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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Reforma Trabalhista: 50% dos pequenos e médios empresários consideram mudanças positivas


A consulta, realizada pela Sage, também mostra que 43% da classe se sente mais segura com as novas regras


Pesquisa sobre reforma trabalhista conduzida pela Sage, multinacional britânica líder em softwares de gestão na nuvem, revela que 50% dos pequenos e médios empreendedores consideram positivos os impactos da nova legislação no que se refere às relações de trabalho. Trinta e cinco por cento dos respondentes, contudo, a consideram indiferente, enquanto 11% afirmaram ser desfavorável.

Segundo a gerente de conteúdo legal e regulatório da Sage Brasil, Milena Santos, “a reforma veio com o intuito de melhorar a dinâmica das relações de trabalho, mas qualquer mudança exige tempo de adaptação. Por isso, consideramos que estamos num processo onde iremos evoluir com o passar dos anos”.

A Sage ouviu mais de mil empreendedores, entre empresas e escritórios de contabilidade. Cinquenta e cinco por cento deles afirmaram já terem adotado as novas regras, ante 35% que usaram parcialmente e 9% que ainda não utilizaram.

Quando questionados se a reforma estimula a formalização do mercado de trabalho no país, 40% dos respondentes julgaram que sim, já 30% afirmaram que parcialmente, enquanto 28% disseram que não. Além disso, 43% dos entrevistados se sentem mais seguros com as novas regras. Quase o mesmo percentual, entretanto, 41%, afirmaram que não, enquanto 16% se disse indiferente.

Mesmo após um ano de vigência, vários pontos das novas regras trabalhistas ainda geram dúvidas entre os donos de pequenos e médios negócios. Quase a metade dos respondentes (45%) alegaram não ter certeza sobre a diferença entre o trabalho intermitente e a atividade autônoma, 39% declaram terem dúvidas sobre a negociação individual com novos empregados e outros 32% não estão seguros em relação aos acordos e planos de demissão voluntária.

Com 53 artigos alterados, 7 revogados totalmente (além de vários revogados parcialmente) e 43 criados, a reforma trabalhista modificou cerca de 10% da legislação vigente até o final de 2017 – que desde a sua criação, em 1943, já sofreu uma série de adaptações.


Quais os principais fatores sociais que influenciam os índices de homicídio?


Segundo estudo realizado por pesquisadores da USP, existem três fatores que mais influenciam a incidência de homicídios nas cidades brasileiras


Entender o que leva as pessoas a cometer crimes é uma tarefa complexa e difícil. Por exemplo, não há uma explicação consensual sobre o que leva alguém a cometer um homicídio. No entanto, apesar de não poder conhecer as causas desse tipo de crime, três pesquisadores se uniram para identificar os principais fatores sociais que podem influenciar a incidência de homicídios nas cidades brasileiras.

O trabalho resultou na publicação do artigo Previsão do crime através de métricas urbanas e aprendizado estatístico (
Crime prediction through urban metrics and statistical learning) na revista Physica A: Statistical Mechanics and its Applications. O estudo é de autoria de três pesquisadores: o professor Francisco Rodrigues, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos; o professor Haroldo Ribeiro, da Universidade Estadual de Maringá; e Luiz Alves, que fez pós-doutorado no ICMC e hoje é pesquisador na Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos.

Para realizar o trabalho, o time de pesquisadores fez uma seleção de dados chamados indicadores urbanos e selecionou dez deles: Produto Interno Bruto (PIB), população total, população masculina, população feminina, população idosa, analfabetismo, renda familiar, saneamento básico, desemprego e trabalho infantil. O critério de escolha foi o fácil acesso à fonte dessas informações.

Por outro lado, o homicídio foi escolhido para a análise por ser considerado a expressão máxima da violência contra uma pessoa. Além disso, esse delito possui níveis muito baixos de subnotificação em relação a outros tipos de crimes. Sendo assim, a contabilização das estatísticas oficiais permite aproximação dos números reais.


Resultados – O estudo indica que o crime é bastante dependente dos indicadores urbanos, revelando que o desemprego, o analfabetismo e a população masculina, respectivamente, são os fatores que mais se destacam nas cidades que possuem os maiores índices de homicídio. De acordo com Luiz, a partir desse resultado, é possível produzir conclusões mais robustas sobre os efeitos desses indicadores na incidência da violência e entender quais características estão associadas ao crime. Apesar da pesquisa trazer resultados estatisticamente significativos, Luiz alerta que é essencial a colaboração com sociólogos para propiciar uma análise crítica dos dados obtidos.
 

“Os resultados podem dar uma direção sobre a melhor forma de reduzir a incidência e a reincidência de crimes e violências, auxiliando em estratégias preventivas, revelando tanto os fatores que aumentam o risco de crimes e violências como os que diminuem esse risco”, diz Marcelo Nery, sociólogo e coordenador de transferência de tecnologia do Núcleo de Estudos da Violência da USP.

Segundo o sociólogo, a violência é um fenômeno multicausal e esse estudo pode ser um ponto de partida para entender quais são as raízes da criminalidade e os parâmetros que mais influenciam o crime. “Dessa forma, o Estado pode desenvolver políticas públicas de segurança mais eficientes, que serão adequadas à realidade local, podendo assim focalizar em áreas, grupos ou problemas específicos.”

Para Nery, o uso de softwares estatísticos se torna cada vez mais relevante no âmbito social, político e econômico: “O Brasil é um país que apresenta graves problemas sociais, sobretudo nos grandes centros urbanos. Nesses centros, esses problemas podem se revelar de diversas formas, mas, infelizmente, uma das suas manifestações sociais mais típicas é a criminalidade”.


Métodos – No estudo, foram utilizadas técnicas estatísticas e de inteligência artificial, em especial da área de aprendizado de máquina, já que era necessário analisar uma grande quantidade de dados com precisão. Algoritmos foram empregados para coletar os dados e “aprender” com eles. Assim, o sistema computacional se tornou capaz de responder às perguntas de interesse científico. O método foi empregado para agrupar diversas amostras de indicadores urbanos e compará-los a fim de encontrar quais desses estavam mais relacionados à incidência de homicídios.

De acordo com Alves, alguns estudos mostram que, se o PIB de um país aumenta, consequentemente, diminui a criminalidade. Ele explica que essa relação é estabelecida de uma forma muito direta e limitada, pois tais estudos utilizam apenas dois fatores de análise: criminalidade e PIB. Avaliar esses dois fatores de forma isolada pode acarretar um equívoco nos resultados: é possível que o aumento do PIB seja, na verdade, uma consequência do aumento da população. Nesse caso, é a variação populacional que estaria ligada ao aumento da criminalidade e não o PIB diretamente.

Por isso, Alves destaca que é importante ter uma visão ampla nos estudos correlacionais, analisando vários dados simultaneamente e considerando diversas situações. Assim, evita-se que sejam estabelecidas correlações absurdas. O pesquisador também ressalta que uma pequena amostra de dados pode levar a conclusões precipitadas.

No site 
Spurious Correlations, há vários exemplos divertidos do tipo de resultado absurdo que podemos encontrar quando relacionamos diferentes dados. Um dos gráficos que mais chamam a atenção é o que liga o aumento do consumo de manteiga à elevação nos índices de divórcio. Esse exemplo mostra que, para correlacionar informações, é preciso investigar diversos fatores. No caso do aumento na taxa de divórcios, não basta apenas comparar esse índice a outro de forma aleatória. Mesmo sendo índices que têm uma taxa de variação similar, não é possível afirmar que existe uma relação de causa e efeito entre o consumo de manteiga e a taxa de divórcios.

Por isso, um das ressalvas que Alves faz em relação a estudos correlacionais é que, muitas vezes, variáveis não selecionadas nesses estudos também podem ser fundamentais para compreender as causas e os efeitos de um fenômeno. No caso do trabalho que busca prever crimes através de métricas urbanas e aprendizado estatístico, uma das limitações é a impossibilidade de selecionar todas as variáveis que impactam os índices de criminalidade de uma cidade. O pesquisador alerta que o estudo pode ter deixado de lado variáveis relevantes. Além disso, ele explica que os indicadores selecionados apenas descrevem fatores que podem estar correlacionados ao aumento ou à diminuição das taxas de homicídio, mas estão longe de explicar as causas do fenômeno.

Explicar as variáveis que levam alguém a cometer um homicídio é um desafio que demandará muito empenho dos cientistas. O estudo desses três pesquisadores contribui para a construção do conhecimento ao colocar mais algumas peças fundamentais nesse complexo e difícil quebra-cabeças.



Até o dia 28/12 pessoas físicas e jurídicas podem destinar até 6% do Imposto de Renda a projetos sociais


Um dos projetos é o Saúde Inclusiva, da Associação Minera de Reabilitação (AMR), que busca melhorar as condições de saúde das crianças e adolescentes com paralisia atendidos gratuitamente pela instituição


Até o dia 28 de dezembro Pessoas Física e Jurídica têm a oportunidade de fazer a destinação de parte do Imposto de Renda (IR) para ajudar a projetos sociais importantes, como Saúde Inclusiva, da Associação Mineira de Reabilitação (AMR). Importante ressaltar que, no caso de Pessoa Física, é necessário fazer a declaração no Modelo Completo.
“Diferentemente do que muitas pessoas pensam, a destinação IR não representa um custo e nem prejudica outras deduções, tais como dependentes, saúde, educação e pensão alimentícia. Destinando até 6% do IR devido, não se paga imposto a mais nem se recebe restituição a menos ao fazer a destinação ao Projeto Saúde Inclusiva. Ele apenas permite que parte do imposto devido seja d-estinado diretamente para um Fundo, ao invés de ir para o Tesouro Nacional”, explica a superintender da AMR, Márcia Castro.
Conforme descrito no site da Receita Federal, essa é uma ação efetiva de cidadania, que interfere diretamente na realidade social na qual atua o Fundo escolhido para receber a destinação. Por meio dos projetos sociais a serem beneficiados com os recursos, as crianças e adolescentes têm a oportunidade de participar de atividades educacionais, culturais, artísticas etc., relevantes para a formação integral do ser humano e para a redução da violência em nossas cidades.


Alguns exemplos
  1. Na sua Declaração de Imposto de Renda, caso você tenha R$ 1.000,00 de Imposto de Renda a pagar e destine R$ 300,00 para o Projeto Saúde Inclusiva, quando for fazer o pagamento à Receita Federal o valor será de R$ 700,00.

  1. Na sua Declaração de Imposto de Renda, caso você tenha R$ 1.000,00 de Imposto de Renda para ser restituído e destine R$ 300,00 para o Projeto Saúde Inclusiva, quando sair a sua Restituição, o valor restituído será de R$ 1.300,00.

Como fazer a destinação do IR

1º PASSO

Simule seu Imposto de Renda no site da Receita Federal, conforme abaixo:


- Clique em “IRPF 2018”;

- No item IRPF 2018, clique em “Simulador de Alíquotas Efetivas”;

- Faça a sua simulação do Imposto de Renda na aba “Cálculo Anual”.


2º) PASSO

Após o preenchimento completo da “Simulação de Alíquota Efetiva”, no Item 5 “Deduções de Incentivo” você simula o valor que poderá destinar ao “Projeto Saúde Inclusiva”, da AMR, que é financiado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) / Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA). 


3º) PASSO

Faça o depósito bancário até 28 de dezembro de 2018, conforme segue:
Caixa Econômica Federal
Agencia: 0093        Operação: 006     Conta corrente: 71.112-4
Favorecido: Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA)
CNPJ: 13.921.409/0001-92


4º) PASSO

Encaminhe o comprovante de depósito identificado para o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA-BH), no e-mail criancafmdca@pbh.gov.br e para a AMR, no amr@amr.org.br ,
Envie junto os seus dados pessoais:

      -Nome completo; 

      - CPF; 

      - Data de nascimento; 

      - Endereço completo, 

- No mesmo e-mail, solicite a vinculação da destinação ao “Projeto Saúde Inclusiva” da Associação Mineira de Reabilitação (AMR) – CNPJ: 17.221.615/0001-40.


O que é o Projeto Saúde Inclusiva, da AMR

Para maior eficácia do tratamento do público atendido, há a necessidade de avaliação do estado nutricional e orientações às famílias. Existem dificuldades, tais como, desnutrição, obesidade e alimentação via sonda que impactam na reabilitação, na prática do esporte e inclusive na realização de cirurgias.
Frente a essa realidade, desenvolvemos o Projeto Saúde Inclusiva, que por meio de uma abordagem na área da nutrição, do cuidado multidisciplinar e da Esporte Terapia, busca melhorar as condições de saúde das crianças e adolescentes atendidos pela AMR. 


Quem é a AMR

Somos uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos que, há 54 anos, reabilita crianças e adolescentes, com deficiência física ocasionada, em sua maioria, por paralisia cerebral e outras síndromes neurológicas.  Todo o tratamento é oferecido de forma gratuita às famílias, que vivem em situação de vulnerabilidade social. 

Além dos serviços de saúde, que incluem cirurgias custeadas pela AMR, as famílias recebem todo o apoio do Serviço Social; acompanhamento escolar; fornecimento de equipamentos necessários para a reabilitação, tais como órteses, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, andadores e outros. 

Atualmente são cerca de 500 crianças e adolescentes atendidos, residentes em 27 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. E, para seguir em frente com o nosso trabalho, contamos com você! 




Mais informações
Tenha acesso ao passo a passo para Pessoa Física clicando e para Pessoa Jurídica clicando aqui.
Obtenha mais informações e confira o passo a passo para destinar parte do seu IR ao Projeto Saúde Inclusiva, entrando em contato com a AMR pelos telefones (31) 3304-1351, 3304-1352 ou 3304-1354. 


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