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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Conheça a nova versão do Saúde Brasil


Plataforma de promoção da saúde traz conteúdos que estimulam a população a mudar seus hábitos em prol de uma vida mais saudável e com qualidade 


A nova versão do Saúde Brasil já está disponível para a população. Com o objetivo de ampliar a interação com o público e se consolidar como um canal exclusivo de informações em prol de uma vida mais saudável e com qualidade, a plataforma ganhou novo visual e funcionalidades neste mês de novembro.

A ferramenta na internet é parte de uma campanha do Ministério da Saúde que visa conscientizar a população brasileira de que a promoção da saúde é o melhor remédio para uma vida saudável. Todos os conteúdos e serviços estão baseados em quatro pilares: Eu quero me alimentar melhor; Eu quero me exercitar; Eu quero ter um peso saudável; Eu quero parar de fumar.

O site reúne conteúdos em diferentes formatos: textos, infográficos, vídeos, podcasts e novas funcionalidades incorporadas periodicamente. Ao trazer a voz de personagens e especialistas, busca estimular autonomia da população em geral para a realização de escolhas saudáveis, além de favorecer a adoção de boas práticas alimentares (e de vida).

A má alimentação, o sedentarismo, o consumo de cigarro e a obesidade levam ao adoecimento. Alguns exemplos das doenças adquiridas por esses maus hábitos são: a diabetes, a hipertensão, o infarto e o AVC, que sobrecarregam o sistema de saúde. No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis respondem por 68,3% do total de mortes.


Novos conteúdos e funcionalidades

Com um layout mais amigável, a página principal (home) ganhou uma área de busca personalizada, imagens em destaque e textos reduzidos. Além do acesso a textos, infográficos, vídeos e podcasts, o usuário também pode consultar uma seleção especial de receitas, calcular seu Índice de Massa Corporal (IMC) e fazer o Teste do cigarro.

Os conteúdos agora trazem botões de compartilhamento com as redes sociais Facebook, Twitter e Linkedin. Há também novas funcionalidades como infográficos e vídeos interativos, onde o usuário pode clicar em links relacionados para se aprofundar no tema.

Para mostrar como é possível mudar de vida com a adoção de hábitos simples, vídeos testemunhais narram histórias reais de superação. Personagens de todos os estados do país falam das transformações proporcionadas por hábitos simples, como se alimentar melhor, se exercitar e/ou parar de fumar.

Todo o conteúdo do saude.gov.br/saudebrasil é responsivo, portanto funciona tanto no desktop, celular ou computador de mesa. E a navegação é adaptada para os aparelhos móveis, garantindo a melhor experiência para o usuário.





Agência Saúde



Natal deve movimentar R$ 53,5 bi na economia, projetam CNDL/SPC Brasil


Este ano, mais de 110 milhões de brasileiros pretendem ir às compras e desembolsar, em média, R$ 116 por presente. Lojas de departamento, internet e shopping center são os principais locais de compra. Mais da metade dos consumidores pagarão à vista


Apesar da lenta recuperação da economia no país e do ambiente de incertezas, a maior parte dos brasileiros pretende manter a tradição e ir às compras neste Natal, movimento que promete aquecer as vendas do varejo em 2018. É o que revela pesquisa realizada em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). As projeções permanecem no mesmo patamar do último ano e indicam uma injeção de aproximadamente R$ 53,5 bilhões na economia.

Além disso, espera-se que mais de 110,1 milhões de consumidores presenteiem alguém no Natal de 2018. Em termos percentuais, 72% dos brasileiros planejam comprar presentes para terceiros no Natal deste ano, número que se mantém elevado principalmente nas classes A e B (83%). Apenas 9% disseram que não vão presentear — 26% porque não gostam ou não têm o costume, 23% por estarem desempregados e 17% por não ter dinheiro — enquanto 19% ainda não se decidiram.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a injeção desse volume de recursos na economia reforça o porquê a data é a mais aguardada do ano para consumidores e comerciantes. “Embora o cenário econômico atual não esteja tão favorável, a expectativa positiva para o Natal dá indícios sobre a disposição dos brasileiros em consumir”, afirma Pellizzaro Junior.

Consumidor pretende comprar entre quatro e cinco presentes; ticket médio será de R$ 116 por item. Considerando os que realizaram compras no ano passado, 27% planejam gastar mais

Em média, os consumidores ouvidos na pesquisa devem comprar entre quatro e cinco presentes. O valor médio com cada item será de R$ 115,90, sendo maior entre os homens (R$ 136,51). O levantamento também revela que o número dos que pretendem desembolsar entre R$ 101 e R$ 200 com presentes cresceu na comparação com 2017, passando de 10% para 16%. Esse percentual chega a mais de um terço (33%) na faixa acima de 55 anos. Há, contudo, uma parcela considerável de consumidores (33%) que ainda não decidiu qual ao valor a ser desembolsado.

Outro dado que sugere uma disposição maior de consumo para o Natal é que quase um terço (27%) dos entrevistados que compraram presentes em 2017 irá gastar um valor superior este ano — alta de oito pontos percentuais na comparação com o último Natal. Outros 30% planejam gastar a mesma quantia e 22% menos. Considerando os que vão gastar mais no Natal de 2018, 29% afirmam que vão adquirir um presente melhor, enquanto 25% reclamam do aumento dos preços, principalmente as classes A e B (41%). Há ainda, 22% de pessoas que economizaram ao longo do ano para poder gastar mais com os presentes natalinos, em especial as mulheres (33%).

Entre os que irão diminuir os gastos, a principal razão deve-se à situação financeira ruim e ao orçamento apertado (34%). Outros 30% afirmaram que querem economizar, enquanto 14% possuem outras prioridades de compra, como a casa própria ou um automóvel e 12% estão desempregados.

85% dos consumidores vão pesquisar preços antes de comprar presentes; lojas de departamento e internet são principais locais de compra 

Os reflexos da crise continuam sendo sentidos no bolso do consumidor, que enfrenta orçamento mais apertado e renda que não acompanhou ajustes de preço dos produtos. Tanto que a maioria dos consumidores ouvidos (56%) disseram que os presentes de Natal estão mais caros em 2018 do que no ano passado. Para 28%, os produtos estão na mesma faixa de preço, enquanto apenas 6% disseram que os preços estão menores.

Pesquisar preço antes de comprar já se consolidou como hábito entre os brasileiros: 85% dos entrevistados adotarão essa prática pensando em economizar e a internet (67%) será a principal aliada. O tradicional comércio de rua e as lojas de shopping são dois outros destinos de quem pretende comparar preços, com 49% e 47% das menções, respectivamente. Quanto ao local escolhido para as compras de Natal, este ano as lojas de departamento dividem a preferência dos consumidores (42%) com as lojas online (40%) — 75% desses consumidores virtuais farão, pelo menos, metade de suas compras neste canal.

Os shopping centers aparecem em seguida, com 34% das citações, enquanto as lojas de rua foram mencionadas por 30%.  Os endereços online preferidos são os sites das grandes redes varejistas nacionais (75%), sites de classificados de compra e venda (27%) e lojas virtuais especializadas em ofertas e descontos (22%).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a internet vem se consolidando como um importante canal de vendas no país “Cada vez mais, os consumidores usam a rede para compras, principalmente pela comodidade e praticidade, além da possibilidade de comparar preços e encontrar uma diversidade de produtos disponíveis”, comenta Marcela.

Roupas continuam sendo o item mais procurado para o Natal e os filhos mantêm lugar cativo como os mais presenteados

Por mais um ano, as roupas permanecem na primeira posição do ranking de produtos que os consumidores pretendem comprar para presentear no Natal (55%). Calçados (32%), perfumes e cosméticos (31%), brinquedos (30%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (19%), completam a lista de produtos mais procurados para a data.

Quando o assunto se refere a quem deve receber os presentes neste Natal, os filhos continuam em primeiro lugar (57%). Em seguida, os entrevistados mencionaram maridos ou esposas (48%), mães (46%), irmãos (24%), sobrinhos (21%), pais (20%) e namorados (17%). Os filhos também receberão os presentes mais caros (25%).

Na hora de escolher os presentes, o fator que os consumidores mais levam em conta é a qualidade do item adquirido (21%). A pesquisa aponta que dois aspectos chamam a atenção este ano e ganharam importância frente a 2017, tanto as promoções ou descontos oferecidos pelas lojas (20%, contra 13% no último ano) quanto o preço dos presentes (17%, contra 9% no ano passado). Além desses, os entrevistados destacaram ainda o perfil do presenteado (17%) e o desejo do presenteado (13%) como pontos a serem considerados na decisão.

57% vão pagar presentes à vista; para quem parcela, dívidas vão durar, em média, quatro meses


De acordo com o levantamento, a maioria dos entrevistados (57%) vai optar por uma modalidade de pagamento à vista — percentual que sobe para 61% nas classes C, D e E. Os que vão utilizar alguma modalidade de crédito somam 40% dos compradores, dos quais 26% vão recorrer ao cartão de crédito parcelado, 10% preferem pagar no cartão em parcela única e apenas 2% devem usar o cartão de lojas.

Na média, as compras parceladas serão divididas entre quatro e cinco vezes, o que significa para o consumidor comprometer parte de sua renda com prestações de Natal até a Páscoa do próximo ano. Para 54% das pessoas ouvidas pela pesquisa que irão dividir o pagamento de suas compras, a escolha pelo parcelamento deve-se à falta de condições em comprar todos os presentes de uma única vez, enquanto 29% preferem parcelar para garantir sobras de dinheiro no orçamento e 25% esperam poder comprar presentes melhores.

“O ideal é que se o consumidor estiver inadimplente não contraia novas dívidas com o Natal, já que o início do próximo trará despesas altas com impostos, férias e matrícula escolar. Recomenda-se que a pessoa faça as contas e se a opção for o pagamento parcelado, é preciso estar atento para que a prestação não comprometa o pagamento das contas que virão no próximo ano”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil.





Metodologia

Inicialmente foram ouvidas 761 pessoas nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 607 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de 3,5 e 4,0 p.p, respectivamente, para um intervalo de confiança de 95%.  







Conheça os direitos da pessoa ostomizada


Salário mínimo, quitação da casa própria e atendimento prioritário são alguns deles



Colostomia, ileostomia, urostomia, gastrostomia e traqueostomia. Todas essas intervenções cirúrgicas são realizadas em pessoas, que por motivos de saúde ou acidente, precisam de um canal alternativo em seu corpo para evacuar fezes e urina ou auxiliar na alimentação e na respiração.

Essa abertura artificial entre os órgãos internos com o meio externo pode ser chamada de ostoma ou estoma. Quem porta o ostoma é conhecido como ostomizado. Esta condição pode ser temporária ou permanente. E tem garantias legais ao paciente, por ela limitar ou incapacitar o desempenho de suas atividades habituais.

“O paciente ostomizado é considerado uma pessoa com deficiência física, conforme determina o Decreto nº 3.298/1999, artigo 4, inciso 1. Portanto, tem os mesmos direitos assegurados no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015)”, explica o advogado Fabrício Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados.

Para exemplificar, pedimos para que o advogado citasse alguns deles.

Segundo Posocco, na área da saúde, a legislação garante:

- Estrutura especializada, com área física adequada, recursos materiais específicos e profissionais capacitados (Portaria SAS/MS 400/2009);

- Distribuição gratuita de bolsa, sonda, coletor e adjuvantes de proteção e segurança (RN 325/ANS);

- Tratamento fora do domicílio (SUS).

No âmbito social, a pessoa ostomizada tem direito:
- Um salário-mínimo mensal enquadrado no Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS);
- Saque do PIS;

- Saque do FGTS;

- Auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez concedido ao segurado da Previdência Social;

- Isenção de imposto de renda na aposentadoria por invalidez;

- Isenção de ICMS, IPVA, IPI e IOF na compra de veículos adaptados;

- Quitação da casa própria;

- Aquisição de imóvel para moradia própria nos programas habitacionais do governo;

- Resgate de prêmio de seguro ou previdência privada;

- Passe livre em transporte coletivo;

- Liberação do rodízio de automóveis na cidade de São Paulo.

 


Paciente ostomizado tem atendimento prioritário, em:


- Órgãos da administração pública;

- Empresas prestadoras de serviços públicos;

- Instituições financeiras;

- Embarque e desembarque em aeronaves;

- Julgamento de processos.


“Cada paciente é um caso específico, por isso, os benefícios podem variar. Além disso, existem ainda muitas outras leis municipais e estaduais que fortalecem a autoestima e a inclusão do ostomizado. Em caso de dúvida, consulte um advogado de confiança”, conclui Posocco.






Foto: Snowing/Freepik

Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)


Posocco & Advogados Associados

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