ficou conhecida como Lei Anticorrupção. Mas, na teoria, o que realmente é o compliance? “Estar em conformidade com as leis, com os padrões éticos, regulamentos internos e externos, são algumas das definições que podemos utilizar para definir o compliance”, explica a analista de compliance da Tecnobank, Thais Takagi.

O compliance remonta à virada do século XX, junto com a criação do Banco Central dos Estados Unidos, visando ser um ambiente mais seguro e estável. Contudo, segundo Thais, no Brasil o tema ganhou força somente em 2014, com a entrada em vigor da lei anticorrupção, quase 40 anos após o combate a corrupção dos EUA ter iniciado. “É uma vitória o Brasil estar em patamares tão avançados em compliance, comparado com muitos países dito de primeiro mundo. Essa prática vem sendo cada vez mais difundida, pois o mercado não quer mais se relacionar com empresas desatentas ao compliance, afirma Thais. Para ajudar quem tem interesse no tema, e deseja se aprofundar sobre o compliance, especialistas fizeram algumas indicações de livros.

  1. Compliance Programs for the Prevention of Economic Crimes

Livro que Ulrich Sieber e Marc Engelhart publicaram, em 2014, com o apoio do Instituto Max Planck. Editado pela Duncker e Humboldt, de Berlim, trata-se de uma extensa pesquisa empírica com base científica feita com diversas empresas alemãs e seus gestores e colaboradores, para entender, dentre outros fatores, o que leva corporações a adotar programas de compliance para torná-las mais efetivas. Com 333 páginas, é a primeira publicação que não apenas analisa a existência, o conteúdo e a eficácia dos programas de compliance alemães, mas também aborda a eficácia de várias estratégias na prevenção do crime e no incentivo à implementação de programas de compliance. "O trabalho se destaca pela originalidade e traz conclusões importantíssimas, como, por exemplo, que deve ser disciplinado em lei um formato de atuação colaborativa público-privada para otimizar a prevenção de crimes econômicos", analisa o coordenador do Núcleo Criminal na Dotti Advogados, Gustavo Scandelari.

 

  1. A (honesta) verdade sobre a desonestidade

O economista comportamental Dan Ariely explora de que forma o desvio de conduta ocorre nos âmbitos pessoal, profissional e político, e como isso afeta até mesmo aqueles que todos acreditam ter os mais elevados padrões morais. O autor revela que são as forças irracionais, aquelas que não levamos em conta, que frequentemente determinam nosso comportamento – e demonstra que a desonestidade é inerente à condição humana. "O autor trata de modo leve e perspicaz como as pessoas tendem a equilibrar a verdade com a trapaça, a fim de criar uma ilusão de integridade. O livro é uma imersão na honestidade, na ética e na necessidade de termos regras claras acerca do que é fazer a coisa certa", avalia o professor do mestrado em Direito da Universidade Positivo, Fernando Mânica.

 

  1. Manual Prático de Compliance Antissuborno: guia de implementação da ISO 37001

O livro é o primeiro guia prático para auxiliar empresas e órgãos públicos a implementar ou aprimorar seu programa de compliance e integridade, com vistas a obter a Certificação ISO 37001 (Sistema de Gestão Antissuborno). Os autores Daniel Lança (Compliance Officer do Instituto Inhotim) e Rodolfo Viana Pereira (advogado e professor da UFMG), ambos sócios da empresa SG Compliance, abordam, passo a passo, os requisitos da norma ISO 37001, com dicas e observações oriundas de suas experiências pessoais em consultorias para obtenção da certificação. Para Rodolfo Viana, cada vez mais, os órgãos encarregados de aplicar a legislação anticorrupção e as boas práticas de mercado exigem que as organizações adotem programas robustos de compliance e integridade. “Nesse contexto, a obtenção da ISO 37001 torna-se primordial, sobretudo para as empresas que planejam captar investimento, que contratam com o poder público, que estão na cadeia de fornecimento de grandes empresas, que atuam em mercados regulados, que possuem capital aberto ou que pretendem ter relevância para além do âmbito local”, afirma.

 

  1. Fraudes corporativas e programas de compliance

O livro analisa as fraudes corporativas, indagando seus elementos centrais e o tratamento jurídico que recebem no sistema jurídico brasileiro. Além disso, analisa detalhadamente os programas de compliance, um dos mecanismos, por excelência, de prevenção à ocorrência de fraudes no âmbito corporativo, explicando os pilares que constituem o programa de compliance, suas funções e seus objetivos, além da influência exercida por cada elemento que o constitui para a construção de um resultado satisfatório para a organização. Segundo Francisco Monteiro Rocha Jr, professor de Direito da UFPR, o livro explica como ocorrem as fraudes no ambiente corporativo. “Ele mostra quais as motivações dos agentes, como elas são mais comuns do que se pensa, e de que forma os programas de compliance podem combatê-las", comenta.

 

  1. Manual de Compliance – Col. Compliance Mastermind Vol. 1

Esse livro foi elaborado por um grupo formado pelos profissionais mais experientes da área de compliance do mercado, para o qual trazem um olhar amplo a partir de uma abordagem real do funcionamento da área. Disponibilizam ferramentas e compartilham informações de forma simples e acessível para que todos tenham uma visão prática de como implementar um programa de compliance. Segundo a analista de compliance da Tecnobank, Thais Takagi, o livro traz uma estrutura organizada, baseada na metodologia usada nos cursos da LEC - Legal, Ethics & Compliance, uma instituição de ensino que se tornou uma das maiores dedicada à difusão da cultura de compliance no mundo. “Cada um dos nove pilares de compliance são apresentados em artigos específicos com abordagens fáceis. Não se trata de um livro 'de prateleira', mas, de uma obra que permite guiar o leitor na construção de um efetivo programa de compliance”, afirma.

 

  1. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios


O livro analisa as práticas de governança corporativa, gestão de riscos e de compliance, com o objetivo de discutir temas que vieram à tona, como os escândalos de corrupção corporativa. Para o presidente da Comissão de Estudos sobre Compliance e Anticorrupção Empresarial da OAB Paraná, Ubirajara Costódio Filho, a obra é de leitura fundamental para profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação das áreas financeira, contábil, fiscal, jurídica e de auditoria. “O livro apresenta metodologias para que o leitor compreenda a conduta corporativa, fundamentada na ética a partir de recursos de gestão de riscos, compliance e controles internos”, recomenda.


 

  1. Compliance: incentivo à adoção de medidas anticorrupção

Como estimular as empresas a colaborarem com o Estado na prevenção da corrupção? Quais os elementos que compõem um programa de compliance e uma política anticorrupção? Essas são algumas das perguntas que a obra procura responder. O livro também é indicação do presidente da Comissão de Estudos sobre Compliance e Anticorrupção Empresarial da OAB Paraná, Ubirajara Costódio Filho. “Essa obra é fruto da tese de doutorado defendida por Carla Veríssimo, Procuradora Regional da República e integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba/PR, no Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da UFRGS, em cotutela com o Programa de Doutorado 'Estado de Derecho y Gobernanza Global' da Universidade de Salamanca, na Espanha”, conta. A tese recebeu o Premio Extraordinario de Doctorado da Universidade de Salamanca e foi indicada pela UFRGS para concorrer ao Prêmio Capes de Tese, na edição 2017.

 

  1. A máfia das próteses: Uma ameaça à saúde

O livro “A máfia das próteses: Uma ameaça à saúde”, escrito por Pedro Ramos, aborda o paradigmático episódio de corrupção no qual um grupo formado por médicos, funcionários de hospitais e representantes de uma empresa foi denunciado, em 2016, por utilizar próteses e órteses vencidas ou de baixa qualidade em cirurgias. Ofereciam propinas a médicos e profissionais da saúde no Brasil para maximizar vendas e lucros, acarretando práticas ultrajantes de operações desnecessárias e superfaturamento de valores cobrados aos planos de saúde para compra de equipamentos destinados às cirurgias, em especialidades como ortopedia, cardiologia, neurologia e odontologia. "Com o objetivo de maximizar lucros decorrentes da venda do material, faziam pagamentos aos médicos que prescreviam as próteses, a título de comissão, bonificação ou consultoria. A vantagem indevida oferecida aos profissionais era proporcional à quantidade mensal de material utilizado, variando de 20% a 40% do valor comercializado", revela o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, Miguel Kfouri Neto, autor de diversas obras jurídicas sobre Direito Médico. Segundo ele, o esquema de corrupção atuou num mercado que movimenta cerca de R$ 20 bilhões por ano no Brasil. "Diante desse crítico episódio relatado no livro, são trazidas reflexões sobre a importância do papel do compliance no setor da saúde, a fim de criar mecanismos para que as empresas e instituições de saúde não violem regras, leis e valores do mercado no qual operam, bem como protejam e criem um ambiente corporativo mais justo, sustentável e transparente, pautado em valores condizentes ao esperado pela sociedade, que envolva toda a sua cadeia produtiva e rede de parceiros", ressalta.

 

  1. Integridade Governamental e Empresarial


O livro “Integridade Governamental e Empresarial”, de Marcelo Zenkner, é a indicação do procurador da República no Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol. A obra traz uma análise de todo o arcabouço normativo afeto ao conceito de corrupção lato sensu, tanto no Brasil como em Portugal, proporcionando uma visão clara e completa dos principais problemas que gravitam em torno do tema, bem como seus efeitos diretos para a Administração Pública, assim como na seara corporativa.



 

  1. Compliance Bancário: Um Manual Descomplicado

Também recomendada pelo procurador da República no Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol, a obra do procurador da Fazenda André Almeida Rodrigues Martinez, ex-superintendente de compliance do Banco Itaú e ex-procurador na Advocacia Geral da União (AGU), e do procurador da Lava Jato e especialista em compliance criminal, Carlos Fernando dos Santos Lima está na terceira edição. “O livro é um verdadeiro manual de compliance, focado na área bancária, mas também útil para outros setores, com apontamentos práticos, mas sempre com sólida base nas normas nacionais e internacionais sobre a matéria”, disse o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, no prefácio da obra.



Imagens: Divulgação


Alteração na lei que dispõe de registros públicos levanta possibilidade de dispensa de habite-se

Quando falamos em moradia, podemos dizer que o Brasil enfrenta dois problemas grandes: o déficit habitacional e a grande quantidade de imóveis irregulares. Com a entrada em vigor da Lei 13.685/2021 que acrescentou o artigo 247-A à Lei 6.015/73, espera-se que as questões possam ser mitigadas.

O único artigo contemplado na Lei 13.685/2021 dispõe que "É dispensado o habite-se expedido pela prefeitura do município para a averbação de construção residencial urbana unifamiliar de um só pavimento finalizada há mais de cinco anos em área ocupada, predominantemente, por população de baixa renda, inclusive para fim de registro ou averbação decorrente de financiamento à moradia.” Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, os pontos importantes dela são dispensa do habite-se e financiamento à moradia.

O advogado explica que habite-se é o documento expedido pelas prefeituras que atesta que um imóvel encontra-se em condição de habitabilidade. Para se conseguir o habite-se, é necessário preencher os requisitos legais impostos pelo município de localização do imóvel. “Em um primeiro momento de análise, vemos que a dispensa do habite-se tem como fundamento regularizar as propriedades que estão irregulares. O efeito disso, em questão numérica, é importante, pois os imóveis irregulares passarão a ser considerados regulares. Com isso, tem-se a queda do déficit habitacional.”

Na sequência do artigo, fala-se em financiamento à moradia, como aponta Vinícius Costa. O segundo ponto do artigo atinge, então, a questão econômica. “Regularizando o imóvel e permitindo registro ou averbação de financiamento à moradia, fomenta-se a compra e venda de imóveis, a concessão de empréstimos e, com isso, aquece o mercado imobiliário e financeiro”, explica o presidente da ABMH.

Contudo, a norma não é autorregulatória, ou seja, a permissão agora concedida pela lei de registros públicos passará ainda pela regulamentação de cada município. “Isso porque é preciso, primeiramente, definir no plano diretor o que é área ocupada predominantemente por população de baixa renda, bem como requisitos para se conseguir a dispensa do habite-se”, acrescenta Vinícius Costa. 

O habite-se, sendo um documento que atesta condições de habitabilidade, ou seja, atrai responsabilidades à Administração Pública Municipal. Para que sua dispensa seja efetivada, é necessário fazer um mínimo de regulamentação para evitar maiores problemas futuros com, por exemplo, a ruína dos imóveis, como considera o presidente da ABMH.

 


ABMH – Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação


Aproveite o fim de semana e veja as 5 principais habilidades do mercado de trabalho no cenário de vacinação e no retorno ao presencial

Rogério Silva, CEO do CEBRAC, aponta a importância de aprimorar as habilidades profissionais no retorno para o trabalho presencial (Pexels)

Rogério Silva, especialista em carreiras, dá dicas para aprimorar suas habilidades

 

Quando a pandemia foi anunciada, em março do ano passado, as empresas precisaram se adaptar ao ambiente virtual de maneira emergencial. Essa transição ocorreu de maneira abrupta, impedindo que gestores e colaboradores pudessem se preparar para as novas demandas e configurações ligadas ao trabalho remoto. Agora, após, praticamente, 20 meses lidando com a pandemia e os desafios advindos desse cenário, é esperado que profissionais tenham se adaptado aos novos moldes de rotina, comunicação e serviço.

Frente ao avanço da imunização coletiva no país - que se encontra, atualmente, com 70% da população com pelo menos uma dose da vacina de acordo com os dados fornecidos pelas secretarias estaduais de Saúde - o âmbito profissional se depara, mais uma vez, com uma nova movimentação: o retorno aos escritórios, firmas e locais de trabalho, em geral. Como esse processo está acontecendo de maneira gradual, diferente do que aconteceu no último ano, existe a possibilidade de avaliar quais são as habilidades técnicas e comportamentais, conhecidas como hard skills e soft skills, que precisam ser aprimoradas.

Rogério Silva, CEO do CEBRAC - Centro Brasileiro de Cursos , analisa que, por mais que o retorno a uma rotina presencial de trabalho e a recuperação econômica estejam acontecendo, o número de desempregados no país, que, segundo o Instituto Brasilero de Geografia e Estatística (IBGE), bateu o recorde de 14,6%, e as dificuldades enfrentadas no mercado de trabalho não devem ser subestimadas:

"A capacitação profissional deve ser uma prioridade tanto daqueles que possuem emprego quanto para quem está buscando inserção ou recolocação no mercado de trabalho. Isso porque as empresas e os processos de recrutamento e seleção estão buscando, cada vez mais, profissionais qualificados para lidarem com as demandas do novo cenário econômico e trabalhista", explica o especialista em carreiras.

Rogério Silva, que conduz o CEBRAC a partir da premissa do Desenvolvimento Humano Profissional e Empreendedorismo, ainda lista as 5 principais habilidades do mercado de trabalho no cenário de vacinação e retorno ao presencial:

• Pensamento analítico e inovador

Estar atento aos detalhes e propor soluções criativas e inovadoras é um tipo de posicionamento apreciado em diferentes posições e carreiras.

• Resiliência e flexibilidade

Por conta das diversas transformações e adaptações que estão acontecendo durante a pandemia, as empresas passam a valorizar ainda mais os profissionais aptos a lidar com mudanças repentinas e desafios.

• Inteligência emocional

Como cada pessoa lidou com a pandemia e foi impactado por ela de maneiras e intensidades distintas, reconhecendo os próprios limites e as dificuldades. O exercício da empatia é primordial para os colaboradores e gestores.

• Liderança

Independente do cargo, a capacidade de tomar decisões e delegar atividades de forma engajada e responsável é altamente valorizada no mercado de trabalho, principalmente, na transição para o trabalho presencial e cenário pós-pandemia.

• Análise de dados

"Os dados são o novo petróleo" é uma frase que vem se popularizando nos últimos anos e os profissionais que têm consciência desse valor e que sabem usá-los de forma estratégica e inteligente, são aqueles que estão se destacando nos processos seletivos e dentro das empresas.

Aproveite o mês de outubro para investir nas suas habilidades profissionais e se destacar no mercado de trabalho! Conheça os cursos profissionalizantes do CEBRAC. Acesse aqui!

O CEBRAC se identifica pelas causas sociais e inova com o projeto CEBRAC PRO que tem como objetivo minimizar os impactos sociais causados pelo alto desemprego no país. Saiba mais aqui!

Processos logísticos mais eficientes no varejo

Como o RFID pode transformar os negócios de maneira mais rápida e segura


O varejo mudou rapidamente para se adaptar às consequências da pandemia. Tendências que caminhavam lentamente aceleraram diante da necessidade de ter um e-commerce robusto para atender uma demanda que cresceu rapidamente do físico para o digital.

A digitalização virou questão de sobrevivência. E a velocidade de implantação passou a ter mais importância do que a certeza do caminho estratégico correto. Melhor fazer logo e depois corrigir do que não avançar e ficar pelo caminho.

O novo comportamento do consumidor veio para ficar. Neste ano, a China passou a ter 50% das suas vendas online, os EUA 16% e o Brasil 10% (antes da pandemia o percentual era de 5%). Esses números tendem a crescer com a confiança que os consumidores mais velhos adquiriam no e-commerce e com o imediatismo da geração Z (9-23 anos).

A estratégia é combinar cada vez mais conveniência e velocidade. Neste cenário em que a omnicanalidade ganha um espaço maior e posiciona a logística como um diferencial competitivo, o mercado demanda tecnologias inovadoras para fazer mais com menos custos e menos erros. A tecnologia RFID, que já era utilizada em algumas áreas do varejo, se transformou em vantagem competitiva ao assumir a posição de smart supply chain, ideal para reduzir custos e ampliar receitas. 

Atualmente, existem grandes redes, como a Riachuelo, que adotaram a tecnologia em toda a cadeia de suprimentos, da fábrica até o consumidor final, para garantir o controle dos processos e a gestão inteligente dos estoques. Há outros grupos brasileiros que investem em entregas no mesmo dia, em várias modalidades: em casa, pick-up in store (comprar online e pegar numa loja), curbside (agendar uma entrega de mercadoria num ponto como calçada ou estacionamento), darkstores e hubs (são lojas que que não estão abertas ao público, mas que funcionam como um hub logístico de milhares de entregadores de moto, bicicleta e patinete, que têm velocidade e flexibilidade para atender a “última milha” no mesmo dia, ou até em algumas horas quando as compras são online.

Para conseguir velocidade e minimizar erros, as empresas precisam investir numa cadeia logística inteligente. Ter controle, rastreabilidade e visibilidade de estoque em todos os pontos da cadeia garante custos menores de carregamento de estoque e logística reversa, além de proporcionar uma experiencia agradável para o cliente, cada vez mais exigente, na ponta.

Varejistas consagrados como Walmart e Zara usam o RFID há décadas. No Brasil, alguns grupos, mesmo em estágios diferentes na adoção da tecnologia, já perceberam o potencial e os benefícios que podem ser alcançados com a solução.
Questões relevantes como sustentabilidade, propósito e inclusão também podem ser introduzidas com o uso da tecnologia RFID, que permite rastreabilidade de produtos em toda a cadeia. Com isso é possível assegurar a idoneidade de origem do produto, com respeito ao meio ambiente e aos trabalhadores da cadeia de suprimentos. A tecnologia serve, inclusive, como um selo de autenticidade de uma mercadoria, prevenindo falsificações e garantindo a data de validade. Combinada com NFC e/ou QRCode, a solução RFID pode facilmente engajar o cliente no ponto de venda (PDV) via smartphone.

Para que as empresas possam extrair o máximo da tecnologia em curto espaço de tempo, o primeiro passo é investir na transformação cultural com o suporte de fornecedores/parceiros de tecnologia capazes de atender as necessidades, independentemente do tamanho e da complexidade do negócio. A otimização logística com RFID pode ser uma decisão estratégica para alavancar negócios de maneira mais rápida, segura e aderente à nova realidade.

 


George Millard - CEO da Mozaiko, empresa do Grupo Stefanini que desenvolve tecnologias de Analytics e IoT para otimizar e simplificar processos de varejo e logística.

 

A igualdade abstrata e a desigualdade concreta


O século XVIII é, sem sombra de dúvidas, um dos momentos mais significativos na história por representar uma ruptura em praticamente todos os aspectos relativos à organização da sociedade. Tanto no âmbito da vida material, quanto no da vida cultural, conhecemos uma ampla transformação em nosso modo de se relacionar, viver e pensar nossa existência.

A revolução tecnológica, que se intensifica permanentemente, ofereceu a possibilidade de um mundo sem escassez. A revolução política, potencializada pelos anseios de liberdade, ofereceu a possibilidade de um mundo fundado na igualdade entre todos os indivíduos. Mais de 200 anos depois, é inegável que, para a maioria da população, esses propósitos ainda continuam por se realizar.

Indiscutivelmente, os dois principais movimentos naquele século, no aspecto político, foram a Revolução Americana (1776) e a Revolução Francesa (1789); mais ou menos no mesmo período, a Inglaterra iniciava a I Revolução Industrial. Os efeitos somados destes movimentos serão os determinantes da nova ordem social que se instalara a partir de então.

Os principais documentos construídos naquele momento (Declaração da Virginia, Constituição Americana, Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão na França, entre outros) têm em comum a afirmação de uma perspectiva absolutamente inédita na história humana: a liberdade e a igualdade entre todos. Teoricamente, encerrava-se ali a possibilidade de uma sociedade onde alguns tinham o direito de reduzir seus semelhantes à condição de escravos ou servos.

Entretanto, as transformações produzidas por aqueles movimentos vieram com um "vício de origem". Mesmo que somente no campo formal, a promessa da igualdade entre todos já não se realizava. Neste sentido, o dito popular de que "todos são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros", comum em nossa terra brasilis, remonta à própria origem do projeto idealizado para romper com o "antigo regime", como diziam os franceses.

Mas afinal, em que consistiam esses "vícios"? Ao olhar para o período que inicia no final do século XVIII, é possível observar que três grupos importantes da sociedade ficaram fora do alcance dos direitos constituídos: as mulheres, os trabalhadores e, mais especificamente na América, a população negra.

No caso específico das mulheres, as restrições à sua autonomia alcançavam a esfera civil e a esfera política. Na civil, constituía-se por um conjunto de impedimentos para a prática de atos jurídicos que incluíam não poder assinar contratos, não ter direitos sobre a guarda de filhos e precisar de autorização do marido para trabalhar, entre outros.

A participação na esfera política só vai se realizar de maneira ampla ao longo do século XX. Foram necessários quase dois séculos para as mulheres terem reconhecido, após muita mobilização, o direito de votar e, consequentemente, de serem votadas. No Brasil, essa participação ocorre pela primeira vez em 1932, à exceção de casos isolados ainda na década de 1920.

Se aos trabalhadores homens era conferido o direito de praticar atos na esfera civil, no campo político a realidade era diferente. O direito de votar era reservado apenas àqueles que fossem proprietários. E da mesma forma, foi a mobilização dos trabalhadores que aos poucos foi rompendo com essa proibição, de maneira a garantir a todos (inicialmente aos homens) a possibilidade de participar da vida política da sociedade.

E apesar de todas as vozes e documentos que proclamavam a liberdade e a igualdade, a vergonhosa e desumana prática da escravidão continuou seu curso rotineiro, especialmente no continente americano. EUA e Brasil prolongaram essa situação quase que ao longo de todo o século XIX. A escravidão americana chegou a termo em 1865 e, no Brasil, apenas em 1888.

Ainda nos dias de hoje nos debatemos, frequentemente, com questões de desrespeito a vários direitos que deveriam ser observados por todos. A violência contra as mulheres, a discriminação racial, o preconceito contra trabalhadores, para citar alguns, são acontecimentos que integram nosso cotidiano como se fossem naturais.

Um olhar mais detido sobre a história pode ajudar a entender melhor os motivos pelos quais ainda continuamos reproduzindo comportamentos discriminatórios. Mesmo resultando de um processo de transformação baseado nas revoluções do século XVIII, é preciso reconhecer que a sociedade que "surgiu" ali continuou reproduzindo privilégios para uma pequena parcela de viventes. Isto significa que ainda temos uma longa jornada pela frente para fazer valer, de direito e de fato, a igualdade entre todos os seres humanos.

 



Edi Aparecido Trindade - professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie em Campinas. Mestre em Economia Social e do Trabalho pela Unicamp.


Selos Brasileiros são criados para identidade única das Indicações Geográficas

Iniciativa beneficia cerca de 120 mil produtores de 88 IGs registradas


Os selos brasileiros de Indicações Geográficas (IG) foram oficialmente criados com a publicação da portaria nº 46, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A partir do dia 1º de novembro, todos os produtores das 88 Indicações Geográficas brasileiras poderão usar o selo em suas embalagens, se beneficiando de uma identidade única. A criação dos Selos é uma iniciativa liderada pelo Ministério da Economia/INPI, em parceria com o Sebrae e o Ministério da Agricultura, que irá agregar valor aos produtos das IG, tornando essas regiões e seus produtos ainda mais conhecidos e valorizados pelo mercado.

O uso dos Selos Brasileiros de IG será facultativo e gratuito para os mais de 120 mil micro ou pequenos negócios que estão estabelecidos nas regiões reconhecidas e cumprem o Caderno de Especificações Técnicas de produção da IG. Insumos como queijos, vinhos, cafés, cachaças, rendas, frutas, couro e tantos outros que são produzidos em regiões específicas e registrados como IG poderão estampar o Selo. O uso do Selo Oficial será restrito aos produtores que possuem registros de Denominação de Origem ou de Indicação de Procedência, concedidos pelo INPI, ou às associações de produtores que solicitaram o registro e realizam ações promocionais para fomentar as vendas e a valorização dos produtos.

Para a presidente do Sebrae, Carlos Melles, a instituição do Selo Brasileiro de IGs chega ao mercado para beneficiar clientes e produtores, fortalecendo o movimento de expansão das Indicações Geográficas brasileiras. “Através dessa identificação única, será mais fácil para os consumidores distinguirem os produtos regionais registrados, incentivando o consumo e a experimentação. O uso do selo único vai gerar nos produtores o sentimento de pertencimento a uma categoria de produtos diferenciados, sem falar do valor agregado que a Indicação Geográfica favorece e impacta diretamente na competitividade das empresas e da região”, afirma.

Segundo Melles, a criação do Selo faz parte dos esforços já realizados pelo Sebrae, em parceria com o Mapa e o INPI, para impulsionar o número de produtos com Indicações Geográficas reconhecidas no Brasil. “Hoje temos 88 IG brasileiras, mas sabemos que temos potencial para muito mais. Há muitas regiões no nosso imenso Brasil que merecem esse reconhecimento pela reputação e pela qualidade, pelo cuidado e pela exclusividade dos seus produtos”, comenta. Melles destaca que além do trabalho de incentivar o reconhecimento de outras regiões, há iniciativas para fortalecimento das IG registradas, ampliação do acesso a mercados, inclusive inserção nas exportações.

Bolsas de Inovação para Indicações Geográficas

Uma dessas ações de fortalecimento das IG registradas é o edital de Bolsas de Inovação para Indicações Geográficas. O projeto vai selecionar profissionais graduados e graduandos para atuar na estruturação de modelos de negócios inovadores voltados para produtos regionais reconhecidos. O objetivo é fortaleceras as Indicações Geográficas brasileiras e torná-las inovadoras e mais sustentáveis, por meio da atuação in loco de bolsistas de inovação territorial, que possam identificar oportunidades de mercado, compartilhar conhecimento e experiências e aperfeiçoar a inteligência territorial. Serão pagas bolsas de incentivo de até R$ 6 mil. Interessados podem se inscrever até o dia 31 de outubro aqui.


O tsunami da inovação que desafia instituições de ensino e gestores

"Não vivemos uma era de mudança. Vivemos uma mudança de era". Tenho ouvido com frequência essa frase e, a cada dia que passa, mais concordo com a reflexão que ela traz. Vivemos um período que exige de todos nós uma grande capacidade de adaptação e de reinvenção dos processos de ensino e aprendizado, mas também no modelo de gestão das empresas e instituições.

O perfil dos estudantes está em constante transformação desde o século passado. Mas agora, por conta do avanço acelerado das novas tecnologias, a forma de ensinar e de absorver conhecimento passa por grandes transformações. Por isso, pergunto: Como as instituições de ensino estão se preparando para acolher os nativos digitais? E os professores? E as corporações?

Quando analisamos as novas gerações, percebemos que, tanto na Geração Y, os chamados millenials, nascidos entre 1980 a 1995, quanto na Geração Z, dos nascidos entre 1995 a 2010, encontramos jovens hiperconectados, capazes de realizar multitarefas e que buscam informação fácil e imediata. Mas, ao mesmo tempo, são abertos à adoção instantânea de novas tecnologias, com necessidade extrema de interação (na maior parte das vezes digital) e de exposição pública de seus valores e opiniões - e que gostam de mudanças constantes em suas atividades.

Uns chamam isso de oportunidade. Outros de ameaça. O fato concreto é que a tecnologia e a inovação chegam sempre antes às mãos desses jovens. Então, o desafio, tanto para a academia, que atua na preparação dos seus estudantes para a vida e para o mercado de trabalho, como para as empresas, que precisam recrutar seus novos talentos, é o de se antecipar às mudanças e introduzi-las em seus processos formativos e de gestão.

Para as corporações, o caminho é identificar essas necessidades trazidas pelo uso intenso das novas tecnologias para aplicar no cotidiano do mundo do trabalho. Dar oportunidades para estagiários e aprendizes é uma estratégia muito assertiva para superar o desafio da transformação digital.

É uma relação ganha-ganha. Uma receita campeã. Afinal, ao ajudar na inserção desses profissionais em desenvolvimento no ambiente profissional, as empresas trazem para seu ambiente um sopro de inspiração, com pitacos de inovação e boas doses de criatividade. Tanto nas práticas de aplicação das tecnologias, como no uso das redes sociais, das plataformas, dos aplicativos de diversas naturezas, como também no aspecto comportamental. Assim, abre espaço para um pensamento "novo", que contribui para o processo de mudança acelerada, tão importante nos dias de hoje. Por isso é tão importante que haja uma mudança de cultura nas instituições públicas e privadas, para que as habilidades desses novos profissionais possam ser desenvolvidas e aplicadas na medida certa.

Por outro lado, se os gestores enxergarem essas gerações com olhar preconceituoso, relegando-os apenas a papéis auxiliares de pouca relevância, estarão perdendo diversas virtudes essenciais, que podem estar faltando às equipes mais experientes. A química nos mostra que a combinação de elementos diferentes entre si pode trazer resultados espetaculares. E é nesta alquimia que os profissionais do futuro podem atuar, inclusive interagindo em sinergia com as universidades e outras instituições educacionais, para desenhar processos de formação mais dinâmicos, que aproveitem as características típicas destes jovens para tornar seu percurso mais efetivo. 

Atualmente, os professores têm que dominar as metodologias ativas (gameficação, aprendizado baseado em problemas, aprendizado em equipes), cursos customizados, empresas juniores, imersão em novas tecnologias, simuladores, desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais. Enfim, abrir espaço (e a cabeça) para essa "Nova Era", antes que o tsunami chegue e destrua tudo. Ou será que ele já chegou?

 


Zaki Akel Sobrinho - professor, doutor em Administração pela Universidade de São Paulo (USP), reitor da Universidade Federal do Paraná (2008-2016), CEO e sócio fundador da Academic Ventures e conselheiro do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR).

 

Na contramão do desemprego, startups e empresas de tecnologia abrem mais de 500 vagas de emprego e capacitação

Salários chegam a R$ 12 mil e benefícios vão de plano de saúde e auxílio home office a licença paternidade de dois meses e cestas de alimentos orgânicos


Startups e empresas de tecnologia de várias regiões do país têm mais de 500 vagas abertas em diversas áreas, para atuar em home office ou nos modelos híbrido e presencial. Na contramão das estatísticas nacionais - o Brasil tem 14,4 milhões de pessoas desempregadas, de acordo com os dados mais recentes, divulgados pelo IBGE em agosto - essas empresas têm oportunidades de emprego e capacitação na área de tecnologia, que se tornou a mais promissora da economia global. Os setores de data science, desenvolvimento, arquitetura de software, gestão de riscos, compliance, governança, qualidade de software e cibersegurança são os que têm mais vagas disponíveis. Os salários podem chegar a R$ 12 mil, com inúmeros benefícios, que incluem plano de saúde, auxílio home office, cestas de alimentos orgânicos, aulas de inglês e licença paternidade de dois meses.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) revelou que o mercado de Tecnologia da Informação (TI) deve criar 420 mil novas vagas até 2024. A estimativa de especialistas é que, devido à falta de qualificação nesse mercado, 150 mil dessas vagas não serão preenchidas. Para a Brasscom, existe um déficit anual de 24 mil profissionais especializados no Brasil. Em 2020, as áreas de TIC empregavam 1,62 milhão de brasileiros. Entre contratações e demissões, o saldo do ano fechou positivo, em 58,6 mil. Já entre janeiro e agosto deste ano, o setor somou 81.220 novas vagas com carteira assinada no país, segundo dados do Caged. 

 

Capacitação gratuita para pesquisadores

Com o objetivo de desenvolver ainda mais e estimular o ecossistema de inovação de base científica e tecnológica em São Paulo, o programa Acelerando Cientistas, do Sebrae-SP, está com inscrições abertas. As atividades serão conduzidas pela Wylinka, instituição sem fins lucrativos que atua no apoio à inovação de base científica e tecnológica.

Pesquisadores de todas as áreas podem se inscrever neste link. O objetivo é ensinar como modelar uma startup e transformar o objeto de pesquisa em uma solução viável para o mercado e para a sociedade. A meta é inscrever pelo menos 500 pesquisadores para a qualificação, que é totalmente gratuita. Os pesquisadores podem ser professores e estudantes de instituições e centros de tecnologia que não sabem como gerar um negócio de base tecnológica que resolva um problema real, para despertar a possibilidade de empreender a partir da sua pesquisa.

 

Vagas abertas

Abaixo, uma seleção de startups e empresas de tecnologia com vagas em aberto:

 

Empresa: DealerSites

Sobre: A DealerSites é uma startup paranaense que atua na digitalização do mercado automotivo. Suas plataformas digitais são voltadas à performance de vendas e à análise e integração de dados, além de realizar um trabalho de SEO para manter os clientes bem ranqueados nos mecanismos de busca e oferecer indicadores de marketing digital.

Setor: Tecnologia

De onde é: Curitiba (PR)

Quantas vagas em aberto: 15 vagas

Perfil / setor das vagas em aberto: Tecnologia

Como acessar as vagas: https://www.linkedin.com/company/dealersites

 

Empresa: Logcomex

Sobre: A LogComex é uma startup focada em oferecer soluções de tecnologia para prover mais inteligência no Comércio Exterior. As soluções desenvolvidas oferecem automação e integração entre os provedores logísticos e importadores/exportadores promovendo transparência e eficiência nos seus processos internacionais.

Setor: Startup de BigData para Comércio Exterior

De onde é: Curitiba (PR) (mas aceita trabalhadores remotos de todo o Brasil)

Quantas vagas em aberto: 46 vagas

Perfil / setor das vagas em aberto: Engenharia, Dados, Comercial, Marketing, Pessoas e Cultura, Customer Success, Produto

Como acessar as vagas: https://logcomex.gupy.io/

 

Empresa: iCertus

Sobre: Com informação, processo e controle, a iCertus é voltada a ajudar a pequena indústria implantando processos e criando rotinas e controles, tudo com uma plataforma que possibilita ao pequeno empresário uma visão total da sua indústria.

Setor: Fintech

De onde é: Curitiba

Número de contratações já realizadas em 2021: 22

Quantas vagas em aberto: 100 vagas

Perfil / setor das vagas em aberto: Vendas / Desenvolvimento / Marketing / RH/Atendimento e Customer Success

Como acessar as vagas: https://icertus.com.br/trabalhe-conosco/

 

Empresa: Viasoft

Sobre: A Viasoft fornece soluções em software completas e orientadas às melhores práticas de gestão empresarial. A empresa é especialista nos segmentos em que atua e trabalha com conceitos como evolução, inovação e desenvolvimento.

Setor: Tecnologia

De onde é: Pato Branco (PR)

Quantas vagas em aberto: 30

Perfil / setor das vagas em aberto: Desenvolvedor Pleno e Sênior, nas linguagens Delphi e Java

Como acessar as vagas: www.viasoft.com.br/vagas

 

Empresa: Foregon

Sobre: A Foregon desenvolve ferramentas que ajudam os consumidores a  

encontrar, comparar e solicitar o produto financeiro ideal, de forma 

descomplicada, transparente e gratuita em seu marketplace.

Setor: Fintech

De onde é: Presidente Prudente (SP)

Quantas vagas em aberto: 10

Perfil / setor das vagas em aberto: Produto; Marketing; Comercial; Estratégia, Engenharia e Financeiro  

Como acessar as vagas: https://www.foregon.com/queroserforegon/ e também na página do Linkedin Foregon - https://www.linkedin.com/company/foregon/ 

 

Empresa: Telehybrida

Sobre: A Telehybrida conecta equipes de saúde capacitadas para atendimentos remotos com fluxos individualizados para os seus pacientes.

Setor: Tecnologia e Saúde

De onde é: Limeira (SP)

Número de contratações já realizadas em 2021: 10

Quantas vagas em aberto: 4 vagas

Perfil / setor das vagas em aberto:  uma pra TI pleno, uma para TI senior, uma para design e uma para growth

Como acessar as vagas: enviar e-mail com currículo para diana@telehybrida.com.br

 

Empresa: Acqio

Sobre: Com seis anos de atuação, a Acqio é uma fintech com foco em soluções de pagamento para o varejo brasileiro. A empresa está presente em mais de 2,5 mil municípios e desenvolve produtos e serviços que ajudam a alavancar a economia.

Setor: Financeiro

De onde é: Recife - PE

Quantas vagas em aberto: 35 vagas

Perfil / setor das vagas em aberto: Tecnologia, Administração e Logística

Como acessar as vagas: Entrar em contato com jobs@acqio.com.br 

 

Empresa: Original.io

Sobre: A Original.io é uma empresa de tecnologia qualificada para desenvolver projetos estratégicos de gestão de canais digitais para modelos de negócio B2B, B2C, B2E, B2B2C e D2C, com foco na experiência do cliente.

Setor: Tecnologia/UX

De onde é: São Paulo (SP)

Quantas vagas em aberto: 11 vagas

Perfil / setor das vagas em aberto: Tecnologia (todas no Rio de Janeiro, RJ)

Como acessar as vagas: https://originalio.solides.jobs/

 

Empresa: ilegra

Sobre: A ilegra é uma empresa global que oferece soluções em design digital, inovação, software e operações de TI, ciência de dados e cultura digital. 

Setor: Tecnologia

De onde é: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP)

Quantas vagas em aberto: mais de 20

Perfil / setor das vagas em aberto: Desenvolvimento, Digital Design & Inovação, Recursos Humanos, entre outras

Como acessar as vagas: https://ilegra.gupy.io/

 

Empresa: Memora Processos Inovadores 

Setor: Tecnologia

Sobre: A Memora Processos Inovadores SA tem como preceito fundamental ser útil à sociedade, oferecendo o melhor em soluções que agregam gestão e tecnologia. Possui certificação internacional Great Place to Work, sendo considerada um ótimo local para trabalhar. Com mais de 17 anos no mercado e cinco escritórios no Brasil e um na Europa, a Memora coleciona centenas de casos de sucesso de transformação digital de organizações públicas e privadas.

De onde é: Brasília (DF)

Quantas vagas em aberto: 32 vagas

Perfil / setor das vagas em aberto: Desenvolvedor Java, Engenheiro de Dados/ Tecnologia

Como acessar as vagas: https://memora.com.br/trabalhe-conosco/

 

Empresa: hygia bank

Sobre: dado o alto preço cobrado pelos planos de saúde existentes no Brasil, a maioria dos brasileiros tem uma cultura muito reativa, quando o assunto é a prevenção de doenças físicas e mentais. Isto é, busca especialistas e hospitais apenas quando algum problema já existe. A startup hygia bank criou um modelo de negócio visando não somente de facilitar o acesso aos serviços na área de saúde e financeira, mas de melhorar o relacionamento das pessoas com o próprio bem-estar por meio de saúde preventiva. A ferramenta é bem simples de usar e engloba um banco digital, um aplicativo de saúde e uma loja de serviços para o segmento. 

Setor: Saúde

De onde é: Porto Alegre e São Paulo

Número de contratações já realizadas em 2021: 31

Quantas vagas em aberto: 10 vagas

Perfil / setor das vagas em aberto: tecnologia, comunicação, marketing, advocacia.


Como acessar as vagas: Instagram e Linkedin da hygia (https://www.linkedin.com/company/hygia-bank/mycompany/)

 

Transcrição de áudio no WhatsApp: quais os benefícios para a comunicação?

No Brasil, o WhatsApp é um dos aplicativos de conversação mais utilizados pela população, tanto para fins profissionais quanto pessoais. Em constante busca para aprimorar a comunicação entre os usuários, sua recente proposta de atualização para transformar mensagens de voz em texto, pode trazer benefícios importantes no contato entre as pessoas. Principalmente, diante da clara dualidade de preferências entre texto ou voz na plataforma.

A configuração, segundo o aplicativo, será opcional. Quando permitida, será possível acessar uma tela de “transcrição”, na qual a mensagem de voz será revertida em texto e armazenada localmente. Em uma crescente imersão na população no universo digital, o recurso é uma excelente forma de otimizar o contato entre as pessoas que preferem o online. Ainda mais, diante da grande massa da população que utiliza o aplicativo para diversas finalidades. 

O Brasil é o 7º país do mundo que mais utiliza o WhatsApp dentre o público dos 16 aos 64 anos, de acordo com um estudo divulgado pelo Global Web Index’s – quantidade superior até mesmo dos Estados Unidos em números absolutos. Se tratando especificamente do recurso de voz, outra pesquisa feita pela Exame em parceria com a MindMiners, mostrou que 56% das pessoas gostam e preferem mandar áudios, junto com 57% que gostam de recebê-los. 

Quando utilizada a nosso favor e de forma adequada, a tecnologia é completamente bem-vinda, especialmente por meio de atualizações e funcionalidades que venham facilitar nossas rotinas. Por mais benéfica que seja, contudo, não há como negar a crescente dependência que gera em nosso dia a dia. Não há prova mais clara disso do que a queda recente do aplicativo, que impactou comércios ao redor de todo o mundo, impossibilitando a comunicação entre as partes. 

Cerca de 84% dos empresários no país preferem o WhatsApp para se relacionar com seus clientes, segundo dados divulgados pelo Sebrae. São mais de cinco milhões de contas no WhatsApp Business, contra pouco mais de 20% que utilizam seu próprio site para vendas. O aplicativo já se tornou uma ferramenta essencial para muitas pessoas e, por isso, deve ser investido como maneira de aperfeiçoar a comunicação digital no mundo corporativo. 

As empresas devem sempre se munir e oferecer os melhores e diversos recursos de comunicação para seus clientes. Quanto mais próxima for essa relação, maior será o entendimento das necessidades dos consumidores e, como prover as soluções desejadas. Os robôs, como exemplo, são ótimos recursos e cada vez mais investidos pelas companhias, facilitando a comunicação, conquistando uma maior assertividade, aumento da taxa de respostas e, ainda, reduzindo custos com pessoal na primeira triagem do atendimento. 

Os benefícios com os constantes avanços e atualizações no WhatsApp tendem a proporcionar enormes benefícios para seus usuários, com resultados maiores do que a aproximação presencial dentre as partes. Além de aperfeiçoar toda a experiência do usuário, a maior gama de possibilidades de atendimentos traz uma maior satisfação do usuário, sabendo que poderá escolher a forma de comunicação que prefere. Às empresas, cabe a adequação constante ao estilo preferido dos seus clientes.

 

 

Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


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