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segunda-feira, 26 de abril de 2021

A mulher brasileira é a que menos faz networking no mundo

 Para acelerar o desenvolvimento da habilidade de Networking entre as mulheres, o que ficou ainda mais difícil no trabalho online e remoto, o Todas Group apresenta o TodasPRO Networking, uma websérie de produção exclusiva, para inspirar e alavancar carreiras femininas

 

O Todas Group, plataforma desenvolvida especialmente para carreiras femininas, oferece uma websérie, onde em cada episódio é destacada uma das habilidades essenciais para o sucesso profissional, apontadas pela Universidade de Harvard - Inovação, Criatividade, Comunicação, Adaptabilidade, Posicionamento, Negociação, Liderança, Maternidade e Carreira,  Empreendedorismo e Networking - com dicas e direcionamentos práticos em cada habilidade de como desenvolvê-las no novo mundo de trabalho digital, acelerado, remoto e em constante transformação.

As orientações da websérie são baseadas em estudos do mundo inteiro e com direcionamentos de grandes líderes. O próximo tema será Networking, habilidade que recebe pouca atenção da brasileira. Segundo pesquisa do GEM - Global Entrepreneurship Monitor -, a brasileira é a que menos faz networking no mundo. No entanto, a habilidade é apontada pela Harvard Business Review como fundamental para a aceleração profissional, o que é confirmado por outros levantamentos, dentre eles o da Right Management, consultoria de gestão de talentos, segundo o qual 70% das contratações são motivadas por indicações. Por sua vez, o estudo da Universidade Notre Dame, dos EUA, aponta que mulheres que se comunicam regularmente com um círculo interno, dominado por mulheres, têm mais probabilidade de alcançar posições de liderança.

No Brasil, pesquisa com a comunidade do Todas Group, formada por mais de duas mil mulheres, traz outro dado para a questão: 70% das mulheres dizem não ter referência de líder mulher em suas vidas pessoais e profissionais. É para solucionar essa falta de acesso à “bolha de networking” que foi criada a websérie.

Como sempre ocorre no Todas Group, esta ação também tem a participação de grandes líderes, que compartilham os caminhos que trilharam até chegar ao topo. O capítulo ``TodasPro - Networking” tem Paula Paschoal, Diretora Geral do Pay Brasil. “O grande diferencial na minha carreira foi investir em networking. Administre as suas redes sociais, elas podem significar muitas chances de conexão e engajamento. Mantenha os vínculos com pessoas com quem você já trabalhou, que trabalha na atualidade e com os clientes. Anote datas de aniversário, são ótimas oportunidades para se conectar, tenha sempre o seu contato disponível. Tenha sempre o seu olhar atento para novas possibilidades de networking”. 


Principais pontos do TodasPro - Networking

·         O que mostram os estudos atuais sobre o networking em carreiras femininas para as posições de liderança;


·         É melhor ter uma ou várias redes de contatos profissionais?


·         O que acontece quando as mulheres têm mais networking com outras mulheres?


·         A rede interligada é a melhor saída?


·         Como começar uma rede ideal de networking?


·         Como deve ser o networking online? Condição imposta pelas restrições atuais.

Esses são alguns dos tópicos do Todas Pro Networking, que traz, inclusive, um trecho com a história da própria plataforma, formada via networking digital. Para ter acesso a todo conteúdo e a tudo o que acontece na plataforma, basta fazer a assinatura, com preço acessível, clicando em: todasgroup.com.br 


APP Todas Group

Outro importante passo da plataforma para promover o networking é o lançamento do app. Nele, além de ter acesso a tudo o que é oferecido no site, as assinantes terão mais facilidades para se conectarem entre si e criarem comunidades. O app estará disponível para download em  celulares Android e iPhone (iOS), a partir do dia 1º de maio. 


Apoio a projetos sociais

Durante todo o mês de maio a assinatura do Todas Group terá 50% do valor revertido para projetos sociais, criados especialmente para ajudar mulheres dentre eles: ONG Missão África, que ajuda crianças em vulnerabilidade no Brasil e em Moçambique, e Instituto Arteiros, que ajuda crianças na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

 


Todas Group

https://todasgroup.com.br/


O custo do conforto

Inspirado no movimento “Do not call”, ligações telefônicas, sms ou aplicativo de mensagem não podem ser mais usados como meio de cobrança para consumidores residentes no Estado de São Paulo. O cliente que inscrever seu telefone no cadastro para bloqueio de telemarketing junto ao Procon, não poderá ser contatado, seja para divulgação do produto ou cobrança, sob pena de multas às empresas de telesserviço.

Dados do Procon de São Paulo apontam que desde 2009 o órgão registrou mais de 2,8 milhões de linhas telefônicas cadastradas para não receber ligações de telemarketing.    O website “Não me Perturbe", promovido pelas principais operadoras de telefonia do Brasil, já recebeu mais de 2 milhões de solicitações de bloqueio dessa espécie de telefonema. Nos EUA, desde 2003, o poder público solicita que as empresas de telefonia do país instalem em seus produtos tecnologias para que os consumidores possam bloquear automaticamente ligações de telemarketing.

O assunto é tão sensível que o próprio setor de telesserviços produziu um Código de Conduta que trata da limitação de dias e horários para ligação e até quantidade de vezes que o consumidor poderá ser contatado por dia.  Mas esse conforto, não nos enganemos, tem reflexo direto no aumento de juros e custo do dinheiro. 

Isto acontece, pois, o mercado em geral possui taxas de inadimplência e taxas de risco que são instituídas no setor, ou particularmente, e a precificação do produto ou serviço contém, além das taxas adequadas de estoque de inadimplência, a previsão do custo para reverter o passivo em recebíveis. 

Em uma régua de cobrança, quanto mais cedo houver a notificação do débito maior a chance de receber a dívida e, com o impedimento legal do uso do telemarketing ativo, aumentamos o risco de inadimplência, diminuímos o percentual das taxas de estoque de dívidas e o mercado regulará seu risco das seguintes formas: melhorando  a análise de crédito para diminuir o risco de calote, diminuindo o início da régua de cobrança com o modelo cartao postal, aumentando o preço do produto ou serviço, frente ao custo do risco e da multa.

Para o consumidor o alívio inicial reflete em aumento de juros nos empréstimos e dificuldade de crédito privado, para as empresas a legislação é interferência na livre iniciativa e risco de liquidez do seu estoque de dívidas e para o setor de telesserviço é prejuízo e demissão.

 


Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.


sábado, 24 de abril de 2021

Convívio em sala de aula: por que ele é tão importante para as crianças?


O isolamento social imposto pela pandemia vem mostrando para a maior parte da população o quão importante é a convivência com outras pessoas. Não falo apenas da liberdade de ir e vir, mas da oportunidade que ela nos dá de ver e conhecer outros indivíduos, de estabelecer novas relações, de conhecer de perto outros costumes e culturas.  

  

O início da nossa vida social se dá na escola. É interessante pensar na importância disso, porque sempre que refletimos sobre a necessidade de enviar uma criança à escola, a relação é feita, diretamente, com sua alfabetização e formação educacional. Porém, os primeiros anos de convivência escolar, especialmente na primeira infância, são extremamente importantes para o estabelecimento de vínculos afetivos. Ignorar o potencial de aprendizagem social nessa fase da vida pode trazer impactos importantes no futuro.  

  

Ao estar em sala de aula, a criança aprende a responder a estímulos coletivos. Também é nesse contexto que os pequenos entendem o que é compartilhar a atenção com outras crianças, especialmente em configurações familiares com cada vez menos filhos. Também é em sala de aula que as crianças estabelecem os primeiros vínculos de amizade, absorvem valores, entendem a importância de assistir aula, aprendem a ter foco e disciplina, compreendem os espaços de cada um, a conviver com os acertos e erros dos outros e a respeitar não só o professor, como também o coleguinha. A convivência nesse espaço e na escola como um todo tende a ser extremamente positivo para todos os alunos ali reunidos. O fato é que as conexões sociais positivas ajudam a garantir um desenvolvimento saudável, seja físico ou emocional.  

  

Em algum momento você já leu ou ouviu alguém falar que crianças tendem a aprender pelo exemplo. Ao testemunhar relacionamentos positivos, elas são emocionalmente sustentadas. Esse comportamento observado ajudará em suas habilidades emocionais e no funcionamento cognitivo no futuro. Em cada estágio do desenvolvimento, as necessidades mentais e comportamentais específicas são atendidas pela socialização e todas geram reflexos posteriores.  

  

É interessante notar que crianças com comportamento social mais arrojado são mais propensas a ter um bom desempenho nos estudos, a entrar na faculdade, conseguir trabalho de destaque e não cometer crimes. Além disso, as habilidades de comunicação são aprimoradas mais rapidamente, a sensação de pertencimento a um grupo reforça sua autoestima, o convívio com outras crianças ajuda no desenvolvimento da aprendizagem e está diretamente ligada à gestão das emoções, ganho de autoconfiança, independência e capacidade de solucionar problemas.  

  

Além de tudo isso, é no convívio escolar que a criança e o adolescente atingem o amadurecimento em termos de cidadania. É em sala de aula, muitas vezes, que eles serão confrontados, pela primeira vez, por situações relacionadas ao respeito aos seus direitos e aos direitos de terceiros. É na escola que acontecem os primeiros debates sobre os limites de cada um e que eles precisarão seguir regras que não foram estabelecidas por um familiar.  

  

Aliás, é possível que muitos pais tenham visto seus filhos desanimados, que eles estejam menos dispostos para estudar e até que o rendimento escolar tenha caído nesses últimos tempos. Acreditem, isso não é uma surpresa. Eles sentem falta do convívio escolar, de encontrar os amigos e os professores, de trocar ideias em sala de aula, de fazer trabalhos em grupo e discutir os temas aprendidos. A natureza dos seres humanos está em estabelecer relações. É por isso que o convívio escolar é tão primordial para todos nós!  

  



Sueli Conte - especialista em educação, mestre em neurociências, psicopedagoga, diretora e mantenedora do Colégio Renovação, instituição com mais de 35 anos de atividades do Ensino Infantil ao Médio, com unidades nas cidades de São Paulo e Indaiatuba.


Vício em redes sociais: quais os riscos para a saúde mental?

“Conectando-se às redes sociais sempre que possível”; “Fique on-line o mais rápido possível”; “Faça assim que se levantar e seja a última coisa a fazer antes de dormir”; “Reduza o tempo gasto em tarefas habituais, como comer, dormir, cumprir obrigações”. Todas essas afirmações são sinais claros de um “Viciado em Redes Sociais”! 

Não saber como gerenciar o uso das redes sociais pode levar a inúmeras consequências negativas, como prejudicar nossos relacionamentos, nossa concentração ou causar estresse e ansiedade.

 

É óbvio que as redes sociais mudaram nossas vidas. Raramente, hoje as pessoas não têm um perfil no Twitter ou uma conta no Facebook, principalmente entre os jovens. Não apenas usamos as redes para nos comunicarmos de forma rápida e eficaz, mas agora desejamos ser fisgados pela necessidade de viver continuamente nos conectando digitalmente.

 

Muitas pessoas não concebem mais sua vida sem compartilhar absolutamente tudo o que fazem ou sem exibir suas fotos no Instagram, WhatsApp e Facebook, que são as três redes mais utilizadas no mundo. No longo prazo, esses tipos de atitudes podem acabar sendo prejudiciais.

 

Abusar dessas ferramentas ou fazer uso excessivo delas pode gerar inúmeros problemas. Por exemplo: elas podem fazer com que percamos nosso spam de atenção e negligenciemos tarefas importantes.

 

Se algo for além e desenvolvermos dependência da internet, especificamente das redes sociais, podemos encontrar muitos mais problemas. São coisas muito sérias como ansiedade ou tristeza extrema e descontrolada.


 

As redes sociais e o distanciamento

 

Redes sociais e sistemas de mensagens são atraentes para os jovens porque seus sistemas operacionais envolvem resposta rápida, recompensas imediatas e interatividade.

 

A princípio, o uso é positivo, desde que não descuidem das demais atividades de uma vida normal para estudar, trabalhar, praticar esportes, praticar hobbies, sair com amigos ou interagir com a família.

 

Outra questão é quando o abuso das redes sociais causa distanciamento da vida real, induzindo ansiedade, baixa autoestima e perda da capacidade de autocontrole.

 

As motivações das pessoas para terem contas em redes sociais são múltiplas, sendo visíveis para os outros, reafirmando a identidade entre o grupo, estarem ligados a amigos ou trocando fotos, vídeos ou música.

 

Mas uma coisa é o mau uso das redes sociais e outra é um vício. O termo “dependência de redes sociais” é duvidoso porque não aparece como tal na atualidade nas classificações psiquiátricas.

 

Porém, para além do uso indevido, podemos falar de dependência quando o seu uso implica uma perda de controle, uma absorção do nível mental e uma alteração grave no funcionamento diário da pessoa afetada.


 

Há mal das pessoas se viciarem em story, feed e afins?

 

O viciado desfruta dos benefícios da gratificação imediata, mas não percebe as possíveis consequências negativas a longo prazo.

 

Portanto, o abuso das redes sociais pode facilitar o isolamento, o mau desempenho social, o desinteresse por outras questões e até mesmo alterações de comportamento como irritabilidade, bem como estilo de vida sedentário ou distúrbios do sono.

 

As principais causas do vício em redes sociais são as seguintes:

 

- Estandardização: experiência positiva e criativa que deixa de existir no momento em que a pessoa já não a desfruta, mas sente que a sua vontade está sujeita à necessidade constante de interação;

 

- Solidão: a internet é uma janela de relacionamento social para todos. Porém, quem vive um período de solidão fica mais vulnerável ao risco de dependência, pois observa neste elo de comunicação um substituto para aqueles vazios e deficiências emocionais;

 

- Alimentação do ego: projetar um universo em que a vaidade parece uma constante a partir de imagens protagonizadas por aquele que mostra sorrisos infinitos e um estilo de vida de sonho;

 

- Falta de inteligência emocional: diferentes fatores, por exemplo, barreiras no campo das habilidades sociais, podem fazer com que a pessoa se sinta mais confortável ao interagir pela internet e não no “mundo real”.

 

As novas tecnologias podem nos ajudar em muitos aspectos, mas também nos causar problemas.

 

Se prestarmos mais atenção ao que acontece na tela do que ao que acontece na realidade, as consequências podem ser desastrosas. Interagir com outras pessoas e pensar sobre nossa saúde são prioridades muito mais importantes do que a internet, e isso é algo que devemos ter em mente.

 


Rosangela Sampaio - psicóloga e apresentadora do programa Mulheres Em Flow. Saiba mais em @rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial


CASO HENRY: O PERFIL AGRESSOR DE DR. JAIRINHO

Psicóloga fala sobre relações abusivas disfarçadas de amor que prejudicam a vida de crianças 


’Todas as ex-mulheres com quem o legislador se relacionou anteriormente relataram comportamento padrão de violência em depoimentos. Observando esse perfil do agressor, é importante destacar que a violência verbal é antecessora da violência física. O agressor vai ficando nervoso por nada: ofende, menospreza, julga e critica a companheira desde o início do relacionamento com mudanças de atitude e certa agressividade nas palavras, anunciando problemas vindouros’’, comenta a psicóloga especialista em relacionamentos, Josiane Souza, destacando que o passado agressivo de Dr. Jairinho poderia anunciar agressões e violência.

 

Para a especialista, é extremamente necessário atentar-se a alguns sinais que eles apresentam geralmente no início da relação. ‘’Ciúme exagerado, monitoramento, moldar o outro, proibir de sair com os amigos, de vestir o que quer, e de ser quem de fato é são sinais que se apresentam logo no começo, mas que são desconsiderados por conta da paixão. Por estarmos entregues ao sentimento, é comum interpretarmos erroneamente o comportamento do parceiro como atitudes de amor, quando, na realidade, não é’’, pontua.

 

‘’Outro ponto importante é a violência sofrida pelas crianças. Infelizmente, muitos casos terminaram em morte. Crianças que são totalmente dependentes, frágeis, e que necessitam de atenção acabam pagando o preço por relacionamentos que as mães muitas vezes se permitem viver pela cegueira causada pela paixão. Para muitos é difícil aceitar que o dito maior amor na vida de uma pessoa – o filho - seria deixado de lado por alguém que visivelmente só faz a outra sofrer’’, comenta Josiane. 

‘’As mulheres precisam ficar atentas. Pois, ao se expor à um relacionamento abusivo carregado de violência, você não está apenas se colocando em risco, mas também coloca em perigo a vida de seu filho que não possui nenhuma condição de defesa. Infelizmente, muitas mulheres que acreditaram que o parceiro jamais seria capaz de lhes tirar a vida, hoje não vivem mais. Se proteja, e proteja a vida de seus filhos. Pois quem ama não machuca, não agride, e não mata’’, finaliza.

 


Josiane Souzapsicóloga, escritora de cinco livros e palestrante, Josiane atua na abordagem da psicanálise lacaniana, abordando assuntos que tratam o relacionamento abusivo e incentivando vítimas a deixarem o ciclo da violência. Josi possui uma vasta experiência em clínica. Especialista em terapia de casal, realiza um trabalho nas redes sociais com vídeos e artigos. Através do seu conhecimento tem ajudado milhares de seguidores a resgatarem seu amor-próprio e refletirem sobre seus relacionamentos.


sexta-feira, 23 de abril de 2021

Pinacoteca reabre com a maior exposição já realizada sobre José Damasceno

Trilha sonora (2002), peça constituída de longas fileiras de martelo pregados na parede formando o desenho de uma cordilheira é uma das obras da exposição



A mostra acontece na Pina Estação e abrange obras inéditas e a montagem de trabalhos famosos pela primeira vez em São Paulo


A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, reabre no próximo dia 24 e inaugura José Damasceno: moto-contínuo na Pina Estação. A mostra, com curadoria de José Augusto Ribeiro, é a primeira a reunir um número representativo de obras da carreira do artista desde o início até aqui, com peças realizadas entre 1989 e 2021. Damasceno é um dos artistas brasileiros com maior inserção no circuito internacional de arte contemporânea, reconhecido pelas múltiplas linguagens com que opera, pela escala agigantada das peças, além do caráter reflexivo de seus trabalhos.

A exposição abrange cerca de 80 obras, cinco delas inéditas e 40 apresentadas pela primeira vez em São Paulo. Na seleção, estão esculturas, desenhos, instalações e fotografias, que se reportam ao cinema, à música, ao teatro, à arquitetura e ao próprio campo da arte. Grande parte desses trabalhos pertence hoje a coleções públicas e particulares do Brasil e do exterior.

O ineditismo fica por conta de 3 trabalhos com bordado de lã (Pontinho, de 2017); de uma escultura de pedra obsidiana, extremamente reflexiva, muito semelhante a um espelho negro (Sólido, de 2019); e de Monitor líquido, obra de 2021, realizada com derretimento de giz de cera.

Damasceno possui em sua trajetória obras memoráveis. Para a exposição, o visitante poderá ver trabalhos jamais vistos em São Paulo e outros que há anos não são apresentados na cidade. É o caso de Trilha sonora (2002), peça constituída de longas fileiras de martelo pregados na parede formando o desenho de uma cordilheira. Essa obra foi montada na Bienal de São Paulo em 2002, e agora, 20 anos depois, o público poderá apreciá-la novamente.

Outro trabalho bastante conhecido de Damasceno é Snooker (2001), apresentado agora pela primeira vez na cidade e composto de uma mesa de sinuca, sobre a qual se derrama emaranhados de lã amarela de 2 mil novelos, pendentes de um par de luminárias presas ao teto da sala. Estreia também em São Paulo Método para arranque e deslocamento (1992/1993), produzida por meio de recortes de um carpete, instalado sobre o piso de uma sala inteira construída para a obra.

Além de Snooker, outras peças selecionadas pela curadoria são produzidas a partir de uma quantidade vultuosa de um determinado material. Como Monitor-crayon, formado por cerca de 75.000 bastões de giz de cera, e Paisagem crescendo, constituída por cigarros de aproximadamente 160 maços. "As obras têm uma presença física importante e se pronunciam no espaço com força, com energia. São visualmente atraentes e são, ao mesmo tempo, reflexivas, enigmáticas. Sugerem sentidos múltiplos e incongruentes e mobilizam faculdades diferentes da percepção do observador", ressalta José Augusto Ribeiro, curador da exposição.

Ribeiro também aponta uma outra característica do artista que influenciou no nome da exposição. "Os trabalhos de Damasceno parecem vibrar, insinuam movimentações que são de propagação, deslocamento e metamorfose, embora sejam sempre estáticos. Então, mesmo parados, encontram-se em ação. O título, José Damasceno: moto-contínuo, refere-se a isso. A ideia de um engenho com funcionamento autônomo, sem a necessidade de um fator externo, e perpétuo, é uma utopia existente desde pelo menos o Renascimento e que, descobriu-se depois, contraria as leis da termodinâmica, formalizadas no século XVII. O que interessa então reter dessa noção é sua existência como ideia, como pensamento - como projeto de uma máquina com atividade constante, mas impossível, o que ajuda a pensar no que se passa nas obras de Damasceno", completa.


DESENHOS E FOTOGRAFIAS

Para além das instalações e esculturas, José Damasceno: moto-contínuo traz um outro recorte importante de sua produção, que são os desenhos. A mostra reúne 26 desenhos (alternando ou combinando técnicas diversas, como nanquim, grafite, decalque) e 2 polípticos de serigrafia (com 12 imagens cada) feitos a partir de desenhos. A exposição explora também a relação entre o desenho e a escultura na obra de Damasceno - entre a representação bidimensional e a projeção de objetos no espaço tridimensional.

Muitas vezes, aliás, o artista desenha nas paredes do ambiente expositivo com objetos, com martelos e cigarros, por exemplo. Outra obra formada a partir da linguagem gráfica é a versão em carimbo de Organograma (2000-2021), em que as palavras "ontem, hoje e amanhã" são gravadas repetidamente em linhas na parede, como as ramificações de um vegetal, embaralhando o curso do tempo.

Já a fotografia é uma técnica incorporada recentemente à produção do artista. A exposição conta com três desses trabalhos, que datam de 2005 e 2006. As imagens constroem cenas e situações que são, ao mesmo tempo, misteriosas e cômicas. "Damasceno muitas vezes é associado ao surrealismo, à representação do fantástico, mas o que acontece com o trabalho dele é uma intensificação do real, relacionada não apenas ao absurdo que constitui a realidade, mas também a uma espécie de ampliação ou de exacerbação das coisas do mundo", explica José Augusto Ribeiro. Além dessas fotos, a mostra apresenta um conjunto de intervenções gráficas realizadas por Damasceno sobre fotografias publicadas em uma revista francesa de decoração, na década de 50.

A mostra segue em cartaz até agosto deste ano na Pina Estação. Mesmo a entrada sendo gratuita, é preciso reservar o ingresso pelo site http://www.pinacoteca.org.br. A exposição José Damasceno: moto contínuo tem patrocínio do Itaú Unibanco.

 

Catálogo

Para esta mostra, foi produzido um catálogo que traz em suas páginas um ensaio visual concebido por José Damasceno especialmente para a publicação, composto de desenhos, fotografias e até um selo oficial dos correios desenhado pelo artista. Bilíngue (português e inglês), o volume traz dois textos inéditos: um do curador da exposição, José Augusto Ribeiro, e outro da renomada historiadora norte-americana da arte Lynn Zelevansky sobre os desenhos do artista e como eles se relacionam com suas outras linguagens, como as instalações e as esculturas. Além do ensaio visual e dos textos, o livro conta também com reproduções fotográficas de todas as obras apresentadas na exposição.


JOSÉ DAMASCENO

José Damasceno Albues Júnior nasceu no Rio de Janeiro em 1968. O artista chegou a cursar arquitetura, mas não concluiu o curso. Foi na década de 90 que se voltou para as artes plásticas. No Brasil, passa a expor regularmente seus trabalhos a partir de 1993 e no exterior em 1995. Já participou de cinco Bienais de Arte, a Bienal de Veneza, Itália (2007); Bienal de Sydney, Austrália (2006); L’Esperienza dell’Arte na Bienal de Veneza, Itália (2005); Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2003); e a 25ª Bienal de São Paulo, São Paulo (2002). No Brasil, realizou mostras individuais em importantes equipamentos culturais como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (2019); Santander Cultural, Porto Alegre (2015). No exterior, as suas obras já foram expostas no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2008) e no Holborn Library, Londres, Reino Unido. Obras suas integram o acervo de grandiosas instituições culturais, como o Museum of Modern Art, Nova York; Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Barcelona; Instituto Inhotim; e o Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo.

 

Serviço:

José Damasceno: moto contínuo

Curador responsável: José Augusto Ribeiro

Período: De 24.04.21 a 30.08.21

Pina Estação - 2° andar Largo General Osório, 66 - Santa Ifigênia De quarta a segunda, das 11h às 17h

Ingressos Gratuitos, com reserva exclusiva pelo site www.pinacoteca.org.br


Visitantes: o público terá a sua temperatura aferida, e quem estiver com temperatura acima de 37,2° e/ou mostrar sintomas e gripe/resfriado deverá buscar ajuda médica e não poderá acessar o museu. O uso de máscara será obrigatório em todos os espaços e durante toda a visita. Não será permitido tirar a máscara em nenhum momento, como por exemplo para fotografias/selfies. Os espaços terão álcool gel para a higienização das mãos, além de uma nova sinalização que indicará o sentido de circulação e o distanciamento mínimo de 1,5m entre pessoas.


O REAL RESISTE

Carolina Kasting



 Exposição de Arte - Galeria Mul.ti.plo

 

De 22 de abril a 18 de junho, a Galeria Mul.ti.plo, no Leblon, expõe gravuras de 30 artistas, como Arnaldo Antunes, Antonio Bokel, Cabelo, Carlos Vergara, Carolina Kasting, Marcos Chaves, Raul Mourão, Walter Carvalho, entre outros.



A Mul.ti.plo Espaço Arte, no Leblon, apresenta a mostra O Real Resiste. A exposição traz 30 gravuras das imagens concebidas para os cartazes do tipo “lambe-lambe” utilizados na intervenção urbana de mesmo nome, realizada no Rio de Janeiro, em agosto e setembro de 2020. Na ocasião, artistas de distintas gerações, idades, áreas da cidade, linguagens e poéticas espalharam mensagens nos mais diferentes pontos do Rio, num ato de reafirmação da arte e da vida em tempos de demolição da cultura, de negacionismos, da escalada do poder punitivo, da mediocridade, do preconceito e da incapacidade de gestão da pandemia. A exposição na Mul.ti.plo vai de 22 de abril a 18 de junho de 2021, atendendo ao público de acordo com as regras sanitárias.

Com formato de 33 cm X 48 cm, impressas em litografia e em papel Hahnemuhle, as gravuras têm edições numeradas de 12 exemplares. Estão lá todos os 30 cartazes utilizados na intervenção, com as criações deAna Calzavara, Carlito Carvalhosa, Chelpa Ferro, Josiane Santana, Leo Gandelman, Marcelo Macedo, Marina Wisnik, Omar Britto, Saulo Nicolai, entre outros. “Transformados em gravuras, os lambe-lambes que habitaram momentaneamente os muros da cidade e sofreram as ações do tempo e da exposição nas ruas perpetuam-se em novo formato. Do grito ao registro, mantendo a potência do gesto”, diz Maneco Müller. Durante a exposição será lançado também um livro, impresso em risografia, com todas as obras.

A exposição das gravuras é mais um desdobramento do projeto O Real Resiste, idealizado por Maneco Müller (sócio da Mul.ti.plo) e Manuela Müller (arquiteta e urbanista), realizado em parceria com artistas. O Real Resiste foi inspirado em uma música de mesmo nome de Arnaldo Antunes, que participou da primeira ação, dos lambe-lambes. Depois, o projeto seguiu por meio da dança. Em novembro, cinco grupos formados por 50 bailarinos e coreógrafos cariocas realizaram intervenções em espaços públicos da cidade – Rocinha, Méier, Brás de Pina, Cinelândia e Praça Mauá –, numa reflexão sobre o confinamento do corpo. Tanto a música como as coreografias foram criadas exclusivamente para a ação. Filmado, o ato depois virou um trabalho de videoarte, que foi lançado em janeiro deste ano.  


ARTISTAS

Ana Calzavara, Anderson Valentim, Antonio Bokel, Arnaldo Antunes, Bernardo Vilhena, Cabelo, Carlito Carvalhosa, Carlos Vergara, Carolina Kasting, Catarina Lins, Chelpa Ferro (Luiz Zerbini, Barrão e Sergio Mekler), Clarice Rosadas, Criola, Elana Paulino, Elvis Almeida, Gabriela Marcondes, João Sánchez, Josiane Santana, Joyce Piñeiro, Leo Gandelman, Marcelo Macedo, Marcos Chaves, Maria Flexa, Marina Wisnik, Mateo Velasco, Omar Britto, Pedro Sánchez, Rafael Gomes, Raul Mourão, Saulo Nicolai, Walter Carvalho


SERVIÇO

Exposição de arte
O Real Resiste
Data: de 22 de abril a 18 de junho
Local: Mul.ti.plo Espaço Arte
End.: Rua Dias Ferreira, 417, 206 - Leblon - Rio de Janeiro
Tel.: +55 21 2259-1952
Entrada franca
Novo horário: segunda a sexta-feira, de 11h às 18h. Ou agende uma visita em qualquer outro dia e hora, pelo WhatsApp: +55 21 2042-0523
Pede-se respeitar as regras de uso de máscara durante a visita.
www.multiploespacoarte.com.br


Museu das Ilusões volta a funcionar neste sábado (24) em São Paulo

Depois de quase dois meses fechado por causa da pandemia, Museu reabre no Shopping Eldorado, seguindo os protocolos

 

A exposição Museu das Ilusões reabre neste sábado (24) em São Paulo, no Shopping Eldorado, das 11h às 19h, já com as novas regras de flexibilização para Museus determinadas pelo Governo do Estado de São Paulo, entre elas, a redução de 25% da capacidade e limite de 8 horas de funcionamento. 

Seguindo todos os protocolos de prevenção da Covid-19, o Museu tem 12 ambientes separados em espaços bem amplos, distribuídos em mais de 1.300 m2 de exposição, peças distantes uma das outras, onde é possível caminhar sem aglomeração e curtir a programação de maneira segura com a família. Com entradas programadas a cada 15 minutos, o museu controla a capacidade do público, de forma bem fracionada, não ultrapassando nesta fase a 25%. Tudo cuidadosamente pensado para uma melhor circulação.


Você sabia que o seu cérebro pode ser enganado pelos seus próprios olhos? As ilusões óticas mostram que nossa mente tende a fazer suposições sobre o mundo e na busca de ajustar as imagens a partir de um sentido ou de informações pré-adquiridas, pode visualizar o que não é real. O que você pensa que vê, muitas vezes não é: a verdade!

Para explicar como isso acontece na prática, o Museu das Ilusões, único do gênero na América Latina, reabre neste sábado, dia 24 de abril, em São Paulo, no Shopping Eldorado, depois de fechado pela quarta vez por causa da Covid. A atividade permite um pouco de diversão em família, com distanciamento social necessário neste momento e cumprindo todos os protocolos recomendados pelos órgãos públicos para a fase de transição, além do uso obrigatório de máscara.

Instalado em um espaço amplo, de aproximadamente 1.300 m² ao todo, a exposição conta com mais de 70 atrações com experiências divertidas e ilusões de ótica, que irão brincar com o cérebro e com a razão. Excelente para se divertir depois de mais uma etapa de isolamento social e carência de descontração. Sabe aquela situação que causa na gente uma chacoalhada no cérebro para ver se realmente temos certeza do que vemos?! Essa é uma das sensações que o Museu das Ilusões provoca, além de muitos risos e desafios as nossas certezas.

Segundo Paulo Zimmermann, Diretor Executivo do Museu das Ilusões, a exposição já foi preparada com todo cuidado durante a pandemia para poder abrir nas fases possíveis e quando fosse permitido. Fomos nos readequando e criamos diversas ações para manter o distanciamento social e redução da capacidade, como os horários fracionados de entrada a cada 15 minutos, com controle de entrada abaixo do recomendado. Tudo cuidadosamente pensado para este momento.

Inspirado nos principais museus de ciências e de ilusão de ótica do mundo, museus com temática similar são o maior sucesso na Europa e EUA, o Museu das Ilusões, inédito na América Latina, trouxe pela primeira vez a São Paulo, o maior acervo do mundo em ilusão ótica, com experiências divertidas, que intrigam o público e a lógica.

Além de entreter o público com momentos fora da realidade, de forma lúdica e interativa, o museu traz conhecimentos sobre ilusões visuais, mensagens subliminares e a relação entre tempo, espaço e consciência.

A atração é uma ótima pedida para a programação em família, com 12 ambientes diferentes, independentes, que atendem perfeitamente a uma circulação com distanciamento entre pessoas e cuidados recomendados pelo protocolo de reabertura de Museus na cidade de São Paulo. Com experiências exclusivas e com espaços instagramáveis, ambientes incríveis para fotografar e filmar e situações que parecem impossíveis.


Ilusões de ótica

As ilusões têm uma longa história, indo até os antigos gregos. Em 350 AC, Aristóteles observou que “nossos sentidos podem ser confiáveis, mas podem ser facilmente enganados”. A partir de um experimento simples, ele notou que, ao observamos uma cachoeira e desviar o olhar para rochas estáticas, as rochas parecerão se mover na direção oposta do fluxo de água, um efeito que agora chamamos de "efeitos posteriores do movimento".

O sistema visual humano pode ser dividido em duas partes: fisiológico e cognitivo. Não vemos o mundo apenas com nossos olhos, mas também com o cérebro, que é o responsável por captar as informações ao nosso redor e dar algum sentido a elas.

Uma escola de pensamento sugere que algumas ilusões destacam a maneira como o cérebro tenta constantemente e de forma rápida prever o que vai acontecer. Tentamos prever o futuro para compensar o pequeno atraso entre um evento e nossa percepção consciente dele. A luz dessas palavras que você está lendo tem que chegar ao seu olho, antes que um sinal viaje para o cérebro para ser processado - isso leva tempo, o que significa que o mundo que você percebe é ligeiramente no passado. Acredita-se que o cérebro pode fazer previsões sobre o ambiente ao seu redor para tentar perceber o presente.


Empreendedores

A curadoria do Museu das Ilusões é do físico e professor Julio Abdalla, curador da maior exposição científica itinerante do Brasil: ExperCiência e diretor de uma rede de escolas. Interessado em museus de ciências e o despertar do conhecimento através da forma lúdica e como estes espaços interagem, tem por hábito visitar museus do gênero em todo o mundo.

O projeto tem consultoria e desenvolvimento de Paulo Zimmermann, ex-executivo de Mídia, atualmente consultor e assessor em projetos de entretenimento. Interessado em museus interativos e em entretenimento, também pesquisa e viaja em busca de experiências interessantes pelo país e exterior.

Foi da união do conhecimento destes dois especialistas que nasceu o projeto.

“Desde sempre fui apaixonado pela física e pela mente e sempre senti falta de oportunidades de vivência experimental aos estudantes do Brasil. Viajando por alguns museus de ciências pelo mundo, sempre questionei o porquê não oferecer experiências similares às pessoas de meu país: aí nasceu o Museu das Ilusões, que ficou incrível e agora para o Shopping Eldorado, já soma a maior coleção de ilusão de óptica do mundo” – diz Julio Abdalla.

“Conheci o Julio em uma instalação da ExperCiência, que se tornou a maior exposição itinerante de ciências do país. Foi amor à primeira vista, pela exposição e pela paixão que ele tinha pelo assunto. Juntos levamos a ExperCiência as principais cidades do país e há quase cinco anos iniciamos o projeto do Museu das Ilusões. Viajamos por vários museus dos EUA e Europa em busca de inspiração para o melhor acervo...a exposição do Shopping Eldorado está incrível, tenho certeza de que as pessoas vão se surpreender e se divertir” – diz Paulo Zimmermann.

 

O  acervo:

Além das peças que iniciaram o projeto como o Poço do Infinito, Cadeira 3D, Sala dos Gigantes, Guarda Chuva, Casa Invertida, Seis de Mim, Juntos e Misturados, entre outras, para a instalação do Shopping Eldorado, foram construídas várias peças novas como o Vaso ou Faces, Duplo Cone, Espelhos de Transformação, entre outras novidades. O Museu das Ilusões também recebeu algumas obras de artistas plásticos como a peça “Emoções” do artista Pitu, de Minas Gerais; “Animais” e “Gandhi” do artista Robison da Silva; grafite de Tiago Ots e imagens 3D do cenógrafo Sandro Gomes.

 

 

Serviço:
Museu das Ilusões
Shopping Eldorado
- Av. Rebouças, 3970 - Bairro Pinheiros, São Paulo/SP
3° Piso - Junto a Praça de Alimentação.

*Seguindo as orientações e protocolos da fase de transição o funcionamento será de 8 horas.

Horários:
Nessa fase, funciona de terça a domingo das 11h às 19h, com entradas até às 18h. Os grupos são reduzidos e entrada fracionada a cada quinze minutos. Apenas nesta segunda (26), irá funcionar também das 11h às 19h, com entradas até as 18h.
Valor dos Ingressos: R$ 50,00 inteira e R$ 25,00 meia entrada.
Descontos promocionais para grupos e famílias com três pessoas ou mais:
- 3 pessoas – R$ 75,00
- 4 pessoas – R$ 100,00
- 5 pessoas – R$ 125,00
- 6 pessoas – R$ 150,00

 

Pontos de Venda:

Na bilheteria do Museu e online pela Eventim: www.eventim.com.br/artist/museu-das-ilusoes 

Contatos:
Telefone (19) 99981-4198 ou e-mail: contato@museudasilusoes.com.br
www.facebook.com/museudasilusoes
Instagram: @museudasilusoes
www.museudasilusoes.com.br     

 

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