Toluna traz estudo
sobre o impacto das Fake News na reta final das eleições
O clima das eleições brasileiras de 2018 é tenso e
entre muitas acusações e problemas externos, um dos grandes problemas que
enfrentamos é a grande distribuição de Fake News, ou seja, notícias que são
falsas ou montadas para prejudicar algum grupo, pessoa, ou partido político que
estão participando das votações.
Mesmo com a alteração de imagens, edição de
manchetes, criação de textos falsos, e mais acontecendo discriminadamente,
pesquisa da Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor para a economia
sob demanda, com 1032 pessoas, mostra que 30% dos entrevistados acham legítimo
candidatos usarem Fake News para se promover ou para prejudicar seus
adversários, com 64% não aprovando essas práticas e 7% não tendo opinião
formada sobre o assunto.
No mesmo estudo, foi perguntado se as pessoas
conseguem identificar quando recebem fake news, e a maioria delas (70%), afirma
que consegue reconhecer informações falsas, com 21% dizendo que tem dúvidas em
como reconhecer essas notícias e 9% não sabem como reconhecer as pautas falsas.
Ainda foi questionado se as pessoas acreditam que
só recebem informações verdadeiras sobre seus candidatos. Segundo o estudo, 69%
delas dizem que acreditam que recebem metade das notícias reais e metade
falsas, 20% acham que só lhes são enviadas fake news e 10% deles afirmam que
todas as matérias que eles recebem são verdadeiras.
Maioria compartilha notícias só após ler o artigo
todo
O estudo da Toluna também procurou saber o quanto
as pessoas gostam de difundir notícias. Perguntados se compartilham as notícias
que recebem, 76% dizem que enviam os artigos para outras pessoas. Outro número
curioso é que 90% das pessoas afirmaram que leem todo o texto antes de replicar
as informações, com 6% falando que analisam apenas parte do texto e 4% delas só
veem a manchete antes de passar adiante.
Link para o estudo: http://tolu.na/l/Kj47AsZk3
Nota ao editor
(Pesquisa realizada no dia 3 de outubro de 2018 com
1032 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes
utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde
pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês)