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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Dia Nacional de Conscientização da Psoríase: Dermatologista explica os sintomas e tratamentos


Se não tratada corretamente e atingindo as articulações, a patologia pode causar deformidades


A psoríase é uma das principais doenças de pele, afetando cerca de 2% da população mundial, de acordo com estudos. Por isso, em 29 de outubro, comemora-se o Dia Nacional de Conscientização da Psoríase. O objetivo da data é alertar para os perigos que a patologia, se não tratada, pode ocasionar. “Se a doença atingir as articulações do paciente, sem tratamento, pode gerar sequelas, como deformidades”, avisa a dermatologista do Grupo São Cristóvão Saúde, Dra. Amanda Tedim.

Manifestando-se principalmente em homens e mulheres entre os 20 e 40 anos de idade, a psoríase é uma doença crônica, inflamatória e não contagiosa da pele e das articulações. “Os sintomas são lesões com placas avermelhadas e descamação, podendo haver coceira ou não. No caso de artrite psoriática, há dores articulares, sobretudo nas mãos ou pés”, explica a profissional.

De acordo com a especialista, as lesões são mais comuns nos joelhos, cotovelos, couro cabeludo, unhas e articulações, embora possa acometer o corpo todo. Para diagnosticar, na maioria das vezes, basta apenas o exame clínico, porém, quando há dúvidas, pode ser solicitada uma biópsia da pele lesionada.

Quanto à causa, não existe uma razão específica. “A psoríase surge devido à interação de fatores genéticos, ambientais, como estresse, medicamentos, infecções e traumas, além de quedas no sistema imunológico”, comenta a dermatologista. No entanto, ela ressalta que o estresse físico-emocional pode ser um importante gatilho para o aparecimento da doença, mas não é uma causa isolada.

Há diversos tratamentos disponíveis e eles são indicados de acordo com a gravidade da doença e o quadro clínico de cada paciente. Pode ser realizado por meio de medicamentos tópicos, como pomadas, loções e shampoo; fototerapia (exposição à radiação artificial de UVB e UVA); e até medicamentos sistêmicos, como orais e injetáveis. “Infelizmente, a psoríase ainda é uma doença sem cura, mas controlável, se o tratamento for adequado”, finaliza Dra. Amanda.


Com que frequência devemos ir ao médico?


Especialista alerta sobre os cuidados com a saúde para diferentes perfis



Todo mundo deveria saber que, quando apresentamos sintomas desagradáveis ou incapacitantes, um médico deve ser consultado, já que só ele é capaz de dar um diagnóstico e tratamento exatos. O simples ato de ir ao médico quando surge um sintoma pode prevenir e ainda curar doenças.

Segundo a Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, a grande maioria da população não tem o costume de cuidar da saúde. “As pessoas têm o hábito de se automedicar ou procurar uma solução rápida para o problema com familiares, vizinhos e até no Google. O que acontece, é que isso pode acarretar um problema sério posteriormente”, explica.

Ainda segundo o especialista, check ups são muito importantes, mas poucos são os que mantêm este hábito. Tal acompanhamento é necessário para avaliar como está o funcionamento do corpo do paciente e, em caso de enfermidades, tratá-las. "Algumas doenças são insidiosas e só vêm apresentar sintomas relevantes quando já estão em estágio avançado. O costume de consultar um médico não apenas quando se está doente faz muito bem pra saúde e pra uma boa qualidade de vida.", acrescenta.
Mas afinal de contas, você sabe com que frequência deve ir ao médico? Uma vez por ano ou duas? Todo mês ou um mês sim, outro não? A verdade é que cada idade exige uma “frequência” diferente de idas ao médico. Confira algumas dicas do Dr. Aier para diferentes perfis:
Crianças: Após a saída do hospital, caso esteja tudo bem com o recém-nascido, a primeira visita deve acontecer entre no 15º dia de vida. Passado esse período, as consultas devem ser feitas aos: 2, 4, 6, 9 e 12 meses no 1º ano de vida. No 2º ano, o pediatra deve ser consultado para o acompanhamento do bebê aos 15, 18, 21 e 24 meses. A partir daí, é necessário que se verifique o peso e a estatura a cada 6 meses até o 5º ano de vida e depois anualmente entre 6 e 18 anos. Obviamente, se o paciente apresentar alguma doença de base ou quaisquer alterações ao longo deste acompanhamento, essa periodicidade pode sofrer alterações. 

Grávidas: Elas devem procurar o médico assim que tiverem o diagnóstico de gravidez ou mesmo na suspeita de,  para iniciar o acompanhamento da gestação. Até o sexto mês, as visitas ao obstetra  devem ser mensais. Depois disso, podem ocorrer de 15 em 15 dias, de acordo com o decorrer da gestação. Caso a gestante venha a sentir algo diferente, deve procurar imediatamente o médico. 


Adultos: Devem realizar um check up com todos os exames necessários uma vez ao ano, caso não possuam nenhum problema já diagnosticado de saúde. Exames de audição e visão devem ser feitos a partir dos 40 anos, ou antes, caso existam queixas pertinentes. Os exames específicos, ginecológicos e urológicos, por exemplo, como mamografias, ultrassonografias e consultas aos especialistas, devem ser realizadas na periodicidade recomendada por cada especialidade de acordo com as idades dos pacientes. 


Idosos: Se estão saudáveis, podem seguir a mesma recomendação dos adultos e ir apenas uma vez por ano. Mas se apresentam alguma doença, devem ir ao médico com a frequência determinada por ele.
Para finalizar, o especialista recomenda que as idas ao médico se tornem um hábito, para evitar maiores problemas no futuro. “Não deixem que apenas a doença leve ao médico, um acompanhamento adequado previne inúmeros problemas, a sua saúde agradece”, completa.




Docway


Asma X Rinite: Apesar de terem sintomas diferentes, doenças possuem os mesmos gatilhos


Saiba como identificar, se proteger e diferenciar as crises


Uma pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 44% dos brasileiros convivem com doenças respiratórias1. Entre elas, a asma e a rinite parecem ser as mais comuns e fazem parte da rotina de milhares de brasileiros por meio de crises que, por causarem falta de ar e espirros persistentes, atrapalham tarefas diárias e geram visitas ao médico, como aponta o DATASUS. Segundo o departamento, a asma chega a ser a terceira causa de hospitalização pelo SUS em algumas faixas etárias2.

A asma é uma doença comum das vias aéreas causada pela inflamação dos brônquios. A doença não tem cura e provoca sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto do peito, chiado e tosse2. Já a rinite alérgica é uma inflamação do nariz causada por alergias respiratórias que podem variar de causa, e, entre os sintomas estão espirros persistentes, obstrução nasal, coriza e coceira no nariz, que também podem ser acompanhados de coceiras nos olhos, garganta e ouvidos3.

Embora seus sintomas sejam diferentes, a asma e a rinite possuem gatilhos em comum. Conheça algumas das principais causas de crises:


Ácaros, fungos e pólen – Podem provocar crises de rinite porque estressam o sistema respiratório como um todo e, consequentemente, causam reações alérgicas. Já os asmáticos, sofrem com o aparecimento de sintomas, pois passam por um processo de aumento da inflamação dos brônquios. Os ácaros são comuns em locais com acúmulo de poeira, como colchões, travesseiros e carpetes; os fungos, comuns principalmente no fim do verão e outono, crescem em locais escuros e úmidos; já o pólen se torna mais intenso na primavera2,3.


Animais de estimação – a pelagem dos animais é o principal vilão. Por si só provocam reações alérgicas, mas também contribuem para o acúmulo de ácaros. O que diferencia é que o grau e a frequência da exposição podem causar mais ou menos crises e também influenciar na intensidade delas2.


Fumaça de cigarro e poluição – mesmo que o paciente com asma ou rinite não fume, o contato com a fumaça que sai da ponta do cigarro, bem como aquela dissipada no ar de grandes metrópoles, é suficiente para provocar crises e aumentar a gravidade e frequência delas2.

Por serem manifestações de uma mesma doença, a alergia respiratória, é comum o aparecimento de sintomas tanto da asma quanto da rinite de forma simultânea. Por isso é preciso estar atento para saber diferenciar as doenças3.

“Tanto a asma quanto a rinite são doenças crônicas que não têm cura. Algumas características que podem ajudar a identificar se a pessoa está tendo uma crise de asma ou de rinite são o chiado no peito e retrações intercostais, ou seja, a pele entre as costas repuxa durante a respiração”, explica o pneumologista Dr. Clystenes Odyr. “Já a rinite, embora possa produzir sintomas similares, desenvolve mais reações como espirros e coceira no sistema respiratório”.

O melhor a fazer é evitar o contato com esses gatilhos. Ácaros, fungos e pólen podem ser controlados com a limpeza e arejamento adequado do ambiente, bem como pela exclusão de tapetes, carpetes e objetos que favoreçam o acúmulo de poeira2.

Quanto aos animais de estimação, restrinja o contato a ambientes abertos e ventilados, evite dormir com os cães ou gatos na cama2. “O tabagismo é extremamente desencorajado para pacientes que convivem com essas doenças por motivos claros, já que o hábito sobrecarrega ainda mais o sistema respiratório”, reforça o especialista. “Já no caso da poluição, evite as janelas abertas no trânsito intenso e procure frequentar locais mais arborizados sempre que possível”.

Vale lembrar que manter a hidratação em dia, praticar atividades físicas regularmente e, mais importante, fazer o controle dessas doenças com o auxílio de um especialista, são medidas essenciais para manter a qualidade de vida2.



SAIBA MAIS SOBRE A ASMA

Desenvolvida pela Chiesi, grupo farmacêutico que oferece soluções terapêuticas de ponta para o tratamento dos variados níveis de asma, a Campanha Você Sem Asma traz informações e conteúdos relevantes, compartilha dicas de controle da doença para que o paciente “dê um chega para lá na asma”. O espaço também oferece informações sobre a obtenção de medicamentos para asma de maneira gratuita via Farmácia Popular. Saiba mais por meio dos canais – website, fanpage e twitter






Grupo Chiesi


Referências
  1. https://veja.abril.com.br/saude/44-dos-brasileiros-sofrem-com-problemas-respiratorios/
  2. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
  3. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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