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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Modernização da legislação trabalhista completa um ano


Lei atualizou as normas das relações de trabalho e ampliou as possibilidades de formalização de trabalhadores


Há um ano, a legislação trabalhista está mais moderna e flexível. Desde que a Lei 13.467 entrou em vigor, em novembro de 2017, foram criados mais de 372,7 mil postos de empregos formais em todo país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged*) do Ministério do Trabalho. No mesmo período foram realizadas 47.139 admissões na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 35.930 empregos, envolvendo mais de 6,4 mil estabelecimentos.

Quando foi proposta, ainda em 2016, a nova legislação tinha o objetivo de atualizar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), instituída em 1943, e aproximar o Brasil do que era praticado em outras nações desenvolvidas. "O Ministério do Trabalho, em conjunto com a Casa Civil, começou a fazer um diagnóstico para entender como estava o mercado de trabalho depois da crise de 2014/2016. Embora a legislação tivesse sofrido algumas alterações, estava desatualizada em relação ao restante do mundo", lembra o secretário-executivo substituto do Ministério do Trabalho, Admilson Moreira dos Santos.

O Projeto de Lei apresentado pelo Poder Executivo em dezembro de 2016 recebeu parecer do relator na Câmara dos Deputados em abril de 2017, contemplando mais de 100 alterações na CLT. O professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos explica que as mudanças precisariam ocorrer para se combater a informalidade, que, na época da reforma, abrangia um universo de 45 milhões de pessoas. "A CLT é um marco relativo sobre capital-trabalho, mas era muito antigo e não contemplava as mudanças ocorridas no mundo e nas relações. A nova lei tinha que considerar diferentes contratos, mais flexíveis, porque hoje a produção é mais fragmentada do que no passado. Se você tinha apenas uma forma de contratação, existiam dois caminhos: a formalização ou a não contratação", ressalta.

A modernização trabalhista trouxe, então, as novas formas de contrato, como o de trabalho intermitente, que é o trabalho remunerado pelo período trabalhado, quando as jornadas são imprevisíveis, não regulares, relativas a uma demanda variável. As ocupações com a maior quantidade de admissões de trabalhadores intermitentes, de novembro de 2017 a setembro de 2018, foram a de servente de obras, assistente de vendas, atendente de lojas e mercados, garçom e vigilante.

“Tínhamos situações no mercado de trabalho que não eram reconhecidas em nossa legislação trabalhista e que impossibilitavam o trabalhador de se formalizar. Prestação de serviços eventuais, conhecidos como bicos, nos quais o empregador não tinha segurança de contratação devido à imprevisibilidade de demanda, ocorriam na informalidade. Com a modernização, buscou-se formas de trazer para o mercado formal os trabalhadores que estavam na informalidade, dando segurança jurídica às empresas”, pontua Admilson Moreira.

Outro regime de contratação, o de trabalho em regime de tempo parcial, registrou 54.587 admissões, gerando um saldo de 18.729 empregos em todo o país.  Além dos novos contratos, a Lei Trabalhista fortaleceu as convenções e os acordo coletivos de trabalho, conferindo-lhes supremacia em relação à lei, e permitiu maior espaço de negociação direta entre empregadores e as representações de trabalhadores em assuntos como a forma de cumprimento da jornada de trabalho.

“A modernização trabalhista é uma mudança comportamental, tanto de trabalhadores quanto de empregadores. Acreditamos que a implantação da Lei 13.467 ainda está em curso, e, talvez, demande mais algum tempo para se consolidar em nosso mercado. No entanto, vemos que a cultura das relações de trabalho está mudando e isso é bom. É um processo gradual, em que tanto a empresa quanto a advocacia trabalhista, sindicatos e empregados começam a caminhar em segurança, colocando a nova legislação em prática”, salienta o secretário-executivo.


Direitos garantidos – Ao atualizar a CLT, a nova legislação observou todos os direitos constitucionais assegurados ao trabalhador, entre eles o 13º salário, o seguro-desemprego, a licença-maternidade e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ao longo de todo o processo de tramitação do Projeto de Lei no Congresso Nacional foram feitas cerca de 1.400 emendas ao texto na Câmara Federal e aproximadamente 860 no Senado. No dia 13 de julho de 2017, a reforma trabalhista foi sancionada pelo presidente Michel Temer, sem vetos, passando a valer no dia 11 de novembro.


*Dados de novembro de 2017 a setembro de 2018.





Ministério do Trabalho


Campanha Papai Noel dos Correios completa 29 anos


Campanha Papai Noel dos Correios 2018 começou oficialmente dia 6 de novembro


Uma das campanhas de Natal mais aguardadas do ano, Papai Noel dos Correios, será lançada oficialmente nesta terça-feira (6), em Brasília. A cerimônia será conduzida pelo presidente da empresa, Carlos Roberto Fortner, e será realizada na área externa do edifício-sede.

Este ano, assim como na última edição, a campanha traz a possibilidade de adoção de cartinhas pela internet em algumas cidades. Em Belém, Cuiabá, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo (capital), quem quiser adotar online poderá acessar o blog da campanha e apadrinhar o pedido de uma criança. Nesse caso, a entrega do presente pelo padrinho deve ser feita no ponto de entrega indicado.

Ao longo dos 29 anos da campanha, milhões de crianças tiveram seu pedido atendido. Somente nos últimos três anos, foram recebidas mais de 2,6 milhões de cartas destinadas ao Papai Noel dos Correios. Além de estimular as crianças a escreverem cartas, a campanha dissemina valores natalinos, como a solidariedade. Em uma corrente do bem, empresa, empregados e voluntários da sociedade se juntam para, dentro do possível, atender aos pedidos de presentes daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

Além das cartas das crianças da sociedade que escrevem diretamente ao Papai Noel, participam da campanha estudantes das escolas da rede pública (até o 5º ano do ensino fundamental) e de instituições parceiras, como creches, abrigos, orfanatos e núcleos socioeducativos. Desde 2010, os Correios estabeleceram essas parcerias a fim de trabalhar ações como o desenvolvimento da habilidade da redação de carta, o endereçamento correto e o uso do CEP.


Funcionamento da campanha

A adoção pelos padrinhos é feita da mesma maneira em todo o Brasil: as cartas enviadas pelas crianças são lidas e selecionadas. Em seguida, são disponibilizadas na casa do Papai Noel ou em outras unidades da empresa. Os Correios não distribuem cartas para adoção diretamente à população, em suas residências. As cartas do Papai Noel dos Correios ficam disponíveis apenas nos locais indicados no blog da campanha.

Os presentes são recebidos nos pontos de entrega divulgados pelos Correios para que, posteriormente, os Correios realizem a distribuição. Não é permitida a entrega direta do presente e, para assegurar a observância desse critério, o endereço da criança não é divulgado ou informado ao padrinho.

As datas, locais e horários da campanha podem variar em cada Estado. Todas as informações sobre o Papai Noel dos Correios 2018 poderão ser obtidas no blog, no endereço http://blog.correios.com.br/papainoeldoscorreios.




Mais conquistas para a pesquisa paulista


Conseguimos na semana passada a provação pela Bancada Paulista na Câmara Federal de R$ 50 milhões em recursos para fomentar a pesquisa agropecuária no Estado de São Paulo. Uma conquista que merece ser comemorada dada a importância deste setor para os paulistas e os brasileiros.

A emenda aprovada prevê a destinação da verba para a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e para as unidades paulistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O pedido surgiu do diretor da Apta, Orlando Melo de Castro, e de Cynthia Cury, analista da Embrapa Instrumentação. O objetivo é que o dinheiro seja utilizado unindo os dois órgãos, em iniciativas conjuntas que melhorem o cotidiano da produção no campo.

Como deputado federal integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária e defensor do setor, sei que é um recurso extremamente importante para continuarmos a alcançar os bons resultados na pesquisa agro paulista. Essencial para que nosso Estado continue liderando o ranking de produção de conhecimento - exportado para o Brasil e o mundo.

São sempre ótimos resultados como os apresentados pelo Instituto Biológico (IB) da Secretaria de Agricultura em seu Relatório Bianual 2016/2017, lançado na 31ª edição da Reunião Anual do Instituto Biológico (Raib) nesta semana. Neste período, onde tive a honra de estar à frente da Pasta, o Biológico gerou quase 10 vezes o que arrecadou: a cada R$ 1 investido, retornou para a sociedade R$ 9,70.

O IB recebeu no período R$ 29 milhões em investimentos e custeio. Desse total, R$ 2,7 milhões foram provenientes do Tesouro do Estado de São Paulo, demonstrando o compromisso do então governador Geraldo Alckmin com o desenvolvimento do nosso setor - mesmo em tempos de economia delicada, cortes de gastos e previsões não muito boas.

Outras fontes que aportaram recursos, no valor de R$ 26,3 milhões, foram os órgãos de fomento Fapesp, CNPq e Capes), o PAC-Embrapa, as fundações privadas e o Fundo Especial. Um orçamento aplicado de maneira séria e ética na modernização dos laboratórios de pesquisa, tanto na adequação de infraestrutura física quanto na aquisição de equipamentos.

No período de 2016/2017, a equipe do Biológico foi responsável pela publicação de 171 artigos em periódicos nacionais e internacionais; 22 notas científicas; 205 resumos apresentados em congressos nacionais e internacionais; 17 capítulos em livros técnico-científicos; oito livros; 18 boletins e documentos técnicos; e 111 artigos de divulgação técnico-científica.

Tenho orgulho de ter guiado a Secretaria de Agricultura enquanto toda essa produção era feita.

Um trabalho do Governo do Estado que nesta semana continua comemorando com os 76 anos do Instituto de Economia Agrícola (IEA), responsável por mensurar, prever e planejar os números, investimentos, gastos, lucro e geração de renda no campo.

É por tudo isso que sou comprometido com o setor e continuarei atuando para que a pesquisa agropecuária seja cada dia mais produtiva, inovadora e capaz de atender o produtor rural.




Arnaldo Jardim - Deputado Federal - PPS/SP



Reforma da Previdência


Prioridade de Bolsonaro deve ser discutida com a sociedade.


A Reforma da Previdência Social no Brasil será uma das prioridades da equipe do Presidente da República eleito, Jair Bolsonaro. Em seu primeiro discurso como novo comandante do país, Bolsonaro disse que, entre outras medidas econômicas urgentes, estará a mudança do sistema previdenciário. E suas palavras foram reforçadas pelo seu futuro Ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e pelo seu vice-presidente, General Mourão.

Na verdade, já era esperado que a Reforma da Previdência fosse retomada com a chegada de um novo governo. Agora, o ideal é que as mudanças sejam melhor estudadas e discutidas com a sociedade. Que o projeto, assim como tentou a equipe de Michel Temer, não serem impostas a qualquer custo.

Acredito que seja necessária uma mudança, um ajuste nas regras atuais da Previdência Social, pois a expectativa de vida brasileira aumenta anualmente e ao longo das próximas décadas a nossa previdência não será estável. Entretanto, é necessário um estudo mais profundo, uma auditoria nos números atuais, para que o trabalhador brasileiro e segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não seja o único prejudicado e responsável pelos problemas previdenciários do Brasil.

Inicialmente, a ideia da equipe de Bolsonaro, proposta em campanha, é a de aumentar a idade mínima de aposentadoria para o serviço público de 60 para 61 anos, e o tempo de contribuição de 35 para 36 anos. Além disso, criar uma regra progressiva, em que esse limite aumente em mais um ano a cada período de tempo.

Outro ponto levantado durante a campanha do presidente eleito é a introdução do regime de capitalização, em que cada pessoa é responsável por acumular sua própria reserva para a aposentadoria, para quem vai entrar no mercado de trabalho. Hoje, o regime é de repartição, os mais jovens contribuem para a aposentadoria das gerações futuras, e no qual há um teto para o benefício. Para quem não conseguir poupar, o governo garantiria uma renda mínima, menor do que o salário mínimo e maior do que o Bolsa Família. Pelo novo regime, o trabalhador usaria a carteira verde e amarela, que não seria regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Este sistema de capitalização é preocupante e utópico, sendo apenas positivo na doutrina e não na prática, pois traz prejuízos no curto prazo, em razão da diminuição das receitas do instituto previdenciário, caindo sua renda e mantendo as despesas. Ao longo prazo o sistema é ainda pior, como exemplo citamos o Chile, que adota este sistema e hoje colhe os frutos de suas primeiras aposentadorias, que não custeiam os gastos do aposentado.

Os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65. Não há contribuições dos empregadores ou do Estado. Agora, quando o novo modelo começa a produzir os seus primeiros aposentados, o baixo valor das aposentadorias assustou o governo: 91% recebem menos de 149.435 pesos, ou seja, metade do salário mínimo do país.

Existem, logicamente, uma série de planos sendo elaborados por economistas e que podem ser adotados pelo futuro presidente. Uma certeza é a de que o projeto elaborado pela equipe econômica de Michel Temer não será aproveitado em sua totalidade, ou até nem seja levado em consideração.

Importante ressaltar que a nova bandeira da reforma precisa e deve ter um olhar para os direitos dos atuais segurados. Vale destacar que, se o novo governo decidir continuar com a regra do fator previdenciário, uma boa saída é a continuação da Fórmula 85/95 progressiva para 90/100, pois assim se equaliza idade e tempo de contribuição para a não aplicação do fator, exigindo que o aposentado tenha idade mais avançada para se aposentar.

Também deve ser estudada e debatida a continuidade da aposentadoria por tempo de contribuição, pois seria um enorme retrocesso social extinguirem este direito. Não podemos ter apenas aposentadoria por idade mínima no Brasil, pois em razão de suas peculiaridades territoriais e sociais, os menos favorecidos entram no mercado de trabalho jovens e a expectativa de vida desses trabalhadores é menor. Ou seja, contribuem mais e recebem menos.

Vale citar como exemplo que dentro da cidade de São Paulo a expectativa de vida é de 80 anos, em média, nos bairros mais nobres, enquanto que na periferia a média de expectativa de vida é de 55 anos. Um grande contraste que retrata as diferenças nas regiões e estados brasileiros.

O outro ponto a ser levantado: a reforma deve ser realizada tanto no regime geral como no regime próprio, e a proposta do governo Temer tratava também de reformar o regime próprio, igualando o mesmo as regras do regime geral. Para ter uma previdência mais justa é necessário combater privilégios de todas as partes.

E também será necessário fazer um levantamento e uma ação para a cobrança dos principais devedores da previdência: as grandes empresas. Elas têm, segundo levantamento da CPI da Previdência Social do Senado Federal, dívidas de mais R$ 1 trilhão, com valores atualizados pela taxa Selic. E são esses mesmos grandes empresários devedores que clamam e defendem as mudanças nas regras de aposentadoria no País.

Portanto, a reforma da Previdência será um dos principais temas dos próximos meses e dos primeiros dias do novo governo. Existe bastante tempo para apresentar, estudar e avaliar propostas. Que esse trabalho seja realizado em conjunto com especialistas e com a sociedade, para que, no final, seja discutido e votado pelo Congresso Nacional um texto mais justo para o trabalhador e para o desenvolvimento do Brasil.





 João Badari - especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados.


Grupos de WhatsApp da escola: você faz parte?


Graças a essa ferramenta, o diálogo virou dinâmico, isso é um fato.


“BIP” “BIP”, uma mensagem, você olha e, inconscientemente, sorri. Essa é uma cena comum para os usuários do WhatsApp. Talvez, quando a leu, identificou-se por ser um usuário do aplicativo, utilizando-o por entretenimento, trabalho ou para a comunicação com diferentes pessoas, mas com assuntos comuns.

Graças a essa ferramenta, o diálogo virou dinâmico, isso é um fato, pois basta ver a velocidade com que as grandes manifestações são organizadas por meio dela ou a rapidez com que uma notícia, um “meme” ou um vídeo é compartilhado pelas pessoas em seus grupos de amigos, chegando a ganhar repercussão nacional. Alguns homens na Copa da Rússia perderam seus empregos e foram 
processados no Brasil devido a um vídeo publicado. Esse novo formato, mesmo sem percepção, exige um talento ímpar para que a comunicação seja clara, límpida e não gere ruídos ou desentendimentos. Acredito que você, como quase todos, já foi surpreendido por uma mensagem que, digamos, não caiu bem. Especialmente se ela foi veiculada no grupo da sala do seu filho, situação essa que desencadeia intensos debates entre mães e pais.

Essa “força tarefa” online tem o fim de atuar em prol da “defesa” dos nossos filhos. Uma ação que ganha os nomes de atenção, cuidado, zelo ou outros que sejam convenientes para justificar a intromissão - afinal, são inúmeras as preocupações para com as crianças e, como pais, gostamos de “saber de tudo” o que aconteceu, acontece e, se possível, o que acontecerá com eles. Mas será que isso é realmente necessário?

Os debates iniciam-se com a postagem de alguém preocupado e prosseguem. Algumas vezes, produtivos, principalmente ao se tratar de uma situação vivenciada e querer saber se os outros passaram por algo parecido; mas, em alguns casos, acabam se transformando em desentendimentos, com informações desencontradas e que não levam a lugar algum. Inúmeros são os motivos que estimulam isso - um deles acontece, por exemplo, pela falta de expressão da fala em uma mensagem escrita, já que ao ser digitada não encontramos a entonação de voz que mostraria sua intenção. Além disso, geralmente, os pais não conhecem as particularidades dos outros participantes, que são fatores determinantes para uma boa comunicação - o que leva esses debates aos maus entendidos, coadjuvantes nesse cenário.

Muitas vezes, a credibilidade do relato é baixa e a mesma palavra pode ter vários significados. Mas as opiniões dos participantes são distintas: há quem aposte na utilidade ou na futilidade do grupo. Afinal, é uma democracia.

Uma discussão no WhatsApp em uma bela manhã de sexta-feira:

MÃE: “Gente, preciso de ajuda pois a minha filha veio para casa e não sabe o que fazer no trabalho. 

A professora não orientou em nada”! Assim, iniciou um grande debate sobre a pobre docente que, por um relato certamente equivocado de uma criança do Ensino Fundamental, foi chamada para explicar-se. Você acredita que a professora não orientou? Imaginemos a cena, a professora entra em sala e só diz: “Façam o trabalho”

Acredite, isso é impossível de ocorrer e, possivelmente, a menina não prestou atenção, mas, quando questionada, falou uma inverdade. A mãe, não investigando, acabou gerando polêmica.

Essas discussões se repetem e resultam em reclamações na escola, reuniões com a direção e até na demissão do professor. Questionar os filhos é uma tática para evitar situações constrangedoras, vexatórias e injustiças. Lembre-se: confiar na escola e acreditar no trabalho feito pelos professores é a estratégia para evitarmos discussões, distorções e ansiedades. Por outro lado, vivemos em uma democracia e temos livre arbítrio. Afinal, participa quem quer. Boa discussão!





Fabio Carneiro - professor de Física no Curso Positivo, em Curitiba (PR)

Fonte: www.odebate.com.br

domingo, 11 de novembro de 2018

ESSE CAOS TEM RESPONSÁVEIS


        Insegurança generalizada, permanentes riscos de lesão física e patrimonial, indisciplina nos colégios, baixíssimo rendimento escolar, desrespeito a pais e professores, promiscuidade, gravidez na adolescência, drogas, falta de referências morais e perda da noção de limites, corrupção em variados níveis e modos... Como tudo isso pode acontecer em tão curto espaço de tempo, no espaço de tempo de uma geração, da minha geração? Quando nasci o Brasil não era assim e pude observar a degradação da sociedade brasileira, saindo praticamente do ponto zero, chegar ao quadro atual. Cavalheiros e damas dos anos 30, 40, 50! Nós vimos o Brasil ir assumindo essa face sinistra.

        Não se diga que é tudo fruto do acaso. De fatalidades e coincidências. O caos tem responsáveis. Exatamente porque a tudo assisti, sei como tudo começou, mediante a propagação de ideias erradas, perversas, desorientadoras! São as mesmas que hoje batem cabeça revoltadas contra a vitória de Jair Bolsonaro, consagrado nas urnas por afirmar enunciados conservadores.
        Terrível audácia, a desse sujeito que ousa mencionar Deus mais de uma vez no mesmo discurso! Tipo repulsivo esse que fala em autoridade, em respeito aos mais velhos, em responsabilidade, em combater a impunidade e prender bandidos. Em proteger a inocência infantil e a instituição familiar. Sujeito impertinente esse que quer estudante estudando e professor ensinando, que não vai legalizar drogas e não confunde liberdade com libertinagem.
        É tudo relação de causa e efeito! O caos que se instalou na sociedade brasileira resulta de uma série de estratégias políticas revolucionárias que precisam desse caos para prosperar. São estratégias viabilizadas por professores que, enquanto nada ensinam, cultivam a rebeldia adolescente ao ponto de ruptura com as referências familiares e, de lambuja, promovem a imagem “missionária” de Che Guevara. São estratégias que, quanto mais criticas faziam à TV Globo, mais se valiam dos desarranjos morais promovidos em suas novelas para produzir uma geração de pais irresponsáveis, moderninhos, “progressistas”. São estratégias que precisam da CNBB, dos padres militantes, da teologia da libertação e de suas más parcerias para a incrível esterilização voluntária da missão evangelizadora da Igreja e de tantos educandários católicos. Tudo isso é o avesso do que a sociedade precisa para seu desenvolvimento econômico, para a efetiva harmonia social, para o efetivo pluralismo e para a efetiva superação de preconceitos.
        Sem dúvida, o melhor sinal no horizonte deste ano que já vai terminando foi o renascimento de um conservadorismo ainda embrionário, buscando modo, voz e expressão. Parcela significativa da sociedade percebeu, finalmente, as relações de causa e efeito entre ideias e estilos de vida propagados entre nós e o estrago que acabaram produzindo. A permissividade geral nos trouxe a este ponto. Os que criaram o caos social constrangendo toda divergência, agora se agitam para defendê-lo nos jornais, microfones e telinhas de sempre.

       

Percival Puggina -  membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.


sábado, 10 de novembro de 2018

Como eliminar pulgas e carrapatos de casa?


Apenas 5% das pulgas adultas ficam nos pets – o restante se reproduz e permanece no ambiente


Quem tem cachorro ou gato em casa com certeza já ouviu falar sobre a importância de manter os pets longe de pulgas e carrapatos. Mesmo aqueles que moram em locais de pouca incidência desses parasitas, como apartamentos, devem tomar alguns cuidados, já que o animal pode adquiri-los em um simples passeio na rua. Além de causar reação alérgica nos peludos, pulgas e carrapatos ainda podem trazer danos à saúde do animal e da família.

O controle dos parasitas costuma ser difícil devido ao seu ciclo de vida. A pulga, por exemplo, tem quatro estágios de desenvolvimento - ovo, larva, pupa e adulta -, sendo que apenas no último deles ela se instala no animal, o que costuma representar 5% dos parasitas presentes no ambiente. Nos outros estágios, as pulgas permanecem no local ao redor do pet, como casinha, tapetes e móveis da casa, tornando muitas vezes ineficazes tratamentos tópicos de curta duração.

Segundo Daniela Baccarin, médica veterinária e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, é importante que o controle dos parasitas seja feito de forma integrada com o ambiente, já que as pulgas adultas, por exemplo, conseguem botar cerca de 20 a 50 ovos por dia no local. “Por mais limpa que seja a casa ou o espaço em que o cachorro ou gato esteja acostumado a ficar, há grandes chances de haver ovos e larvas de pulgas e carrapatos, mesmo que eles tenham sido exterminados do animal. Isso faz com que em poucos dias o pet volte a sofrer com o problema”, afirma a especialista.

Por isso, o tratamento preventivo contínuo é a melhor alternativa. Quando o animal está protegido contra os parasitas – seja por medicamentos de longa duração ou coleiras -, as chances de trazê-los no corpo para dentro de casa ou pegá-los novamente é quase nula. “Para que seu animal se mantenha protegido, o ideal é incluir nos cuidados com a saúde do pet produtos de longa duração – alguns chegam a ter eficácia de três meses -, que evitem que as pulgas e carrapatos se desenvolvam no ambiente. Quando não conseguem se alimentar do animal, elas acabam morrendo com o tempo”, ressalta Daniela. 


Prejuízos à saúde

Além da intensa coceira causada pela presença desses parasitas, pulgas e carrapatos também podem trazer danos à saúde do seu pet. Quando em grande quantidade, eles extraem muito sangue do animal, o que pode resultar em anemia. Além disso, os carrapatos podem transmitir uma série de doenças, como a Babesiose, Erliquiose, Febre Maculosa e Doença de Lyme, que também podem afetar humanos.

“Muitas pessoas imaginam que esses vetores são inofensivos, que só causam coceira e nada mais. Mas a verdade é que, devido ao seu longo ciclo de vida, podem permanecer no ambiente e causar prejuízos ao animal com o tempo”, reforça Daniela, que complementa “administrar medicamentos no pet somente quando ele é afetado por esses parasitas coloca em risco à saúde do animal e da família. Fique atento à administração periódica de produtos que preventivos”, finaliza.

Algumas medidas podem ajudar a identificar e eliminar pulgas e carrapatos do seu pet. Confira:

·         Fique atento caso o pet comece a se coçar com frequência. Orelhas, pescoço, patas e topo da cabeça são os locais preferidos para o alojamento de parasitas;

·         Ao identificar pulgas ou carrapatos, use produtos específicos para eliminação dos ovos e larvas no ambiente. Atenção aos locais onde o pet fica mais presente e ambientes com superfícies quentes, como tapetes e estofados;

·         Se for retirar manualmente algum carrapato do pet, use uma pinça e se certifique de o retirou por completo. Deixar pedaços do parasita no pet pode causar infecções na região; 

·         Não esqueça de levar o pet ao veterinário após identificar os parasitas. Somente o especialista poderá indicar os exames adequados para avaliar se houve danos à saúde do animal;

·         Caso ainda não faça a administração de nenhum produto preventivo contra pulgas e carrapatos, opte por algum de longa duração, que dificulta a proliferação de novos ciclos de pulgas e carrapatos. 



 


MSD Saúde Animal


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