Pesquisar no Blog

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Fim de ano aumenta risco de assaltos às residências


Atenção aos detalhes na hora de deixar a casa sozinha para o período de férias


É muito comum que familiares e amigos já comecem os preparativos para as férias e os dias de descanso proporcionados pelo Natal e Ano Novo. Afinal, em época de festa o melhor mesmo é se programar com antecedência para curtir e aproveitar bem cada minuto. No entanto, muitas pessoas se descuidam no que se refere à segurança de sua residência, seja pela falta de atenção ou pela empolgação das festividades. Pois saiba que este é um dos períodos mais propícios para ocorrerem assaltos, mesmo em condomínios. O jeito é se atentar a detalhes simples e tomar as medidas necessárias para evitar as ações criminosas.

Para pessoas que moram em condomínios (sejam de casas ou apartamentos), a dica é evitar, ao máximo, divulgar o itinerário de sua viagem para os outros. Agir com discrição pode impedir que pessoas mal-intencionadas saibam que o lar está vazio. Se for passar muito tempo fora, é importante deixar avisado o zelador e o porteiro, e também deixar uma autorização com alguém no caso de alguma pessoa ou empregado precisar entrar no seu apartamento durante a ausência. Por mais que se confie em funcionários da residência, por exemplo, faxineira ou jardineiro, eles podem inocentemente comentar com alguém de fora, que pode não ser uma pessoa bem intencionada.

A portaria conhece a rotina do condomínio, e é muito difícil os profissionais desta área não perceberem a ausência de algum morador. Por isso, é recomendável que os porteiros sejam contratados através de uma empresa terceirizada confiável, que ofereça um treinamento especializado de atendimento, discrição e segurança preventiva. A empresa, profissional e especializada, realiza contratações após verificar o histórico profissional e pessoal do porteiro e também ao investigar possíveis antecedentes criminais, sua conduta e por indicação. Quando contratados diretamente pelo condomínio, geralmente a contratação não dispõe de todos esses recursos, aumentando o risco de maus profissionais adentrarem em um ambiente onde a segurança deveria ser prezada e mantida.

Como em toda e qualquer residência, a atenção deve ser intensificada também quanto ao fechamento correto de portas, grades e janelas, e objetos valiosos precisam ser colocados em um lugar seguro e longe de serem vistos facilmente, caso ocorra alguma invasão. Para prevenir a entrada indesejada de mal-intencionados, pode-se instalar um sistema de segurança 24h, com alarmes e circuito interno de câmeras. E ainda, não é indicado deixar a luz acesa durante o tempo em que estiver fora, porque na verdade pode ser uma evidência de que não há ninguém em casa, além de poder ser um gasto desnecessário de energia. É importante, também, pedir a um vizinho ou uma pessoa de confiança para visitar sua casa sempre que for possível. Isto indica que o lar não está vazio e engana os ladrões.

Os cuidados com a segurança durante as férias não devem ser apenas quanto a ações criminosas, é crucial também se certificar de que registros de água e gás, por exemplo, foram bem fechados, para assim evitar eventuais desperdícios e acidentes. Estes procedimentos de segurança garantem tranquilidade à família que irá curtir a viagem, sem ninguém precisar se preocupar se irá encontrar surpresas desagradáveis ao voltar.






Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização.


Segurança: 10 dicas para se proteger ao entrar e sair de casa


Apenas no estado de São Paulo, o número de roubos e furtos a condomínios cresceu 56% em 2018. Foram 1.300 crimes contra prédios registrados entre janeiro e abril deste ano, contra 832 no mesmo período do ano passado. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública (SSP). De acordo com a central de monitoramento da ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo, os períodos de maior risco de invasão a residências e assaltos aos moradores são entre 7h às 9h e 18h às 20h, horários em que muitos imóveis estão vulneráveis devido à rotina dos residentes.

“Não há dúvida de que a saída e a chegada na residência devem ser acompanhadas por alguns cuidados, como observar a rua e pedir para alguém de casa conferir se há alguma ação suspeita nas redondezas”, destaca Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT. “Muitas pessoas preferem dar voltas no quarteirão antes de entrar em casa. Mas nem sempre esse trajeto extra ajuda, pois o suspeito pode não ir embora e o morador fica sem saber o que fazer”, explica.

A ADT listou uma série de precauções para evitar riscos e reforçar a segurança ao entrar e sair de casa. Confira.


1.   Dificulte a entrada dos invasores: invista em travas e portas anti-arrombamento. Isso faz com que os ladrões gastem mais tempo e desistam de entrar no local; 

2.   Mantenha a parte externa da residência bem iluminada: assim é possível visualizar movimentos suspeitos ou aproximações com clareza. Se a luz de um poste estiver apagada, peça à prefeitura que faça a manutenção o quanto antes;

3.   Estabeleça contatos: antes de sair do trabalho ou da sua última localização, avise alguém de casa que você está a caminho;

4.   Mude a rota: usar sempre a mesma rota pode facilitar uma abordagem, portanto, faça trajetos alternativos no caminho da volta. Se notar que está sendo seguido, mude o caminho e procure uma delegacia ou policiais que estejam fazendo ronda;

5.   Evite sacar dinheiro voltando para casa: evite ir ao caixa 24h no período da noite e, se for necessário, procure fazer isso em locais movimentados como shoppings ou supermercados - e de preferência acompanhado;

6.   Invista em portões automáticos: eles dão segurança ao sair ou entrar em casa, já que reduzem o tempo de exposição na rua e não é necessário descer do carro;

7.   Chame a polícia (190): Se você notar que há um suspeito por perto, não entre na residência, ligue para alguém em sua casa e avise. Se necessário, entre em contato com a polícia;

8.   Tenha cuidado com grandes veículos: vans, ônibus ou caminhões podem servir como armadilha e alguém pode se esconder e esperar para fazer uma abordagem. Fique atento e não entre em casa se achar a ação suspeita;

9.   Conheça a rotina do seu vizinho: Conte com seus vizinhos de confiança e mantenha-os informados caso você faça alguma viagem de período mais longo. Assim, eles poderão ficar alertas a qualquer movimento suspeito e ligar para a polícia caso algo aconteça. Veja mais informações sobre Vizinhança Solidária aqui;

10.               Invista em sistemas de segurança: o alarme monitorado, por exemplo, ajuda a inibir uma possível invasão. A ADT possui um sistema com recurso de botão de pânico o qual o usuário pode usar para pedir socorro. “Se o morador identificar uma atitude suspeita, ele pode acionar o botão de pânico do controle remoto do sistema e o monitoramento da ADT o auxiliará”, finaliza Santos.






ADT
 http://www.johnsoncontrols.com ou siga-nos @johnsoncontrols no Twitter.


Estudo do INCA aponta que adolescentes brasileiros têm amplo acesso à compra de cigarros


Legislação que proíbe venda para menores não é respeitada, o que contribui para o aumento na iniciação de jovens no tabagismo


Na solenidade em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Câncer, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde lançaram o estudo Descumprimento da legislação que proíbe a venda de cigarros para menores de idade no Brasil: uma verdade inconveniente. O trabalho conclui que os adolescentes brasileiros conseguem comprar cigarros com facilidade tanto no comércio varejista formal quanto no informal ambulante, em desrespeito à lei 10.702/2003 e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbem a venda para menores de 18 anos,

Publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, o estudo indica que 86,1% dos fumantes entre 13 e 17 anos que tentaram comprar cigarros em alguma ocasião nos 30 dias que antecederam à pesquisa não foram impedidos. A proporção de êxito na compra foi de 82,3% entre adolescentes de 13 a 15 anos e de 89,9% entre os de 16 e 17 anos.

O trabalho do INCA/MS toma por base dados de 2015 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada a cada três anos com estudantes de escolas públicas e privadas em todos os estados brasileiros.

“Esta é uma situação muito grave, pois o descumprimento da lei que proíbe a venda de cigarros a menores pode ter contribuído para a reversão da tendência histórica de queda na iniciação ao fumo no Brasil. Dados da PeNSE mostram um aumento na proporção de fumantes entre 13 e 17 anos, de 5,1%, em 2012, para 5,6% em 2015. Esta violação está permitindo que nossos adolescentes se iniciem na dependência à nicotina,” alerta a médica do INCA Tânia Cavalcante, coautora do estudo, que ressalta que a idade média de iniciação ao consumo regular de cigarros no Brasil é de 16 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o pesquisador do INCA André Szklo, autor principal do estudo, a “combinação explosiva e perfeita” para que a iniciação ao fumo volte a crescer entre adolescentes consiste nos seguintes fatores: o amplo acesso à compra, inclusive de cigarros a varejo (unitários); o baixo preço dos cigarros legais, decorrente do congelamento dos preços mínimos (apenas R$5 por maço com 20 cigarros) e das alíquotas de impostos; os ainda menores preços dos cigarros ilegais contrabandeados do Paraguai; a exposição dos maços perto a doces e balas nos pontos de venda; e o ainda permitido uso de aditivos mentolados e adocicados, que mascaram o gosto ruim do tabaco nas primeiras tragadas da iniciação.

O trabalho também mostra que os adolescentes não enfrentaram grande resistência para comprar cigarros no comércio legal. Entre os estudantes de 13 a 17 anos que compraram cigarros regularmente nos 30 dias anteriores à pesquisa, 81,1% adquiriram os produtos em lojas ou botequins, e não no comércio ambulante (camelôs).

O estudo do INCA/MS recomenda “os poderes federais, estaduais e municipais a adotarem ações educativas e de fiscalização, inclusive por meio de ações conjuntas com organizações representativas do comércio varejista e com os sindicatos que representam o setor jornaleiro e outros estabelecimentos comerciais” e conclama “órgãos como o Ministério Público a promover um termo de ajuste de conduta junto às companhias de tabaco que abastecem a ampla rede de varejistas em todo o território nacional ... para que essas assumam parte da responsabilidade de fazer cumprir a lei que proíbe a venda de cigarros a menores”.


Programa Saber Saúde, homenagem a Ziraldo e exposição

Na solenidade, na sede do INCA, também foi celebrado o vigésimo aniversário do Programa Saber Saúde, que inclui o lançamento da exposição virtual “Saber Saúde: 20 Anos – Educação para o controle do câncer no Brasil” e uma homenagem ao cartunista Ziraldo, responsável pela ilustração de todo o material do programa.

O Programa Saber Saúde de Prevenção do Tabagismo e de Outros Fatores de Risco de Doenças Crônicas, gerenciado pelo INCA, forma profissionais da educação e da saúde para trabalharem nas escolas conteúdos relacionados à promoção da saúde com crianças, adolescentes e jovens. Os especialistas do INCA fornecem aos profissionais informações de base científica e material de apoio, que inclui dois livros, duas revistas, adesivos, cartazes, vídeos e um jogo.

O público-alvo do programa é formado por alunos do primeiro e segundo segmento do ensino fundamental. Os temas abordados incluem tabagismo, uso do álcool, alimentação inadequada, exposição excessiva à radiação solar, inatividade física e sexo sem proteção.

A exposição virtual é composta por 20 painéis. Ela resgata a história e memória das ações educativas para o controle do câncer no Brasil. O destaque são as ações para a redução da prevalência do tabagismo, principalmente o Programa Saber Saúde. Durante o evento na sede do INCA a exposição será exibida em quatro televisores no hall de entrada do auditório onde acontece a solenidade.

Ziraldo elaborou, a partir do fim dos anos 1980, artes que foram a base para as campanhas educativas do Programa Nacional de Controle do Tabagismo. Em contraste com as campanhas anteriores de controle do câncer, que apelavam para o medo e conclamavam para uma guerra contra a doença, Ziraldo abordou os temas pelo viés lúdico, característico do seu trabalho. Na solenidade, o INCA fará uma homenagem a Ziraldo pela sua imensa contribuição para a saúde pública no país.


Novo portal do INCA

A partir de hoje, o usuário encontra no Portal do INCA uma nova estrutura, navegação mais eficiente e facilidade para encontrar informações. Criado com base na Identidade Padrão de Comunicação digital do Governo Federal, o site segue os princípios da economicidade, confiabilidade, acesso universal, interação e transparência ativa.

O site foi recriado a partir dos principais assuntos do Instituto. O layout se adapta a dispositivos móveis, o que possibilita melhor visualização e navegação no celular. Outra novidade são os botões de compartilhamento em redes sociais (Facebook, Twitter e Whatsapp), o que aumentará o acesso ao conteúdo de qualidade produzido pelo INCA. No novo portal, cada conteúdo é categorizado por assuntos, o que possibilita ao usuário encontrar páginas diferentes que abordem seu tema de interesse e os relacionados a ele.

Na área de cursos, o usuário pode, agora, visualizar, em uma lista única, todos os oferecidos pelo INCA. Além disso, é possível fazer busca com palavras-chave, selecionar o tipo de aula (presencial, a distância ou semipresencial), o público-alvo, a modalidade e a carga horária.

Já a reestruturada área de tratamento traz informações sobre quimioterapia, radioterapia, cuidados paliativos, transplante de medula óssea e cirurgia com conteúdo com ilustrações e layout mais leve, o que permite encontrar as informações de forma mais rápida. Outra novidade é a seção de perguntas frequentes, que responde as dúvidas dos usuários e apresenta também temas relacionados.

As publicações do Instituto passam a ter a opção de busca por título, de filtragem dos resultados por tipo de arquivo ou de publicação (livro, revista, cartilha etc), assunto e ano de publicação. A seção “Tipos de câncer” foi revisada, os tópicos foram padronizados e conta com uma versão para pacientes e outra para profissionais de saúde. Há, ainda, pela primeira vez, uma parte dedicada aos tumores pediátricos.


Posts mais acessados