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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Dia das Crianças é momento de lembrar dos direitos da infância definidos na Constituição Federal

Especialistas indicam que pandemia exige maior atenção do poder público para assistência às crianças e adolescentes


O relatório Covid-19 e Desenvolvimento Sustentável, divulgado em setembro pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que crianças e adolescentes são as principais vítimas da pandemia. A defasagem de atendimento nas áreas de educação, alimentação e renda trará consequências duradouras, de acordo com o levantamento. Para especialistas, o reforço de recursos para políticas públicas voltadas a esses cidadãos é ainda mais necessário para fazer frente aos efeitos da pandemia.

Há defasagem de recursos para políticas públicas voltadas às infâncias e adolescências em todas as instâncias: nacional, estadual e municipal, de acordo com o secretário do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA), Vicente Sossai Falchetto, assessor de Solidariedade e Advocacy do Marista Centro-Norte. “Não se faz política pública sem dinheiro e agora estamos em uma situação agravada. Aumentaram demais os problemas ligados à criança e ao adolescente no nosso país, como abuso sexual e a qualidade do ensino”, comenta.

Orçamentos municipais e estaduais devem priorizar as políticas voltadas para crianças e adolescentes, na opinião de Débora Reis, representante da sociedade civil pelo Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI), do Grupo Marista, no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente do Paraná (CEDCA-PR). “Temos que, de fato, colocar crianças e adolescentes como prioridade absoluta na construção das políticas e orçamento públicos. Esse é um desafio no Brasil inteiro: olhar as políticas e a destinação de recursos públicos a partir dessa prioridade, que está na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente”, defende Débora.

Até dezembro, os legislativos municipais votam os planos plurianuais, que definirão diretrizes, objetivos e metas da administração pública municipal, incluindo a destinação de verbas para os próximos quatro anos.


Reabertura das escolas e prioridades

Uma das formas de diminuir os danos causados pela pandemia é a sociedade acompanhar o processo de volta às aulas. Para um dos membros do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e diretor do Colégio Marista de Aracati (CE), Edvaldo Ferreira de Lima, os conselhos estaduais e municipais de direitos de crianças e adolescentes terão papel essencial nessa fiscalização da volta às aulas presenciais, além da garantia de superação do déficit de aprendizagem gerado pela pandemia.

“A função dos conselhos nesse momento é tentar garantir os direitos de crianças e adolescentes, fiscalizar se as condições estão adequadas para que os estudantes possam voltar às salas de aula. O ideal seria que todos estivessem vacinados, além de toda a equipe da escola. É preciso assegurar, então, que os espaços estejam preparados, obedecendo protocolos de segurança, e que os estudantes sejam ouvidos, já que podem apresentar fragilidade, ansiedade, depressão, entre outras sequelas provocadas por esse longo período em casa”, comenta Lima.

A crise econômica gerada pela pandemia agravou as desigualdades sociais e tornou visível as consequências para as crianças.  Valdir Gugiel, diretor Institucional da Marista Escola Social São José (SC), diz que aumentou o número de crianças e adolescentes com necessidade de alimentação na escola. “A pobreza está atrelada à ausência de políticas públicas, ao desemprego e à fome. Percebemos que as crianças e adolescentes estão com mais fome, falta de concentração, apáticos e isso atrapalha o processo de aprendizagem delas. Os preços dos alimentos estão subindo e para essas famílias que não têm outra fonte de renda, o impacto é maior”, comenta Gugiel, que também é conselheiro estadual dos Direitos da Criança e Adolescente em Santa Catarina.


Conselhos e a mobilização social

Os conselhos nacional, estaduais e municipais dos Direitos de Crianças e Adolescentes são espaços de participação popular que tem por finalidade a efetivação dos direitos de meninas e meninos. Os membros dos conselhos se reúnem para formular, deliberar e controlar ações referentes aos direitos da criança e do adolescente em todos os níveis, seguindo leis federais, estaduais e municipais.

Os conselhos são compostos de forma paritária, ou seja, com representantes de entidades governamentais e sociedade civil que possuem atuação na promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. “Esse é o espaço para o qual são levadas as demandas da sociedade para discutir quais as melhores estratégias para atender e assegurar esses direitos. Também é um espaço que serve para a construção de políticas públicas que garantam direitos não contemplados pelo poder público, ou seja, que preencham as lacunas desses direitos. No Paraná, o Conselho está organizado há 30 anos e seus representantes, da sociedade civil e do governo, analisam e deliberam políticas e recursos para que a prioridade absoluta seja de fato realidade para todas as crianças e adolescentes paranaenses”, explica Débora Reis, reeleita conselheira para o biênio 2021-2023, e que tomará posse em 25 de outubro.

Nos conselhos são deliberadas, por exemplo, propostas para a elaboração de leis voltadas aos interesses da criança e do adolescente, e articuladas com o Poder Legislativo, e com a mobilização necessária para sua aprovação. Também é atribuição do conselho acompanhar a elaboração e avaliar a proposta orçamentária do governo, indicando modificações necessárias à execução das políticas públicas destinadas a esses cidadãos. Os conselhos se organizam em reuniões abertas à comunidade, todo cidadão tem o direito de participar e contribuir nos debates e controle social.

 


Centro Marista de Defesa da Infância

http://www.centrodedefesa.org.br


5 dicas para ter sucesso no início da carreira

Segundo Cristiane Ribas, professora do ISAE Escola de Negócios, alguns maus comportamentos podem ser destrutivos em qualquer ambiente corporativo


Conquistar a primeira experiência profissional é mais que uma realização, é a melhor oportunidade para aplicar tudo o que aprendeu na sala de aula e se preparar para o mercado de trabalho. Entretanto, ao iniciar a vida profissional, principalmente na hora de procurar um estágio durante a primeira graduação, alguns comportamentos podem ajudar você a se sair bem – outros nem tanto.

“Acreditar que já sabe muito (sem saber), querer impor sua opinião sobre as outras, achar que merece uma promoção em pouco tempo, acreditar que a empresa existe para te servir, ficar esperando receber todas as respostas, achar que é insubstituível ou falar muito e escutar pouco são atitudes não recomendadas em todos os níveis de carreira, mas para quem está começando pode ser completamente destrutivo”, aponta Cristiane Ribas, professora de Soft Skills do ISAE Escola de Negócios e Vice Presidente de RH do Grupo Straumann.

Para te ajudar, confira 5 dicas da especialista para aplicar no início da carreira:

  1. Chegue na empresa com todo o gás para aprender.
  1. Seja pró ativo e esteja preparado para ajudar no que for necessário.
  1. Seja humilde, você está começando uma carreira de sucesso e ainda vai aprender muito.
  1. Busque feedback do seu trabalho, quanto mais você escutar os outros mais vai aprender.
  1. Seja curioso. Busque obter o máximo de informações sobre a empresa, sua área de atuação, mercado e concorrência, sobre os departamentos, pessoas, processos e produtos. Quanto mais você conhecer mais estratégico se tornará.

 

Bug das redes sociais atingiu cerca de 70% dos pequenos negócios brasileiros

Segundo pesquisa feita pelo Sebrae, sete em cada dez micro e pequenas empresas usam o Instagram, Facebook e Whatsapp para anunciar e efetuar vendas. Instituição mapeia dicas dicas para evitar prejuízos

 

O pior "apagão" das plataformas pertencentes ao grupo Facebook (Instagram, Whatsapp e Facebook) desde 2008 não afetou apenas as interações em redes sociais, na última segunda-feira (4). Prejudicou também as vendas dos pequenos negócios, usam essas mídias como ferramenta de divulgação e vendas. De acordo com pesquisa feita pelo Sebrae, sete em cada dez empreendedores brasileiros já trabalham com vendas online. Desses 84% via WhatsApp, 54% via Instagram e 51% pelo Facebook.

De acordo com o levantamento do Sebrae, os negócios dos setores de varejo e serviços, que comercializam diretamente para o consumidor final, são mais impactados quando canais de relacionamento com o público saem do ar. Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, as micro e pequenas empresas dependem cada vez mais dessas redes sociais para divulgação, relacionamento com os clientes e para fechar negócio. “No início da pandemia (maio de 2020), o percentual de empreendedores que utilizavam as redes sociais era de 59%. Com as restrições de abertura e com o isolamento, os pequenos negócios tiveram que inovar e mudar a forma de vender e de divulgar seus produtos e serviços. Desse modo, em alguns segmentos, o número de empresas atuando no ambiente virtual teve um incremento superior a 20%”, comenta Melles.

A orientação do Sebrae é que o empreendedor não fique refém de apenas um canal de comunicação e, neste caso, até de um único grupo empresarial. “Atuar em mais de uma rede social, bem como montar um cadastro de clientes com telefone e e-mail são alternativas que podem ajudar em um momento como este ou até mesmo de sequestro da conta por algum hacker”, alerta o analista de Competitividade do Sebrae, Ivan Tonet. Ele acrescenta que é interessante que os pequenos negócios avaliem a possibilidade da criação de um site institucional, loja virtual ou de atuarem em marketplaces e apps. Essa diversificação de canais permite ampliar acesso ao público consumidor e ficar menos exposto ao risco da atuação concentrada em um único canal de vendas.


Apenas 14% das empresas brasileiras de capital aberto consideram os aspectos ESG em seus processos de decisão, revela pesquisa

Foram ouvidas 167 empresas sobre como estão sendo tratados os aspectos ESG e quais os impactos dessa agenda em seus resultados

 

Realizada pela Grant Thornton, em parceria com a XP Inc. e a Fundação Dom Cabral, a pesquisa ESG e as Empresas de Capital Aberto teve como objetivo compreender qual o efeito do desempenho ESG sobre os resultados das empresas listadas na bolsa de valores, como essas companhias estão buscando conectar o desempenho ESG com o desempenho econômico-financeiro, e como estão tratando o desempenho ESG frente à demanda de acionistas e investidores globais. São questões essenciais para entender como as empresas estão respondendo à demanda de investidores em relação à agenda de sustentabilidade e gerenciando seu desempenho ESG. 

Os resultados mostram que, apesar de 75% dos participantes considerarem os aspectos ESG como prioridade, apenas 14% levam em conta esses aspectos na tomada de decisões. Ou seja, os números demonstram uma lacuna entre as definições do que é importante para o negócio e o que acontece na prática: nem sempre ela é tratada de forma estratégica, ligada diretamente ao core business da empresa. 

No entanto, houve um aumento na conscientização das organizações sobre essa agenda impulsionado pela pandemia da covid-19, que foi citado por 69% das empresas. Enquanto 86% dos entrevistados concordam que a organização poderá sofrer impacto negativo no futuro, caso não adote uma gestão que leve em consideração os aspectos ESG. Segundo Marcella Ungaretti, Sócia e Head de Research ESG da XP Inc., “Embora ainda estejamos no início dessa jornada no país, a pandemia do coronavírus agiu como um catalisador, tornando possível analisar uma série de razões estruturais pelas quais a participação dos investimentos ESG continuará ganhando força no país. As empresas que não se adaptarem a este novo cenário ficarão para trás”. 

É importante destacar que 100% das empresas do setor de finanças que participaram do levantamento consideram os aspectos ESG entre seus temas prioritários, o que representa um alerta quanto à relevância do tema para o mercado financeiro e para que as empresas considerem sua inserção nas decisões estratégicas. 

Para Daniele Barreto e Silva, líder de Sustentabilidade da Grant Thornton Brasil, observa-se que o principal motivador da sustentabilidade na agenda de decisão executiva, na grande maioria das organizações brasileiras, ainda é a pressão pelo compliance e questões ligadas ao risco de reputação e à valorização da marca. “Esse cenário sugere uma agenda reativa, que não é suficiente para atender às demandas de uma população crescente, dentro dos limites ambientais atuais. É preciso ir além”, afirma. 

Quando se trata de investimentos, as principais motivações das empresas de capital aberto para incorporar os aspectos ESG em suas abordagens de investimentos estão relacionadas à preservação da reputação (24%) e exigências de acionistas e conselheiros (18%). Já os fatores ligados a menores riscos e maiores retornos são percebidos apenas por 13% e 11% das indicações, respectivamente. No entanto, 43% das empresas dizem já ir além das questões de compliance, num avanço proativo quanto às questões socioambientais.

 

Fatores mais relevantes

Quando questionados sobre os benefícios já alcançados pela integração das práticas ESG aos negócios, a valorização da marca (17%) e o aumento da reputação (15%) são apontados como os principais ganhos, seguidos da redução de riscos (13%) e atração de talentos (10%). Por outro lado, aspectos como acesso ao mercado de capitais e redução de custos de capital, que vêm sendo amplamente discutidos pelo mercado, não ficaram entre os principais benefícios. 

Tomando por base o conceito de materialidade financeira, destacam-se entre os principais fatores ESG para as organizações respondentes a estrutura de governança (12%), combate à corrupção (9%), diversidade e inclusão (8%), saúde e segurança no trabalho (8%) e gestão e privacidade de dados pessoais (7%). 

“A materialidade financeira expressa os principais fatores ESG que impactam de maneira significativa - tanto positiva quanto negativamente - o modelo de negócios e a geração de valor de uma empresa. Nossa pesquisa indica que a estrutura de governança é considerada como principal dentre eles, demonstrando a relevância do 'G' como base de sustentação do 'E' e do 'S'”, analisa o professor PHD Dalton Sardenberg, da Fundação Dom Cabral. “Vê-se ainda a atenção dada ao compliance, em relação à integridade e adequação à LGPD. Finalmente, D&I e Saúde e Segurança no Trabalho aparecem em destaque, sendo as últimas seguramente em decorrência da pandemia”, completa. 

A pesquisa também mostra a importância de se ter uma área específica para as questões ESG: mais da metade (59%) dos participantes mantém um setor direcionado à pauta, avanço relativamente recente, já que a minoria está estabelecida há mais de cinco anos. Por outro lado, 62% não indicaram ter uma gestão estabelecida e apenas 19% afirmaram reportar ao Conselho de Administração (CAD). Vale observar que para avançar nas práticas ESG, de forma a acompanhar a tendência mundial, é essencial o envolvimento da alta gestão da companhia. Um ponto positivo é que 51% dos respondentes indicaram o envolvimento da área de Recursos Humanos e 49% apontaram o envolvimento do CFO nesta agenda.

 

Incentivo às práticas

Uma das formas para incentivar as práticas ESG, que pode reforçar o comprometimento com as metas socioambientais, é a vinculação dessas metas com a remuneração dos executivos. Mas tal iniciativa aparece ainda de forma tímida nas empresas: somente 21% indicaram ter metas ESG vinculadas à remuneração em algum nível da liderança, enquanto 65% não faz essa vinculação. 

Outro ponto destacado diz respeito à adoção de uma política ESG, no qual 44% das empresas afirmaram ter uma Política Corporativa que contempla de maneira ampla os aspectos socioambientais refletidos no planejamento e gestão, e 45% informaram que utilizam esta política para identificar e priorizar os riscos e oportunidades ESG. Com relação aos indicadores, apesar do evidente aumento nas demandas por divulgação dos dados ESG, a aplicação eficiente das métricas e parametrizações ainda não está devidamente estabelecida. Somente 21% das empresas têm indicadores definidos e monitorados periodicamente. 

Para Heiko Hosomi Spitzeck, diretor do Núcleo de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral, sem métricas a empresa não consegue medir o status quo dos seus impactos sociais e ambientais, nem definir metas de avanço. Por isso, elas são essenciais. “Os pontos focais das empresas vão depender do setor e da área de atuação. Enquanto mineradoras precisam olhar para a segurança das barragens e o impacto na comunidade, para bancos, a questão é mais sobre inclusão e educação financeira. Os indicadores devem acompanhar os temas que impactam os resultados financeiros das empresas”, avalia. 

Como fazer chegar informações ao mercado de forma transparente é mais uma questão que merece atenção das companhias. Menos da metade das pesquisadas (43%) divulgam informações sobre os fatores ESG de forma clara e recorrente, sendo que 23% utilizam o relatório de Sustentabilidade e 20% fazem esta divulgação em outros reportes corporativos. Os acionistas (24%) são os que mais influenciam as empresas na melhoria desses relatórios, seguidos por conselheiros (14%), clientes (11%) e investidores (8%). 

Os coordenadores da pesquisa concordam que a padronização em relatórios e métricas é um movimento necessário no longo prazo, pois o mercado vê com bons olhos a crescente disponibilidade de dados ESG pelas empresas, embora a qualidade continue sendo um desafio. Entre as recomendações para essa divulgação, destaca-se a utilização de frameworks com reconhecimento global, que possibilitam um padrão de comparação relevante para a avaliação das práticas aplicadas e do valor de mercado da empresa. 

Em Relações com Investidores, a máxima “risco ESG é risco financeiro” já está consolidada no mercado financeiro. Neste sentido, os aspectos ESG são fatores diferenciais de investimento que podem indicar empresas com modelos de negócios mais resilientes no longo prazo, e isso tende a influenciar a forma como gestores de ativos e investidores avaliam as carteiras de investimentos. Segundo as empresas respondentes, investidores de fundos de investimentos internacionais (25%) e nacionais (23%) são os que mais demonstram interesse em relação à agenda ESG. 

Apesar de existir um número cada vez maior de investidores que procuram vincular suas participações em empresas em linha com a agenda ESG, os resultados da pesquisa revelam que este posicionamento ainda não se refletiu na prática para as empresas respondentes.

No entanto, 56% dessas empresas já sentem certa pressão do mercado financeiro quanto à demonstração de dados relacionados à pauta ESG. 

Com relação ao acesso do mercado de capitais, tomando por base temas conectados com a agenda ESG, incluindo a emissão de ativos como os green bonds - títulos verdes de renda fixa destinados a projetos de clima e meio ambiente, 34% das empresas respondentes ainda não utilizaram essa estratégia para obter recursos financeiros, enquanto 32%, apesar de não terem recorrido à estratégia, demonstram interesse no futuro próximo. 

“Os chamados green bonds estão se tornando mais populares à medida em que a demanda por investimentos sustentáveis aumenta. O dinheiro arrecadado com esses títulos é reservado para projetos verdes, ou seja, projetos que tenham benefícios ambientais e/ou climáticos, mas é garantido por todo o balanço do emissor. Atualmente, temos visto um número crescente de empresas emitindo green bonds e, na nossa visão, esse movimento deve intensificar-se, a fim de atender ao maior interesse dos investidores”, avalia a executiva da XP Inc.

 

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 167 empresas de capital aberto de 16 estados brasileiros, dos setores de agronegócio, energia, finanças, mineração, produtos de consumo, saúde e indústria farmacêutica, serviços, imobiliário e construção, além do setor público, de tecnologia, turismo e hotelaria. Entre os respondentes, 19% são C-levels, 14% líderes de Sustentabilidade, 6% líderes da área de Relacionamentos com Investidores e demais indicaram outras atuações.

 

Inteligência Artificial se destaca no atendimento ao cliente durante a pandemia

Freepik

Um levantamento encomendado pela IBM e realizado pela Morning Consult revela que 40% das empresas brasileiras, dos mais diversos segmentos, como bancos, seguradoras, educação, saúde e varejo, já aplicaram o recurso de Inteligência Artificial (IA) nos negócios, ganhando destaque à frente de outros países da América Latina. O -estudo  aponta ainda que a pandemia acelerou a implantação desta  e de outras tecnologias de automação nos negócios brasileiros, especialmente quando envolve o atendimento ao cliente.

As startups Take and Go e Minha Quitandinha, que atuam diretamente com o varejo, fazem parte desta inovação para oferecer seus serviços e produtos aos clientes 24 horas por dia. A Take and Go, por exemplo, combina IoT, automação e IA para proporcionar novas experiências de compra e de consumo ao disponibilizar uma vending cooler, como são conhecidas as geladeiras que abastecem até 270 garrafas de cervejas geladas, nas áreas comuns dos condomínios residenciais ou comerciais. “Após um pré cadastro na plataforma, a pessoa tem acesso a geladeira, retira as cervejas e recebe a cobrança em sua fatura automaticamente. Isso é possível com a ajuda de uma inteligência artificial, que faz reconhecimento de imagem para saber quantas unidades foram retiradas da vending machine”, diz Gustavo Almeida, CEO da Take and Go.

Já a Minha Quitandinha, que inclusive surgiu em plena pandemia, oferece praticidade, conveniência, qualidade e segurança através de um minimercado autônomo, instalado dentro de condomínios residenciais verticais e horizontais, empresas, hotéis, clubes, marinas e academias. “Para o consumidor é tudo intuitivo: o minimercado está às mãos e é totalmente viabilizado pelo sistema de self-checkout. Por sua vez, as compras são realizadas por meio de um app de celular gratuito que por geolocalização identifica a loja e permite o passo a passo seguinte bem simples: escanear o código de barra dos produtos que deseja adquirir e pagar diretamente pelo aplicativo, via cartão de crédito e débito”, pontua Douglas Pena, CRO da Minha Quitandinha. 

Para a geladeira de bebidas alcoólicas, o executivo afirma que um QR Code é afixado à porta, que só destrava via app, se validados os dados cadastrais com a Receita Federal, que confirma o usuário como maior de 18 anos. “Além de cervejas geladas, alguns licenciados podem incluir entre os produtos, sorvete e iogurtes”, finaliza Pena. 

 

Participação da mulher no Agro é cada vez mais reconhecida e considerada vital pelos produtores rurais

 A presença feminina se evidencia cada vez mais na cadeia produtiva do Agro e mostra toda a sua importância para o setor


A participação da mulher nos negócios ligados ao campo tem se tornado cada vez mais comum e crescente. De acordo com a 8ª Pesquisa ABMRA Hábitos do Produtor Rural – IHS Markit, com mineração e análise da RV Mondel, 94% dos produtores consideram “vital” e “muito importante” a presença da mulher no Agro.

A quantidade de horas trabalhadas pelas mulheres na administração das propriedades rurais demonstra a força feminina nos negócios. A Pesquisa ABMRA mostrou que 78% das mulheres trabalham 8 horas ou mais por dia, considerando todos os estados brasileiros, as culturas e rebanhos cobertos pelo estudo.

Um ponto de atenção é o nível de ensino das mulheres. De um modo geral, apenas 28% das mulheres tem superior incompleto ou superior completo.

Apesar dos avanços, o Brasil é muito grande e tem características regionais próprias, o que reflete na maior ou menor presença da mulher em postos de gestão ou liderança. Por exemplo, no Rio Grande do Sul, na produção de gado de leite, a mulher está presente em 88% das propriedades de pequeno, médio e grande portes. Já na cultura da soja, em Minas Gerais, apenas 2% das propriedades tem uma mulher presente no gerenciamento do negócio.


Informar para tornar ainda mais evidente o protagonismo da mulher no Agro

“Há décadas as mulheres estão presentes no campo, sobretudo nas pequenas propriedades. É inquestionável a presença feminina na evolução e no crescimento conquistados pelo Agro brasileiro nos últimos 50 anos”, acredita o coordenador do movimento Todos A Uma Só Voz, Ricardo Nicodemos.

O Movimento, que tem entre seus propósitos, conectar toda a cadeia produtiva do Agro e motivar a admiração e empatia da população urbana pelos produtores, cria ações e atividades que deixam à mostra a importância da mulher no Agro. Um bom exemplo é a personagem Rainha Ester, que se dedica a desenvolver projetos de ajuda aos pequenos produtores e a orientar as mulheres para que liderem esses programas, como pode ser visto no 2º episódio da série “O Reino de Agrus”, disponível no site do Movimento.

Outra ação que mostra o quanto o movimento Todos A Uma Só Voz tem a preocupação de evidenciar a importância da mulher para o setor, é a série na “Rota do Líder”, que em seu 1º episódio convidou três mulheres líderes em suas áreas de atuação, dentre elas, a Carmen Perez, uma pecuarista que tem realizado um excelente trabalho de conscientização sobre a importância de se adotar boas práticas sustentáveis e de bem-estar animal.

O Movimento Todos A Uma Só Voz criou um grupo de Mentores que ajuda na orientação das ações, formado pelos profissionais Ana Paula Vaz, Áurea Puga, Claudia Leite, Eduardo Eugênio Spers, João Paulo Morello, Luciana Florêncio e Mariselma Ferreira.

“Nós, de fato, acreditamos que a participação da mulher é muito importante em nosso dia a dia, por isso, dos nossos sete Mentores, cinco são mulheres e uma delas uma produtora.”, declara Nicodemos.

A participação do movimento Todos A Uma Só Voz como apoiador em eventos e congressos que destacam o trabalho da mulher, também é uma forma de fortalecer a presença feminina e de fortalecer ainda mais a sua imagem.

Entre esses eventos destaca-se o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), que há seis anos proporciona um espaço de debate e união para produtoras de todo o país.

A edição deste ano, que segue sua missão de evidenciar a força da mulher no agronegócio, será promovida nos dias 25, 26 e 27 de outubro, com o tema “Digital & Agregação de Valor. A nova liderança no Agro”. As discussões estarão focadas em mostrar mudanças profundas no setor em uma nova cultura empresarial, uma nova visão dos negócios e um novo timing gerencial das operações, ou seja, um novo perfil de liderança.

 


Sobre o Todos a Uma Só Voz

Lançado oficialmente em fevereiro de 2021, conta com a ajuda de diversas associações, empresas e profissionais que trabalham unidos em prol de gerar e disseminar conhecimentos de boa qualidade e estimular a empatia da população urbana pelo campo e pelos produtores e produtoras. O Movimento tem o apoio institucional da ESALQ-USP, ABAG, ABAGRP, ABCC, ABIA, ABIARROZ, ABIEC, ABISOLO, ABITRIGO, ABMRA, ABPA, ABRAFRUTAS, ABRALEITE, AGROLIGADAS, AGRORESET, AIPC, AMA BRASIL, ANDA, ANDAV, APROSOJA-RO, ASBRAM, CAPITALISMO CONSCIENTE, CECAFÉ, CICARNE, CLIMATEMPO, CONGRESSO DAS MULHERES, FENEP, GRUPO MULHERES DO BRASIL (COMITÊ AGRONEGÓCIO), IBÁ, IBRAHORT, LIGA DO AGRO, MKT DO AGRO, PECEGE, SAE BRASIL, SINDAN, SINDIRAÇÕES, SISTEMA OCB, SNA, YAMI. Tem o apoio comercial das empresas Agroline, Attuale, Coelho&Morello, Lamarca, RCom, RV Mondel, TrahLahLah e Companhia de Estágios. Tem diversos veículos de comunicação e o patrocínio da CropLife.

http://www.todosaumasovoz.com.br


Outubro Rosa: 4 direitos previdenciários para mulheres em tratamento de câncer

Advogado lista benefícios do INSS e dá dicas para pacientes que receberam o diagnóstico

 

 

Em outubro o mundo veste rosa para chamar a atenção sobre o câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce na redução da mortalidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já o reconhece como o principal tipo de câncer no mundo. São mais de 60 mil casos novos ao ano apenas no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). E na luta contra a doença, tão importante quanto o diagnóstico precoce é que as pacientes tenham condições adequadas para fazerem o tratamento, o que envolve muito mais do que recursos médicos e hospitalares.

 

“O tratamento pode durar vários meses e impedir que a mulher mantenha sua atividade profissional. Isso traz insegurança e faz com que muitas delas não realizem o tratamento da forma correta ou com a dedicação necessária. É preciso mostrar a elas que existem direitos previdenciários e benefícios do INSS que podem ajudar nesse momento difícil”, defende Átila Abella, advogado previdenciarista e cofundador da lawtech Prev, plataforma especializada em cálculos e petições previdenciárias.

 

O advogado lista quatro benefícios e dicas para pacientes com câncer de mama que contribuíram com o Instituto Nacional do Seguro Social, inclusive na condição de contribuinte individual para empresários e profissionais liberais:

 

Auxílio-Doença (auxílio por incapacidade temporária)

 

As mulheres que estejam impossibilitadas de trabalhar temporariamente por conta dos tratamentos do câncer podem solicitar o benefício de auxílio-doença. Átila esclarece que ele independe do pagamento das 12 contribuições de carência normalmente exigidas pelo INSS. “Basta que a paciente tenha vínculo ativo com o Instituto. E se precisar, ela pode estender o tempo de recebimento do auxílio, passando por uma nova perícia”.

 

Aposentadoria por incapacidade permanente

 

Em alguns casos, pacientes que já passaram por cirurgias, como a de retirada das mamas, ou que ficam impossibilitadas de retornar ao serviço podem solicitar a aposentadoria por incapacidade permanente, a antiga aposentadoria por invalidez. É necessário apenas que a beneficiária tenha iniciado suas contribuições antes do diagnóstico. Como no caso anterior, é possível solicitar o benefício mesmo sem ter feito as 12 contribuições.

 

 

Auxílio acompanhante

 

“Existem pacientes que precisam de cuidados diferenciados. Mulheres em tratamento que precisam de acompanhamentos diários podem solicitar esse benefício”, explica o advogado. Assim, pacientes que comprovem a necessidade de assistência permanente de outra pessoa podem requerer ao INSS o adicional de 25% do valor da aposentadoria por incapacidade permanente.

 

PIS e FGTS

 

Mulheres diagnosticadas com tumor maligno na mama ou que tenham um dependente portador de câncer podem solicitar a quantia disponível no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou do Programa de Integração Social - PIS.


Importante lembrar que, para a solicitação dos benefícios previdenciários do INSS, a paciente precisa passar por um exame médico pericial no próprio Instituto. Já para os saques do PIS e FGTS, a principal documentação solicitada é o atestado médico com menos de 30 dias de assinatura, contendo o CRM do profissional.




Dr. Átila Abella - advogado e cofundador da lawtech Previdenciarista 


Tecnologia, home office e a transformação do mercado imobiliário

A tecnologia é uma grande aliada e uma ferramenta cada vez mais fundamental para o mercado imobiliário. Comprar, alugar, decorar e reformar imóveis são possibilidades que já estão a alguns cliques de consumidores e investidores. E a pandemia acelerou esse processo de transformação do setor.

Um bom exemplo disso é que apartamentos na planta já planejados com espaços para o home office. Está é a nova tendência do mercado imobiliário. De acordo com a última pesquisa "Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário Brasileiro", realizada pelo DataZap, braço de inteligência imobiliária da Zap+, a pandemia da Covid-19 alterou as preferências dos brasileiros na busca por imóveis. A cada dez brasileiros, quatro intensificaram a sua procura. No ano passado, a proporção estava em quatro consumidores para cem.

Entre os entrevistados, 62% afirmaram que buscam imóveis com ambientes bem divididos, enquanto 45% consideram importante ou muito importante morar em uma casa por conta do espaço disponível. Ainda 9% dos entrevistados declararam ter mudado a forma de procurar imóveis por conta das características desejadas. Em março do ano passado, esse dado correspondia ao percentual de 0,1%.

E duas palavras emprestadas do idioma inglês explicam os números da pesquisa: home office. A adaptação ao trabalho remoto teve um impulsionamento gigantesco por conta da nova realidade trazida pela crise sanitária. Isso fez com que os compradores de imóveis na planta passassem a buscar locais mais adequados para conciliar o trabalho com a família e com outras questões 
domésticas. O mercado imobiliário agora tem acompanhado essa demanda.

E nessa esteira, a ApeMais, startup que tem buscado facilitar a vida de compradores que buscam apartamentos adaptados para o home office, tem disponibilizado plantas pré-cadastradas e projetos digitais 3D personalizados para interessados em reformar apartamentos de acordo com as suas necessidades de trabalho. O projeto tridimensional permite que o interessado veja com facilidade como será transformado o espaço. Desse modo, a tecnologia torna possível que seja reduzido o prazo de execução da obra, além de dispensar a realização de reuniões relacionadas ao projeto arquitetônico e ao orçamento.

As surpresas na reforma de apartamentos são inevitáveis e as necessidades de transformar o imóvel só aumentaram com a adaptação ao home office, o que faz com que seja cada vez mais necessário economizar tempo e dinheiro. A tecnologia hoje permite isso e é preciso que os brasileiros cada vez mais aprendam a fazer o uso dela. Na ApeMais, por exemplo, é possível realizar um projeto de maneira rápida e a reforma pode ser entregue em 90 dias. 

As soluções tradicionais para reforma, existentes hoje no mercado, costumam gerar dor de cabeça para os brasileiros no processo de preparar e conduzir obras em seu lar. A experiência de realizar uma reforma residencial é quase sempre traumática e chega a custar três vezes mais do que o planejado. É preciso fugir dos altos custos e evitar tornar a reforma complexa sem que haja necessidade. 

O processo tradicional envolve agendar uma reunião com o arquiteto para reformar o apartamento, assistir à apresentação do profissional e aguardar a confecção do orçamento. Além disso, é preciso ajustar o orçamento por diversas vezes e dar início à obra, momento em que é comum se deparar com uma série de surpresas que fazem com o serviço se torne muito mais caro do que se esperava. O sonho se torna um pesadelo com o estresse que envolve o período de reforma que pode chegar a mais de seis meses até a sua conclusão.

Já a experiência com a tecnologia, o consumidor repassa a tarefa de gerenciar a reforma por completo, desde o desenvolvimento do projeto, passando pelo recebimento de materiais e o seu acompanhamento até o acabamento. A ApeMais conta com plantas pré-cadastradas e oferece aos clientes projetos digitais 3D personalizados para cada caso. O projeto tridimensional permite que o proprietário da residência veja com facilidade como será transformado o espaço. E ao oferecer soluções personalizadas evita uma série de surpresas indesejáveis na reforma.

Os projetos estilizados que confeccionamos para apartamentos na planta significam, além de facilidade, uma enorme economia de tempo e dinheiro. A tecnologia hoje permite isso e é preciso que os brasileiros cada vez mais aprendam a fazer o uso dela.

 


Amanda Cordeiro - CEO da ApeMais, startup especializada em gerenciar reformas em apartamentos

 

79% das multas aplicadas na Operação Direção Segura Integrada são por recusa ao teste do bafômetro

Blitze de fiscalização da Lei Seca feitas em setembro autuaram 376 condutores; na capital, índice de motoristas multados que não aceitaram fazer o teste sobe para 94% 

 

De 376 multas aplicadas no mês de setembro durante a Operação Direção Segura Integrada (ODSI), ação de fiscalização da Lei Seca, 296 foram por recusa ao teste do etilômetro, o que corresponde a 78,7% do total das infrações. Na capital, esse percentual é ainda maior: 94% dos motoristas autuados não aceitaram se submeter ao bafômetro. Das 100 multas registradas na cidade de São Paulo, 94 foram por recusa ao teste. 

As blitze integram equipes do Detran.SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. No total, foram aplicados 8.237 testes em 23 municípios paulistas por meio das ações, que visam a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção. 

Os 296 motoristas autuados por recusa ao teste do bafômetro serão multados, cada um, no valor de R$ 2.934,70 e responderão a processo de suspensão da carteira de habilitação. No caso de reincidência no período de 12 meses, a pena será aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH. 

O mesmo ocorrerá com os 66 condutores (17,5% do total das multas aplicadas) que apresentaram até 0,33 % miligramas de álcool por litro de ar expelido e responderão a processo administrativo. Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

Já os 14 condutores autuados (3,7% do total das infrações) por embriaguez ao volante que apresentaram mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido responderão na Justiça por crime de trânsito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

No total, foram realizadas 26 fiscalizações durante as noites de sexta, sábado e madrugadas de domingo nas cidades de São Paulo, Jaboticabal, Garça, Marília, Caraguatatuba, Mirassol, Osasco, Americana, Sorocaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Santos, Botucatu, São José dos Campos, Campinas, Bauru, Itaquaquecetuba, Jaú, Ilhabela, Peruíbe, São Caetano, Serrana e Sumaré.

A definição do horário da ação tem explicação. Segundo levantamento realizado pelo Infosiga, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, dos 892 óbitos de motoristas registrados no estado de São Paulo entre janeiro de 2019 e julho de 2021 com suspeita de embriaguez ao volante, 378 mortes (42,3%) aconteceram aos finais de semana no período noturno. Jovens entre 18 e 24 anos representam 18% das vítimas fatais. 

“O retorno da operação no Estado de São Paulo é fundamental para reduzirmos os acidentes e mortes no trânsito, conscientizando também a sociedade sobre os perigos da combinação entre álcool e direção”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Decisão judicial pode acelerar retorno de entrevistas de vistos para os EUA


De acordo com uma decisão da corte federal americana anunciada na última quarta-feira, 06 de outubro, o Departamento de Estado, agência responsável pelos serviços consulares dos EUA no exterior, não poderá mais se valer da pandemia para manter suspensas as entrevistas de vistos, incluindo vistos de turismo, estudo, intercâmbio, trabalho temporário, etc.

 

“É preciso, no entanto, salientar que apesar do anúncio feito pela corte, o Departamento de Estado ainda não foi notificado oficialmente através de uma ordem-executiva, o que é necessário para que uma lei deste tipo possa ser posta em prática” – comentou Felipe Alexandre, advogado de imigração e proprietário da AG Immigration.

 

Se ratificada, a decisão afeta diretamente aos cidadãos de países que ainda se encontram sob o veto de viagens aos EUA, incluindo o Brasil, e que também não puderam mais solicitar vistos desde o fechamento parcial da Embaixada e dos Consulados americanos, em março de 2020.

 

“Na prática, entretanto, as entrevistas de visto já estão sendo retomadas aos poucos nos postos consulares americanos no Brasil, que voltaram a disponibilizar agendamentos online, embora ainda com uma lista de espera bem maior do que o normal, para conseguir uma data de entrevista.” – observou novamente felipe Alexandre, que atende a centenas de brasileiros em seus processos de vistos e green cards.

 

“A expectativa é de que até dezembro todos os setores da Embaixada e dos Consulados americanos no Brasil já estejam operando com 100% da capacidade, e certamente haverá uma diminuição do atual tempo de espera para quem quer solicitar um visto. Muitas pessoas tem reclamado que só estão conseguindo agendar entrevista para visto de turismo para daqui a quase 1 ano, mas os postos consulares certamente irão reduzir esta espera o mais breve possível” – prevê Felipe Alexandre.

 


Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo "American Institute of Legal Counsel" como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.

 

 

AG Immigration 

https://agimmigration.law/

 

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

7 curiosidades sobre o espaço sideral

A Semana Mundial do Espaço acontece de 4 a 10 de outubro para celebrar a contribuição da ciência para a humanidade. Confira alguns fatos curiosos 


Na semana que vai do dia 4 ao dia 10 de outubro, eventos e conteúdos relacionados ao espaço são realizados em escolas ao redor do mundo. A Semana Mundial do Espaço foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para celebrar a ciência e a tecnologia espacial e como o seu uso pode contribuir para a melhora das condições de vida na Terra. 

Os dias não foram escolhidos ao acaso: no dia 4 de outubro de 1957, o primeiro satélite terrestre já construído, o Sputnik I, foi lançado na atmosfera. Já no dia 10 de outubro de 1967, os países membros da ONU assinaram o Tratado de Exploração Pacífica do Espaço.

O espaço é um tema que atrai a curiosidade e, em muitos casos, a paixão de pessoas de todas as idades. O professor de Química do colégio Marista Frei Rogério, Angelo Pinto, separou algumas informações relacionadas ao que existe além de nosso pequeno planeta azul. 


1 - Rochas lunares viram poeira na Terra



Quase 400 kg de rochas trazidas da Lua entre os anos de 1969 e 1972 estão se transformando em poeira aqui embaixo. Acredita-se que isso se deve ao vapor d’água, que multiplica os poros das pedras lunares. Porém, a maior parte (70%) dessas rochas está sendo conservada em nitrogênio e ainda não foi examinada pela Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.

 

2 - Pioneira espacial



A primeira mulher que foi ao espaço foi a russa Valentina Tereshkova, em 1963. Sozinha na cápsula espacial Vostok 6, ela orbitou a Terra por cerca de três dias, completando 71 voltas ao seu redor. Além de pioneira em deixar a atmosfera terrestre, até hoje ela é a única mulher a realizar uma missão solo no espaço. Hoje, Valentina tem 84 anos e já disse em entrevistas que sonha em passar seus últimos anos de vida em Marte.

 

3 - Caminhada longa


A Lua fica a uma distância de 384 mil km da Terra. Se fôssemos andar até ela, essa caminhada levaria 14 anos. Já se fosse uma viagem de carro, chegaríamos em cerca de cinco meses. 

 

4 - Licor de framboesa interplanetário


No centro de nossa galáxia, a Via Láctea, há uma nuvem de poeira que recebeu o nome de Sagittarius B2. Por ser composta por bilhões de litros de álcool e uma substância chamada metanoato de etila, os cientistas acreditam que, se desse para ir vê-la de perto, sentiríamos cheiro de rum e gosto de framboesa.

 

5 - Uma camada de lixo orbita a Terra


Estima-se que mais ou menos 500 mil objetos considerados lixo espacial se encontrem gravitando em torno de nosso planeta. São principalmente peças de naves e foguetes e ferramentas perdidas, resíduos das missões espaciais. E, por falar em lixo, você sabia que, na Lua, existem quase cem sacos de cocô deixados pelos astronautas? Além de objetos como fotografias, botas, lenços umedecidos usados e embalagens da comida levada pelos tripulantes das naves.

 

6 - Planetas gasosos


Júpiter, Saturno, Urano e Netuno não possuem uma superfície sólida, porque são planetas gasosos. Então, seria impossível pisar neles. Apesar disso, seria impossível atravessá-los, porque, além de provavelmente terem um núcleo sólido, esses planetas têm pressão atmosférica altíssima, ventos mais fortes que furacões e temperaturas que podem chegar aos 15 mil graus Celsius. 

 

7 - Potência de motor



A potência média dos motores de primeiro estágio de foguetes que vão ao espaço é de 22 milhões de cavalos de força (Hp ou horse power), sendo que são usados dois para conseguir fazer essa arrancada. Em comparação com a potência de automóveis, seriam necessários mais de 27 mil Bugattis Centodieci, o carro mais potente do mundo (até agora).

 


Colégios Maristas

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