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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Aedes Aegypti continua assustando brasileiros


  Apesar da redução no número de casos, a preocupação e os cuidados com o Aedes Aegypti continuam deixando a saúde pública em alerta
Créditos: divulgação



Mais de 260 mil pessoas já foram infectadas pelo transmissor do Zika Virus, Dengue e Chikungunya


De acordo com o Ministério da Saúde, em 2018, houve uma queda expressiva de 70% de casos de Zika, 65% dos de Chikungunya e 20% dos de Dengue, em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar da redução no número de casos, a preocupação e os cuidados com o Aedes Aegypti continuam deixando a saúde pública em alerta. As doenças virais transmitidas pelo mosquito, chamadas de arboviroses, possuem alguns sintomas em comum, como febre exantemáticas, dores de cabeça, manchas na pele. “Embora possuam sintomas iniciais parecidos, as arboviroses podem evoluir para quadros clínicos mais específicos”, comenta o médico virologista Mario Janini.

As três doenças transmitidas pelo mosquito, juntas, já somam 269 mil casos prováveis e mais de 100 mortes, desde agosto de 2017. O médico comenta que é preciso ficar atento, mesmo em períodos de estiagem: "Os vírus não estão erradicados do País. Mesmo com redução no número de casos, ainda há risco de novas epidemias. O Ministério da Saúde indica que 22% dos municípios brasileiros estão sob risco para novas epidemias de Zika, Dengue e Chikungunya”. De acordo com especialista, as chances de novos casos podem aumentar a partir de dezembro e janeiro de 2019. “É nesse momento, antes da chegada do verão, que devemos ter cuidado e nos prevenir para que não haja novos surtos no próximo verão", alerta Janini. 

Por meio de amostras de sangue é possível diagnosticar as arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypti. O gerente do DB Molecular, Nelson Gaburo, explica que os testes moleculares podem detectar a presença do vírus precocemente e de forma precisa. “A detecção molecular proporciona diagnóstico rápido, sensível e específico, sendo detectado em até uma semana após o aparecimento dos sintomas. Em  áreas onde cocirculam diversos arbovírus, existe a possibilidade de reatividade cruzada, o que pode afetar a resolução dos testes sorológicos. A combinação de testes moleculares e sorológicos contribui para que o resultado diagnóstico seja correto”, acrescenta.






Fonte: DB Molecular



Três em cada quatro mulheres têm medo de receber diagnóstico de algum câncer, mostra pesquisa da Ipsos


 Em meio ao Outubro Rosa, entrevistadas demonstraram conhecer principais sintomas de câncer de mama


O medo de receber um diagnóstico de algum câncer aflige três em cada quatro mulheres, segundo pesquisa da Ipsos. Para 69% das entrevistadas, o câncer de mama é o diagnóstico mais frequente no Brasil. A doença é a segunda com maior incidência, perdendo para o câncer de pele não melanoma, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer).

Os principais sintomas conhecidos pelas mulheres como sinais que demandam uma investigação médica para saber se é câncer de mama são: nódulos, vermelhidão, inchaço, calor e dor na pele da mama. Elas também elencaram o aparecimento de nódulos e inchaço nas axilas como fator de risco. 

A pesquisa também revela que, se suspeitassem de um câncer de mama, as entrevistadas procurariam um mastologista (46%), um oncologista ou ginecologista (ambos com 22%). Os dados do Inca mostram que 70% dos diagnósticos são realizados por não-oncologistas.

A Ipsos realizou 250 entrevistas online com mulheres de 18 a 55 anos de todo o Brasil, entre 27 de setembro e 2 de outubro de 2018. A margem de erro é de 6,2 pontos percentuais e o intervalo de confiança da pesquisa é de 95%.  




Ipsos
Ipsos Brasil - New, Fresh & Digital https://youtu.be/AWD_nwkXrpM
Ipsos Brasil – Diferenciais https://youtu.be/gSWOO5KunKI
Ipsos Brasil – Curiosidade https://youtu.be/eEm9dve420s


12% das mortes por câncer de mama são por falta de atividade física, revela pesquisa


A atividade física ajuda na prevenção de diversos problemas, como a diabetes, a hipertensão, a obesidade e tantos outros. Uma pesquisa, divulgada nesta sexta-feira (19/10), revelou que em média 12% das mulheres vítimas de câncer de mama, ou seja uma em cada dez, falece por causa do sedentarismo

O estudo, intitulado Mortality and years of life lost due to breast cancer attributable to physical inactivity in the Brazilian female population (1990–2015)", divulgado na Revista Nature, contou com a colaboração do Ministério da Saúde. Segundo o trabalho, no ano de 2015, mais de duas mil mortes poderiam ser evitadas se as pacientes fizessem ao menos uma caminhada, de 30 minutos por dia, cinco vezes por semana, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A OMS aconselha 150 minutos por semana de atividade física moderada ou 75 minutos de exercícios intensos. O médico oncologista Márcio Almeida, da Aliança Instituto de Oncologia, explica que a atividade física é uma importante aliada não apenas para prevenir a incidência de diversos cânceres, mas também para melhorar a qualidade de vida durante e depois do tratamento dos tumores. "O exercício físico é uma das poucas coisas que podemos afirmar com segurança que diminui a reincidência de câncer. Além disso, durante o tratamento, se o paciente for liberado pelo médico, os exercícios podem melhorar a disposição, o apetite, bem estar e aumentar a força muscular, que é comprometida durante a quimioterapia", destaca.

Para o preparador físico da Academia Bodytech de Brasília, Talles Sucesso, não existe um tipo de exercício específico para pacientes em tratamento ou pós tratamento de câncer. "O ideal é se preocupar com a regularidade das atividades que devem ser aplicadas de forma gradual. Manter os exercícios é fundamental", afirma o personal.

A prática de exercícios reduz a gordura corporal total, o nível de colesterol ruim e, consequentemente, elimina as substâncias que colaboram para o desenvolvimento do câncer. Numa campanha de conscientização, que alerta para a prevenção do câncer de mama e próstata, e apoia pacientes em tratamento, a Aliança Instituto de Oncologia promove a terceira edição da corrida solidária Aliança pela Vida-Corrida Contra o Câncer.



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