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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Querer controlar a vida do parceiro é normal?


Confundir amor com possessividade é algo que acontece facilmente quando nos descuidamos dos nossos próprios sentimentos e das nossas crenças limitantes. Mas afinal, querer controlar a vida do outro é normal?


Cada casal tem suas regras e, para alguns, controlar os passos do outro pode ser compreendido como forma de cuidado e atenção. Para certas pessoas, inclusive, o comportamento controlador é percebido como medida de afeição, ou seja, mostrar necessidade em controlar cada passo do outro é sinônimo de um sentimento de grande amor. Mas será mesmo? Você também pensa assim? Já se relacionou com alguém que acredita que controle é sinônimo de carinho? A verdade é que o controle envolve sofrimento de ambos os lados: sofre de ansiedade e insegurança quem sente a necessidade de controlar a vida do outro e da sensação de sufocamento quem tem seus passos controlados como se vivesse em uma prisão.

Para a orientadora emocional para mulheres, com foco em relacionamentos, Camilla Couto, enquanto para algumas pessoas esse tipo de comportamento, digamos, mais apegado, é fundamental para manter a chama da paixão acesa, para outras, isso simplesmente apaga o amor. Por isso é que esse assunto gera tanta discussão e até brigas entre os casais: “cada pessoa é única e cada casal, formado por duas individualidades, tem que ter seu conjunto próprio de “regras”. Comunicar-se de maneira clara e objetiva desde o começo da relação é imprescindível para que ambos decidam o que é e o que não é aceitável”, explica ela.


Mas, afinal, querer controlar a vida do parceiro é normal?

Segundo Camilla, não deveria ser: “em um relacionamento de casal, a confiança deveria vir em primeiro lugar. Até porque duas pessoas escolhem ficar juntas por livre e espontânea vontade, certo? Ninguém é obrigada a nada.  Acontece que muitos casais se formam não somente pela vontade de estar juntos, mas por inúmeras outras razões (como carência, medo da solidão, vingança, interesse, dentre outros). E é aí que as cobranças começam a surgir. Se você já sabe que ele é infiel, por exemplo, e opta por entrar num relacionamento com ele mesmo que fidelidade seja uma regra de ouro para você, as chances de você virar uma namorada totalmente neurótica e querer controlar cada passo da vida dele são enormes”. E não é verdade?

“O mesmo acontece quando acreditamos no conjunto de verdades sociais repassadas por livros, novelas, filmes e músicas de que o amor é sofrido, a traição está à espreita, os homens não conseguem resistir a um rabo de saia”, explica Camilla, que segue: “essas são crenças limitantes que devem ser esquecidas urgentemente. Porque não, não é absolutamente verdade que todos os homens traem. Talvez você até já tenha sido traída no passado. Mas isso não significa que você deve viver insegura no relacionamento atual e ser tornar campeã no quesito controle da vida do parceiro”.

Como enfatiza Camilla, o medo da perda, de ser traída e de ser trocada, assim como o sentimento de posse, vêm do senso de escassez que rege boa parte das nossas relações sociais: “aprendemos desde garotinhas que há mais mulheres do que homens e crescemos em um clima de disputa – assim é com quase tudo em nossa sociedade. Mas precisamos dar um basta! Não precisamos mais viver com medo e muito menos com a necessidade de controlar a vida do outro para nos sentirmos seguras”.

Cuidar daquilo em que acreditamos é um ponto fundamental para exercitar o desapego nas relações. Desapegar da necessidade de ter a vida do parceiro sob controle não significa viver uma relação aberta, e sim, entender que, se ele está com você, é porque quer. “E, sim, ele ESTÁ com você – isso não quer dizer que ele É SEU”, lembra Camilla. “De nada adianta controlar e stalkear pois, no fundo, quem quer mesmo trair dá um jeito e quem costuma mentir vai continuar mentindo, certo? A escolha de viver um relacionamento baseado na falta de confiança e na ansiedade é sua. Você também está com ele porque quer, não é mesmo?”, finaliza.







Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.


O esforço de ser alguém



Adan Y Lara te convidam a se aprofundar no seu interior e descobrir se sua mente te liberta ou te prende


Quantas escolhas você faz por dia?
Quantas delas são feitas a partir de uma ideia, conceito, opinião, crença que você identifica como sua?

Quantas histórias e pensamentos você assume: “Isso é meu, Sou eu” para justificar suas escolhas?

Você escolhe o que vai pensar ou só escolhe a atenção que dedica a cada pensamento?

Quantos rótulos precisamos para provar todo o tempo que somos este alguém?
“Sou de ‘tal’ gênero”

“Nasci ‘tal’ dia, em ‘tal’ lugar, em ‘tal’ crise mundial, etc”

“Minha infância foi assim e por isso, agora, sou assado”

“Eu tenho ‘tal’ personalidade, fazer o que, sou assim”

“Deve ser culpa dos meus pais”

“Eu (não) faço isso por causa daquilo”...

Esse alguém com nome não faz ideia de quem seja. Somente está reproduzindo, projetando esse filme que fica passando, nesta mente, e que já foi filmado. E, por acharmos que somos esses pensamentos, projetamos essa suposta realidade, acreditando que estamos fazendo escolhas próprias e únicas baseadas, também, nos cinco sentidos de um corpo projetado por essa mesma mente cheia de medo e culpa que quer proteger a sua suposta existência, através da nossa identificação com esse Eu, esse Mim. 

Então, o que estamos realmente fazendo é: deixar que esses pensamentos repetitivos ditem aquilo que Somos.

Isso é Liberdade?

Sente, realmente, que essas escolhas te fazem Livre?

Esse acúmulo de memória padrão é um gasto exorbitante de energia para que, ilusoriamente, tenhamos menos medo. Ilusões que alimentam e defendem a ilusão em que vivemos. Um sonho de Dor e sofrimento mascarado de “alegrias” passageiras. 

Por isso, partindo da ideia que somos seres imortais experimentando a mortalidade, como pode algo que seja passageiro ter alguma coisa haver conosco? Tudo que vai e vem, tudo que muda é falso, não é você. A verdade é a eternidade imutável e perfeita.

Percebe o esforço que estamos fazendo?

Até agora tem se identificado com essa mente chamada Ego e tornando-a supostamente Real. Mas, provavelmente você não tem sido tão bem sucedido, se esteve buscando por si mesmo através dela.

Esse Amor e Felicidade que tanto procura, você já é. Essa Paz e Abundância que quer ter, você já tem. Mas não é possível ouvir duas vozes ao mesmo tempo. Se assim estiver disposto, comece a baixar o volume desta voz a qual tem dado audiência e escolha de novo, Agora, ouvir a voz do caminho de volta para casa, de onde nunca saímos. É preciso pedir ajuda para corrigir a percepção, através do perdão, até que não haja nada a ser percebido e perdoado. Pois, esta mentalidade Dual, deste alguém, não vai corrigir a si mesma e assumir-se irreal. É preciso se entregar àquele que sabe e deixar-nos guiar pela Voz por Deus que está em cada um de nós. É preciso pedir para que este guia interior (Espirito Santo, Jesus, Buda, Mãe Divina...) ajude a ver tudo, todos e a si mesmo com os olhos do Amor e da Verdade.

O Perdão Verdadeiro é o caminho. Basta sua disposição.

Por que nós já Somos aquilo que queremos Ser.

Nos Amo!




Adan Y Lara


Depressão infantil existe e pode atrapalhar o aprendizado da criança


Psicopedagoga fala sobre o problema e como os professores podem ajudar nesses casos


 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é um transtorno mental que acomete mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. Quem sofre com esse tipo transtorno pode vir a ter problemas em todas as áreas da vida, seja no trabalho, na escola ou no meio familiar. Apesar da grande maioria da população achar raro, os casos de depressão em crianças e adolescentes aumentam a cada dia. Dados revelados recentemente pela OMS mostraram que esse transtorno é a principal causa de incapacidade de realização das tarefas do dia a dia entre jovens de 10 a 19 anos. Aqui no Brasil estima-se que 1 a 3% da população entre 0 e 17 anos tenha algum quadro depressivo.

Uma criança pode ficar tão deprimida quanto um adulto, o grande problema é que, na maioria das vezes, tal comportamento pode ser interpretado de outra forma pelos pais ou responsáveis, prejudicando o aprendizado e a vida social da criança. Por esse motivo, segundo Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, pais e professores devem estar sempre atentos ao comportamento e as emoções da criança. “É muito importante manter uma relação próxima com a criança, ouvindo suas histórias e perguntando como foi seu dia, tentando entender a situação e ajudando a resolver o problema da melhor maneira possível”, explica.

Antigamente, crianças com depressão não tinham um auxílio adequado, ou profissionais capacitados para orientações. Hoje, o quadro é outro. Já existem profissionais prontos para identificar e diagnosticar o problema, criando programas que ajudem os pequenos a enfrentar tais dificuldades, ajudando na retomada de uma vida normal. Ainda segundo a especialista, crianças com quadro depressivo necessitam de uma ajuda especial para encontrar o prazer em estar em sala de aula. “O professor deve estar atento ao que acontece em sala, ao comportamento dos seus alunos, para poder ajudar de forma adequada cada criança, fazendo com que ela goste e se interesse em estar ali”, detalha.

Para Ana Regina, a atuação da equipe pedagógica também é de suma importância em todo esse processo. “O trabalho com essa criança tem que ser em conjunto. Precisamos articular para que ela se sinta confortável em todas as áreas, assim como estar atentos aos efeitos que esse trabalho vem causando. Só assim vamos conseguir possibilitar a recuperação efetiva da criança com depressão”.

Agora, se você quer evitar que seu filho tenha algum tipo de quadro depressivo, é importante ficar muito atento, pois as crianças desenvolvem muito cedo seu autoconceito em relação aos outros. “As crianças precisam de muita atenção. Elogie e incentive quando ela estiver fazendo alguma coisa. Ela precisa entender que é importante, que tem pessoas que gostam dela, que a respeitam e querem seu bem”, completa a especialista.


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