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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Você sabe o que é um 'floppy baby'?



Com apenas um mês de vida, os bebês, em sua maioria, já levantam um pouco a cabeça. Quando alcançam os dois meses, mantêm a cabeça erguida por curtos períodos e alguns deles já chegam, inclusive, a apoiar o peso nos braços e até levantar a cabeça e os ombros, como se fazendo uma miniflexão de braços. O desenvolvimento dos pequenos é rápido e surpreendente. Mas uma pequena parcela dos bebês não consegue realizar esses movimentos, são mais "molinhos" que os demais. Eles podem ser 'floppy babies'.

'Floppy baby' é uma expressão em inglês que caracteriza os pequenos que têm hipotonia – o termo médico para a diminuição do tônus muscular. Se o seu bebê apresenta essa condição, provavelmente você vai senti-lo mais flácido no colo, como como uma "boneca de pano". Essa condição pode ser um sintoma de problemas de saúde.

A depender da intensidade, os principais sinais podem ser percebidos nos primeiros minutos de vida, durante as verificações de rotina do tônus muscular dos recém-nascidos. Já em outros casos, a hipotonia pode se manifestar um pouco mais tarde, sendo perceptível durante o primeiro ou até o segundo ano de vida.


Sintomas

A hipotonia nem sempre é sinal de um grande problema. No caso dos bebês prematuros, por exemplo, o tônus muscular diminuído pode ser atribuído à imaturidade do desenvolvimento neurológico. Nesse cenário, é possível que o quadro melhore com o crescimento do recém-nascido. O importante é você se certificar que seu bebê está cumprindo as etapas do desenvolvimento estabelecidas pelo pediatra e que está recebendo os tratamentos caso sejam necessários.

A maioria dos bebês entra no mundo com um bom tônus muscular, o que lhes permite flexionar e agitar seus pequenos membros. Os recém-nascidos com hipotonia podem não ter movimentos fortes de braços e pernas. À medida que crescem, eles podem não atingir os marcos motores do desenvolvimento, ou até perder marcos que já haviam adquirido, como, por exemplo, a capacidade de sustentar a cabeça.


Sintomas mais frequentes observados nos bebês com hipotonia incluem:

Falta de controle da cabeça: quando seu bebê não consegue controlar os músculos do pescoço, a cabeça cai para frente, para trás ou para o lado.

• Bebê flácido, especialmente quando você o levanta: se você o pegar com as mãos sob as axilas, os braços podem ser erguidos sem resistência - como se o bebê pudesse escorregar por entre as mãos.

• Os bebês geralmente descansam com os braços e as pernas um pouco flexionados nos cotovelos, quadris e joelhos. As crianças com hipotonia não têm essa flexão - seus braços e pernas ficam em linha reta.

• Também, a condição pode causar problemas de sucção e de deglutição.

O tônus muscular diminuído pode ser sintoma de um problema no cérebro, na medula espinhal, nos nervos ou nos músculos. Por esse motivo, ser capaz de identificar os sinais de maneira precoce, e buscar a orientação médica adequada, é extremamente relevante para o desenvolvimento do seu bebê. O estabelecimento de um trabalho multidisciplinar, com fisioterapeutas e outros profissionais da saúde, podem ajudar o bebê a desenvolver músculos mais fortes e melhorar a coordenação.


Várias causas possíveis

O bebê hipotônico pode acontecer sem nenhuma causa específica. É o que os médicos chamam de hipotonia congênita benigna. Entre as causas específicas, estão danos cerebrais devido à falta de oxigênio antes ou depois do nascimento, problemas com a formação do cérebro, causas genéticas – como síndrome de Down, de Prader-Willi e algumas doenças raras, também genéticas, entre elas, a atrofia muscular espinhal, a AME.

A AME é uma das mais de oito mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta aproximadamente de 1 para cada 10 mil nascidos vivos. No Brasil, não há um levantamento que indique o número exato de indivíduos acometidos. A enfermidade pode se manifestar em diferentes fases da vida e, quanto mais cedo aparecem os primeiros sintomas, mais grave é o quadro. Alguns pacientes podem apresentar os sintomas já no nascimento ou na primeira semana de vida, e geralmente têm sobrevida de semanas ou meses. Outros apresentam os sintomas até os seis meses e geralmente não são capazes de sentar ou de sustentar a cabeça. Essas crianças apresentam dificuldades respiratórias graves, e dependem de cuidados intensos diários. Outros, com sintomas que se manifestaram mais tardiamente - a AME pode se manifestar até a terceira década de vida -, são capazes de sentar, mas não de andar. Tudo depende de quão agressiva é a doença em cada paciente. Os principais sinais da doença são fraqueza muscular progressiva, simétrica (nos dois lados do corpo); hipotonia e atrofia muscular; dificuldade em controlar e movimentar a cabeça, sentar, engatinhar e caminhar; respiração e deglutição também podem ser afetadas.

"A pessoa com AME apresenta dificuldade para produzir a proteína de sobrevivência do neurônio motor, também conhecida como SMN. A doença afeta a parte do sistema nervoso que controla os movimentos musculares voluntários", esclarece o neurologista dr. Edmar Zanoteli. "Com o déficit na produção de SMN, os neurônios motores na medula espinhal não sobrevivem e os músculos controlados por esses neurônios têm seu desenvolvimento e função prejudicados. Isso se reflete em atrofia, fraqueza e hipotonia musculares. Tudo isso causa a perda de função motora que prejudica gravemente a qualidade de vida do paciente, muitas vezes impedindo-o de realizar ações básicas, como respirar, se alimentar e se movimentar", detalha Zanoteli.

A AME não afeta a cognição, ou seja, a atividade intelectual é totalmente preservada. O diagnóstico de AME só é feito de forma conclusiva através de um teste genético específico. "Mas os pais precisam ficar de olho nos sinais de hipotonia, uma indicação importante para a AME. Hoje, essa doença já tem um tratamento medicamentoso e quanto antes começarmos a tratá-la, melhores os resultados", indica o especialista.



Os desafios da Indústria 4.0 no Brasil


Reduzir custos, melhorar a produtividade, oferecer maior variedade de produtos com preços menores e qualidade superior: está aí o sonho de muitas empresas ao redor do mundo. No caminho para atingi-los de maneira rápida e eficiente, muitas têm usado cada vez mais tecnologia para interligar toda a cadeia de produção e assim atingir seus objetivos, em um conceito que se tornou mais conhecido nos últimos tempos como “Indústria 4.0”.

Na prática, além de realizar investimentos em produtos e serviços modernos, capazes de atender à demanda que a companhia precisa, é necessário ter profissionais cada vez mais qualificados, aptos a entender o processo produtivo de maneira mais ampla, pensando em logística, clientes e fornecedores de maneira conjunta.

Trata-se de um verdadeiro desafio, já que muitos países ainda possuem grande parte da mão-de-obra formada por profissionais focados no entendimento exclusivo do controle de máquinas. Por outro lado, nos Estados Unidos e em muitos locais da Ásia, como Japão, China, Taiwan e Coreia do Sul, o processo de formação de profissionais já é mais maduro, com investimento contínuo na modernização das estruturas industriais para manter a competitividade em longo prazo, especialmente na indústria eletrônica e automotiva.

No Brasil, essa é uma realidade ainda distante, mas há setores que têm empreendido esforços para trabalhar nessa expansão, em especial os de autopeças, agronegócio e alimentos e bebidas. Há ainda um movimento positivo da indústria e de instituições de ensino superior e técnico no sentido de entender e implantar iniciativas voltadas para a Indústria 4.0.

Ao adotar esse conceito na prática, as consequências positivas poderão ser percebidas de maneira rápida e eficaz. No setor de autopeças especificamente, a minimização de erros ao substituir processos humanos por dados integrados do chão de fábrica à esfera corporativa traz mais transparência, além de  aumentar a qualidade e produtividade ao permitir rastrear toda a operação –  reduzindo a níveis extremamente baixos o envio de peças incorretas para os clientes, por exemplo. Isso é possível ao integrar o uso de Tecnologia da Informação com a Tecnologia da Operação, ou seja, deixando de usar planilhas para execução de ordens de produção para automatizar esse processo com softwares.

Para alcançar com sucesso o caminho para a Indústria 4.0, sua implantação deve ser feita passo a passo, de maneira modular e escalável, oferecendo retorno de investimento atrativo, servindo assim como incentivo para futuras instalações.

Diante de tantas vantagens a serem conquistadas, a realidade da base industrial no Brasil mostra que há um longo caminho a ser trilhado para atingirmos um nível de maturidade expressivo. Além do treinamento de profissionais, é necessário que as lideranças da indústria sejam capazes de visualizar a importância desse tipo de investimento, passando a mensurar retornos financeiros tangíveis no curto prazo. Com esse tipo de estratégia, será possível vencer e acelerar o desenvolvimento desse canal no País, ampliando a atuação das empresas e garantindo ainda mais oportunidade de competição no ambiente atual.






Hélio Sugimura - gerente de marketing da Mitsubishi Electric do Brasil


Mitsubishi Electric Corporation


Conhece-te a ti mesmo e organizarás sua vida financeira


Para organizar sua vida financeira, é preciso também estar bem com si mesmo.


O desafio de ajustar a vida financeira pode ser a ponta de um processo que precisa, primeiramente, de organização interna. Dificuldades econômicas como dívidas de cartão de crédito são reflexos de comportamentos que podem muitas vezes ser invisíveis, como falhas de planejamentos ou até entraves na comunicação com a família ou parceiros.

Por isso, vale a regra: para organizar sua vida financeira, é preciso também estar bem com si mesmo. São diversas as terapias complementares que podem te ajudar a alcançar o tão sonhado equilíbrio físico, emocional, espiritual e até, por que não, financeiro.

Planilhas e contas matemáticas vão, de fato, te ajudar a saber quando, quanto e com o que gastar. Porém, números não são exatamente frios. É importante humanizá-los e entender quais são os comportamentos do nosso dia a dia que levaram àquele resultado. Terapias complementares como aromaterapia e técnicas de programação neurolinguística podem te ajudar a alcançar harmonia e, assim, ter mais recursos para ver suas dificuldades financeiras com um olhar mais objetivo.

Algumas das terapias que podem ajudar são:

1 - Aromaterapia, a técnica de utilizar o aroma liberado por diferentes óleos essenciais para estimular partes do cérebro, que pode fortalecer as defesas do corpo, promover o bem-estar e aliviar transtornos como ansiedade, estresse, insônia ou depressão;

2 - Reiki, uma prática japonesa milenar de recomposição e harmonização do equilíbrio energético que tem por objetivo manter ou recuperar a saúde na totalidade do ser, nos corpos físico, emocional, mental e espiritual. A aplicação é feita pelo toque das mãos do terapeuta, que transfere energias REI (referente a energias cósmicas) para o paciente. De acordo com a prática, a REI funciona como um instrumento de transformação de energias nocivas em benéficas, pois o KI (energia pessoal) a reconhece como padrão;

3 - Alinhamento dos Chakras, terapia milenar da cultura hindu que relaciona doenças e aflições ao corpo energético. De acordo com a doutrina, o corpo humano contém diversos chakras, vórtices energéticos que estão conectados a várias dimensões do universo e correspondem à maneira na qual pensamos, sentimos e vivemos. Assim, o alinhamento deles busca mudar atitudes, crenças e pensamentos para alcançar o equilíbrio e harmonia no corpo físico, espiritual, emocional e mental;

4 - Programação Neurolinguística, abordagem de comunicação, desenvolvimento pessoal e psicoterapia que afirma que existe uma conexão entre processos neurológicos, a linguagem e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência de cada um. Assim, a terapia acredita que é possível alcançar metas e até modelar habilidades através da manipulação dessas informações. Sessões também buscam tratar transtornos como fobias, depressão, distúrbios motores, doença psicossomática, miopia, alergia, distúrbios de aprendizagem e doenças comuns;

Muitas vezes, abaixo da ponta de um iceberg que é nossa própria desorganização financeira, há questões maiores a serem tratadas. O que nos move a gastar? Quais são as áreas onde posso cortar custos e economizar? Existem descuidos ou exageros em meus planos financeiros? É preciso sempre olhar o todo e ver onde há uma falta de equilíbrio. Estar bem com si mesmo é o primeiro passo para colocar as contas em dia e viver mais tranquilamente.






Dora Ramos - Orientadora Financeira e Terapeuta Complementar/Holística.

Fonte: Grupo Image



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