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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Meditação é alternativa para ajudar jovens a manter a calma na hora de prestar vestibular


Técnica pode ajudar na concentração, atenção e redução de estresse e ansiedade


O final do ano conta com calendário extenso de vestibulares, deixando os jovens ansiosos e estressados. Medo pelo resultado futuro pode causar ansiedade no presente e acabar atrapalhando o vestibulando a conseguir o resultado pretendido. Falta de planejamento nos estudos e deixar de dormir para estudar é um erro frequente entre os jovens. A meditação pode ajudar nessa época pois, dentre outras coisas, ajuda a cultivar a atenção, fazendo bem para a mente e para o corpo.

Mindfulness ou "atenção plena" é uma potencialidade humana, esta capacidade de estar consciente do que está acontecendo internamente e externamente. "A meditação melhora a habilidade de estarmos presentes e atentos, fortalecendo também nosso equilíbrio emocional, o que nos ajuda, sempre e, em especial, nos momentos estressantes" conta Daniela Degani, idealizadora da MindKids, projeto que tem como missão levar a prática da meditação para o ambiente escolar.

Segundo estudo da Universidade de Harvard, realizado em 2010, foi constatado que o ser humano passa cerca de 47% das horas que estão acordados pensando no futuro e em acontecimentos do passado, prejudicando a produtividade e aumentando os níveis de estresse do corpo. E com os jovens em época de prova não é diferente por conta do resultado incerto.

A idealizadora relata que a meditação pode começar com algo tão simples quanto parar e prestar atenção na respiração. "Deixe a coluna alinhada com ombros levemente para trás e com os pés apoiados no chão. Em seguida, preste atenção na respiração; os pensamentos mudarão e a concentração aumentará", concluí.


A professora resume alguns dos benefícios trazidos pela meditação:
Melhora na atenção - Quem medita obtém melhora na atenção, o que também reflete em tarefas que exigem concentração, como a resolução de exercícios na escola ou de tarefas no dia a dia.

Equilíbrio emocional - A prática da meditação ajuda a diminuir a impulsividade favorecendo respostas pensadas.

Mais calma - A meditação também reduz o sentimento de estresse e ajuda a lidar com a ansiedade e desconfortos causados por situações sociais estressantes, ocorram elas no ambiente escolar ou familiar.

Sono - A prática pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e além de ajudar no descanso do corpo, a meditação ajuda na qualidade do sono, o que leva o estudante a absorver melhor o conteúdo estudado.

MindKids

MindKids é um projeto liderado e idealizado por Daniela Degani, que tem como missão levar a prática da meditação para ambientes nos quais as crianças e jovens possam aprender e compreender a importância da prática milenar. De acordo com a Mindful Schools, mais de 750 mil crianças e adolescentes já aderiram a prática nos EUA e outros países do mundo.

A intenção da MindKids é que os pequenos brasileiros possam também desfrutar do método, juntamente com seus pais e professores. Com isso, permite desenvolver habilidades para a vida como: capacidade de foco, concentração, equilíbrio emocional, empatia e compaixão. O projeto de Degani já impactou mais de 900 crianças, pais e professores no País.






Daniela Degani - idealizadora da MindKids. Formada em Administração de Empresas pela USP, pós-graduada em Comunicação pela ESPM, ela atuou muitos anos em empresas como Unilever, Microsoft e Mead Johnson Nutrition. Praticante de meditação desde 2012, medita com crianças há mais de 3 anos, sendo treinada em Mindfulness para Crianças e Adolescentes pela Mindful Schools (EUA). Degani também é colunista do portal bora.ai do Estadão, escrevendo sobre meditação. A buscar constantemente aprimoramento de sua prática, técnicas e conhecimento da área, a profissional já participou da conferência Bridging the Hearts & Minds of Youth de 2017 (San Diego, EUA) e é parte do programa de certificação da Mindful Schools Class of 2018. Daniela participa também do programa do Mindfulness Training Institute na Inglaterra, voltado ao estudo e aprofundamento do ensino de Mindfulness em ambientes seculares.


O Machismo prevalece no Brasil


A cada 100 mil mulheres, quase 5 são mortas por seus companheiros


São várias as formas de violência contra a mulher: física, psicológica, moral e sexual, entre outras tantas, porém as que acontecem dentro de casa, cometidos, geralmente, pelo companheiro dessa mulher é, hoje a de maior incidência no Brasil. É o que chamamos de feminicídio: perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino, classificado como um crime hediondo no país, desde 2015. O feminicídio se configura quando é comprovada as causas do assassinato, devendo este ser exclusivamente por questões de gênero, ou seja, quando uma mulher é morta simplesmente por ser mulher.

Para se te ruma ideia da barbárie, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH) divulgou o balanço do Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher, com dados referentes ao período de janeiro a julho de 2018, onde foi registrado 27 feminicídios, 51 homicídios, 547 tentativas de feminicídios e 118 tentativas de homicídios. No mesmo período, os relatos de violência chegaram a 79.661, sendo os maiores números referentes à violência física (37.396) e violência psicológica (26.527). Já segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres.

O homicídio é antecedido por outras formas de violência e é motivado pelo patriarcalismo, machismo e desigualdade de gênero, muito observada ainda nas relações domésticas, familiares e na própria sociedade brasileira. Na maior parte das vezes, a violência doméstica é a maior motivadora dos feminicídios.

Para Araceli Albino, presidente do Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo, nem sempre os assassinos têm uma doença mental, porém, geralmente, apresentam uma personalidade violenta e hostil. “O feminicídio é um crime de gênero, motivado pelo machismo e por uma sensação de posse do homem em relação à mulher. O feminicídio é o capítulo final de um histórico de violência que, provavelmente, já acompanha a mulher durante algum tempo. Para que o final não seja esse, é necessário que a mulher interrompa estas agressões frequentes, sejam elas verbais ou físicas”, orienta a profissional.

Mas, e a lei, protege? A Lei 13.140, aprovada em 2015, configura o feminicídio como crime hediondo, constatado no Código Penal. Mas, segundo a psicóloga, o problema é bem mais complexo, oriundo de causas sociais que estão relacionadas a aspectos da nossa sociedade patriarcal, machista e conservadora, onde esses homens sentem, de alguma forma, que sua masculinidade foi ameaçada.

Diante de um cenário tão assustador, Araceli Albino orienta que nenhuma mulher deve se deixar sofrer qualquer tipo de violência e, muito menos, se sentir ameaçada. Quando isso acontecer, é necessário que denuncie e se afaste da pessoa. A denúncia pode ser feita em qualquer delegacia e até pelo telefone 180. Após o registro do Boletim de Ocorrência, é possível que a mulher tenha a segurança de que o agressor seja obrigado a se manter longe dela – para isso é preciso entrar com uma medida protetiva sob a Lei Maria da Penha, que age em casos de violência doméstica/familiar.






Araceli Albino - Doutora em Psicologia pela Universidad Del Salvador (Buenos Aires, Argentina), psicóloga pela Universidade de Uberaba (1982) e pós-graduação em Psicanálise e Linguagem pela PUC-SP. Atualmente, também é presidente SINPESP - Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo.


Noctúria

  Ir ao banheiro várias vezes de noite pode ser problema de HBP


Um em cada cinco homens precisa se levantar pelo menos duas vezes por noite para ir ao banheiro



Uma pesquisa recente da Harris Poll com mais de 2.000 adultos dos EUA, endossada pela Fundação Simon para a Continência, a Associação Nacional pela Continência (NAFC) e o Conselho de Educação sobre Condições da Próstata (PCEC), (https://bit.ly/2NNVt0J) descobriu que aproximadamente um terço deles sofre de noctúria. A noctúria, que força as pessoas a se levantar mais de uma vez durante a noite para urinar, é uma das principais causas de perda de sono e pode colocar a saúde em risco.

Na Escola de Medicina da Universidade Emory (https://bit.ly/2NMpP3s), em Atlanta, foi realizada uma pesquisa, na qual foram analisados dados de 7343 participantes, em sua maioria brancos (entre 50 e 75 anos), no estudo REDUCE (Reduction by Dutasteride of Prostate Cancer Events). Homens que relataram 3 ou mais vezes por noite tiveram um risco 72% maior de mortalidade por todas as causas. Os pesquisadores ajustaram modelos para dados demográficos, tabagismo, álcool e morbidades (por exemplo, doença arterial coronariana, diabetes, hipertensão e doença vascular periférica). Eles também consideraram o tratamento com dutasteride e diuréticos, bem como o volume da próstata.

A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) é um problema que consiste no aumento prostático decorrente, dentre outros fatores, da ação hormonal e fluxo de sangue no órgão. Para tratar dessa anomalia, o procedimento da embolização das artérias prostáticas é mais uma ótima alternativa de tratamento. O método funciona com um cateter que deposita microesferas de resina e impedem a chegada de sangue aos nódulos de hiperplasia. Desse modo, ocorre uma necrose coagulativa, uma espécie de infarto benigno na próstata e, em decorrência disso, a próstata torna-se mais macia e diminui de tamanho em torno de 30% a 40%.
Os resultados são muito satisfatórios. Segundo Dr. Francisco Cesar Carnevale, médico especialista em Radiologia Intervencionista do CRIEP (Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa), em mais de 300 pacientes tratados, a taxa de sucesso ficou entre 90 a 95%. Nos casos mais graves, em pacientes que estavam com sonda vesical, a taxa de sucesso foi de 90% na retirada da sonda.

CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - centro médico e de pesquisas que é referência nacional e internacional nas áreas de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular, especialidades voltadas ao tratamento minimamente invasivo de doenças com o auxílio de métodos de imagem. Desde 1997, por meio de uma equipe de médicos da Universidade de São Paulo (USP) formada pelo Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale, Dr. Airton Mota Moreira e Dr. André Moreira de Assis, o CRIEP oferece, aos pacientes, uma série de tratamentos por meio de técnicas e equipamentos tecnológicos mais avançados. Site: http://www.criep.com.br






Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – autoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). O médico foi o primeiro a publicar na literatura científica mundial a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

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