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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Escrita acadêmica: Estudo mostra passo a passo para estudantes brasileiros se tornarem pesquisadores

Especialistas explicam metodologia de forma simples e eficaz para estimular a escrita acadêmica e foco na pesquisa     

 

 

Um estudo feito pelos pesquisadores, professor Cassio Hartmann, professor Gabriel César Dias Lopes, professor Fábio da Silva Ferreira Vieira e professor Bensson V. Samuel, pela Logos University International, UniLogos, nos Estados Unidos e publicado na CPAH Scientific Journal of Health, tem como objetivo ajudar os estudantes brasileiros a confeccionar artigos científicos para serem pesquisadores.  

 

Os especialistas revelam um dos segredos: “o bom planejamento é uma das características mais importantes de uma pesquisa científica de qualidade. Mesmo que não assegure o sucesso do artigo, monografia, dissertação de mestrado ou tese de doutorado, planejar confere à pesquisa boa qualidade.”  

O trabalho dos especialistas facilita o acesso ao conhecimento, mesmo diante da falta de investimentos no setor. De acordo com dados recentes do Relatório de Ciências da Unesco, 80% dos países do mundo investem menos de 1% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). 

  

Apesar de ter ocorrido um aumento de 20% nos investimentos globais em ciência e tecnologia entre os anos de 2013 e 2018, há uma desigualdade demarcada pela excessiva concentração em alguns países. Desses 20%, 63% representam investimentos de China e Estados Unidos somados. O Brasil destina cerca de 1,15% de seu PIB em P&D. Entre 2014 e 2018, período analisado no Relatório, o total aplicado em ciência diminuiu quase 16%, com queda de 50% no orçamento do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI).  

 

Os estudantes vão enveredar no cenário da escrita acadêmica, que deve ter uma estruturação do desenvolvimento bem estruturada por etapas - do início do planejamento, desde o projeto até a conclusão do trabalho.   

 

 

 

 

Cassio Hartmann -  professor de Educação Física SEM FRONTEIRAS DA FIEP-BRASIL/ Delegado Nacional Adjunto da Federação Internacional de Educação Física FIEP/ Secretario e Imortal da ABEF – Academia Brasileira de Educação Física/ Conselheiro CREF 19AL / Professor de Educação Física do Instituto Federal de Alagoas/IFAL e doutorando em saúde coletiva com ênfase em Educação Física.  

 

 

Dr. Gabriel César Dias Lopes -  PhD Professor e Orientador Doutor em Educação/ PhD em Psicanálise Clínica Presidente da LUI –Logos University Int.Professor/ MembroImortalda ABEF –Academia Brasileira de Educação Física  

 

Fábio da Silva Ferreira Vieira, co-orientador/Doutor em Ciências do Movimento Humano / Mestre em Educação Física / Especialista em Fisiologia do Exercício/ Delegado Adjunto da Federação Internacional de Educação FísicaFIEP-PR.  

 

 

Bensson V. Samuel - professor de Ciências e Médico/ Bacharel em Medicina Poznan University of Medical Science, Poland/ Bacharel em Ciências Médicas e Laboratoriais (Cito-Tecnologia) University of Connecticut, Storrs, CT, USA /Especialista em Clínica GeralQueen Mary University/ Especialista em Urgência e Emergência Medvarsity-Apollo Hospital/ Doutorado em Liderança e Gestão Estratégica London School of Internation Business /Doutorado PhD: Pan-American University -Health Care Management / Doutorado PhD: Swiss Open University in Economics.  (


 MF Press Global 


Apagão de WhatsApp, Instagram e Facebook reforça importância de segurança da informação na comunicação corporativa

Dígitro Tecnologia aposta em soluções criptografadas e armazenadas em servidor próprio para garantir estabilidade das conversas


WhatsApp, Instagram e Facebook sofreram um apagão global de mais de seis horas durante a segunda-feira, 4, deixando apreensivas empresas que dependem dos sistemas para vender, promover marcas ou apenas se comunicar com seus clientes e fornecedores. O episódio expõe como a concentração dos serviços de comunicação pode causar abalos para o mundo dos negócios e reforça uma premissa importante: a da segurança na comunicação.

 

“A pandemia acelerou a digitalização no mundo dos negócios. Hoje, as empresas se apoiam na tecnologia para vender, prestar serviços, atender clientes e também para fazer a gestão dos seus negócios”, afirma o diretor de relações com o mercado da Dígitro Tecnologia, Octávio Carradore. A empresa, que atua com soluções Software as a Service (SaaS), além de seu portfólio on premise, sentiu um crescimento na demanda por soluções de Comunicação Corporativa ao longo dos últimos dois anos. A migração das equipes para o formato home-office e o avanço da telemedicina em função das restrições sanitárias impulsionou a procura por serviços de troca de mensagens de texto, voz e vídeo integrados.

 

“Alguns pensam que estão fazendo uma opção mais barata, porque se trata de uma solução gratuita. No entanto, a empresa pode ficar exposta, perder informações relevantes de seus clientes ou ainda ficar sem o serviço, como aconteceu essa semana”, avalia Carradore. O avanço dos aplicativos de mensagem em substituição ao uso de e-mails também é uma tendência que reforça a necessidade de as empresas buscarem soluções de comunicação corporativas. Entre as vantagens de investir em um software próprio está a segurança e o controle do acesso às informações.

 

Entre os produtos da Dígitro Tecnologia está o UNA, uma plataforma de comunicação unificada corporativa que integra mensagens de texto, voz e vídeo na nuvem ou on premise. Diferente de outros aplicativos para conversação instantânea, o UNA oferece vantagens corporativas e de segurança aos usuários. Além disso, se conecta com outras plataformas de telefonia e redes telefônicas, assim como aplicativos de mensagens e redes sociais, com capilaridade para manter o atendimento ao cliente mesmo em home office. 

 

Uma outra  vantagem é que as informações trocadas entre o usuário externo e o colaborador interno ficam armazenadas no UNA. Assim, a empresa mantém o controle e histórico das conversas com cada cliente, mesmo em caso de perda ou roubo do celular e ainda considerando desligamento do colaborador. 

 

As informações são trocadas em um ambiente seguro, criptografadas, e armazenadas no servidor da empresa. Há possibilidade de transformar uma comunicação de chat em uma videochamada, permitindo a interação rápida e facilitada entre as pessoas.

 


Dígitro Tecnologia

www.digitro.com

 

Especialista traz dicas para quem vai prestar o Exame da OAB no próximo dia 17 de outubro

Coordenadora do curso de Direito do UniCuritiba explica que preparação e tranquilidade são fundamentais para uma boa prova


Estudantes do último ano ou formados no curso de Direito inscritos no 33º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil estão perto de encarar a primeira fase da prova que será realizada no próximo dia 17 de outubro. Além da rotina de estudos, o controle da ansiedade e do estresse é determinante para o bom resultado no exame.

Segundo a coordenadora do curso de Direito do UniCuritiba, Tanya Kozicki de Mello, para quem vem se preparando para o teste, o primeiro passo – neste momento - é diminuir a ansiedade, e garantir uma boa noite de sono na véspera do exame.  Com percentual de aprovados nos exames da OAB bem acima da média brasileira, o UniCuritiba que faz parte do Ecossistema Ânima - uma das principais organizações de ensino superior do país - prepara seus estudantes ao longo de toda a graduação.

Esse é o segredo que leva tantos estudantes ao sucesso, diz a professora. “A base é feita ao longo de todos os anos de formação. A preparação para a prova não é construída de uma hora para outra, é resultado dos estudos e da dedicação desde o início do curso, sempre com a orientação segura do corpo docente.”


Critérios de participação

Para participar da prova não é necessário estar formado. Estudantes matriculados no 9º ou 10º períodos do curso de Direito podem fazer o Exame de Ordem Unificado (EOU), mas mesmo aprovados, só obtêm o registro profissional após apresentar o diploma ou certidão de colação de grau e histórico escolar.

As inscrições para a 33ª edição do exame já terminaram. A primeira fase da prova será agora em outubro e a segunda, em dezembro.


Organize a semana antes da prova

Mas para quem deseja aproveitar o feriado e a semana que antecede a prova para estudar mais um pouco, seguem algumas dicas da professora Tanya:

  • Distribua adequadamente o tempo e defina prioridades;
  • Elabore um plano de estudos e tenha disciplina e foco para colocá-lo em prática;
  • Não deixar para estudar na última hora. A pressão e a ansiedade podem ser atenuadas se a preparação for distribuída ao longo da graduação, o que vai trazer mais segurança e tranquilidade;
  • Consulte provas anteriores para ter familiaridade de como os temas são abordados;
  • Vale a pena participar de maratonas de dicas e ouvir as sugestões dos professores do curso, que podem tranquilizar os examinandos;
  • Inclua na agenda um momento de descanso.

 

Ânima Educação


Confiança dos pequenos negócios recua em setembro

Alta dos combustíveis e inflação são fatores que influenciaram nesse resultado

 

Mesmo com o aumento da vacinação e com a redução dos casos de Covid-19, a confiança dos donos de pequenos negócios apresentou queda no mês de setembro. A Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada mensalmente pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), detectou uma redução no nível de confiança dos pequenos negócios de 1,3 pontos em setembro, fazendo com que ela caísse de 100 pontos, em agosto, para 98,7 pontos, o que interrompeu um crescimento que vinha sendo verificado mês a mês, desde março.

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a incerteza que tem pairado no país em relação aos preços, à possibilidade de racionamento de energia e de falta de insumos, por exemplo, tem levado as empresas a serem mais prudentes em suas estratégias. “A alta recente dos combustíveis e a inflação, que pressionam custos dos pequenos negócios, podem ter contribuído para interromper a tendência positiva da confiança das MPE nos últimos meses. Vale ressaltar que, apesar dessa queda em setembro, o terceiro trimestre ainda fechou com resultado positivo, mas acende o sinal amarelo em relação à continuidade da recuperação”, comenta Melles.

Dos três setores analisados, apenas o de Serviços apresentou um leve aumento (de 0,2 pontos) no nível de confiança no mês de setembro. Tanto Comércio quanto Indústria, pelo segundo mês consecutivo, apresentaram uma queda de, respectivamente, 3,7 e 1,5 pontos. “A queda do comércio foi influenciada por uma piora da situação das empresas e pela redução do nível de otimismo, com a perspectiva de queda nos negócios nos próximos meses e de redução de novas vagas de trabalho previstas”, explica o presidente do Sebrae.  Já a redução do nível de confiança na Indústria pode ser explicada, principalmente, pela queda no indicador de estoques, que apontam para um aumento dos estoques excessivos e piora da situação atual dos negócios.


Comércio

O Índice de Confiança das MPE do Comércio, em setembro, caiu 3,7 pontos e desceu para 92,9 pontos, o menor nível desde junho de 2021 (91,8 pontos). A queda da confiança das MPE do comércio pode ser resultado de uma redução da satisfação das empresas com momento atual e pela queda das expectativas de curto prazo. Em setembro, a queda foi disseminada em todos os segmentos analisados: o varejo restrito, que há cinco meses vinha apresentando resultados positivos, caiu 4,9 pontos; o segmento de comércio de material de construção caiu pelo segundo mês consecutivo e recuou 3,0 pontos; lojas de autopeças e pequenas revendedoras cederam 0,2 ponto. Os estabelecimentos comerciais da região Sul foram os que mais contribuíram negativamente para o resultado do setor: a confiança caiu pelo segundo mês consecutivo, acumulando queda de 14,5 pontos retornando para 95,9 pontos, menor nível desde maio de 2021 (95,1 pontos). Mas a queda também ocorreu nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste (redução de 4,7 pontos e 3,0 pontos, respectivamente). Apenas a região Nordeste apresentou um aumento na confiança (+3 pontos). 


Serviços

Apesar de positivo, o resultado das empresas do setor de serviços mostra que há uma desaceleração em curso. O Índice de Confiança das MPE de Serviços (MPE-Serviços) acomodou-se ao variar 0,2 ponto (indo para 96,8 pontos). “O resultado é uma combinação da percepção de uma desaceleração da atividade no momento, mas com perspectivas positivas ainda para os próximos meses”, ressalta Melles. A alta da confiança não foi homogênea entre os segmentos do setor. Houve melhora da confiança, pelo segundo mês consecutivo, das empresas dos segmentos de serviços prestados às famílias e de serviços profissionais. Os serviços de transportes e demais se mantiveram relativamente estáveis e os de informação recuaram 2,0 pontos. Pela ótica regional, as MPE do setor de serviços da região Nordeste surpreenderam com alta de 10,5 pontos na confiança, atingindo 99,2 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2014.


Indústria de Transformação

A confiança das MPE da Indústria de Transformação manteve sua tendência de queda ao recuar 1,5 ponto, em setembro, para 102,0 pontos. Apesar do resultado, ainda se mantém acima do nível neutro de 100 pontos e com resultado superior aos demais setores pesquisados. Em relação aos segmentos da indústria, o resultado foi heterogêneo: as micro e pequenas empresas produtoras de vestuário e metalurgia e produtos de metal, este vivendo uma escassez de insumos, mantiveram a tendência de queda da confiança pelo segundo mês consecutivo, com redução de 6,9 pontos e 6,8 pontos no índice, respectivamente. Os segmentos de refino e produtos químicos e alimentos recuperaram as perdas sofridas em agosto; enquanto os demais segmentos continuam melhorando. No âmbito regional, a redução ou paralisação da produção devido à falta de insumos pode ter sido o que mais influenciou a queda na região Sul. Já as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste avançaram 4,5 pontos, enquanto Sudeste se manteve estável.

No entanto, as expectativas da indústria avançaram. O índice de expectativa das MPE da Indústria subiu para 105,4 pontos, o maior patamar desde novembro de 2020 (106 pontos), puxado pelas perspectivas de produção para os próximos três meses.


O principal impacto da pandemia de Covid-19 na área da saúde é a transformação digital, apontam executivos em pesquisa inédita

Atlas, a pesquisa inédita do CBEXs- Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde perguntou aos executivos da saúde qual o principal impacto da pandemia de Covid-19 na área da saúde.

Exatos 1.532 executivos da saúde de todo país dos setores público e privado responderam que o principal impacto da pandemia na saúde foi a transformação digital.  Os dez impactos mais apontados pelos executivos seguem na sequência: 

  • a transformação digital (1º impacto mais apontado)
  • a fragilidade do sistema de saúde (2º impacto mais citado)
  • saúde mental (3º)
  • gestão financeira dos negócios (4º)
  • custos na saúde (5º)
  • despreparos da força de trabalho (6º)
  • adaptabilidade e gestão de mudança (7º)
  • planejamento estratégico (8º)
  • inovação na saúde (9º)
  • valorização do setor da saúde (10º)

“A pandemia nos fez conscientizar para fatos extremamente importantes. A transformação digital foi o principal impacto apontado pelos executivos. Certamente ela permite maior e mais rápido acesso da população ao sistema de saúde. Também a pesquisa apontou nossas deficiências com um sistema de saúde fragilizado e uma força de trabalho despreparada. Indicou ainda a necessidade de planejamento estratégico, gestão e inovação”, destaca Francisco Balestrin, presidente do CBEXs.

Segundo Balestrin, o foco da atuação do Colégio é capacitar os executivos, formando uma nova geração de líderes, que possa estar preparada para gerir as empresas com eficiência, oferecendo melhor qualidade de saúde à população.

 

Perfil do executivo de saúde do Brasil

A pesquisa ATLAS traça o perfil do executivo da saúde brasileiro formatado a partir de um questionário com 44 questões sobre gênero, idade, salário, cor e formação entre outras questões de grande relevância.

O ATLAS apurou que 39% dos executivos são jovens de 36 a 46 anos, sendo 56% do sexo masculino e 44 % do sexo feminino. 77 % são brancos e 69% são casados. Para a maioria dos entrevistados (80%) existe equidade de gêneros no mercado da saúde.

A pesquisa levantou ainda a formação profissional dos executivos: 64,5% possuem pós-graduação, no entanto, 25% não receberam nenhum treinamento de liderança/gestão nos últimos 2 anos. 29% ocupam cargo de diretor e 23% de gerente.

No item remuneração: 31% ganham entre R$ 20 mil a R$ 40 mil. E a competência mais admirada por 73% dos entrevistados é a liderança.

Segundo Francisco Balestrin, presidente do CBEXs, com a pesquisa ”sabemos com precisão onde estamos e quem somos, o que irá ajudar a melhorar a liderança hoje, e a construir e moldar a liderança dos próximos anos”.

Para o médico, a ideia é liderar com o objetivo de levar saúde acessível e de qualidade para a população, em um ambiente próspero, seguro e cada vez mais promissor.

 

Salário de gestantes afastadas durante pandemia pode ser pago pelo INSS

 Advogado especialista em Direito do Trabalho Empresarial orienta empresários acionarem a Justiça

 

A Justiça Federal de pelo menos seis estados determinou que a União e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paguem o salário de gestantes afastadas do trabalho presencial que exercem atividades que não podem ser feitas de forma remota. A Lei 14.151, em vigor desde maio deste ano, obriga o afastamento de funcionárias grávidas do trabalho presencial até enquanto durar o estado de emergência de saúde pública em decorrência do coronavírus sem qualquer prejuízo à sua remuneração.

A lei, que não estabelece diretrizes para os cargos que só podem ser desenvolvidos de forma presencial, continua valendo mesmo que as grávidas tenham sido imunizadas. Neste caso, os salários têm sido pagos pelos empresários. “Isso trouxe inúmeros problemas principalmente para as pequenas empresas. Muitas já estão passando por uma situação complicada e têm que arcar sozinhas com o benefício concedido às funcionárias afastadas e com o salário do trabalhador contratado para substituí-las”, comenta o advogado especialista em Direito do Trabalho Empresarial Fernando Kede.

Lei determinou afastamento de gestantes até
enquanto durar a pandemia

Foto: Freepik


Muitos empresários estão recorrendo à Justiça Federal para que a União e o INSS arquem com os custos das gestantes afastadas. “A Justiça Federal de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já emitiram decisões favoráveis para que o INSS assuma os encargos e pague o salário-maternidade”, comenta.

Nas sentenças, os magistrados entenderam que não é lícito transferir exclusivamente para o empregador a responsabilidade de pagar as despesas enquanto a gestante está afastada. Em alguns casos, os juízes argumentam que deixar o ônus com os empresários contribui para impor ainda mais restrições às mulheres no mercado de trabalho. “As empresas podem acionar a Justiça Federal e os magistrados estão bem sensíveis à causa. A tendência é que haja o estabelecimento de uma jurisprudência para nortear futuras decisões”, completa.


Retorno pode acontecer em breve


A Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (06/10) o Projeto de Lei 2058/2201 que estabelece uma série de medidas sobre o trabalho de gestantes durante a pandemia, entre elas, o retorno ao trabalho presencial. A proposta ainda será enviada ao Senado.

Se aprovada, o empregador poderá manter a funcionária grávida em regime de teletrabalho ou pedir que ela retorne após o encerramento do estado de emergência de saúde pública; após completar o ciclo vacinal conforme normas do Ministério da Saúde; se recusar a se vacinar com termo de responsabilidade; e se houver aborto espontâneo com recebimento da salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela CLT.

 


Fernando Kede - advogado especializado em Direto do Trabalho Empresarial


Aquecimento global e o desafio diante da desigualdade institucionalizada


A organização político-social dos países sempre teve como cerne o elo entre a pessoa humana, a sociedade, a natureza e os fatores ambientais, refletindo-se, portanto, no Direito. Sendo certo que a consciência, dentro da cultura ocidental, veio a ocorrer, apenas, com certa força, partir dos anos 60, quanto a importância da natureza e sua conexão de interesse com a pessoa humana. Assim sendo, dada a importância, o meio ambiente - e o direito sobre ele - ganhou espaço constitucional, sendo declarado como um direito fundamental. Apesar da constitucionalização do direito ambiental, a consciência e a ações humanas, em face do meio ambiente, não correspondem a sua importância.

A mudança de postura institucional e a mudança no padrão de comportamento das pessoas andam a passos curtos à mitigação dos danos já perpetrados, bem como, para a precaução e prevenção de eventuais danos ao meio ambiente. E, há um profundo desinteresse ao conhecimento das consequências dessas ações nocivas ao meio ambiente a curto, a médio e, principalmente, a longo prazo.

Estamos experimentando no Brasil - apesar dos alertas frequentes e das tentativas de normatização nacional e internacional para garantir o meio ambiente, em especial, o acordo de Paris assinado em 2015 - o retrocesso diante das práticas, apesar da política nacional de mudança climática brasileira, as quais vem contribuindo sobremaneira com os resultados desastrosos do avanço ao aquecimento global.

A ONU se pronunciou a poucos dias, sobre o impacto do aquecimento global à humanidade, decorrente da emissão de gases do efeito estufa que, pela emissão contínua, podem romper o limite de temperatura em pouco tempo. Este foi o relatório emitido pela ONU, por meio do Painel Intergovenamental sobre Mudanças Climáticas ou Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC), órgão criado em 1988 para fornecer aos governos informações cientificas sobre a utilização das políticas sobre aquecimento global, sendo que o seu primeiro relatório foi publicado em 1992, o qual já apresentou avaliação abrangente sobre o clima e suas respectivas mudanças. O processo para o efeito estufa se dá pela queima de combustível fóssil - petróleo e carvão - para geração de energia em larga escala, cujo processo libera a emissão de gás carbônico (CO2), óxido nitroso (N2O) e metano (CH4).

A consequência da emissão desses gases na natureza gera efeitos expressivos ao clima, os quais estão sendo experimentadas por todos nós, nos últimos anos. Há, por parte das instituições governamentais, uma tentativa de equilibrar dimensões incompatíveis e, diante de uma escolha por esses entes, o meio ambiente tem que ser prioridade, pois, ele garante a nossa sobrevivência na Terra. Não resta dúvida que as mudanças no clima são ações antrópicas - ações exercidas pela pessoa humana, que provocam impacto ao meio ambiente -, pois o espaço geográfico reflete a vínculo existente entre a sociedade e a natureza.

A preservação do meio ambiente pede com urgência a revisão e a ressignificação da nossa existência e o compromisso com esta, pois, é uma ação e um compromisso de todos para a eliminação e redução da emissão gazes de efeito estufa, do desmatamento, da poluição e para com a preservação dos recursos hídricos.

Diante dos fatos, é inegável como nós nos encarregamos de levar o planeta ao colapso e, como denunciado por muitos pesquisadores, criamos por nossas ações o maior risco à vida humana que é o aquecimento global (Fredes. 2016). Pode se afirmar, portanto, que a defesa do meio ambiente, hoje, corresponde ao direito de sobreviver. E sobrevivendo já estão os pobres, que são os mais afetados, como sempre, pelo caos.

A Doutora em Serviço Social e Professora da UEPG, Selma Maria Schons, durante o Seminário Internacional que tratou das experiencias da agenda 21 e os desafios do nosso tempo, lá 2009, já contribuiu falando sobre o aquecimento global e a condição da pobreza, apontando a contradição do sistema que consome mais do que planeta consegue repor. Asseverando que há um consumo desigual que está pondo em risco toda vida humana. Advertiu, ainda, sobre a desigualdade institucionalizada que faz com que aqueles com maior poder econômico e político não tenham percepção do limite e consciência da sua interdependência ecológica e, há por esses, uma apropriação de bens, obrigando outros a sobreviver com o mínimo, sendo que esses, que já vivem com o mínimo - os pobres - são os que menos contribuem com o descaso com o meio ambiente, porém, são os mais afetados, pois, não possuem os recursos necessários para se adaptar ou se proteger dos impactos que a mudança climática provoca. Não são poucas as notícias veiculadas pela mídia em geral, a respeito de pessoas morrendo de frio durante o inverno brasileiro, principalmente, as pessoas em condição de rua nos grandes centros urbanos. A incoerência se verifica, pois, os grandes centros, com mais recursos, apresentam-se escassos perante os pobres.

O aquecimento global afeta, também, a segurança alimentar porque o clima afeta o plantio e a colheita, comprometendo a qualidade e quantidade alimentar e nutricional, que já é escassa e comprometida para a população mais pobre. E, também, compromete a soberania alimentar que, segundo o Fórum Mundial sobre o tema, ocorrido em Havana em 2001, é a via para se erradicar a fome e a desnutrição e garantir a segurança alimentar duradoura e sustentável para todos os povos, pois, trata-se do fomento à políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam o direito à alimentação para toda a população.

Portanto, o aquecimento global reflete a desigualdade institucionalizada, pois, atinge diretamente aqueles que possuem os menores recursos à sobrevivência. Por essa razão, nas palavras de Schons é "preciso apostar na mudança de paradigmas, rever nossas ações, atitudes, motivações e valores. Trata-se de uma construção coletiva para desenhar uma nova política com princípios éticos mais favoráveis à vida. Somos assim colocados diante de escolhas: continuar no vício do consumismo sem limites como ‘saqueadores e predadores’, com nossos individualismos ou, coletivamente, tomar consciência, criar resistências, fortalecer as vozes que denunciam os saques e buscam desenvolver os valores da troca e da solidariedade entre os povos, principalmente em vista das gerações futuras".

Que as nossas ações sejam, portanto, praticadas em defesa da vida e se façam de modo a garantir o meio ambiente sadio para todos, independentemente de sua condição social.



Benedita de Fátima Delbono - pós-doutora em Comunicação, doutora em Direito e professora de Direitos Humanos da Universidade Presbiteriana Campinas

 

Medo de falar sobre sucesso e receio de errar: conheça as 5 maiores barreiras emocionais no empreendedorismo feminino


 Unsplash
Apesar da busca pela igualdade nunca ter sido tão fortalecida, machismo ainda atrapalha o empoderamento da mulher

 


 

      Recentemente o Fórum Econômico Mundial divulgou estudo com muitas conclusões a respeito da presença da mulher no mercado de trabalho global. Várias informações ali contidas assustam, como o tempo que teremos de esperar para alcançar a igualdade entre homens e mulheres no mundo corporativo, estimado em 136 anos se nenhuma aceleração desse processo for adicionada. 


Foram encontradas diversas situações que precisamos compreender para superar as barreiras que as mulheres enfrentam na jornada profissional, todas elas compiladas no Panorama Liderança Feminina: a visão delas sobre os desafios de gestão, maior estudo já realizado sobre liderança feminina, feito pela Startse em parceria com o Opinion Box.


Ficaram claras no panorama quinze grandes barreiras mentais e emocionais para o empreendedorismo das mulheres, e que impactam de forma incisiva na desigualdade no mercado, como explica Tânia Gomes Luz, ex-vice-presidente da ABSTARTUPS, integrante do Conselho de Inovação (Conin) da Associação Comercial de São Paulo, head do programa Ac boost e especialista em Digital Branding. “Por mais que hoje a mulher tenha amparo legal e instrumental para vencer e superar as barreiras impostas por uma sociedade que sempre a viu como inferior e incapaz, alguns freios ainda seguram este crescimento que, sem dúvida nenhuma, poderia ser muito maior”.


Das quinze barreiras identificadas no estudo, compilamos as cinco mais mencionadas pelas profissionais como as que mais impactam no seu desenvolvimento enquanto líderes empreendedoras. 


 

5º lugar - Falta de suporte adequado

 

As mulheres ainda sentem que não existe uma real compreensão da parte das empresas e parceiros da diferença o que um suporte adequado às mulheres pode fazer, já que a mulher tem demandas específicas do gênero e que dependem de uma política da empresa para se expressarem em sua plenitude. 


São profissionais que lidam com jornada dupla ou até tripla, e que, portanto, não podem ser tratadas da mesma maneira que os homens caso o objetivo seja expressar igualdade de tratamento e suporte integral.


Mais da metade das mulheres entrevistadas acha que existe suporte adequado em seus grupos profissionais, porém um número bastante alto ainda (41%) se sente pouco suportada nas necessidades específicas da mulher e não consegue equilibrar as diferentes funções femininas na sociedade. 



4º lugar - Networking e contatos com tomadores de decisão


Tânia Gomes Luz comenta essa barreira com uma visão social da questão. “As mulheres cresceram entendendo que o ‘certo’ seria viver para o lar, os filhos e a família. Nunca fomos educadas para a abertura total como os homens, que sempre foram incentivados a se abrir para o mundo, se aventurar. Ainda há uma grande dificuldade interna da parte da mulher de explorar o potencial do contato humano no mundo dos negócios”.

 

3º lugar - Medo de errar

 

43% das mulheres consultadas pelo Panorama Liderança Feminina: a visão delas sobre os desafios de gestão disseram que temem falhar em missões e situações importantes. Essa insegurança dialoga diretamente com a barreira anterior, onde a própria maneira como a mulher é criada e cresce na sociedade interfere na maneira como ela lida com o mundo exterior.

 

O maior desafio reside na transformação desta insegurança em uma característica que deixe de atrapalhar e passe a ajudar a mulher na sua construção de carreira, sendo um instrumento a mais de cautela, minimizando falhas evitáveis.



2º lugar - Fugir do estereótipo “mulherzinha”


46% das entrevistadas sentem que é um grande desafio para elas lidar com a expectativa geral de que a mulher líder, em algum momento, revelará que é emocional e frágil demais, expondo-se e fragilizando-se diante de uma equipe ou de seus parceiros.

 

As características convencionadas masculinas pela sociedade, como objetividade e frieza emocional, tornam-se uma espécie de meta a ser perseguida, e isso acaba por se tornar um conflito constante e é a segunda maior barreira emocional que distancia a mulher da plenitude profissional.

 

1º lugar - Não falar de suas conquistas


A mulher bem sucedida e segura de si acaba tendo de pagar um preço alto por seu sucesso, que é a extrema dificuldade de mencionar suas conquistas em público. O receio de parecer extremamente vaidosa, “exibida” e com os pés fora do chão acomete 52% das mulheres entrevistadas.


“Culturalmente os homens têm esse exercício muito mais bem resolvido perante a sociedade. Eles falam do aumento de salário que tiveram, da namorada nova, do carro que foi trocado, de quanto estão satisfeitos com a vida e ninguém enxerga isso como uma falha de caráter ou um problema. As mulheres são muito ciosas de suas imagens e sempre são muito criticadas quando resolvem se impor ou falar nos mesmos termos. Isso explica esse comportamento, que infelizmente é tão disseminado. Mulheres que se empoderam devem sim falar disso, pois estimulam outras mulheres a procurarem a mesma satisfação pessoal”, finaliza Tânia Gomes Luz.

 

 



 

Tânia Gomes Luz - Conselheira e Estrategista de Digital Branding, Founder da GirlBoss, com mais de 10 anos de carreira, teve grandes cargos de destaque no meio empresarial. Foi CEO da 33&34 Shoes, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUPS), Infracommerce, underDOGS, Maplink, entre outras. Atualmente, Tânia não se limita apenas a gerenciar empresas. Além de empresária e palestrante, a profissional é Conselheira do Comitê de Inovação da Associação Comercial de São Paulo, onde é head do Ac boost, programa de inovação da entidade. Também é Digital Branding Professor na Be Academy e Board Advisor, Living Lab MS. Entusiasta e pesquisadora nas áreas de branding, cultura digital e startups. https://www.linkedin.com/in/taniagomesluz/

 

Nas estações Higienópolis-Mackenzie e Paulista, na Linha 4-Amarela, mostras alertam sobre a osteoporose, um problema de saúde pública

Doença que fragiliza os ossos se agrava com o envelhecimento, mas pode ser prevenida com alimentação rica em cálcio e exposição solar



"Dados indicam que cerca de 33% das mulheres e 15% dos homens com mais de 65 anos terão osteoporose, uma condição que fragiliza os ossos. Portanto, é um problema de saúde pública", diz o médico Sergio Setsuo Maeda, especialista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP). Com apoio da ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela, a Estação Higienópolis-Mackenzie recebe mostra sobre osteoporose organizada pela SBEM-SP. Na Estação Paulista, a exposição conta com parceria da Associação Brasileira Superando o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras.

A osteoporose é uma doença que se agrava com o envelhecimento. Dia 20 de outubro é dia mundial e nacional dedicado à conscientização sobre a doença. Mais comum em mulheres acima dos 45 anos, com o avançar da idade a osteoporose pode aumentar o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e do colo do fêmur. Predisposição genética, certos medicamentos e alguns hábitos como ingestão de bebidas alcoólicas, tabagismo e sedentarismo também podem estar por trás das causas da osteoporose. As fraturas em consequência da doença podem causar dor, levar à dependência física e estão associadas à maior mortalidade.

A alimentação rica em cálcio e a exposição solar, que é o principal fator para absorção da vitamina D, são essenciais para a saúde dos ossos e podem ajudar a prevenir a perda de massa óssea. "A osteoporose é silenciosa e dificilmente apresenta sintomas, daí a importância do alerta. Quando diagnosticada, muitas vezes já está em estágio avançado", explica o médico Maeda.

"Além de se preocupar em oferecer um transporte de qualidade, a ViaQuatro também está atenta a questões que envolvam a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar, daí a importância dessa exposição", afirma Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

Em breve a mostra também estará disponível no Facebook da ViaQuatro (https://www.facebook.com/ViaQuatroSP/).


Cartaz indica medidas preventivas na Estação Paulista


Serviço

Mostra Dia Mundial da Osteoporose - Linha 4-Amarela

Estação Higienópolis-Mackenzie - Até 31 de outubro

Estação Paulista - Até 31 de outubro


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