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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Brindando a saúde: consumo diário de vinho é maior na terceira idade


Pesquisa revela, no entanto, que a bebida ainda não é tão popular entre os mais jovens


O vinho, consagrado como uma das bebidas mais apreciadas no mundo inteiro, está presente em qualquer ocasião festiva, seja uma comemoração entre amigos ou para celebrar as tradicionais festas de fim de ano. No entanto, além das datas sazonais, a bebida também é amplamente consumida no cotidiano de um público específico: a melhor idade. Uma pesquisa especializada revela que, ao contrário dos mais jovens, as pessoas mais maduras preferem o bom e velho vinho ao escolherem uma bebida alcoólica.

E razões não faltam para ajudar nesta decisão, afinal o prazer e requinte são apenas alguns sinônimos associados à bebida que, juntamente com fatores como cultura e tradição, fazem dela a melhor pedida para um brinde de celebração. Mas são outros requisitos do néctar que fazem com que seu consumo ganhe ainda mais destaque na vida dos brasileiros e passe a fazer parte do dia a dia: sua ação positiva sobre a saúde. Estudos apontam, entre outros benefícios, que o vinho atua, até mesmo, na proteção do sistema cardiovascular. Por isso seu sucesso não é à toa, não é mesmo?

Hábitos de consumo

A pesquisa "Hábitos Alimentares do Brasileiro – preferências, dietas e tendências de consumo", contou com 1.021 participantes de diversas regiões do país na edição de 2018, e revelou que o vinho continua sendo - desde o início do estudo, em 2017 -, disparado, a bebida mais apreciada pelos entrevistados (76%), especialmente na melhor idade. Pessoas acima dos 50 anos são as que consomem a bebida com uma frequência maior, 15% afirmam consumi-la diariamente. Já entre os mais jovens, com idade entre 18 a 25 anos, no entanto, o consumo diário cai para menos de 3%. Em média geral, na apuração de todas as faixas etárias, a frequência de degustação da bebida é ocasional.

Em segundo lugar, com 6% da preferência estão os destilados, como rum, vodka e gin, o whisky figura em terceiro lugar como a principal escolha de apenas 4% dos entrevistados, seguido pela cachaça, tradicional bebida brasileira que só conquistou 3% dos votos. Ainda de acordo o levantamento exclusivo, realizado pela Banca do Ramon, um dos empórios mais tradicionais do Mercado Municipal de São Paulo, que também abordou os hábitos sobre o consumo de bebidas alcoólicas na hora de presentear, o vinho continua na liderança do ranking, sendo a principal escolha de 85,7% dos consumidores.

Bebida do bem

Nas últimas décadas os efeitos do vinho sobre a saúde foram alvo de inúmeros estudos e pesquisas e as descobertas contribuíram para que a famosa bebida ganhasse ainda mais destaque, até mesmo entre aqueles que não apreciam tanto. De acordo com a nutricionista Juliana Tomandl, consultora da Banca do Ramon, apesar da popularidade do vinho ser bem maior na faixa etária mais elevada, as vantagens desse consumo não são benéficas apenas ao público da melhor idade: “Jovens e adultos podem e devem aproveitar a qualidade nutricional da bebida, mas com moderação” – ressalta a especialista. O consumo moderado da bebida deve ser estimulado como um hábito, principalmente entre aqueles que ainda consomem pouco. 

Mas, mesmo com o maior número de pessoas cientes desses benefícios e, ainda que a bebida esteja conquistando cada vez mais adeptos, poucos sabem, de fato, o que faz o vinho ser tão especial e quais os principais benéficos para nossa saúde. Com inúmeras propriedades terapêuticas, a uva, principal matéria-prima do vinho, é a grande responsável por seus benefícios. “Isso graças a alta concentração de polifenóis, que são substâncias resultantes dos mecanismos de defesa da videira, ou seja, quando a parreira se defende de agressões externas, como exposição solar, pestes e entre outras” – explica Tomandl.

Vinho e saúde

Dentre os polifenóis presentes na fruta, a nutricionista afirma que o resveratrol é a substância que possui mais benefícios para a saúde. “Este elemento é o responsável pela cor escura da uva, justamente por isso, as tintas possuem mais abundância, mas não se pode julgar o vinho somente pela coloração, se fosse assim apenas os tintos seriam saudáveis, no entanto, há outros fatores determinantes, como a forma de fabricação, e a inclusão das cascas, que é o ponto chave para extrair os nutrientes da fruta de maneira correta”.

Sobre os benefícios que a substância pode trazer à saúde Tomandl explica que há diversos estudos que atestam sua capacidade de atuação: “Como dizem popularmente, o vinho é considerado amigo do coração porque o resveratrol presente na bebida tem capacidade de regular os níveis de colesterol, já que a substância é capaz de diminuir o acúmulo de coágulos nos vasos sanguíneos, reduzindo o risco de ateroscleroses e acidentes vasculares. Além disso possui agentes antienvelhecimento, que são protetoras do cérebro protegem o cérebro e ainda favorecem o processo digestivo” – explica a especialista.

Cenário brasileiro

De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o setor vitivinícola do país encerrou o ano passado com um aumento de 5,6% nas vendas do mercado interno. Com a soma da comercialização de produtos brasileiros e o volume de importação, esse nicho chegou a crescer 13%. E, para 2018, a perspectiva é de que esses resultados positivos sejam ampliados. No entanto, apesar da recuperação da safra nacional em 2017 e do crescimento significativo, o consumo médio de vinho do brasileiro ainda é tímido, e alcança apenas cerca de 1,8 litro por ano. Número baixo se comparado com países da Europa, como Portugal, que lidera o ranking com uma estimativa per capita em torno de 54 litros por ano, e vizinhos como Chile - maior importador de vinhos -, Argentina e Uruguai.

Tendência de consumo

Datas sazonais configuram um bom momento para as vendas da bebida. Para se ter ideia, de acordo com um levantamento da NeoGrid/Nielsen, em 2015 os feriados nacionais renderam um aumento de 22% em relação à média das demais semanas. Além disso, o momento é ainda mais propício, pois, a proximidade do final do ano tende a impulsionar ainda mais esse mercado, especialmente no setor de vinhos. A pesquisa da Banca do Ramon comprovou que o item é apontado pela maioria dos entrevistados como indispensável nas comemorações natalinas e réveillon. E, com a Black Friday, essa demanda costuma ser ainda maior, já que muitas pessoas aproveitam a oportunidade para procurar promoções e preços mais atrativos.

Como aproveitar todos os benefícios

Contudo, apesar do consumo modesto no país, para conseguir extrair as propriedades terapêuticas da bebida não é preciso longas doses. Aqui aquela famosa premissa de que “a qualidade importa mais do que a quantidade” é totalmente válida. Portanto, se você é um amante da bebida ou deseja estimular seu hábito de consumo em prol dos benefícios, é importante se atentar à qualidade do produto. Segundo a nutricionista, na hora de escolher um bom rótulo, pensando em todas as vantagens que ele pode agregar à saúde, é importante priorizar os secos, com menos açúcar, e, de preferência, com um teor alcoólico reduzido.

Além disso, apesar da crença popular de que o vinho tinto é o tipo que carrega mais benefícios à saúde, devido à sua coloração, há outros fatores que também merecem atenção, como o processo de maceração na fabricação da bebida. Nessa etapa são extraídos o sumo, as cascas e as sementes das uvas, por isso é um ponto determinante para garantir a abundância de resveratrol e outros nutrientes.  Por isso, antes de levar vinho para casa, verifique se está adquirindo um rótulo confiável.

E, vale lembrar que, independente da escolha do tipo, seja ele branco, tinto, frisante, seco ou algum outro, há uma regra que não muda: a moderação. Apesar das evidências científicas acerca das propriedades nutricionais da bebida serem motivo de comemoração, não há uma carta branca para o consumo exagerado. Portanto, aprecie com moderação e aproveite todos os benefícios dessa bebida tão famosa.






Fonte: Banca do Ramon


Saúde: Smartphones e computadores aceleram envelhecimento da visão


Uso excessivo de aparelhos eletrônicos pode antecipar a chegada de doenças como miopia, vista cansada e olhos secos, afirma o oftalmologista Dr. Mário Filippo


Problemas oculares relacionados à predisposição genética podem se manifestar em diferentes períodos da vida, independentemente da faixa etária do indivíduo. No entanto, ao se aproximar dos 40, é comum que algumas complicações surjam, devido ao envelhecimento natural da visão – enfraquecimento dos músculos dos olhos e perda de elasticidade. De acordo com o oftalmologista Mário Filippo, da COI (www.coioftalmologia.com.br), entre os fatores que potencializam esses prejuízos e podem até mesmo antecipá-los estão: uso excessivo de aparelhos eletrônicos, dietas inadequadas e ausência de proteção contra o sol.

Com o passar dos anos, a musculatura da visão perde sua tonicidade e a contração da lente natural dos olhos, o cristalino, começa a ser prejudicada. “Isso causa o que é popularmente conhecido como ‘síndrome do braço-curto’, ou seja, quando as pessoas têm de afastar os objetos para conseguir enxergá-los ou ler alguma coisa”, explica Filippo. Denominado presbiopia, esse fenômeno tem início, de maneira geral, a partir dos 40 anos de idade.

O uso constante de celulares e computadores, no entanto, pode antecipar a chegada desse tipo de problema. “Ao manter o foco em telas de aparelhos eletrônicos por longos períodos de tempo, os músculos oculares ficam muito tempo contraídos, e a recorrência desse hábito pode predispor à miopia em crianças e adolescentes”, diz o especialista. Não à toa, um estudo publicado pela Associação Americana de Oftalmologia (AAO) aponta que aproximadamente cinco bilhões de pessoas terão algum tipo de problema na visão até 2050 – o que equivalerá a metade da população mundial.

Além disso, ficar muito tempo vidrado nas telas faz com que se pisque menos e reduz a lubrificação, causando secura – ainda mais para quem trabalha com o ar-condicionado ligado o dia inteiro. A recomendação de Filippo é que, de hora em hora, o indivíduo desfoque dos gadgets e olhe em direção ao horizonte para relaxar a musculatura e crie o costume de hidratar mais os olhos, por meio do uso de colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais.


Outros maus hábitos

Má alimentação, diabetes, tabagismo e exposição ao sol sem proteção também podem causar o surgimento ou agravar quadros de doenças relacionadas à visão, sobretudo para quem já atingiu a marca dos 50 anos, como a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), que causa a perda progressiva da visão central e pode levar à cegueira. Para se prevenir, é recomendável buscar uma dieta balanceada, evitar o tabagismo, utilizar óculos de sol e, uma vez que pertença à faixa etária de risco, ir ao oftalmologista ao menos uma vez por ano: “O quanto antes um problema de saúde é identificado, melhor será o prognóstico”, lembra Filippo.







COI - Clínica de Oftalmologia Integrada


Oito dicas de segurança para quem mora sozinho


Seja por necessidade ou pela busca por independência, cada vez mais jovens e adultos procuram ter seu próprio lar e passam a morar sozinhos. Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o número de pessoas morando sozinhas no Brasil quase dobrou nos últimos dez anos, saltando de 5,5 milhões para 9,9 milhões. Durante esse período, em que a quantidade de domicílios contabilizados pelo instituto passou de 53,3 milhões para 68,1 milhões, a participação dos chamados "arranjos unipessoais" - aqueles ocupados por apenas um morador - saltou de 10,4% para 14,6% dos domicílios.

Por esse motivo, riscos com ações de criminosos aumentam, exigindo cuidados redobrados no dia a dia. “Investir na segurança e procurar conhecer os vizinhos são algumas das soluções para quem mora sozinho. Conhecer o que e quem está ao redor da sua casa é fundamental para evitar ameaças”, alerta Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo.

A empresa listou algumas dicas que podem ajudar quem mora sozinho a evitar situações de risco.


1.   Localização: a localização da sua casa é de extrema importância, principalmente por conta de seu trabalho e/ou estudo. Dê preferência a lugares bem localizados, seguros e com movimentação;

2.   Tenha onde deixar seu seu carro, moto ou bicicleta: em cidades grandes, nem sempre há estacionamentos próximos de onde você está. Para não ter que andar a pé e sozinho na rua, opte por um imóvel que ofereça vaga na garagem;

3.   Conheça seus vizinhos: faça amizade com os moradores mais próximos de sua casa. Desse modo, você adquire confiança e sabe que poderá contar com a ajuda deles caso note algo de estranho por perto. Além disso, deixe sempre o número dos vizinhos de confiança e amigos que moram próximos na lista de discagem rápida do celular ou telefone. Veja mais informações sobre Vizinhança Solidária aqui;

4.   Rotina: não deixe que ninguém perceba que você tem uma rotina. Evite comentar com estranhos as horas em que você sai de casa. Procure alterar os trajetos e os horários e, no caso de perseguição, evite ir para casa e vá para lugares movimentados;

5.   Travas: nunca se esqueça de checar se todas as janelas e portas estão devidamente trancadas. Certifique-se de que tudo está bem fechado antes de sair ou antes de dormir, por exemplo;

6.   Cuidado com pessoas estranhas: se quiser contratar o serviço de alguma pessoa para ajudar na faxina de casa, escolha alguém de confiança, de preferência com a indicação de algum amigo ou vizinho. Fique atento, também, para nunca abrir a porta para estranhos;

7.   Chave-extra: Nunca deixe a chave debaixo do tapete ou em vaso de planta. Procure deixá-la com um amigo, com seus pais, um irmão, porteiro ou até mesmo algum vizinho que seja realmente de confiança;

8.   Alarmes: para garantir ainda mais segurança, use soluções que avisem se houver invasão quando a casa estiver sozinha e que permitam pedir ajuda em situações de emergências. O alarme monitorado, por exemplo, tem essas funções. Além disso, a equipe de monitoramento irá ajudá-lo com providências, como avisar os familiares e alertar a polícia, se necessário. Veja mais informações aqui.





ADT
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