Pesquisar no Blog

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

IATA prevê 8,2 bilhões de passageiros aéreos em 2037


Maiores mercados concentrados na região Oriental na previsão para os próximos 20 anos

O protecionismo pode reduzir os benefícios da aviação


A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA - International Air Transport Association) apresentou as tendências no transporte aéreo. Segundo as estimativas, o número de passageiros pode dobrar e atingir 8,2 bilhões em 2037. 

A mais recente atualização da previsão de passageiros aéreos para os próximos 20 anos da IATA (20-Year Air Passenger Forecast) mostra que os maiores mercados do setor estão mudando para a região Oriental, resultado do forte crescimento contínuo. Nas próximas duas décadas, a previsão calcula a taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 3,5%, o que dobrará o número de passageiros na comparação com os níveis atuais.

Porém, a IATA alertou que as perspectivas de crescimento do transporte aéreo e os benefícios econômicos da aviação podem sofrer um impacto negativo se os governos implementarem medidas protecionistas.

"A aviação está crescendo e isso gera grandes benefícios para o mundo. O dobro de passageiros aéreos nos próximos 20 anos pode garantir 100 milhões de empregos no mundo todo. Dois aspectos importantes se destacam na previsão deste ano. Primeiro, vemos uma mudança geográfica do tráfego aéreo mundial para o Oriente. Segundo, prevemos um impacto negativo considerável no crescimento e nos benefícios da aviação se forem implementadas medidas protecionistas rigorosas e restritivas", disse Alexandre de Juniac, Diretor Geral e CEO da IATA.


A mudança do foco no Oriente continua

A região Ásia-Pacífico apresentará o maior crescimento entre todas as regiões, com mais da metade do total de novos passageiros nos próximos 20 anos vindos desses mercados. O crescimento neste mercado é resultado de uma combinação de crescimento econômico robusto contínuo, maior renda familiar e perfil demográfico e populacional favorável.
  1. Em meados da década de 2020, a China será o maior mercado de aviação do mundo, posição atualmente ocupada pelos Estados Unidos e determinada pelo tráfego doméstico e internacional. O reequilíbrio da economia chinesa e o aumento do consumo promoverá uma forte demanda de passageiros no longo prazo.
  2. Em aproximadamente 2024, a Índia assumirá o 3º lugar, depois dos Estados Unidos e à frente do Reino Unido.
  3. A Indonésia deve apresentar um desempenho de destaque – subindo do 10º maior mercado de aviação do mundo em 2017 para a 4º posição em 2030.
  4. A Tailândia deverá entrar no grupo dos 10 principais mercados em 2030, substituindo a Itália, que deve sair do grupo dos 10 primeiros.




Fonte: IATA/TE

Reverso da globalização ou maior liberalização?

A CAGR de 3,5% em 2037 assume um quadro político inalterado durante esse período. Porém, mudanças nas políticas do setor são prováveis ao longo do tempo. Se o protecionismo continuar se expandindo em um cenário de "reverso da globalização", a aviação continuará crescendo, mas a um ritmo mais lento, trazendo menos benefícios econômicos e sociais. Já em um ambiente liberalizado, a conectividade pode aumentar significativamente o número de empregos e a taxa do PIB.

"A prosperidade global depende da conectividade aérea. A aviação recebe o impacto das políticas que apoiam ou prejudicam o crescimento. E elas parecem estar indicando a direção errada. A diminuição da demanda por conectividade aérea coloca em risco empregos importantes e a atividade econômica depende da mobilidade global. Esta previsão é um alerta para os governos. Primeiro, o setor crescerá, mas eles precisam eliminar os gargalos de infraestrutura para levar esse crescimento aos mercados internos. Segundo, os governos devem entender que a globalização tornou nosso mundo mais próspero em termos sociais e econômicos. Inibir a globalização com protecionismo resultará em oportunidades perdidas", disse Alexandre de Juniac.


Cenário
CAGR
Nº total de passageiros em 2037
Passageiros com base na pesquisa origem-destino (O-D)
Empregos em 2037
PIB em (preços de 2016)
Reverso da globalização
2,4%
5,7 bilhões
90 milhões
$4,6 trilhões
Políticas constantes
3,5%
7,0 bilhões
100 milhões
$5,5 trilhões
Liberalização máxima

5,5%
10,3 bilhões
119 milhões
$7,6 trilhões


Fonte: IATA/Tourism Economics & Oxford Economics



Infraestrutura e sustentabilidade

Não importa o cenário de crescimento, a aviação enfrenta uma crise em termos de infraestrutura. Os governos devem trabalhar com o setor de aviação pensando no desenvolvimento de infraestrutura eficiente, adequada ao uso e que ofereça uma boa relação custo-benefício.

"O mundo terá muitos benefícios com uma conectividade melhor. Porém, com essa taxa, os aeroportos e o controle de tráfego aéreo não conseguirão atender à demanda. Os governos e as empresas que administram a infraestrutura devem se planejar estrategicamente para o futuro. As decisões tomadas agora terão um impacto no valor criado pela aviação para cada região", disse Alexandre de Juniac.
O aumento na demanda de passageiros aéreos cria a responsabilidade de expandir de forma sustentável. A indústria da aviação continua comprometida com seus objetivos de crescimento neutro em carbono a partir de 2020 e redução das emissões de CO2 para metade dos níveis de 2005 até 2050. "A aviação comercial é um dos poucos setores globais a assumir essas metas ambientais abrangentes. O relatório de emissões obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2019 do Programa de Compensação e Redução de Carbono da Aviação Internacional (CORSIA) forçará o setor a investir em aeronaves mais econômicas e combustíveis de aviação sustentáveis", disse Alexandre de Juniac.


Destaques

Mercados de aviação de crescimento mais rápido em termos de novos passageiros O-D por ano, de 2017 a 2037 (cenário "políticas constantes"):
  1. China: 1 bilhão de novos passageiros, total de 1,6 bilhão.
  2. Estados Unidos: 481 milhões de novos passageiros, total de 1,3 bilhão.
  3. Índia: 414 milhões de novos passageiros, total de 572 milhões.
  4. Indonésia: 282 milhões de novos passageiros, total de 411 milhões.
  5. Tailândia: 116 milhões de novos passageiros, total de 214 milhões.

Crescimento regional (cenário "políticas constantes") em 2037
  1. As rotas domésticas e internacionais da região Ásia-Pacífico receberão 2,35 bilhões de novos passageiros por ano em 2037, considerando o total do mercado de 3,9 bilhões de passageiros. A CAGR de 4,8% da região é a mais alta, seguida pela África e Oriente Médio.
  2. A região da América do Norte apresentará CAGR de 2,4% ao ano e em 2037 transportará no total 1,4 bilhão de passageiros, isto é, 527 milhões de novos passageiros.
  3. A Europa apresentará CAGR de 2,0% e transportará 611 milhões de novos passageiros. O mercado total terá 1,9 bilhão de passageiros.
  4. A América Latina apresentará CAGR de 3,6%, transportando 371 milhões de novos passageiros anuais e atendendo ao total de 731 milhões de passageiros.
  5. O Oriente Médio apresentará um forte crescimento, com CAGR de 4,4%, e receberá 290 milhões de novos passageiros em suas rotas internas e internacionais em 2037. O total do mercado será de 501 milhões de passageiros.

A África apresentará CAGR de 4,6%. Em 2037, o aumento será de 199 milhões de novos passageiros, e o total do mercado será de 334 milhões de passageiros.




Cinco dicas para acertar ao comprar apartamento na planta


Adquirir um imóvel ainda em fase de projeto ou em obras resulta em diversos benefícios. Por outro lado, como o imóvel ainda não está finalizado, é importante adotar alguns cuidados antes de decidir pela compra para que você tenha a certeza de que fará uma negociação segura e vantajosa.

Para esclarecer os principais pontos na hora de comprar um apartamento na planta, Lucas Araujo superintendente de Marketing e Inteligência de mercado listou as melhores dicas para não errar na hora de fechar o negócio. Confira abaixo:

1. Conheça o projeto e os materiais de apoio

O apartamento na planta é, no momento da compra, intangível: você não consegue vê-lo, tocá-lo, nem tampouco visitá-lo, certo? Por esse motivo, a melhor forma de visualizar o que você está comprando é visitar o decorado do apartamento no terreno onde o prédio será construído. Estudar o projeto e os materiais de divulgação da incorporadora também ajuda.

De acordo com Lucas Araujo, essas peças podem incluir fotos e vídeos, perspectivas dos espaços e até mesmo uma maquete do projeto. "Tenha em mente que é muito importante guardar esses materiais até a entrega do projeto, já que eles serão a base de comparação entre o que foi prometido e o que foi entregue", aconselha.

Para ter acesso a esses documentos, visite o plantão de vendas do empreendimento, onde representantes da construtora estarão à disposição para esclarecer dúvidas e mostrar detalhes da obra.

2. Estude o custo-benefício

O custo-benefício de um imóvel na planta deve ser avaliado a partir de uma série de fatores, como localização, tamanho, prazo para entrega da obra, qualidade dos acabamentos, benefícios do condomínio e, claro, o valor da compra. "Essa é uma análise que varia de imóvel para imóvel, mas é importante considerar as opções no mercado, o potencial de valorização e a destinação que você quer dar para a propriedade, ou seja, se a sua família viverá nela ou se optará por alugar para terceiros"

Lucas também indica fazer as contas e fechar o negócio após estar convicto de que ele é vantajoso.

3. Pesquise o histórico da construtora e da incorporadora

As diferenças entre essas duas empresas são uma dúvida comum de quem busca entender como comprar apartamento na planta. Segundo Lucas Araujo, a incorporadora é responsável por articular os negócios que envolvem o projeto, fazer as vendas, negociações, formalização de registros e documentos, enquanto a construtora efetivamente executa a obra nos moldes projetados.
"Há casos em que uma mesma empresa atua nas duas funções. 
Independentemente disso, você deve conhecer o histórico dos envolvidos no que se refere à: opinião e satisfação dos clientes; qualidade das obras já entregues; saúde financeira; reputação da empresa no mercado e execução dos projetos anteriores", explica Lucas.

No caso das empresas de capital aberto na bolsa de valores, todas as informações financeiras e operacionais estão acessíveis ao público. Assim, torna-se mais fácil consultar a saúde financeira e o histórico da organização.

4. Analise o prazo de entrega

Antes de comprar o apartamento na planta é fundamental conhecer o prazo de entrega do empreendimento. Além de consultar a construtora, pesquise se ela tem um bom histórico de cumprimento de prazos e, se não, qual é o tempo médio de atraso. "Somente com essas informações você conseguirá fazer um bom plano financeiro para não passar aperto até a entrega do imóvel. Observe que, em muitos casos, o contrato estipula um período possível de atraso, portanto, ele não pode ser ignorado", completa Lucas.

5. Verifique se o contrato contém cláusulas de garantia ou proteção

Algumas situações devem estar previstas no contrato de modo a proteger tanto o comprador quanto a incorporadora e a construtora. "Estude o contrato antes de assinar e certifique-se de que ele contém: prazo máximo da obra, incluindo a tolerância de atraso; consequências em caso de desistência do comprador; multas e penalidades para descumprimento de cláusulas; prazo para troca de materiais de má qualidade ou conserto de defeitos e garantia contra problemas estruturais de segurança", indica Lucas.

Ele ainda alerta que se alguma dessas informações estiver ausente do contrato, é necessário conversar com a empresa e tente sanar o problema. "Caso você não se sinta seguro para concretizar o negócio, é melhor não fazê-lo", revela Lucas Araujo.

Comprar apartamento na planta não é um bicho de sete cabeças, pelo contrário, pode ser muito vantajoso. Porém, como em qualquer tipo de negociação, é importante adotar algumas medidas de precaução e não agir por impulso. Dessa forma, se evita arrependimentos no futuro.


Após estabilidade, custo de vida na região metropolitana de São Paulo tem alta de 0,59% em setembro


De acordo com a FecomercioSP, a aceleração foi ocasionada pela alta dos preços de produtos como alimentos e bebidas

 
O custo de vida na região metropolitana de São Paulo subiu 0,59% em setembro. No acumulado do ano, o indicador registrou variação positiva de 3,08%, e nos últimos 12 meses, a elevação foi de 4,84%. Os dados são da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No mesmo período do ano anterior, verificava-se elevações de 2,09% em 2017 e de 3,25% nos últimos 12 meses findos em setembro de 2017.

Entre as nove categorias que compõem o indicador, apenas a de vestuário sofreu variação negativa em setembro, com leve decréscimo de 0,05%. Por outro lado, o segmento de transporte foi o principal responsável pela aceleração do custo de vida no nono mês do ano, com alta de 1,56%. Em 2018, o grupo acumulou variação positiva de 2,4%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 6,03%.

O segmento de alimentos e bebidas também influenciou o indicador, com elevação de 0,42%. No acumulado de 2018, apontou altas de 4,12%, e nos últimos 12 meses, de 5,13%. Os alimentos retratam alta real de preços, pois superam a média da inflação para o período.

Outro segmento que favoreceu o aumento dos preços foi o de habitação, com acréscimo de 0,51% em setembro. No acumulado de 2018, as altas foram de 4,98%, e no comparativo anual, de 7,96%. Na mesma base de comparação, os preços do setor também apontaram alta real de preços.

Na segmentação por renda, as classes E e D foram as que mais sentiram o aumento dos preços em setembro, encerrando o mês com altas de 0,78% e 0,79%, respectivamente. Já as classes A e B sentiram menos as variações dos preços, com acréscimos de 0,45% e 0,44%, respectivamente.
 

IPV 
 
O Índice de Preços no Varejo (IPV) obteve alta de 0,93%, ante o aumento de 0,06% em agosto. No período compreendido entre janeiro e setembro apontou acréscimo de 3,07%. Em 2017, o IPV acusava altas de 0,28% em setembro e de 0,82% no dado anualizado.

Dos oito segmentos que compõem o IPV, dois encerraram o mês com queda em seus preços médios no comparativo com agosto: saúde e cuidados pessoais (-0,26%) e vestuário (-0,5%).

Por outro lado, o segmento de transportes foi o principal responsável pela alta dos preços em setembro (2,33%). Esse grupo acumulou a maior variação entre todos os demais no acumulado em 12 meses, de 8,78%. Em 2018, verificou-se acréscimo de 4,6%. O subgrupo de veículo próprio apontou recuo de 0,37% no mês, com destaque para o declínio de 2,46% em automóvel usado e queda de 1,27% para motocicleta. Já o subgrupo dos combustíveis acusou elevação de 4,75% no mês, tendo como destaque aumentos em óleo diesel (7,2%), etanol (7,2%) e gasolina (4,5%).

Os alimentos e bebidas também sinalizaram preços mais elevados em setembro, com alta de 0,77%, superando a média geral da inflação no dado acumulado dos últimos 12 meses (5,99%) e no acumulado entre janeiro e setembro de 2018 (5,67%). Isso significa que os alimentos que apontaram alta real de preços já começam a comprometer o poder de compra das famílias, tendo em vista sua alta relevância no orçamento. Os principais destaques observados no nono mês do ano foram: arroz (3,68%), feijão-carioca (1,43%), macarrão (5,08%), farinha de trigo (4,30%), alface (5,45%), tangerina (22,54%) e uva (11,94%).

A segmentação do IPV por faixa de renda revelou que as famílias com menos poder aquisitivo foram as que mais sentiram a escalada dos preços. As classes C, D e E foram as mais prejudicadas, com variações positivas de 1%, 0,97% e 0,95%, respectivamente. Já para as classes mais altas, A e B, o IPV apontou acréscimos de 0,69% e 0,85%, consecutivamente.


IPS
 
O Índice de Preços de Serviços (IPS) passou de um declínio de 0,08%, em agosto, para a elevação de 0,22%, em setembro. No acumulado dos últimos 12 meses, os serviços obtiveram variação positiva de 5,03%. No período compreendido entre janeiro e setembro de 2018, houve uma elevação de 3,08%. Considerando os dados de 2017, o indicador apontou aumentos de 0,46% no mês e de 5,88% nos últimos 12 meses, findos em setembro do ano passado.

Dos oito segmentos que compõem o IPS, dois encerraram o mês com queda em seus preços médios no comparativo com agosto: educação (-0,05%) e alimentação e bebidas (0,10%).

Por outro lado, o aumento em habitação (0,42%) impulsionou a alta de serviços. No acumulado dos últimos 12 meses, obtiveram variação positiva de 8,5%. No período compreendido entre janeiro e setembro de 2018, houve uma elevação de 5,56%. Ambos sinalizaram alta real de preços, pois superaram a média da inflação para o período. Os destaques do mês foram vistos em energia elétrica residencial (1,57%) e aluguel residencial (0,19%). No caso da energia elétrica, já está em torno de 21,36% mais cara do que há um ano.

O segmento de saúde e cuidados pessoais foi o segundo a puxar a alta, com aumento de 0,64%. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor apontou acréscimo de 9,25%.  No período compreendido entre janeiro e setembro de 2018, alta foi de 6,68%. Os subgrupos que se destacaram foram:  fisioterapeuta, (1,33%), psicólogo (1,11%), exame de imagem e plano de saúde (ambos com alta de 0,81%).

A segmentação do IPS por faixa de renda também mostrou que as famílias com menos poder aquisitivo foram as que mais sentiram a escalada dos preços. As classes E e D foram as mais prejudicadas, com variações positivas de 0,52% e 0,53%, respectivamente. Já para as classes mais altas, A e B, o IPS apontou acréscimo de 0,24% e 0,07%, consecutivamente.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, a aceleração do custo de vida no município de São Paulo foi ocasionada pelo aumento dos preços dos produtos, muito embora os serviços também tenham revelado uma trajetória de elevação. Há uma quantidade significativa de itens que apontam alta real de preços. Os mais preocupantes são os que impactam diretamente o orçamento familiar: alimentação e bebidas, habitação, saúde e educação. As classes de renda mais baixas foram as que mais sentiram as flutuações de preços em setembro.

Para a Entidade, em outubro, é provável que haja algum realinhamento de preços para baixo, não somente por causa do comportamento do real frente ao dólar, mas, também, em razão da redução no preço da gasolina, anunciada em 8 de outubro.




Metodologia
 
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.

As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,23 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.

Posts mais acessados