Pesquisar no Blog

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Primeiro de janeiro: dia 1 para a mudança na saúde brasileira


Neste mês, os brasileiros iniciam o processo de escolha dos próximos governantes que, a partir do primeiro dia de 2019, terão a missão de atender aos anseios dos quase 150 milhões de eleitores. Serão seis os escolhidos – presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais – que representarão uma população de mais de 210 milhões de pessoas, espalhados em mais de 8,5 milhões de Km². Os números são colossais – aliás, como quase tudo no Brasil –, assim como os desafios que os eleitos enfrentarão nas mais diversas áreas. 

São muitos os questionamentos, e os ligados à saúde pública certamente estão entre os mais difíceis de serem respondidos. O ponto de partida para essa discussão é um só: o sistema de saúde no Brasil não vive seus melhores momentos. E não há dúvidas de que o caminho para melhorar esse panorama passará pelo entendimento profundo das particularidades do setor, uma discussão que também deve levar em consideração números heterogêneos e regionalmente discrepantes.  

Neste sentido, um dos dados que devem ser levados em consideração é o número de médicos ativos. Embora exista a sensação de que o país viva escassez desse tipo de profissional (pouco mais de 452 mil, segundo Conselho Federal de Medicina), o Brasil conta com 2,18 médicos para cada mil habitantes. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), agência da ONU especializada em saúde, o parâmetro ideal é de um médico para cada mil habitantes. Ou seja, não é uma questão de quantidade, mas a forma desigual como esses profissionais estão distribuídos pelo território brasileiro. Para se ter uma ideia, enquanto este índice é de 2,75 na Região Sudeste, na Região Norte chega a 1,09. 

Atualmente, cerca de 150 milhões de pessoas (75% da população) dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), e esse é apenas um ponto de uma ampla discussão, que também deve considerar temas como os aportes feitos nesta área. Hoje, 8,3% de todo o nosso Produto Interno Bruto é destinado para essa finalidade. Apenas para compararmos o tamanho desse investimento, no Canadá esse valor corresponde a 10,4% do PIB local. Em uma rápida análise, podemos ver que os canadenses gastam cerca de 20% a mais do que o Brasil com seu sistema de saúde pública. No entanto, a discrepância maior aparece quando comparamos o tamanho da população de cada país. No Brasil, ela ultrapassa os 200 milhões enquanto, no Canadá, não chega a 40 milhões.  

É importante que os futuros governantes levem em consideração que não é apenas o investimento consistente que amplia o abismo entre a saúde pública brasileira e canadense. Por lá, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental para garantir melhores serviços, com a informatização de quase todos os hospitais.  

O compartilhamento de informações do paciente, proporcionado pelo conceito de interoperabilidade, pode ajudar nesse processo de transformação na saúde no país. O que nos leva a defender a adoção de soluções como o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), que evitaria o desperdício de recursos causados pela realização de exames desnecessários. Isso é um dos pontos que, aliás, que impactam diretamente nos custos operacionais de hospitais e clínicas.  

E agora, os governantes entenderam a importância da ferramenta para a saúde pública. Para ter uma ideia, em 2016, foi estabelecido que todas as unidades de saúde do país implantassem o prontuário eletrônico até o fim de 2018. No entanto, em maio deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou a suspensão do programa, que não chega hoje a mais de 40% das unidades em todo o país. Há ainda um longo caminho a ser percorrido. Como vemos, os gargalos não estão, necessariamente, na falta de verba, mas no direcionamento deste recurso, e caberá ao governo definir os padrões tecnológicos que serão a base para essa revolução. 






Roberto Ribeiro da Cruz - CEO da Pixeon 



Os 10 temas de redação que podem cair no Enem 2018


Conversamos com o professor de redação do sistema de ensino pH, Thiago Braga, para desvendar alguns assuntos possíveis


 
A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma etapa fundamental da prova. Todos os anos, o tema escolhido pela banca ajuda a definir o desempenho dos candidatos e é responsável por avaliar a capacidade argumentativa de cada vestibulando. Em 2018, a prova de redação acontece no primeiro domingo de novembro e com a data se aproximando, os estudantes precisam ficar atentos aos temas que podem cair nesta edição da prova. Confira:


1) Bullying nas escolas brasileiras

“É uma discussão altamente relevante para o contexto escolar. Depois dos casos recentes que aconteceram no país, parece um grito incontido dentro das escolas e um assunto pouco discutido.” Thiago ressalta a importância de abordar na redação as causas de quem pratica o bullying, e trazer exemplos concretos como o caso do menino de Goiás que atirou nos colegas, um assunto de relevância nacional e cronologicamente próximo.


2) Obesidade no Brasil 

“É um tema possível porque nos últimos dez anos aconteceu um crescimento absurdo no número da obesidade no país. É um problema de saúde pública que pode acarretar no aumento de doenças como diabetes e hipertensão. Essa discussão é bastante importante para o contexto social brasileiro”, adverte Thiago. 


3) Limites do humor no Brasil

Para esse tema, o professor explica: “É uma questão central quando se fala em redes sociais. Apesar de ser um tema antigo, ele ganhou relevância. Hoje essa discussão toca no debate sobre a liberdade de expressão. O humor é interessante e importante para a crítica social, mas ele também pode ser um mecanismo de diminuição dos outros, principalmente minorias e grupos já menosprezados socialmente. É bastante importante e atual essa discussão.”


4) Fake news na sociedade brasileira

“Essa é a grande aposta. Um tema importante em ano de eleição, principalmente depois das eleições presidenciais nos Estados Unidos, forjadas por notícias falsas. Hoje temos uma série de comportamentos sociais que são diretamente influenciados por fake news, como o movimento de vacina. Outro ponto interessante para abordar são os aspectos políticos do tema. O aluno também pode falar sobre a irresponsabilidade de quem produz as fake news e essa ingenuidade na população brasileira”, sugere Thiago.


5) Permanência do desmatamento na Amazônia 

“Esse é um tema clássico e um tema verde sempre tem que estar na lista. A floresta continua sendo desmatada e essa é uma discussão importante porque mostra que não há consciência ambiental no Brasil, tanto no governo quanto na população.”


6) Aumento das DSTs entre jovens brasileiros 

“O número de DSTs aumentou no mundo e no Brasil. Trazer essa discussão seria importante porque muitos jovens acham que a questão de usar preservativo serve para evitar gravidez e não para prevenir doenças que são altamente problemáticas. Alguns pontos importantes para levantar são: o fato das escolas não terem educação sexual, a situação dos pais que se constrangem ao falar do tema, ou o cenário dos próprios jovens que não conversam sobre o assunto com os pais”, diz. 


7) Sistema carcerário no Brasil 

“É um tema que é uma vergonha para o Brasil. Temos a terceira maior população carcerária do mundo, a gente não consegue melhorar os presídios. Segundo dados do Ministério da Justiça, divulgados em 2016, o número de presos dobrou em 11 anos. Além disso, as prisões acabam funcionando como universidades do crime. É desumano, não tem espaço, não tem trabalhos ou estudos dentro da prisão. Temos alguns presídios específicos que fazem isso, mas não é um sistema integrado. Como o Enem fala muito sobre temas dos direitos humanos, é uma discussão bastante pertinente.”


8) Mobilidade urbana no Brasil 

“Ainda existe uma cultura do carro e uma individualização do transporte em detrimento do transporte público que é muito precário. Pouco se investe em políticas de deslocamento no país. As pessoas perdem tempo de vida dentro do transporte. A cidade não é democrática por conta dessa mobilidade que também não é democrática.”


9) O acesso a bens culturais no Brasil 

“Alguns bens culturais são elitizados, é uma discussão importante porque temos uma produção cultural no Brasil que é para grandes centros urbanos, majoritariamente, e muito centralizada nesses centros urbanos. Existem algumas iniciativas que levam cultura para a periferia, mas musicais, cinema, bibliotecas ainda estão focados em áreas mais nobres ou mais centrais e com um preço bastante salgado para quem ganha salário mínimo, por exemplo.”


10) A questão do indígena no Brasil 

Thiago afirma: “É um clássico que o Enem nunca trabalhou, temos várias questões de demarcação de terras no Brasil. Para o aluno é um diferencial nesse tema citar a relação que o indígena tem com a terra e a relação que nós temos com a terra. Porque para nós a terra é um pedaço que tem um valor financeiro e para eles é um valor espiritual, ancestral.”





Sistema de Ensino pH


10 dicas para economizar nas compras pela internet antes e durante a Black Friday


No próximo dia 23 de novembro acontece mais uma edição da Black Friday, data que caiu no gosto dos consumidores brasileiros e vem crescendo a cada ano, por conta dos descontos que podem chegar a até 80%. A expectativa é de um aumento de 15% nas vendas em 2018, segundo dados do E-bit, sendo que as categorias mais procuradas devem ser: eletrônicos (39%), eletrodomésticos (33%), artigos de telefonia e celular (25%), informática (24%), moda (19%) e cosméticos (18%).

Para os compradores, é uma excelente oportunidade para adquirir os produtos que desejam com um preço mais em conta. Pensando em ajudar o consumidor a economizar ainda mais, o Reduza, plataforma que reduz preços em lojas da internet, traz algumas dicas importantes:


1 - Defina o que você quer coprar

O primeiro passo é definir o que quer comprar, para não correr o risco de adquirir algo que não precisa. Navegar na internet em busca de promoções na Black Friday é como andar em um shopping cheio de tentações e isso pode acabar te levando a uma compra por impulso.


2 - Programe-se

Após definir o que irá comprar, o próximo passo é se programar. O tempo é o melhor amigo do consumidor na hora de comprar mais barato, pois permite acompanhar e monitorar baixas de preços e promoções, principalmente em datas especiais como a Black Friday.


3 - Compare e monitore os preços

Encontrou uma super promoção? Cuidado! Neste caso, use as ferramentas da internet a seu favor. Com o Buscapé, Zoom, Google Shopping ou Reduza, é possível comparar o preço de determinado produto e analisar o seu histórico de preço, identificando se o valor é realmente interessante.


4 - Compare e monitore o valor de frete

Os comparadores de preços entregam o menor valor, porém eles não consideram o frete, que pode representar até 40% do valor total de seu pedido, além de variar em até 400% de uma loja para outra. Então, faça o teste do frete em diferentes lojas para encontrar o menor preço. Talvez o produto em uma loja mais em conta não compense o valor que pagará pelo envio.

Outra opção é comprar na internet e retirar na loja. Redes como Magazine Luiza, Casas Bahia, Extra e Centauro já trabalham com esse modelo de entrega e algumas ainda oferecem descontos extras na modalidade.


5 - Use fóruns, grupos e comunidades de promoções e descontos

As lojas realizam diversas promoções que, muitas vezes, não chegam aos comparadores de preços, ou porque o estoque é limitado ou porque as plataformas não acompanham, em tempo real, as ofertas da Black Friday. E aí entra o poder das comunidades, fóruns, grupos de Facebook/Whatsapp, em que as pessoas apaixonadas por promoções divulgam as melhores ofertas 24 horas por dia. Pelando, Hardmob e Promobit são exemplos desses canais.


6 - Acompanhe e-mails promocionais

Por ser um canal de comunicação direta com os clientes, as lojas enviam e-mails promocionais todos os dias, com ofertas e preços exclusivos. Portanto, uma dica é se cadastrar nas newsletters dos estabelecimentos nos quais costuma efetuar suas compras para receber os descontos, pois ali estarão as melhores promoções. Inclusive, durante a Black Friday, muitos comerciantes costumam enviar alertas especiais para a data.


7 - Use cupons de desconto

Com os cupons de descontos é possível economizar até 30% no valor da compra. Hoje, existem muitos sites que disponibilizam esses vouchers, como Cuponomia, Saveme, Cuponeria, Oh Cupom e o Reduza, que faz os testes de cupom de forma automática.


8 - Pague à vista ou com os cartões das lojas

Pagar à vista é sempre mais vantajoso, pois o custo de operação para uma compra parcelada é bem maior. Por isso, a maioria das lojas oferecem descontos de até 15% para quem for pagar à vista (por boleto ou em 1x no cartão de crédito e/ou débito).

Outra maneira de conseguir preços mais atraentes é por meio dos cartões das lojas. Redes como Americanas, Submarino, Carrefour e Netshoes têm seus próprios cartões e preços exclusivos para quem compra com eles. A economia pode chegar a 20%.


9 - Cashback e programas de fidelidade

Existe outra possibilidade que é ganhar parte do valor que pagou de volta. Os programas de Cashback devolvem parte do dinheiro, com o intuito de reter e fidelizar o cliente, fazendo com que ele volte a comprar. As lojas Americanas, Submarino e Shoptime oferecem até 25% de volta, por meio do programa AME.

A compra também pode render pontos/milhas em programas de fidelidade. Para isso, ao finalizar a compra, o consumidor pode informar o CPF para receber esses créditos que futuramente podem ser trocados por produtos ou viagens.


10 - Pare e reflita

E a dica final: antes de pagar o boleto ou fechar a compra, faça uma avaliação e veja se realmente precisa do produto ou se está comprando apenas para não deixar a Black Friday passar em branco. No mais, boas compras!






Reduza
www.reduza.com.br


Posts mais acessados