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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

5 dicas essenciais para atrair investidores para sua startup


Uma tendência que vem ganhando cada vez mais destaque entre os brasileiros é o surgimento de novas startups. Isso pode ser explicado pela nova geração que luta por um espaço no mercado de trabalho e que deseja ter algo próprio e inovador, ao invés de trabalhar para empresas já existentes. Além disso, a pandemia também influenciou muitas pessoas que acabaram perdendo seus empregos e acharam nessa opção uma forma de dar a volta por cima.

 

Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Brasil tem mais de 12 mil startups cadastradas, e de acordo com o Inside Venture Capital, relatório da empresa de inovação Distrito, US$ 5,2 bilhões foram investidos em startups brasileiras no primeiro semestre de 2021, sendo o recorde histórico no Brasil. 

 

“Diante desses dados, podemos afirmar que essa é uma realidade muito bem estabelecida no nosso país. No entanto, o outro lado dessa nova era que é pouco discutida é a alta concorrência e a dificuldade em se destacar nesse mercado, por isso, pequenas empresas requerem mais investimentos e para isso buscam por aportes externos”, explica Mikio Jr., CEO do Grupo Safira que conta com os programas de desenvolvimento de startups Safira Labs e Acelera Si9. 

 

Para concluir esse objetivo, é preciso aprender como atrair novos investidores e como se preparar para receber esses investimentos. Pensando nisso, o CEO resolveu listar cinco dicas que te ajudarão a conquistar essa meta: 

 

1.   Tenha um plano de negócios bem estruturado 

 

Esse é o primeiro passo para qualquer decisão. Pense, estude e monte um plano com os seus objetivos, o que será oferecido e como pretendem realizar, isso será o diferencial entre a sua startup e a do seu concorrente, perante os investidores. 

 

2.           Tenha em mente o perfil do investidor que você procura 

 

De nada adianta “atirar para todos os lados”, pois os resultados podem sair pela culatra. Os primeiros a investirem na sua startup são fundamentais, então mentalize e procure por um perfil que se encaixe com o que está oferecendo. 

 

Para isso é indispensável que você conheça seus concorrentes e saiba inovar diante deles, assim, mostrará para o investidor que está dando o seu melhor e que é diferente dos seus competidores. 

 

3.            Prepare um pitch conciso e completo 

 

Nem sempre os investidores possuem tempo para assistir longas apresentações, por isso é importante contar com um pitch pronto para ser usado. Ele consiste em uma apresentação curta que pode chegar a 5 minutos e contém todas as informações necessárias e de destaque da empresa.

 

Faça uma apresentação realista, bem elaborada e que já esteja pronta para ser colocada em prática. Além disso, não esqueça de trazer dados que comprovem suas falas e os benefícios que seu negócio já oferece e vai oferecer ao receber um apoio. Seja criativo e inteligente. 

 

4.           Invista em uma equipe qualificada 

 

Ter colaboradores bem qualificados faz toda a diferença, isso porque o investidor analisa que aquele ambiente e equipe estão preparados para quaisquer desafios que possam surgir, e isso fortalecerá ainda mais sua startup. 

 

5.           Participe de eventos corporativos 


Estudar, participar de congressos, palestras, entre outros eventos corporativos mostram que você e sua equipe são atualizados nas novidades do mercado, além disso, conhecimento nunca é demais.  


“Com essas dicas ficou mais fácil entender os direcionamentos profissionais para conseguir investidores e alavancar seus projetos com capital disponível, e agora é só fazer o seu planejamento e conquistar seus objetivos”, finaliza Mikio Jr. 




Como a inovação mudou o jeito de aprender um novo idioma?

O aprendizado de uma língua estrangeira não é mais baseado na repetição frases prontas. Hoje, o ensino de idiomas evoluiu. A diversidade de métodos, aliada à inovação no segmento, se tornou uma estratégia importante para aperfeiçoar o aprendizado em uma língua. Mais ainda, uma forma de proporcionar uma maior imersão nesses estudos, que apenas as aulas presenciais não são capazes de proporcionar em seu todo.

Segundo dados divulgados pelo IBGE, a busca por cursos online cresceu 59% em 2020, em relação ao ano anterior. A maior flexibilidade de horários e praticidade são, de longe, alguns dos maiores benefícios encontrados pelos estudantes. Com tamanhos avanços tecnológicos contribuindo para o aprendizado de idiomas, a falta de tempo não é mais uma desculpa para escapar das aulas de uma língua estrangeira.

Diante de uma crescente preferência por métodos digitais e alternativos, separamos as principais tendências inovadoras vistas no aprendizado de um novo idioma. Veja:

#1 Cursos online: o aprendizado na sala de aula é completamente diferente do que no digital. Com cursos online, o aluno possui uma experiência muito mais abrangente e completa no estudo da língua estrangeira. Principalmente, pela maior diversidade de métodos de ensino que podem ser utilizados, mesclando textos, vídeos e, até mesmo o uso da inteligência artificial no aprimoramento da fala. O estudo é muito mais completo, contribuindo para um maior aprofundamento no idioma.

#2 E-books: como forma de complementar as aulas, os e-books vêm sendo cada vez mais buscados por diversos estudantes. Hoje em dia, temos acesso à livros de todo mundo nas mais diferentes plataformas digitais e, ainda, em diferentes línguas. Um avanço importante que, definitivamente, contribui muito para a prática do idioma estudado. Além de fáceis de serem encontrados, os livros digitais costumam ser mais baratos que os impressos.

#3 Bate papo virtual: nada ajuda mais a aprender uma nova língua, do que treinar a conversação com um nativo. Os avanços tecnológicos permitiram a criação de bate papos virtuais, onde qualquer um pode falar com pessoas de outras partes do mundo. Além de entrar em contato com sotaques diferentes de um mesmo idioma, a troca cultural é imensa. Uma experiência magnífica facilitada pelo universo online.

#4 Realidade virtual: por meio de capacetes ou óculos especiais, a realidade virtual traz uma abordagem de ensino que une a educação teórica, com um método mais leve, lúdico e divertido. Com ela, os estudantes são imersos em um novo universo, onde o 3D em 360º permite a visualização de objetos materializados muito mais próximos ao real. Trata-se de uma experiência mais interativa e prática, com uma melhor assimilação do que está sendo aprendido.

#5 Imersão: por mais ferramentas e plataformas que existam, nada contribui mais para a imersão no aprendizado de um idioma, do que o intercâmbio. Existem diversos programas que cabem no bolso, com cursos completos e, ainda, oportunidades de trabalho no exterior. A vivência em uma cultura estrangeira trará resultados ainda melhores do que se limitar às aulas presenciais em seu país ou mesmo no online.

Nos últimos anos, temos visto inovações que contribuíram muito para o estudo de idiomas. Hoje, podemos aprender no conforto de nossas casas ou, ainda, em um outro país. Com tantos recursos, falar outra língua não precisa mais ser um tabu para ninguém.

 


Vanessa Melo Ribeiro - CEO da SEDA College Online, plataforma online de idiomas.

https://sedacollegeonline.com/


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Estresse é o principal trauma da pandemia na população brasileira

23/09 - Dia de Combate ao Estresse


Segundo pesquisa preliminar realizada Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o Brasil foi o país mais estressados do mundo em 2020. Atrelado ao grande desgaste emocional, o sentimento é causado pela pandemia de Covid-19, o isolamento social e a insegurança que o período trouxe à população.

Sendo uma defesa natural do organismo a um estímulo interno ou externo, o estresse é um mecanismo de alerta para situações de perigo ou ameaças, que prepara o corpo para lutar ou fugir.

Desencadeado por hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol e norepinefrina, as reações de estresse podem ser agudas, de maneira intensa e curta, ou crônicas, de maneira mais suave e contínua.

O sentimento apresenta três fases de sintomas: alerta (o indivíduo entra em contato com o agente estressor); resistência (atrelado a tentativa de fazer o organismo voltar ao seu equilíbrio); e exaustão (comprometimentos físicos).

Além disso, sinais de longos períodos de estresses são os principais causadores de alta pressão arterial, tensão muscular, alteração de sono, sensação de desgaste constante, problemas de pele, hipertensão, depressão e ansiedade.

Caso você tenha interesse em saber mais sobre diagnóstico e formas de prevenção, temos especialistas da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo disponíveis para entrevistas.


Dia Mundial de Combate ao Estresse: confira os benefícios dos exercícios físicos à mente e ao corpo

Problema atinge 90% da população mundial, segundo a OMS 

 

Dificuldade financeira, excesso de trabalho, cansaço, preocupação e insegurança com o futuro. Estes são apenas alguns dos motivos que levam uma pessoa ao estresse, reação natural do organismo que envolve componentes psicológicos, físicos, mentais, hormonais e ocorre em situações de vulnerabilidade. Considerado o mal do século, o problema atinge 90% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No Dia Mundial de Combate ao Estresse, lembrado em 23 de setembro, a educadora física Domitila Crislaine Antas, que atende nas Unidades Básicas de Saúde do Jardim Nakamura e Jardim Coimbra, ambas gerenciadas pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", destaca a importância dos exercícios físicos para a prevenção e diminuição do problema.

"Praticar atividades físicas é importante, pois, quando nos exercitamos, ocorre a liberação de neurotransmissores como a serotonina que, entre outras funções, equilibram o humor. Os exercícios também liberam endorfina, que atua em nosso organismo como um analgésico, aliviando dores e o estresse", explica a professora.

De acordo com a especialista, as atividades colaboram para o autoconhecimento e autovalorização, proporcionados pelo contato com o próprio corpo e suas sensações.


Quando começar?

A partir dos primeiros seis meses de vida, um ser humano já tem condições de explorar o espaço e os movimentos. "O ideal é incentivar as crianças desde cedo, em especial com brincadeiras e jogos", afirma Domitila.

Meditação, práticas de conscientização corporal, como Yoga e Pilates, ou simples corridas e caminhadas diárias, contribuem no autocontrole e na consciência das interações entre corpo e mente, tanto para os pequenos como para os adultos.

Em alguns casos, práticas mais intensas, como jump, artes marciais e dança, podem ser ainda mais eficientes. "As primeiras ajudam a desacelerar a mente do ritmo frenético em que vivemos e as últimas, em especial as artes marciais, promovem a disciplina e o autocontrole. Lembrando que todas têm benefícios, o essencial é sempre mesclar as modalidades para uma eficiência ainda maior."


Hábitos para combater o estresse

Muitos são os benefícios que podem ser extraídos da prática regular de atividades físicas, sendo a prevenção do estresse apenas um deles.

Na dúvida sobre começar ou não a se exercitar, a professora destaca a melhora do humor, sono e disposição, além da prevenção e controle de doenças, peso corporal e o aumento da imunidade e expectativa de vida.

Para Domitila, mudar os hábitos pode parecer difícil, mas é uma questão de escolha e prioridade. Como primeiro passo, ela indica uma modalidade que encaixe na rotina e no gosto, pois é mais fácil de dar continuidade à prática e desfrutar dos benefícios.

"Melhorar a saúde física e mental é a melhor decisão que podemos tomar para a nossa vida e se exercitar pode ser um dos principais passos.'', finaliza.



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"


Na Pele da Arte”: clássicos da pintura dão visibilidade à Dermatite Atópica em exposição no Shopping Eldorado

Doença muito comum, mas pouco conhecida e estigmatizada, pode causar males além das marcas na pele


Entre os dias 23 e 30 de setembro, a Pfizer, com apoio das associações dedicadas aos pacientes com problemas dermatológicos, Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA) e Psoríase Brasil, promove a exposição A Realidade na pele da arte em que 10 obras de símbolos universais de beleza passaram por uma intervenção artística, simulando a presença de dermatite atópica. O experimento é baseado em relatos de pacientes e busca conscientizar sobre o impacto do preconceito relacionado à doença.

 

Na mostra, quatro artistas reproduzem as lesões de pessoas reais na pele de personagens conhecidos mundialmente: Mona Lisa e a Dama com Arminho, de Leonardo da Vinci; Moça com o Brinco de Pérola, de Johannes Vermeer; O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticell; Narcissus, de Caravaggio; Rosa e Azul, de Pierre-Auguste Renoir; A maja nua, de Francisco de Goya; A semente de Areoi, de Gauguin; Patroclus, de Jacques-Louis David e O Cavalheiro Sorridente, de Frans Hals.


 

A Realidade na pele da arte também contará com vídeos que captarão a reação dos pacientes ouvidos ao verem seus relatos retratados nas obras clássicas dos artistas mundiais. Os vídeos serão veiculados no perfil da Pfizer Brasil no Instagram (@pfizetbrasil) e no Facebook (Facebook.com/PfizerBrasil).

 

Dermatite atópica além da pele

Pele seca, erupções que coçam e crostas. Bullying na escola e discriminação no trabalho, além de outros problemas como insônia e qualidade de vida prejudicada. Essas são algumas dificuldades enfrentadas pelos pacientes com dermatite atópica (DA), uma doença genética e crônica que atinge principalmente crianças, mas também acomete adultos[i].

 

“De causa ainda desconhecida, acredita-se que a condição é resultado de uma junção de pele seca e irritável com um mau funcionamento no sistema imunológico”, esclarece Márjori Dulcine, Diretora Médica da Pfizer Brasil. “As marcas aparecem mais nas dobras do corpo como braços, joelhos e pescoço, que podem ficar avermelhados com ferimentos ou até espessas, após períodos de coceira prolongada”, completa.

 

O quadro clínico varia conforme a fase da doença, mas pode ser classificado em três estágios: fase infantil (3 meses a 2 anos de idade), fase pré-puberal (2 a 12 anos de idade) e fase adulta (a partir de 12 anos de idade)[ii]. Desse total, cerca de 70% das crianças têm a doença controlada na adolescência, mas alguns casos permanecem ou retornam na vida adulta.

 

Apesar de não ser contagiosa, o seu aspecto provoca males além da pele. Estudo recente sobre bullying na escola e discriminação no mercado de trabalho, a partir de percepções de pacientes com dermatite atópica, apontou que a doença afetou negativamente a qualidade de vida de 51,6% dos entrevistados, e 68,8% a consideraram limitante para a rotina. Além disso, 39,3% dos alunos foram vítimas de bullying e 33,9% dos trabalhadores sentiram-se discriminados. Essas ocorrências provocaram absenteísmo de 17,1 e 10,9 dias/ano no período letivo e laboral, respectivamente[iii].

 

A qualidade do sono também foi relatada por quem convive com a doença. Uma investigação sobre a influência da coceira e da dor mostrou que 82% dos pacientes indicaram a coexistência de insônia e da dermatite atópica[iv]. Já outro levantamento associou a doença a distúrbios do sono em 47% a 80% das crianças e em 33% a 90% dos adultos[v].

 

Roberto Takaoka, dermatologista e Presidente da Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA), comenta sobre a importância da abordagem multidisciplinar no tratamento da doença: “é importante salientar que além da medicação, é necessário um trabalho de educação e orientação dos pacientes e seus familiares quanto à doença, e de um apoio psicológico e social. Como se trata de uma doença crônica, o paciente necessita aprender a identificar os gatilhos que podem fazer a doença piorar, e assim prevenir e controlar melhor o problema. Um trabalho importante promovido pela AADA, são os grupos de apoio para pacientes com dermatite atópica e seus familiares. Os grupos de apoio são reuniões mensais, atualmente on-line, onde é possível obter informações técnicas e confiáveis sobre a dermatite atópica. As reuniões também oferecem uma oportunidade dos pacientes de conhecerem outras pessoas com os mesmos problemas, de melhorar o relacionamento entre os pacientes e profissionais da saúde, e de melhorar a aderência ao tratamento”, afirma.

 

“Hoje sabemos que os cuidados com a pele, ou seja, buscar manter a hidratação ajuda muito. Somado a isso, já temos o avanço de medicamentos que começam a ter um impacto nesse controle. No entanto, é sempre bom reforçar que, quando falamos em doença crônica, a receita é a mesma para todas: cuidado diário e acompanhamento de um especialista”, finaliza Márjori.


 

Serviço:

Exposição A Realidade na pele da arte 

Local: Shopping Eldorado – Térreo – Átrio Jardins

Data: 23 a 30 de setembro de 2021

Horário: Das 10h às 22h

 

Pfizer

www.Pfizer.com ou www.pfizer.com.br

Twitter: @Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube

 Facebook: Facebook.com/Pfizer e Facebook.com/PfizerBrasil.

 

 

[i] Dermatite Atópica - Sociedade Brasileira de Dermatologia https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-atopica/59/. Acesso em setembro de 2021.

[ii] Dermatite Atópica - Sociedade Brasileira de Dermatologia https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-atopica/59/. Acesso em setembro de 2021.

[iii] Atopic Dermatitis and Patient Perspectives: Insights of Bullying at School and Career Discrimination at Work https://www.researchgate.net/publication/353385231_Atopic_Dermatitis_and_Patient_Perspectives_Insights_of_Bullying_at_School_and_Career_Discrimination_at_Work. Acesso em setembro de 2021.

[iv] Influence of Itch and Pain on Sleep Quality in Atopic Dermatitis and Psoriasis https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30307027/. Acesso em setembro de 2021.

[v] Sleep Disturbances and Atopic Dermatitis: Relationships, Methods for Assessment, and Therapies https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33321263/. Acesso em setembro 2021.


Amanhã, na Estação Campo Limpo, na Linha 5-Lilás, voluntários atendem o público no "Cantinho do Desabafo", ação de escuta fraterna

Voluntários do Projeto Help oferecerão folhetos, com mensagens de apoio e telefone de contato, e entoarão músicas para os passageiros


Escutar sem julgar: apoio a quem enfrenta problemas emocionais


Amanhã, dia 24/9, voluntários do Projeto Help estarão na Estação Campo Limpo (Linha 5-Lilás) para atender pessoas que buscam apoio emocional no "Cantinho do Desabafo". No espaço, localizado numa área reservada, os voluntários praticam a escuta fraterna: ouvem, sem julgar, quem deseja se abrir sobre seus problemas.

A iniciativa, realizada em parceria com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, integra a campanha ""Sua saúde mental é essencial". Na estação, os voluntários também distribuem folhetos com mensagens positivas e de incentivo à vida. Para quem deseja um outro tipo de atendimento, é disponibilizado um telefone nacional para contato: (11) 4200-0034.

Esta ação do Projeto Help será acompanhada por um voluntário ao violão, que cantará músicas para os passageiros. Desde 2019, quando a ação teve início nas estações, a procura pelo "Cantinho do Desabafo" cresceu de forma expressiva. Carlos Eduardo Ferreira de Souza, o Cadu, coordenador do Projeto Help, grupo criado em São Paulo há mais de 10 anos, ressalta que a pandemia intensificou a busca pelo atendimento. "Em algumas estações, com mais movimento, chegamos a receber em média 70 pessoas numa tarde", afirma.

"A concessionária está atenta aos desafios enfrentados neste contexto, e reconhece que o acolhimento é essencial e pode salvar vidas", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade.


Serviço:

Campanha Sua Saúde mental é essencial - Cantinho do Desabafo - das 14h às 16h

24 de setembro - Estação Campo Limpo - Linha 5-Lilás


Insulina apenas uma vez na semana: em fase de testes, tecnologia promete facilitar a vida de pessoas com diabetes

Pacientes com o tipo 2 da doença podem participar do estudo de forma voluntária


No ano em que a descoberta da insulina completa 100 anos, um novo estudo em andamento promete revolucionar a forma com que esse medicamento é aplicado em pacientes com diabetes. A pedagoga Eva de Matos é uma das mais de 12 milhões de pessoas que têm diabetes no Brasil. Diagnosticada com a doença do tipo 2 aos 39 anos de idade, ela recebe 4 injeções diárias de insulina. O médico endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes do Paraná (SBDPR), André Vianna, explica que ter uma insulina semanal à disposição dos pacientes significa que Eva terá uma redução de 300 picadas ao ano.

"Os benefícios de uma insulina de aplicação semanal são muitos. Primeiro o conforto que traz para os pacientes. Diabetes é uma doença que tem que ser monitorada e controlada por toda a vida, mas tem formas de amenizar e facilitar o dia a dia dessas pessoas. Aplicar insulina uma vez na semana ao invés de uma ou duas por dia já é um avanço enorme, sem falar que ajuda a controlar a glicemia de forma mais efetiva, podendo ser usado tanto por pacientes com diabetes tipo 1, como tipo 2 ", afirma.

Para Eva, a expectativa é que esse novo medicamento diminua o medo que muitas pessoas com diabetes têm: esquecer de aplicar a insulina. "Eu estou esperando ansiosamente para experimentar essa insulina que vai ser de aplicação semanal. Vai ser de uma grande valia para nós que somos diabéticos, porque tomar insulina quatro vezes ao dia não é fácil. E eu sei que às vezes, na correria do dia a dia, a gente acaba esquecendo de aplicar uma ou outra dose. É um medo constante de esquecer e a glicemia subir. Podendo aplicar apenas uma vez na semana, vai ser um ganho muito grande para todos nós", diz Eva.



Estudo em fase 3 de testes


A previsão é que a insulina de aplicação semanal chegue às farmácias em 2023, mas, para isso, ainda há um processo a ser seguido. O endocrinologista André Vianna também é o responsável por coordenar o estudo no Centro de Diabetes de Curitiba. Ele explica que os testes em humanos estão na fase 3 e tudo indica que o medicamento deve ser concluído com sucesso.

"Estamos na terceira e última fase de testes em humanos, onde avaliamos a eficácia e segurança do medicamento em um grande número de pessoas. Agora, a insulina de ação semanal é comparada com a melhor insulina que temos hoje no mercado, que é a de aplicação diária. Uma vez que o estudo seja concluído, o medicamento vai para aprovação da ANVISA e, em seguida, já poderá ser comercializado nas farmácias", diz o endocrinologista.



Recrutamento de voluntários


Centenas de pessoas participam da pesquisa realizada aqui no Brasil, mas existem outros estudos, também em fase 3, sendo desenvolvidos em outros países, totalizando milhares de pacientes com diabetes tipo 2 que recebem a insulina de aplicação semanal em fase de teste. No Centro de Diabetes de Curitiba estão sendo recrutadas pessoas com diabetes tipo 2 para participar do estudo e receber as doses de insulina de ação semanal como voluntários. Os requisitos necessários são:
- Ter diabetes do tipo 2
- Nunca ter utilizado insulina, apenas medicações por via oral
- Estar com o diabetes descontrolado

As pessoas que tiverem interesse em fazer parte da pesquisa podem se voluntariar pelo telefone (41) 3023-1252


Como corrigir doenças da infância no quadril e garantir qualidade de vida na fase adulta?

Patologias raras que surgem nos primeiros anos de vida e na pré-adolescência podem trazer sequelas e complicações graves em pacientes adultos. Ortopedista Dr. David Gusmão explica como cirurgias de colocação de próteses podem devolver mobilidade na locomoção

 

Duas doenças originadas ainda na infância, se não tratadas, podem resultar em desconfortos e má qualidade de vida para o paciente ao longo da fase adulta. Tratam-se da Legg Perthes Calvé e da Epifisiólise (que ocorre na pré-adolescência), doenças que alteram o formato do fêmur e que resultam em dificuldades de locomoção, desgastes da estrutura e além de dor na região na idade adulta.

 

Para o médico ortopedista Dr. David Gusmão, especialista em cirurgias no quadril, quando as doenças deixam essas sequelas no corpo do paciente, é possível — e recomendado — que se faça cirurgias corretivas que possam devolver a mobilidade do indivíduo.

 

“As duas doenças são raras e se manifestam na infância e adolescência, entre 4 a 8 anos e 10 a 16 anos,  Legg Perthes Calvé e da Epifisiólise, respectivamente. As sequelas são sentidas anos mais tarde, por volta dos 30 anos, quando há dificuldade para caminhar e movimentar a perna”, detalha. “Com a avaliação e diagnóstico, pode-se fazer cirurgias corretivas ou até mesmo cirurgias de substituição da cabeça do fêmur por uma prótese, além de intervenções na musculatura da perna e quadril”, completa.

 

Segundo o especialista, cada caso é individual, por isso, cada paciente requer um tratamento específico, podendo ser indicada a cirurgia nas duas pernas ou apenas em uma delas, entretanto, ainda segundo ele, o ideal é fazer a correção logo se constate a patologia.

 

“Muitas pessoas acreditam que cirurgias ósseas, colocação de próteses devam ser feitas quando o paciente estiver mais velho, porém, nesses casos, a dor e o desconforto impactam diretamente na qualidade de vida da pessoa, impedindo-a de realizar atividades simples e de ter uma vida normal, já que todo o processo resulta em desgaste da cartilagem, o que causa muita dor”, afirma.  

 

Por fim, o médico garante que após a cirurgia e acompanhamento com fisioterapia, em pouco tempo o paciente já está apto a realizar atividades costumeiras, como praticar esportes, caminhar normalmente, dançar, etc. “O ideal é quando a pessoa se esquece que fez a cirurgia e que se sinta com quadril natural”, completa.


Estudo inédito revela os impactos da cegueira associada aos distúrbios da retina

Dia mundial da retina marca necessidade de políticas públicas para as doenças da visão ; Os custos anuais do sistema de saúde com pacientes que apresentaram deficiência visual severa ou cegueira


Neste 25 de setembro acontece o Dia Mundial da Retina, marcado sempre no último sábado do mês. No entanto, os pacientes que convivem com distúrbios na retina ainda têm pouco o que comemorar. Um estudo[i], que contou com 146 pacientes de 17 estados do Brasil, revelou que os custos anuais do sistema de saúde com os pacientes que apresentavam deficiência visual severa ou cegueira foi de cerca de R$679 mil, o equivalente a quase R$4.700 por pessoa.

Além disso, os custos médicos totalizaram cerca de R$614 mil, dos quais 61.7% foram gastos em consultas ambulatoriais. A análise também trouxe os impactos da perda de produtividade ao longo da vida que somam um valor que ultrapassa os R$10 milhões.

Além dos impactos financeiros, que afetam a sustentabilidade do sistema de saúde brasileiro e o PIB do país, a cegueira afetou negativamente a qualidade de vida relacionada à saúde geral e específica à visão. Metade dos pacientes apresentou algum nível de ansiedade e depressão; destes, cerca de 50% com sintomas moderados ou graves. Um terço dos indivíduos (34,2%) relatou pelo menos uma queda nos 12 meses anteriores devido aos problemas de visão; destes pacientes, 14% relataram fraturas. Visitas de emergência e hospitalização foram relatadas por cerca de 25% e 5% dos participantes, respectivamente.

Estes dados podem ser ainda maiores uma vez que, recentemente, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estimou que 1,5 milhão de brasileiros são cegos, o que representa aproximadamente 0,75% da população total em 2018[ii]. Envelhecimento populacional e ambiental e mudanças no estilo de vida aumentam o número de pessoas com Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), glaucoma e retinopatia diabética (DR) que são consideradas causas importantes de deficiência visual severa e cegueira[iii].

No Brasil, isso é particularmente relevante por causa do processo acelerado de envelhecimento populacional observado nos últimos anos[iv]. Os distúrbios da retina, além da catarata, foram as principais causas de deficiência visual e cegueira em idosos participantes de estudos conduzidos no final da primeira década dos anos 2000[v],[vi].

Como um dos médicos participantes do estudo, Dr. Arnaldo Furman Bordon destaca que “o acesso ao tratamento e um PCDT estabelecido são imprescindíveis para diminuir o impacto da retinopatia diabética na qualidade de vida dos pacientes e nos cofres públicos”. Existe uma falsa economia em não se tratar adequadamente esses pacientes, pois os custos diretos e indiretos da perda da visão são maiores, não só na perda de renda da família, como, em última análise, na diminuição da arrecadação de impostos gerados pelo trabalho dessas pessoas.

Isso porque ainda não há um Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) publicado, mesmo após aprovação pelo órgão competente em maio deste ano. Este cenário impede a melhora da prevenção, dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos de pessoas com diabetes e retinopatia diabética.

O diabetes está associado a diversas complicações como a disfunção e falência dos rins, do sistema nervoso, do coração e dos vasos sanguíneos. Mas, além desses, o olho é um dos principais órgãos impactados pela doença e, entre as comorbidades oculares, a retinopatia diabética (RD) é a complicação microvascular mais comum do diabetes, sendo a principal causa de cegueira em adultos de 20 a 74 anos de idade[vii],[viii]. A RD afeta os pequenos vasos da retina, região do olho responsável pela formação das imagens enviadas ao cérebro.

Segundo o Dr. Arnaldo Furman Bordon, Chefe do Setor de Retina e Vítreo do Hospital Oftalmológico de Sorocaba e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, “O aparecimento da retinopatia diabética está relacionado principalmente ao tempo de duração do diabetes e ao descontrole da glicemia. A hiperglicemia desencadeia várias alterações no organismo que, entre outros danos, levam à disfunção dos vasos da retina e, quando não tratada corretamente, leva à cegueira com diversos outros impactos na vida do paciente”.  Vale a pena frisar que a prevenção também é peça chave na diminuição do impacto que a retinopatia traz. Nas fases iniciais da doença, não há praticamente sintomas e essa é a melhor hora de se fazer o diagnóstico por meio de exames precoces e regulares.

Por isso, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, a Sociedade Brasileira de Diabetes, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia Metabologia, a Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, ADJ Diabetes Brasil, a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, a Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes, a Fundação Dorina Nowill, e a Retina Brasil, realizaram um manifesto que pede, com urgência, a publicação do Protocolo de Retinopatia Diabética e em seguida, a disponibilização dos medicamentos, para evitar a cegueira em milhares de brasileiros, que por sua vez impactarão diretamente a Previdência Social com aposentadorias precoces por invalidez.

 

 


[i] Humanistic and Economic Burden of Blindness Associated with Retinal Disorders in a Brazilian Sample: A Cross-Sectional Study. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs12325-021-01672-3

[ii] Ottaiano  JAA,  A´ vila  MP,  Umbelino  CC,  Taleb  AC. As  condições  da  saúde  ocular  no  Brasil  2019.  Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).  1a edição. 2019. https://www.sbop.com.br/2019/09/02/censo- cbo-as-condicoes-de-saude-ocular-no-brasil-2019/.

[iii] World Health Organization. (2019). World report on vision. World Health Organization. https://apps. who.int/iris/handle/10665/328717.

[iv]IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeções   da   população   do   Brasil.   2018.   https:// www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/ 9109-projecao-da-populacao.html?=&t=o-que-e.

[v] Salomão SR,  Mitsuhiro  MRKH,  Belfort  R  Jr.  Visual impairment and blindness: an overview of preva- lence and causes in Brazil. An Acad Bras Cienc. 2009;81(3):539–49.

[vi] Arieta CEL, Fornazari de Oliveira D, de Carvalho Lupinacci AP, et al. Cataract remains an important cause of blindness in Campinas, Brazil. Ophthalmic Epidemiol. 2009;16(1):58–63.

[vii] World Journal of Diabetes. Ocular complications of diabetes mellitus. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4317321/.

[viii] NIH- National Eye Institute. Diabetic retinopathy – what should I know. Disponível em: https://nei.nih.gov/sites/default/files/health-pdfs/diabeticretino.pdf.


Covid em crianças: quais os cuidados a serem tomados?

A vacinação contra a Covid-19 já está em fase avançada em diversos países, dentre grande parte das faixas etárias. As crianças, contudo, ainda não se enquadram entre as que podem receber qualquer uma das doses disponíveis em diversas regiões, uma vez que o tema que vem sendo amplamente discutido ao redor do mundo. Enquanto ainda caminhamos nesse processo de imunização, os cuidados com os pequenos devem ser constantes, mesmo nos sintomas mais inocentes perceptíveis.

Em uma análise de todos os casos registrados da doença nos jovens, os sintomas podem variar conforme cada faixa etária. Até os cinco anos, sintomas respiratórios como coriza, tosse e febre baixa são os mais comuns. Para crianças acima de dez anos, que se enquadram dentre as que mais apresentam casos graves, podemos notar frequentemente dores abdominais, cefaleia e prostração, principalmente. Mesmo sem sequelas vistas na grande maioria, a falta de atenção e cuidado pode levar a consequências sérias.

Segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe, compilados pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil é o segundo país com mais mortes de crianças por Covid-19 até os nove anos – atrás apenas do Peru. Por mais que grande parte dos casos registrados tenham apresentado sintomas leves, o isolamento para os pequenos também se torna uma das melhores medidas contra a doença, junto com o tratamento adequado, recomendado pelo pediatra. Mas para tranquilidade dos pais, a mortalidade pela Covid-19 ainda é baixa na faixa etária abaixo de 18 anos, quando comparada às outras – mesmo com a variante Delta. Até a metade desse ano, inclusive, o número de mortes caiu em relação à 2020.

O uso de máscaras também é recomendado, mas apenas para os maiores de dois anos. Crianças menores a essa faixa etária se encontram em uma intensa fase oral, com salivação constante, o que pode prejudicar tal eficácia. Ainda, existe o risco de asfixia pela anatomia da via aérea própria da idade. A partir dos dois anos, vale ir apresentando de forma lúdica, pois nessa fase eles costumam ainda levar muito a mão ao rosto, perdendo a eficácia da proteção.  Já a partir dos cinco anos, a máscara deve ser utilizada, escolhendo uma que fique confortável no rosto. É importante apresentá-la de forma lúdica para uma melhor adaptação, especialmente a partir dos cinco anos, quando já conseguem ter um melhor entendimento sobre sua importância.

No ambiente escolar, seu uso é ainda mais importante. Por mais que muitos pais ainda estejam inseguros em permitir que seus filhos retornem às aulas presenciais, a grande maioria das instituições está preparada para recebê-los com a infraestrutura adequada para garantir sua máxima proteção e, com uma equipe adequadamente treinada para utilização de máscara e medidas de higiene. O impacto da ausência da escola na vida das crianças foi grande, e isso terá que ser bem acompanhado ao longo dos próximos anos.

Se tem algo que aprendemos com essa pandemia é que um corpo saudável apresenta um melhor desfecho. Então, mais uma vez, temos que olhar a qualidade da alimentação dos nosso pequenos, dando preferência sempre aos alimentos in natura e evitando os ultraprocessados. Vários estudos estão sendo publicados, relacionando uma alimentação mais saudável com uma melhor evolução frente à infecção pela Covid-19. Mantenha as rotinas dos seus filhos com o pediatra e os exames deles em dia.

Ainda temos muito o que descobrir sobre a Covid-19 e seus danos à saúde, tanto nas crianças quanto nos adultos. Por isso, os pais devem ficar constantemente alertas a qualquer sintoma diferente que a criança tenha e, não apenas aos mais característicos e comuns da doença. O melhor tratamento ainda é a prevenção: evite aglomerações, use máscaras e priorize a vacinação dos grupos adequados, a fim de proteger também os que não podem ser vacinados. Em qualquer suspeita, entre em contato com seu pediatra para que ele oriente a conduta e acompanhe o desenvolvimento dos sintomas.

 


Dra. Patrícia Consorte - pediatra e especialista em nutrição materno-infantil.

https://www.drapatriciaconsorte.com.br/

 

Saiba os cuidados necessários após a remoção do dente do siso

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Consultora da GUM indica como realizar a rotina de higiene bucal durante o período de recuperação


Popularmente conhecido como dente do juízo, os sisos são os últimos molares, que, usualmente, rompem na cavidade oral na faixa dos 17 a 25 anos. Entretanto, é bem comum que eles nasçam com alguma anomalia, o que dificulta a sua erupção, podendo até impactar na saúde dos demais dentes. Nesses casos, é necessário que sejam extraídos.

Apesar de ser um procedimento simples, a dor e o desconforto fazem parte do processo, especialmente quando termina o efeito da anestesia. Portanto, como qualquer outra cirurgia, é comum que se tenham receios e muitas dúvidas, em especial quanto ao processo de higienização da cavidade oral. Queren Azevedo, consultora da GUM , marca americana de saúde bucal, afirma que alguns cuidados precisam ser adotados para garantir uma boa cicatrização dos tecidos. "Depois da extração, provavelmente o paciente apresentará dor e inchaço. Também pode ocorrer um pouco de sangramento. Então, enquanto a boca estiver se recuperando, é preciso ter muita cautela para não deslocar o coágulo sanguíneo ou lesionar a gengiva em cicatrização", ressalta.

Queren comenta que o tempo de recuperação dos dentes do siso é de três a quatro dias - podendo durar até uma semana. A duração do período de recuperação depende muito de quanto os dentes estavam impactados e de como ocorria sua erupção, além da saúde geral do paciente. Segundo a especialista, não se é recomendado a ingestão de alimentos sólidos, álcool, café, refrigerantes ou bebidas quentes nos primeiros dias após o procedimento. Além disso, não é indicado escovar os dentes durante o primeiro dia de recuperação. "A partir do segundo dia, a escovação precisa ocorrer bem suavemente, com uma escova específica de cerdas ultra macias, para que não bata com a escova na região. Os pontos podem reter alimentos e bactérias que podem causar infecções. Por isso a importância de manter a boca devidamente higienizada", destaca.

Para enxaguar a cavidade oral após a escovação, a consultora sugere que se movimente a água com bastante delicadeza, sempre procurando poupar a região que foi operada. As garrafas de água que exigem sucção devem ser evitadas, assim como os canudos. "Essa contração da face provoca uma espécie de vácuo na cavidade bucal, que pode favorecer sangramentos e causar dor", informa.

A profissional indica compressas frias, por aproximadamente 20 minutos, para amenizar a dor do pós-operatório, pois auxiliam a minimizar a reação inflamatória, retraindo os vasos sanguíneos e trazendo mais conforto. "Proteja a pele com um tecido e use gelo ou uma bolsa térmica fria. Isso poderá ser feito diversas vezes ao dia", diz. Além disso, analgésicos e anti-inflamatórios também podem ser sugeridos pelo cirurgião-dentista.


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