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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Prematuros e grupos especiais de todo o Brasil podem se vacinar gratuitamente contra até seis doenças

Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais

(CRIE) disponibilizam vacinas combinadas acelulares pentavalente e hexavalente; prematuridade está presente em 11% dos nascimentos no Brasil1


 

A cada ano, mais de 15 milhões de bebês nascem prematuros no mundo1, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)1. No Brasil, este índice chega a 300 mil recém-nascidos, o equivalente a 11% dos nascimentos registrados anualmente2, exigindo cuidados ainda mais especiais nos primeiros dias de vida3. A vacinação é uma das medidas mais eficientes para reduzir a morbidade e mortalidade nesse grupo3. Pensando na prevenção e na proteção à saúde dessas crianças, pela primeira vez os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), órgão vinculado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), passarão a disponibilizar gratuitamente as vacinas Penta acelular (DTPa/VIP/Hib) e a Hexa acelular (DTPa/VIP/Hib/HB), indicadas para prematuros extremos (menor de 1.000 g ou 31 semanas de gestação) e pacientes em outras condições especiais de morbidade4

 

“Além da facilidade de administração, a disponibilização da vacina hexavalente para prematuros nos CRIE contribui ainda mais para elevar a cobertura vacinal no país, uma vez que diminui o número de  injeções e os deslocamentos aos serviços de saúde”, afirma Sônia Maria de Faria, médica responsável pelo CRIE de Santa Catarina.

 

A coadministração de múltiplos antígenos em uma única injeção maximiza a eficiência nos programas de vacinação. Neste sentido, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) vem buscando adotar esta estratégia e em 2021 distribuirá para todos os CRIE as vacinas Penta acelular (Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis acelular, VIP (inativada) e Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) e Hexa acelular (Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis acelular,VIP (inativada), Haemophilus influenzae tipo b (conjugada) e a Hepatite B (recombinante)4, contribuindo, dessa forma, para o fortalecimento dos princípios de universalidade e equidade do SUS.

 

Os esquemas vacinais da Penta acelular (DTPa/VIP/Hib) e Hexa acelular (DTPa/VIP/Hib/HB) nos CRIE consistem na aplicação de três doses, com intervalo de 60 dias, a partir dos 2 meses de idade. O primeiro reforço aos 15 meses de idade também poderá ser realizado com essas vacinas4.  A OMS estima que, por ano, entre 2 e 3 milhões de mortes são evitadas pela imunização contra difteria, tétano, coqueluche, gripe e sarampo6. Mesmo assim, dados da própria OMSapontam que, em 2018, 20 milhões de crianças no mundo não foram vacinadas contra essas doenças6. Esse dado corresponde a cerca de 1 em cada 10 crianças, público mais suscetível às enfermidades por suas defesas imunológicas serem menores  por suas defesas imunológicas serem menores6. Os números vão na contramão do legado da imunização no Brasil. É o caso de doenças como o tétano neonatal, que chegou a ser  eliminadodas Américas por meio da vacinação7, em 2017, e as hepatites virais, cujas filas de tratamento foram zeradas no Brasil em 2020, segundo o Ministério da Saúde8.

 

Mais proteção aos imunossuprimidos

 

Criados em 1993, os CRIE são centros com infraestrutura e logística específicas destinados a facilitar o acesso de pessoas com sistema imunológico comprometido, de maneira congênita ou adquirida, com necessidades específicas de imunização e que precisam redobrar a atenção para manter o cartão de vacinação atualizado. Atualmente, existem 51 unidades localizadas em todo o território nacional5. Entre os beneficiados, estão pacientes que tiveram reações adversas graves após vacinação,  bebês prematuros ou com baixo peso e pessoas com imunodeficiências congênitas ou adquiridas devido ao câncer5.

 

Para conferir os endereços das unidades dos CRIE, basta acessar o portal do Ministério da Saúde ou da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Caso não exista uma unidade na cidade onde o paciente reside, o mesmo pode procurar o posto de saúde / Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência para que sua solicitação de imunobiológico especial seja encaminhada virtualmente   ao CRIE  ou a secretaria de vigilância epidemiológica municipal.

 


Sanofi


Sanofi Pasteur 

 


Referências

1.           

                                                                                                                                                       WHO. Preterm birth. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/preterm-birth#:~:text=Preterm%20is%20defined%20as%20babies,preterm%20(28%20to%2032%20weeks) Acesso em 05/02/2021            

2.           

                                                                                                                                                       Sociedade de Pediatria de São Paulo. Campanha Março Lilás – Atenção Ao Cuidado Do Bebê Prematuro. Disponível em: https://www.spsp.org.br/campanhas/marco-lilas/ Acesso em 05/02/2021                                               

3                                                                                                                                           

                                                                                                                                                       Sociedade de Pediatria de São Paulo. Campanha Março Lilás – Atenção Ao Cuidado Do Bebê Prematuro. Disponível em: https://www.spsp.org.br/campanhas/marco-lilas/ Acesso em 26/10/2020

 

                                                                                                       

3.           

                                                                                                                                                       Ministério da Saúde – Secretaria de Vigilância em Saúde – Informe Técnico. Disponível em: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/informe-incorporacao-penta-hexa-acelulares-210104.pdf Acesso em 05/02/2021                                                                                                    

4.           

                                                                                                                                                       Manual dos Centros de Referência Imunobiológicos Especiais. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/manual-centros-referencia_imunobiologicos-especiais-5ed-web.pdf Acesso em 05/02/2021                                                                                                              

5.           

                                                                                                                                WHO. Vaccines and Immunization. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/vaccines-and-immunization#tab=tab_1. Acesso em 05/02/2021                       

6.           

                                                                                                                                                       Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5500:regiao-das-americas-elimina-o-tetano-materno-e-neonatal&Itemid=820 Acesso em 08/02/2021                                                                                                                 

7.           

                                                                                                                                                       Ministério da Saúde, 2020. Disponível em https://antigo.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/47263-brasil-zera-fila-de-tratamento-de-hepatites-virais-e-garante-estoque-ate-2021. Acesso em 08/60/2020


Por que preciso tomar a 2ª dose da vacina?

br.freepik.com
Estudo diz que única dose pode tornar o vírus mais agressivo


        O assunto do momento é, sem sombra de dúvida, a vacina. De repente todos se tornaram especialistas nos tipos disponíveis e um debate constante sobre porcentagens de imunização, efeitos colaterais e laboratórios produtores, vem impactando a vida do brasileiro, seja em casa, na mídia ou pelas redes sociais.

         Por causa das milhares de informações disponíveis, que variam de marca para marca e fake news, temos hoje grupos que vão desde os antivacinas até os chamados ‘sommeliers’ dos imunizantes, que querem escolher qual vacina tomar. Nesse espectro ainda encontramos um novo problema, as pessoas que foram até o posto receber a primeira dose, mas não voltaram para a segunda.

         Da baixa contagem de imunizados no Brasil, até junho cerca de 90 milhões de vacinas aplicadas, temos 4,4 milhões que não voltaram para a segunda dose. Só no Estado de São Paulo, foram mais de 500 mil.

         Segundo Malek Imad, médico especialista em gestão de saúde, coordenador de um dos hospitais de campanha e responsável pela criação do primeiro ambulatório pós-Covid, ambos no Estado de São Paulo, “a falta de informação correta dificilmente chega às pessoas. Mesmo com tantos estudos e números sendo divulgados a todo momento, muito pouco disso é compreendido e absorvido pelos brasileiros.”

         Exemplo disso é a questão da segunda dose. Muita gente acha que, por ter a imunidade com um grau alto na primeira vacinação, como a AstraZeneca que gera 76%, já estão garantidos e protegidos. Mas essa disparidade entre doses num país tão populoso como o Brasil, com apenas 11% dos habitantes totalmente imunizados, pode ter consequências graves.

         De acordo com estudo da faculdade de Princeton nos Estados Unidos, publicado na renomada revista Science, uma única dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca, faz com que o vírus se torne mais agressivo e aumenta ainda mais a probabilidade de sua mutação e por consequência, a existência de uma nova variante.

         O vírus, assim como todo ser vivo, se adapta para sobreviver. “A combinação de muitas contaminações com a vacina incompleta, vai fazer com que ele conviva com essa vacina e tenha mais espaço e tempo para evoluir e se sobrepor ao imunizante,” esclarece o especialista.

         Um dos grandes medos da comunidade médica mundial é que o coronavírus se torne mais forte do que as proteções que desenvolvemos contra ele até o momento, o que é uma possibilidade, principalmente na condição atual.

         Imad frisa o quanto é importante que as pessoas se dediquem às campanhas de vacinação em seus estados e pensem a longo prazo e na saúde de suas famílias. “Todas as vacinas que temos foram testadas muitas vezes, por cientistas no mundo todo, e essas duas doses foram pensadas e estudadas. Falo por toda a comunidade médica quando peço que escutem à ciência e tomem a vacina, não importa qual,” finaliza.

 

 

Dr. Malek Imad - médico especialista de Gestão em Saúde, com pós-graduação em Medicina de Urgência e Emergência, e também pediatria. Passou o último ano administrando o hospital de campanha de Ribeirão Pires, SP, durante a pandemia. Criador de um dos primeiros ambulatórios de atendimento pós-covid 19 do estado de São Paulo.


Dia do Homem: 55% dos homens acima de 40 anos deixaram de ir ao médico por conta da pandemia

Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia aponta que 55% dos homens acima de 40 anos deixaram de fazer alguma consulta ou tratamento médico em função da pandemia da COVID-19. Ainda, 57% desse grupo acima dos 40 anos afirmaram ter percebido um impacto negativo na saúde, incluindo 9% que consideravam que a sua saúde estaria pior do que antes.

Outra pesquisa, realizada pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, aponta que 70% das pessoas do sexo masculino vão a consultas médicas acompanhados das mulheres ou dos filhos e mais de 50% dos homens só procuram tratamento quando algum sintoma atrapalha muito a rotina.

Um corpo em equilíbrio, junto a uma dieta balanceada, contribui para o controle de doenças crônicas, melhora da capacidade cognitiva e saúde em geral. “O público masculino não está acostumado a fazer consultas de rotina. Doenças cardiovasculares, que afetam mais esse público, além de diabetes, hipertensão, hipotireoidismo, ansiedade, obesidade e outros problemas podem ser evitados com um corpo em harmonia”, afirma a médica, clínica geral da Higia Clinic, Marcia Simões. Ela dá algumas dicas para manter a saúde dos homens em dia:

- Realize um check-up a partir dos 25 anos! Para avaliar e acompanhar o bom funcionamento do organismo;

- Mantenha o estresse sob controle! Ele faz a liberação acelerada de cortisol, adrenalina e noradrenalina, que reduzem o calibre dos vasos e, em longo prazo, potencializa o risco de hipertensão e arritmias cardíacas;

- Pratique exercícios físicos regularmente! Além do bem-estar físico e mental, a prática regular contribuir para o bom funcionamento do coração, da circulação sanguínea, da respiração e até da produção de hormônios;

- Tenha uma alimentação equilibrada! Reduza o consumo de açúcares e evite as bebidas alcoólicas. Uma boa alimentação traz inúmeros benefícios, como aumento da imunidade, melhora do humor e redução do cansaço, melhor qualidade de sono, prevenção do envelhecimento precoce e garante mais disposição para as atividades do dia a dia;

- Mantenha a testosterona em níveis adequados! A falta desse hormônio contribui para o aumento da depressão, além de ocasionar um aumento progressivo da gordura abdominal e diminuição da massa muscular.

“Cuidar da saúde é um ato de amor com a própria vida. É importante visitar o médico com frequência, ou sempre que sentir algum sintoma diferente do habitual por mais de três dias”, alerta Marcia.


Medicina só existe com médico

Toda a vez em que se inicia um novo atendimento em saúde, o sucesso terapêutico depende em boa parte da capacidade de conquistar a confiança do paciente. Atenção, respeito, sensibilidade, humanismo são base determinantes para o bom resultado de todos e quaisquer tratamentos.

A tecnologia pode apoiar (e apoia) certos diagnósticos de forma relevante. No entanto, é instrumento de retaguarda, jamais ocupará o papel da boa anamnese na relação entre médico e paciente.


O fator humano é tudo em Medicina. Não existe Medicina sem médico, embora alguns preferissem que existisse. Soluções avançadíssimas como a Inteligência Artificial, Cirurgia Robótica, entre outras, realmente são maravilhosas e grande contribuição podem ar em situações pontuais. Aliás, contribuições inestimáveis.

Elas devem ser encaradas apenas como o que são: mais uma ferramenta do trabalho médico, como o estetoscópio ou o esfigmomanômetro, também conhecido como medidor de pressão arterial.


Pode parecer simplista a comparação; bem provável que seja mesmo. Mas não quando guardadas as devidas proporções e analisado o quão foram essenciais à época de suas aparições.


Peguemos o estetoscópio e sua história, para ter ideia de sua relevância, do que representou como salto da Ciência. Ele surgiu em 1816. O médico francês René Laennec inventou a primeira versão utilizando um longo tubo de papel laminado para canalizar o som do tórax do paciente ao ouvido.


Adotou o nome "estetoscópio" a partir de duas palavras gregas: stethos (peito) e skopein (para visualizar ou ver). Também batizou o método de usá-lo de "auscultação"; vêm de "auscultare" (ouvir).


George P. Camman, de Nova York, desenvolveu o primeiro tipo com um fone de ouvido para cada orelha, por volta de 1840. Este projeto foi revolucionário e permaneceu como top de linha por mais de mais de 100 anos. Hoje, percorridos dois séculos, os estetoscópios seguem como instrumentos de diagnóstico de milhões de profissionais médicos, em todo o mundo.


Registre-se que há todo um conhecimento na arte de praticar a auscultação que o médico adquire com estudo e dedicação para ter apoio do estetoscópio para diagnosticar e a monitorar seus pacientes.


Agora, volto ao ponto de partida de minha coluna dessa semana para firmar minha convicção publicamente: é o médico a essência da Medicina. Demais, tudo que está aí em termos tecnológicos cabe a ele utilizar com parcimônia e sabedoria.


Desde a Inteligência Artificial passando pela cirurgia robótica, estetoscópio, medidor de pressão e tudo mais que pudermos acrescentar à lista de descobertas notáveis e indispensáveis. 


Nada é mais valioso do que a boa anamnese na relação com o paciente, repito. Assim, cabe ao médico proporcionar ambiente agradável e favorável para receber o paciente e com ele manter uma interação frutífera.


Uma consulta bem realizada, com tempo, atenção e humanismo, é o segredo do cuidado à saúde e à vida.

 


 

Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

Julho amarelo alerta para hepatites virais

As hepatites virais são inflamações que aos poucos matam as células do fígado, podem causar cirrose e até câncer neste órgão
Divulgação


Doença é silenciosa e pode evoluir sem sintomas. Especialista ressalta importância de exames de rotina


Responsáveis por 1,3 milhão de mortes por ano no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites virais são inflamações que aos poucos matam as células do fígado e as transformam em cicatrizes que enrijecem o tecido, chamadas de fibrose. Sem apresentar sintomas, a evolução é, na maioria dos casos, silenciosa. Por isso, muitas vezes é descoberta quando está em estágio avançado, já com o comprometimento da função do fígado, cirrose ou mesmo o câncer. No ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde, foram notificados 37.773 casos da doença no Brasil. 

Por tudo isso, a campanha Julho Amarelo foi instituída no País pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. O hepatologista Rafael Ximenes (CRM-GO 18300), que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, reforça que é difícil descobrir a doença cedo. “A maioria das pessoas não sabe que está contaminada, pois não apresenta sintomas ou eles são tardios, então nem imaginam que podem estar correndo risco”, ressalta ele. 

O especialista afirma que quando as pessoas forem consultar o médico devem pedir o exame para a doença. “A melhor maneira de ter um diagnóstico precoce é o paciente pedir para qualquer profissional com o qual se consultar para incluir o exame de sorologia de hepatite aos demais pedidos”, explica Rafael, detalhando que os sintomas das hepatites virais são febre, enjoo, dor nas juntas, desconforto no lado direito da barriga e, em alguns casos, olhos amarelados.

 

Hepatites virais


As hepatites virais se dividem em cinco: tipo A, B, C, D e E. A hepatite A é alimentar, e ocorre geralmente por falta de higienização de alimentos e condições sanitárias precárias. As hepatites B e C podem ser transmitidas sexualmente e pelo contato com sangue contaminado, o que pode ocorrer durante procedimentos estéticos ou de saúde sem os devidos cuidados, que utilizem seringas ou objetos cortantes-perfurantes, e o compartilhamento de objetos como alicates de unha e agulhas. A hepatite D ocorre apenas em pacientes infectados pela B e a do tipo E é transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral). 

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no país. O hepatologista Rafael Ximenes ressalta os grupos com maiores riscos para as formas mais comuns da doença, a B e C. “Pessoas que receberam doação de sangue antes de 1993, pois até então o sangue doado não era testado para hepatite. E ainda quem faz hemodiálise, transplantados, pessoas com doenças sexualmente transmissíveis ou mais de um parceiro, usuários de drogas injetáveis, quem faz tatuagem ou coloca piercing em locais não vistoriados e profissionais de saúde que tiveram acidente com material perfurocortantes”. 

Rafael reforça que a melhor prevenção para a hepatite B é a vacina, que é oferecida em três doses pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pode ser tomada desde o nascimento e não precisa de reforço com o passar dos anos. O tratamento também é disponibilizado na rede pública. “Para a hepatite C o tratamento é feito com comprimidos de oito a 24 semanas, com chance de cura acima de 90%, mas dependendo do grau da lesão no fígado (em especial cirrose) ela pode não reverter mesmo com a eliminação do vírus. Já para o tipo B, a medicação é de uso contínuo, para controlar o vírus, pois se parar ele pode voltar”, afirma. 

O hepatologista salienta que ambas as formas de hepatite possuem perfis diferentes, mas podem ter consequências em comum. “Tanto a hepatite B, quanto a C causam cirrose. Poucas pessoas sabem, mas a cirrose é causada mais frequentemente por hepatites virais do que por bebidas alcoólicas. Além disso, as duas hepatites podem progredir para o câncer de fígado, por isso a importância de sempre solicitar o exame quando for a um médico”, reforça Rafael Ximenes.

 

Quatro indicações do uso de probióticos em crianças

Crianças saudáveis, pais felizes. Não é verdade? A boa alimentação é a base para o crescimento saudável. A qualidade e a variedade dos alimentos que são oferecidos têm um papel importante. Mas, mesmo assim, algumas doenças ocorrem e são comuns na infância.

Para algumas situações, o probiótico será um importante aliado na recuperação infantil. Os probióticos são produtos à base de microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, proporcionam diversos benefícios à saúde.

Confira quatro situações em que o Lactobacillus rhamnosus GG (LGG®), o probiótico mais estudados no mundo, pode contribuir para a saúde dos pequenos:


Diarreia aguda

A ocorrência de diarreia pode ser um sinal de que o seu corpo está passando por uma disbiose, ou seja, quando os micro-organismos que são benéficos para o seu intestino são minoria em comparação com os fungos e bactérias causadores de doenças. E nas crianças, se não tratada rapidamente, pode levar a quadro de desidratação. A boa notícia, que tranquiliza os pais, é que o uso de probióticos ajuda na recuperação dos pequenos. Um estudo feito com crianças com diarreia aguda, que deram entrada em pronto-socorro e receberam o LGG® por 5 dias, apresentaram recuperação mais rápida, em comparação àquelas que não usaram o probiótico.


Diarreia associada a antibióticos

Quando a criança está com uma infecção e precisa utilizar um antibiótico, particularmente por via oral, há grandes chances de uma disbiose ocorrer, isso porque o medicamento ataca as bactérias ruins que estão causando a infecção, mas também as boas. Consequentemente sintomas como diarreia, dor abdominal e até os vômitos podem aparecer.

Por isso, nos casos de tratamentos com antibióticos, é importante associar um suplemento de probiótico, o qual vai ajudar a repovoar o intestino com microrganismos benéficos.


Doenças respiratórias

A população infantil, em algum momento da vida, pode sofrer com infecções das vias aéreas superiores, principalmente aquelas que estão em idade pré-escolar (abaixo de 6 anos).

Isso ocorre porque nesta faixa etária o sistema imunológico ainda se encontra em desenvolvimento. Se os pequenos estão em berçários ou creches, as infecções respiratórias são mais frequentes. Vários estudos demonstram que o uso do LGG® pode ajudar a prevenir essas infecções, além de diminuir a duração e a intensidade dos sintomas, inclusive com menor utilização de antibióticos.


Doenças alérgicas

O uso contínuo de probióticos pode controlar a proliferação de bactérias “do mal” presentes no intestino, e ajuda o fortalecimento do sistema imune. As alergias e a imunidade estão correlacionadas.

O probiótico LGG® tem benefícios no controle e prevenção de processos alérgicos, como a dermatite atópica e alergia ao leite de vaca.

 

 


Referências

1.    Stetsiouk O. U. et al. The evidence base and practical approaches to probiotic use in clinical practice: a focus on Lactobacillus rhamnosus GG and Bifidobacterium lactis Вb-12. Clinical Microbiology and Antimicrobial Chemotherapy, 2019.

2.    Capurso L. Thirty Years of Lactobacillus rhamnosus GG. J Clin Gastroenterol., 2019.

3.    Nixon AF, Cunningham SJ, Cohen HW, Crain EF. The effect of lactobacillus GG

on acute diarrheal illness in the pediatric emergency department. Pediatr Emerg Care. 2012;28(10):1048-51

4.    Hojsak I, Snovak N, Abdović S, Szajewska H, Misak Z, Kolacek S. Lactobacillus GG in the prevention of gastrointestinal and respiratory tract infections in children who attend day care centers: a randomized, doubleblind, placebo-controlled trial. Clin Nutr. 2010;29(3):312-6.

5.    Hojsak I, Abdović S, Szajewska H, Milosević M, Krznarić Z, Kolacek S. Lactobacillus GG in the prevention of nosocomial gastrointestinal and respiratory tract infections. 2010;125(5):e1171-7.

 

Culturelle® e Culturelle JuniorTM  - são marcas registradas da DSM. LGG® é uma marca registrada da Chr. Hansen A/S. Reg. MS: 673990004/67. 3990003/673990002

instagram @culturellebrasil Culturelle®

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Em vídeo, médicos do Brasil agradecem aos heróis da luta contra a Covid-19: os cidadãos que respeitam as medidas de prevenção e se vacinam em todas as fases

O Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 da Associação Médica Brasileira, CEM COVID_AMB, dá início a uma campanha permanente com o objetivo de reforçar a importância de todos os cidadãos do País seguirem respeitando em 100% as medidas preventivas contra o SARS-CoV-2. A mensagem já começa a ser divulgada maciçamente em redes sociais e portais de entidades médicas e de parceiros voluntários.

 

Celebridades da TV, do Esporte, do Jornalismo e das mais variadas áreas trazem depoimentos em vídeos caseiros, para reforçar o mote da campanha do CEM COVID_AMB:

“Heróis da batalha contra a pandemia são os brasileiros que usam máscara corretamente, mantém o distanciamento, evitam aglomerações e higienizam frequentemente as mãos, com água e sabão ou álcool gel a 70%.”

 

São depoimentos espontâneos de famosos de várias atividades visando a estimular os cidadãos a seguirem em atenção máxima às regras de prevenção e a vacinar logo que chegar a vez deles.

Aliás, a eles os médicos do Brasil prestam uma bela homenagem no vídeo-mãe da campanha, modesta em recursos, mas gigante em atenção à saúde e amor à vida.

 

Veja aqui: https://amb.org.br/noticias/em-video-medicos-do-brasil-agradecem-aos-herois-da-luta-contra-a-covid-19-os-cidadaos-que-respeitam-as-medidas-de-prevencao-e-se-vacinam-em-todas-as-fases/

 

 

 

O que é o CEM COVID_AMB

 

A Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedades de Especialidade Médica diretamente relacionadas a assistência de pacientes acometidos pelo vírus SARS-Cov2 criaram o Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19, CEM COVID_AMB aos 15 de março de 2021.

O CEM COVID_AMB monitora permanentemente a pandemia em todo o território nacional e as ações dos órgãos responsáveis pela saúde pública, com o intuito de consolidar informações e, a partir de retratos atualizados, transmitir orientações periódicas de conduta para cuidados e prevenção aos cidadãos e aos profissionais da Medicina.

 

Iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira com as Especialidades, o CEM também tem apoio de associações estaduais federadas e de Regionais das Sociedades Médicas. Em seu primeiro boletim, trouxe mensagem que leva à reflexão por se manter absolutamente atual.

 

“Nós, os médicos, estaremos sempre disponíveis para ajudar; e ajudaremos. Mas não trazemos a solução; hoje não a temos. A solução para a Covid não está nas mãos de mais de meio milhão de médicos do Brasil. Será resultado das atitudes responsáveis e solidárias de cada um dos cidadãos do País e das autoridades públicas responsáveis por implantar as medidas efetivas que se fazem necessárias para mitigar a enorme dor e sofrimento da população brasileira.”

 

Até o momento, foram produzidos, cerca mais de uma dezena de boletins CEM COVID_AMB com orientações para população e recomendações de condutas aos médicos.

 

Todos esses boletins estão disponíveis para consulta e/ou download no link https://amb.org.br/category/cem-covid/. No mesmo link, há vídeos e podcasts.

 

A composição de membros do Comitê está em https://amb.org.br/cem-covid/cem-covid/; e (assim como todos o conteúdo geral do CEM Covid_AMB) passa por atualização permanente.


Leucemia: em meio à pandemia do Covid-19, especialista alerta para a importância da realização de exames periódicos para prevenir a doença

Diretor do Grupo de Hematologia e Transplante de Niterói (GHTN) destaca também que quando existem indicações de transplantes, portadores do câncer precisam ser transplantados

 

 

Um dos dez tipos de câncer mais comuns, a leucemia aguda atinge milhares de casos novos anualmente. A doença tem por característica o acúmulo de células malignas na medula óssea, substituindo as saudáveis. Em crianças, É uma doença que pode acometer pessoas em todas as faixas etárias.

 

Segundo Roberto Magalhães, médico e diretor do Grupo de Hematologia e Transplante de Medula Óssea (GHTN), a conscientização da leucemia parte da orientação das pessoas quanto a realização de exames regulares visando orientação de sintomas que podem ser compatíveis com a leucemia, bem como a execução de exames de sangue.

 

“No atual momento de pandemia, no qual parece que todas as doenças do planeta são a Covid-19, se escondeu outras doenças. Além do Covid, existe a leucemia. E as pessoas com doenças graves, hematológicas, precisam ir nas suas consultas, mesmo que sejam feitas online. Quando existem indicação de transplantes, precisam ser transplantadas. No começo, não sabíamos o que fazer. Agora já temos diretrizes para poder transplantar as pessoas que precisam, mesmo em meio à pandemia. Já existem protocolos de como vai ser a vacinação nessa população”, explica o especialista.

 

Roberto alerta para a importância de desmitificar, tentar tirar o estigma da palavra leucemia, pois para muitos é sinônimo de morte: ”Existem alguns tipos de leucemias que possuem evolução lenta e que novos tratamentos são capazes de promover a cura sem a quimioterapia, como a Mieloide Aguda (LMA), podendo até mesmo, em alguns casos, não necessitarem de tratamento imediato, como a Linfossitica Crônica (LC). Enquanto existem outras que são as agudas, mais graves, as quais realmente arriscam a vida da pessoa, e onde se faz necessário tratamento quimioterápico e transplante de medula óssea”, afirma.

 

Lino Gomes: uma história de superação

 

Lino Gomes, de 61 anos, é um verdadeiro exemplo de superação. Diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) em 2018, ele passou por muitas complicações ao longo do tratamento, foi transplantado e venceu o câncer. Encontra-se, atualmente, realizando exames periódicos bimestrais.

 

“Realizamos um tratamento com o paciente desde o diagnóstico da leucemia. A doença voltou, o que foi contra as nossas expectativas, e tivemos que tratá-lo novamente. Fizemos um transplante halogênio aparentado a partir da doação da medula óssea do irmão do paciente, obtendo muito sucesso”, afirma Roberto Magalhães.

 

O médico esclarece que Lino teve complicações graves relacionadas a doença no momento do diagnóstico e, posteriormente, quando teve residiva da doença e durante o transplante de medula esteve entre a vida e morte em diversos momentos, tendo tido duas complicações sérias no transplante de medula óssea, como a Doença do Enxerto Contra Hospedeiro Aguda (DECHa) e a Doença Hepática Veno-Oclusiva (VOD): “São duas complicações graves relacionadas ao transplante de medula óssea, doenças que podem levar os pacientes a óbito no transplante. O Lino passou por tudo isso e está com a doença em remissão há mais de dois anos. Nós, do GHTN, estamos muito felizes com esse caso”, destacou.

 

Para Lino Gomes, o diagnóstico precoce ajudou muito no tratamento do câncer e o check up anual foi o que o salvou da morte.

 

“Um diagnóstico não é sinônimo de morte. A equipe do GHTN foi de extrema importância em todo o tratamento com a clareza de informações, o acompanhamento, cuidado e o companheirismo. Tudo me foi muito esclarecido em uma linguagem bem transparente. Fazíamos exames periódicos e isso foi vital. Se você tem fé e acredita no seu Deus, você pode vencer. Foi uma batalha. Um impacto. Mas meu lema foi vencer. Agradeço a Deus e aos profissionais de saúde que me acompanharam”, diz.


Como aumentar a Imunidade no Inverno


Você sabia que é comum a imunidade cair um pouco durante os meses de outono e inverno?

Isso acontece por que, com o clima mais frio, o corpo precisa de mais energia para manter a temperatura e o sistema imunológico perde um pouco de força. É aí que surgem gripes, resfriados e outras infecções.

Melhorar a imunidade é essencial e você pode fazer isso com uma alimentação rica em vitaminas e minerais.
O selênio, ômega-3, zinco, ácido fólico não podem faltar no seu prato! “São vitaminas e minerais que reforçam a imunidade, têm ação anti-inflamatória e são antioxidantes. Eles trazem inúmeros benefícios para a saúde quando consumidos diariamente”, explica o Dr. Vinícius Aguilera, nutrólogo.
 

Tome nota dos alimentos ricos em: 

Zinco: carne, cereais integrais, castanhas, sementes, feijão, lentilha, ervilha e grão de bico. 

Selênio: castanha-do-pará, cogumelos, semente de girassol e frango 

Ômega 3: frutos do mar (camarão, mariscos, lagosta), peixes (salmão, cavala, truta, arenque, atum, bacalhau e sardinha), linhaça, amêndoas, nozes, castanha, azeite e óleo de canola. 

Ácido Fólico: vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, lentilha, quiabo, beterraba e ovo cozido.

 

Dr. Vinicius Aguilera - médico nutrólogo


Fake news na saúde: mais da metade dos brasileiros afirmam ser orientados por médicos no combate à desinformação

Pesquisa da Doctoralia e da ORIGIN Health Company aponta insegurança dos pacientes quanto a notícias falsas


Para combater as fakes news, Doctoralia oferece o serviço gratuito " Pergunte ao Especialista" que possibilita contato anônimo - ou não - com profissionais que esclarecem dúvidas relacionadas à saúde

Mais de 52% dos brasileiros são orientados por seus médicos sobre os perigos das notícias falsas. É o que aponta pesquisa realizada pela Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo, em conjunto com a ORIGIN Health Company, com mais de 5 mil indivíduos entrevistados, entre 18 e 75 anos.

Popularmente chamadas de fake news, as notícias falsas têm se tornado ainda mais comuns em tempos de pandemia. Inúmeras inverdades são criadas, espalhadas e difundidas, principalmente nas redes sociais. A maioria delas pode ser nociva, promovendo desinformação e até mesmo golpes transvestidos de informação.

Ao se depararem com tantas informações falsas sendo distribuídas, os médicos vêm assumindo o papel de alertar seus pacientes a terem cuidado com as notícias que chegam até eles. Para isso, quase 30% dos entrevistados afirmam pesquisar diariamente sobre os principais temas relacionados à saúde no país; 27% fazem isso semanalmente e 25% mensalmente.

E como forma de garantir a veracidade da informação, essas pessoas buscam, em sua maioria, por fontes seguras, como organizações de saúde (28%), plataformas voltadas para saúde (25%) e grandes meios de comunicação (20%).

"Ao avaliarmos a pesquisa, notamos a confiança do paciente em seus médicos e, exatamente por isso, acreditamos na influência direta desses profissionais na luta para frear a disseminação de fake news. Além de serem qualificados para produzir conteúdo científico e contribuir para a comunidade, os especialistas médicos também rebatem a desinformação e orientam os pacientes a consumir informações de fontes confiáveis", pontua Cadu Lopes, CEO da Doctoralia.

Para Roberta Arinelli, médica, editora de Biotecnologia do MIT Technology Review e diretora da Origin Health Company, o tema ressalta a importância de discutir sobre as notícias falsas na saúde. "É preciso entender como a sociedade recebe e encara as fake news, no intuito de combatê-las onde temos maior peso na argumentação, ou seja, no consultório médico. São esses especialistas, qualificados em diversas áreas e constantemente ligados em estudos recentes, que têm o poder de levar a informação de confiança à população", explica.

Quando questionados sobre o futuro da saúde e dos profissionais da área, a maior parte dos entrevistados (49%) afirmam enxergar a tecnologia como aliada no que se refere à experiência do paciente, seja com informações autênticas, agendamentos médicos ou até mesmo consultas remotas. No mais, 32% deles ainda acreditam que estudos e descobertas recentes também serão um grande norte para os especialistas da saúde do futuro.

"A saúde moderna diz respeito aos pacientes estarem no controle e, diariamente, a tecnologia prova ser a melhor forma de se fazer isso, como apontam os resultados da pesquisa. Obviamente, ela nunca substituirá a interação e o contato humano. Mas promove acesso à saúde ao ofertar conveniência para a população e para os médicos, que encontram na tecnologia e no uso da inteligência artificial novos aliados ao exercício da profissão", completa o CEO da plataforma que está presente em 12 países.


Estudo da UFSCar pretende caracterizar curvas de normalidade da pressão intracraniana

Projeto busca voluntários para exames e avaliações gratuitos

 

Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários para caracterizar curvas de normalidade da pressão intracraniana (PIC) não invasiva em adultos e idosos. O estudo é realizado pela doutoranda Gabriela Nagai Ocamoto, sob orientação de Thiago Luiz Russo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.


De acordo com a pesquisadora, a partir da tecnologia de monitoramento não invasivo, muitos avanços para esse tipo de monitorização de PIC foram identificados, com impacto na complementação do acompanhamento de pacientes internados em ambiente hospitalar. "As informações que vamos levantar permitirão auxiliar no desenvolvimento de uma referência clara de padrão de normalidade da PIC para a comparação com diferentes condições de saúde, como AVC, traumatismo craniano e tumores", diz Ocamoto. "A partir das informações que teremos com esse estudo, os médicos de uma UTI, por exemplo, poderão realizar a monitorização não invasiva da saúde cerebral dos pacientes e identificar, por meio de padrões de normalidade, o estado clínico deles e um parâmetro seguro para indicar melhora ou piora, além de uma indicação mais pertinente e segura de tratamento", complementa. 


Para desenvolver a pesquisa, estão sendo recrutados voluntários saudáveis, homens ou mulheres, entre 46 a 80 anos, e praticantes de atividade física regular. As pessoas não podem ter doença prévia como diabetes, pressão alta, colesterol alto, nem ter sofrido infarto; também não podem fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em grande quantidade. Os participantes farão exame de sangue, avaliação dos vasos sanguíneos, da atividade cardíaca e da saúde cerebral, gratuitamente. A coleta do exame de sangue será feita em clínica laboratorial de São Carlos e as demais avaliações serão no Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Neurológica (LaFiN), do DFisio, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.


Em virtude da pandemia de Covid-19, todas as atividades presenciais serão realizadas a partir de rigorosos padrões de biossegurança, incluindo o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) para voluntários e pesquisadores. Além disso, as pessoas serão orientadas previamente sobre os cuidados necessários nas avaliações. Haverá, também, aferição de temperatura de todos os participantes.


Os interessados devem entrar em contato com a equipe pelo e-mail
lafinufscar01@gmail.com ou pelos telefones/WhatsApp (16) 98813-9855 (Camila) e (16) 99781-5042 (Gabriela). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 32338920.5.0000.5504).


Intestino entalado: como não passar por esse aperto?

A constipação intestinal tem o nome científico de fecaloma, que acontece quando as fezes endurecem na saída do intestino ou reto, criando um bloqueio que causa a sensação de a pessoa estar entalada e por isso não consegue evacuar. Popularmente a condição é conhecida como intestino preso e interfere no bem-estar de quem sofre com isso.  

Os sintomas mais comuns dessa doença são dores na região abdominal, cólicas intestinais, dificuldade em eliminar as fezes, e, mesmo quando consegue, a pessoa fica com a sensação de que ainda há algo preso, com necessidade de fazer muita força ao defecar; sangue ou muco são eliminados junto às fezes, perde-se peso sem explicação, o odor mais forte das fezes e ainda há um efeito de “estar cheio”, que impede o desejo de comer novamente, acompanhado de dores de cabeça, náuseas e vômitos. 

Em casos mais graves, os sintomas podem ser aumento da frequência cardíaca, falta de ar ou sensação de hiperventilação, febre, irritação e agitação confusão e incontinência urinária. Nessas condições, ir ou não ao banheiro é questão de saúde, e um proctologista deve ser procurado, ou até mesmo apoio psicológico.  

O intestino preso é mais comum na população idosa. São pessoas em geral mais sedentárias, o que diminui o ritmo dos movimentos intestinais, dificultando a evacuação. Isso não significa que pessoas mais jovens não sofram com esse problema, por isso, praticar exercícios físicos, manter-se hidratado – o consumo de água é fundamental – e ter uma alimentação saudável, rica em fibras, são iniciativas que contribuem para o bom funcionamento do intestino.  

Se mesmo assim os sintomas persistirem, há tratamento. Os médicos em geral recomendam uso de laxantes, supositórios, lavagem intestinal e até mesmo remoção cirúrgica, se for o caso – por isso consultar um especialista é fundamental. 

Por mais delicado que seja falar disso, o intestino funcionar corretamente é sinônimo de saúde. Assim como falamos de alimentação saudável, a eliminação das fezes também é um assunto de relevância. E, se “a coisa apertar”, procure um médico! 

 



Guto Cunha -  Gerente de Marketing da FreeBrands, empresa criada em 2020 para administrar as marcas FreeCô (primeiro bloqueador de odores sanitários do país), Free Wipes (lenços umedecidos antissépticos) e Free Bite (para alívio da coceira e desconforto causado por picadas de insetos). E-mail: freeco@nbpress.com  

 

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