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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

30 de repente



Será possível mudar de uma vida sedentária para uma saudável aos 30 anos ou depois dos 30?

Com o passar do tempo e o aumento das nossas responsabilidades mediante uma rotina agitada, muitas vezes a atividade física é deixada de lado na nossa vida por muito tempo. A questão que fica é: Será possível retomar uma rotina de exercícios ou existe alguma idade limite para a busca de uma vida mais saudável? A resposta, segundo a médica e diretora técnica da Eden Clinic, em Curitiba, Marcia Simões, é não. “Independente da idade, a atividade física sempre é benéfica a não ser que a pessoa possua alguma restrição médica”.

Marcia afirma: “Antes tarde do que nunca”.

Após os 30 anos começamos a observar, segundo a doutora, uma diminuição na massa muscular e na velocidade do metabolismo e um aumento da gordura corporal. “Alguns estudos demostram que um adulto perde em média 200g de musculo por ano e ganha 600g de gordura corporal quando não abusa da comida, com isso passamos a não poder comer mais o que comíamos antes, ou comer a mesma quantidade e ainda sim o peso aumentar. Nesse momento reduzir o consumo dos alimentos e iniciar uma atividade física é fundamental, para driblar a fisiologia e permanecer saudável e com o corpo que você deseja”, orienta.

Hoje, conforme as indicações da médica - que mudou a sua vida radicalmente, tornando-a saudável com praticas de exercícios e alimentação consciente e, da mesma forma incentiva seus pacientes -, as opções de atividade física são infinitas. “Uma excelente escolha para quem não gosta da tradicional musculação são as artes marciais, são aulas que duram em média 1h, tem frequência de 2 a 5x por semana e queimam muitas calorias em média 600 a até 1000 calorias por aula, um excelente exercício para quem deseja perder aqueles quilinhos a mais adquiridos com o passar do tempo, além de serem atividades extremamente prazerosas e que liberam no nosso organismo grande quantidade de endorfinas que nos trazem relaxamento e diminuem o stress”, indica Marcia.

Com o lema da doutora, “nunca é tarde para mudar de vida”, aproveite aquela horinha livre no almoço ou após o trabalho e inicie uma atividade física, se apropriando dos benefícios que ela proporciona no seu organismo, e se mantenha, assim, sempre ativo e saudável.







Eden Clinic                           
Dra. Marcia Simões - CRM 33207 - Médica e Diretora Técnica da Eden Clinic
Endereço: Rua Padre Anchieta 2050 – sala 607 e 608 – Bigorrilho.

Sexo aos 50: deixe a vergonha e o medo de lado


 Sexóloga e terapeuta de casais diz que estágio inicial para voltar a vida sexual e recomeçar um relacionamento aos 50 anos ou mais, o início pode ser a internet 


Apesar de muitas pessoas ainda criticarem, os sites de relacionamento têm sido de grande ajuda para quem quer retomar a vida sexual, iniciar um relacionamento amoroso e quem sabe até encontrar sua cara metade. A facilidade para encontrar um parceiro e conhecer pessoas diferentes são os principais atrativos para quem, por exemplo, ficou muito tempo em um relacionamento apenas e ao chegar nos 50, 60 anos se vê sozinho após o fim de um casamento. “Essas pessoas estão destreinadas, têm vergonha ou até mesmo medo de recomeçar e dar tudo errado novamente e os sites podem ser um estágio inicial”, afirma a sexóloga e terapeuta de casais Carla Cecarello, consultora do site Solteiros50 (www.solteiros50.com.br). 

Os sites do relacionamento mostram como as pessoas estão agindo, onde elas marcam para se encontrar, que tipo de papo conversam. Segundo a especialista, é um ótimo começo, pois a pessoa pode participar de grupos, fazer um curso de dança em clubes, participar de bailes. “De alguma forma, essa pessoa vai encontrar grupos e buscar a amiga ou amigo que está sozinho também. É uma maneira de não encarar tanto a situação de forma isolada”, diz a sexóloga do Solteiros50. Os resultados dessa convivência não será apenas encontrar uma pessoa para se relacionar, mas o aprimoramento da pessoa que a ajudará em muitas outras áreas de sua vida como profissional e social, mudando inclusive alguns de seus comportamentos, como cuidar da aparência e da saúde. 

Com uma melhor estima, a pessoa pode realizar atividades que tinha deixado de lado como procurar uma atividade física. “Assim começa a se sentir melhor, mais segura de si e pode enfrentar esses medos e vergonhas. Estando mais segura, a pessoa fica bem melhor”, complementa.  


Mudanças de comportamento 

O fim de um relacionamento sempre causa alguma frustração pessoal, porém, existem pessoas que se adaptam bem ao fim para recomeçar outro. Há, no entanto, aquelas que demoram para reagir. Nestes casos, as dificuldades serão maiores para enfrentar o medo e a vergonha de ter contato com alguém novamente. Não existem regras de como se preparar para o primeiro encontro para recomeçar. “É complicado para quem nunca teve um relacionamento ou para quem já teve dezenas”, diz Carla. De acordo com a especialista, normalmente, as pessoas costumam cuidar da aparência e treinam como vai falar ou deixar de falar sobre tais assuntos. “Mas é natural que a ansiedade e um certo receio aconteçam no primeiro encontro. Não tem como fugir disso”, salienta a sexóloga do Solteiros50.  

A ansiedade é importante para que a pessoa perceba e se sinta viva. “Uma ansiedade controlada ajuda a dizer como você deve agir e a perceber, por exemplo, se a pessoa com quem vai se encontrar é realmente com quem quer estar”, acrescenta. Apesar de a internet facilitar esses contatos, essa ansiedade permite você ter consciência e analisar as características da pessoa, ver se está de acordo com o que quer, para que se sinta seguro no primeiro encontro. “Existe sempre esse receio: será que vai dar certo? Será que eu estou bem? Será que eu não estou. O medo e a vergonha fazem perguntar tudo isso, mas é um impulso para ir ao encontro e fazer os ajustes necessários para os próximos encontros”, salienta a sexóloga.  

E se a ansiedade ajuda de um lado pode estragar do outro. Se tudo correu bem no primeiro encontro, a ansiedade, mesmo para aquele que tem medo ou vergonha, pode fazê-lo agir sem pensar. A especialista explica: no dia seguinte ao encontro o ideal é aguardar porque se for para um relacionamento estável não é indicado extrapolar. “Aguarde e espere a outra pessoa também se manifestar, ver de que jeito ela vai avaliar como foi o encontro. Assim você pode ver quais são os pontos fortes e fracos. Não ficar na marcação pelo telefone ou redes sociais para marcar outro encontro. As coisas devem fluir com uma certa tranquilidade e naturalidade”, orienta a especialista do Solteiros50. O ideal é procurar o máximo de informação possível da pessoa, passar alguns dias até fazer uma manifestação e fazer um novo convite para sair. “Tudo com calma porque pessoas com mais de 50 são pessoas que costumam ter mais maturidade, não são muito aflitas, sabem esperar o melhor momento para reagir”, destaca Carla Cecarello. 

As regras para encontros marcados pelos sites de relacionamento ou internet, em que o contato é distante, continuam sendo as mesmas. O primeiro encontro de praxe deve ocorrer num lugar público. Não ir direto num motel ou local desconhecido, porque é um pouco complicado. “Mesmo que já tenha conhecido no site de relacionamento, ainda assim é necessário ter cuidado”, observa a consultora do Solteiros50. Ela, no entanto, reforça que pessoas com mais de 50 anos, muitas vezes, ficaram presas num relacionamento por muito tempo e podem perder o jeito de lidar com as malícias do dia a dia, ainda mais dos momentos que a gente se encontra hoje. “Então, procurar marcar um encontro num lugar público para conhecer e ter mais segurança, principalmente as mulheres, e só quando estiver segura partir para uma situação posterior, de mais intimidade e tudo mais”, completa. 


Benefícios 

Segundo Carla Cecarello, os benefícios são muitos quando se recomeça a viver numa perspectiva de se relacionar novamente. Primeiro, porque o bom humor se faz presente, a autoestima se mantém alta, porque a pessoa vai querer se cuidar, mas vai cuidar não só da aparência física como também de sua saúde física e mental. Poderá procurar uma psicoterapia, fazer uma atividade física e criar seu nível com as pessoas, ter relacionamento social, ficando mais disposta e mais alegre. “Tudo resulta em qualidade de vida. A manutenção de relacionamentos seja social ou sexual são positivos e podem trazer mais ânimo e a pessoa estará mais disposta para tudo. De modo geral, ela passa a investir mais nela mesmo em todos os sentidos, espiritual, físico e mental”, finaliza a sexóloga e terapeuta de casais do Solteiros50. 


Filofobia: Você tem medo de amar?


A filofobia se classifica como um transtorno de ansiedade em que existe medo intenso de uma determinada situação que parece ser ameaçadora, mas não é.


Para muitas pessoas que sofrem filofobia (medo de se relacionar com outras pessoas) a ameaça é semelhante aqueles casos em que a integridade física está em risco. Porém, o que está em jogo mesmo é a integridade psicológica da pessoa. “A pessoa vive com medo de que a ameaça possa acontecer ou vive como se já estivesse sofrendo essa ameaça. É um transtorno de ansiedade, mais especificamente nas situações que envolvem um relacionamento amoroso”, explica a psicóloga especialista em relacionamentos Camila D´Ávila Moura, consultora do site de relacionamento Amor&Classe (www.amoreclasse.com.br), dedicado a aproximar pessoas que se intitulam românticas assumidas.

Os casos de filofobia estão relacionados às experiências e frustrações acumuladas, como o fim de um relacionamento, uma traição. A experiência negativa leva a uma frustração, porque havia uma expectativa que não se concretizou. “A forma como as pessoas lidam com ela é que vai dizer o quanto a experiência ruim vai influenciar nas próximas relações ou não”, afirma a psicóloga. Certas pessoas lidam de forma tranquila. Se frustram, mas depois de um certo momento assimilam. Entendem o que aconteceu e pensam nos pontos positivos e no aprendizado que tiveram. “Outras não. Para essas, a frustração é dolorida, penosa e traumática”, salienta Camila Moura.

A explicação é que nossa memória volta no tempo e traz não só a imagem, mas os sintomas físicos, como taquicardia, palpitação e formigamento nas mãos, nos pés, decorrentes da frustração. O resultado, normalmente, é o isolamento social, o medo de se apaixonar, de se aproximar ou se permitir gostar de outra pessoa novamente, porque trata isso como ameaça, um perigo latente de frustração. A filofobia pode ser prejudicial para a vida pessoal seja no profissional ou social.



Como identificar se tem medo de amar
É muito importante a pessoa estar conectada a história de vida dela. Primeiro, deve observar suas relações pessoais e perceber em que momento da vida lhe foi tirada uma expectativa. Identificar se essa quebra a impediu de realizar atividades, desenvolver seu papel social por meses ou anos a ponto de não conseguir trabalhar, não se concentrar nos estudos ou não fazer amigos. “Ou no lado amoroso, quando está conhecendo e quer se envolver, mas tem medo e faz sabotagem consigo mesma, impedindo a relação”, destaca a psicóloga e consultora do Amor&Classe. 

Há outros sinais como relações curtas, rápidas ou rupturas ocasionadas por comportamento que a pessoa tem por iniciativa, como interromper diretamente sem explicações. “São sinais de comprometimento da saúde”, reforça Camila Moura. Na maioria das vezes, podem ser percebidos quando as memórias da frustração anterior (do relacionamento amoroso que não deu certo) começam a ficar mais intensas. O pensamento da relação passada causa alterações físicas, como dores no corpo, sudorese ou ansiedade, por exemplo.

O amor para quem é normal causa sintomas físicos, mas são coisas gostosas. Para o filofóbico são taquicardia, dores no estomago, que ele interpreta como sinais de coisas ruins, por causa da frustração passada. “Associar o amor e o relacionamento afetivo à frustração é o que explica essas reações. É uma coisa gostosa, decente, boa, mas o cérebro, automaticamente, diz que é ruim, que será uma frustração”, salienta a psicóloga. Por isso, a pessoa fica com medo de amar de novo. Em situações mais críticas, o paciente olha para a pessoa que está na frente dela e já tem os sintomas. “Ou seja, a pessoa sente amor, mas associa aquele sintoma de taquicardia, aquela dorzinha no estômago, aquela borboleta no estômago, necessariamente a uma experiência de frustração”, explica a especialista em relacionamentos.

A essa situação se dá o nome de transtorno de ansiedade ou associar coisa não ameaçadora à uma coisa ameaçadora. Quem tem medo de se apaixonar, relaciona a pessoa que está gostando agora com a experiência frustrante do passado. O organismo gera esse sentimento porque a pessoa tem um transtorno de ansiedade. Ela inverte uma realidade e o corpo libera hormônio como se estivesse diante da situação ameaçadora. É como ver um leão, estando apenas diante da TV, no quarto. O hormônio do stress serve para o corpo reagir e correr do leão. “A pessoa tem suor frio, batimento cardíaco acelerado. São reações funcionais, o leão não existe, mas o corpo reage como se ele estivesse ali. O resultado é mais frustração”, destaca Camila. A pessoa tem medo de viver uma relação e acaba vivendo as frustrações do passado no presente.


Tratamento 

Para tratar, primeiramente, é muito importante identificar a história pessoal nos diversos setores da vida, amoroso, profissional e familiar da pessoa. Se ela lida muito mal com as frustrações, precisa fazer exercícios para aceitar frustrações no ambiente de trabalho sem se abater; ou aceitar as pequenas frustrações do dia a dia. “Quando faz isso em outros papéis é mais provável que ela faça também no papel amoroso”, salienta a psicóloga. Para a especialista, aceitar a frustração diretamente no papel amoroso pode ser ruim e traumático. Outro exercício é avaliar as expectativas que cria em relação as coisas. “Às vezes, a pessoa não cria expectativa em excesso, mas tem um pensamento disfuncional”, ressalta Camila. Ou seja, criar expectativa de que algo muito bom vai acontecer sem ter embasamento se vai acontecer. Isso ocorre quando a pessoa está centrada no próprio universo e não olha tanto para o universo do outro que está ali do lado. “A pessoa se relaciona, mas não percebe que a outra pessoa não quer um relacionamento sério”, diz a especialista.

Por não enxergar, não percebe que a outra pessoa não responde mensagens, nunca tem tempo para sair, etc. Ao mesmo tempo, qualquer ação, por mínima que seja, torna-se uma coisa muito positiva. Há uma inversão de valor só porque a pessoa deu um “boa noite” no aplicativo, como se estivesse muito afim do relacionamento quando, na verdade, o sinal é contrário. “Se a pessoa perceber que a expectativa está muito exagerada pode criar um processo de autoconsciência, e compreender melhor a frustração”, orienta. Também é importante frisar que a pessoa precisa se perguntar por que cria tantas expetativas ou porque a frustração a faz pensar no ex-namorado de forma absurda a ponto de causar transtorno. As respostas a essas perguntas ajudarão em um processo de autoconhecimento, ao mesmo tempo que deve entrar em um processo psicoterápico para entender como a filofobia foi se desenvolvendo na vida dela.

A internet auxilia, principalmente no processo de autoconhecimento, tendo em vista que a busca de um parceiro em site de relacionamento pode ser alternativa aliada nesse caso. “Quando a pessoa conversa e troca informações, virtualmente, pode pedir opinião aos amigos e familiares que confia sobre a pessoa que está conhecendo, se pode ser um parceiro/a em potencial e que tipo de expectativa pode ser criada a partir da interação”, observa a especialista em relacionamentos. Ao mesmo tempo, segundo Camila, a pessoa pode trabalhar as pequenas frustrações enquanto se relaciona virtualmente.

Na relação virtual, há a vantagem de falar mais coisas e perguntar mais coisas sobre a outra pessoa. No contato olho a olho, por estar com medo e envergonhado, terá sintomas físicos, por causa do transtorno de ansiedade. Por meio da internet, poderá fazer perguntas importantes, falar sobre temas que o nervosismo e outros sintomas físicos, como a taquicardia, impediriam. Sobre o processo psicoterápico, uma das vantagens é a pessoa enxergar de outra forma a história que causou esse trauma, para tirar o peso dessa frustração do passado e, gradativamente, deixar para trás os processos de frustração, podendo voltar a se relacionar de forma tranquila novamente.





Amor e Classe


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