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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Você sabe se seu filho está usando drogas?


De acordo com mapa interativo desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que mostra os hábitos de usuários de drogas em todo o planeta, o Uruguai, primeiro país do mundo a legalizar e regulamentar a comercialização da maconha, conta com 8,3% da população que declarou ter consumido a droga nos últimos tempos.

Já na Islândia, onde há um grande debate sobre a descriminalização de várias substâncias, é o país que conta com a maior porcentagem de usuários, 18,3%. No Brasil, este número é de 8,8%, ultrapassando a França (8,4%) e Israel (8,9%).

 Ainda  243 milhões de pessoas consumiram alguma droga ilícita em 2012, o equivalente a 5% da população mundial com idade entre 15 e 64 anos. E  pesquisas brasileiras mostram que as drogas legais, como o álcool e o tabaco, são as mais consumidas. Maconha vem em terceiro lugar, seguida de inalantes, estimulantes, cocaína e crack, hipnóticos e sedativos, alucinógenos e opiáceos.

 Diante disso, pais estão cada vez mais preocupados com seus filhos, principalmente quando entram na adolescência. Para que eles acompanhem o que acontece com os jovens, existem testes toxicológicos, que são realizados no Brasil por empresas como a  ChromaTox (www.ChromaTox.com.br).

Com sede em São Paulo, é o primeiro e único laboratório a ter métodos para testes de drogas em cabelo acreditado pelo Inmetro na ISO/IEC 17025 no Brasil. "Diferentemente dos demais, as análises são realizadas em São Paulo e produzem resultados rápidos (emitidos em até cinco dias) e de qualidade comprovada", diz Cristina Pisaneschi, diretora do laboratório.

" A análise de amostras de cabelo permite a determinação do perfil de uso de drogas de um indivíduo, identificando um não usuário, usuário casual ou um usuário crônico", explica. O exame de cabelo (queratina) também pode ser feito com amostras de pelos de qualquer parte do corpo, como pelos da perna, braço, axila, peito, entre outros.

 "Porém, o cálculo do período de detecção para amostra de pelo é diferente do cabelo, devido à sua fisiologia. O período de detecção do pelo é de duas a três vezes maior que o cabelo. Por exemplo, para uma amostra de pelo ser representativa a um período aproximado de um ano, ela teria que ter pelo menos, quatro centímetros de comprimento", detalha Cristina.


 Por que a análise de cabelo é mais eficaz do que outros testes para drogas?

 A análise de drogas em cabelo oferece um histórico confiável do consumo de drogas ao possibilitar o conhecimento do perfil do uso por um longo período de tempo.

 Quando comparado a outros testes de drogas, o cabelo oferece:
  • Período de detecção longo: um segmento de cabelo medindo três centímetros, o indivíduo teria que se abster do uso de drogas por, pelo menos, três meses para a análise do cabelo se tornar negativa, em contraste com uma semana de abstenção no caso da amostra usada ser urina;
  • Coleta fácil e não constrangedora, em contraposição à coleta de urina que deve ser sempre testemunhada;
  • Mínimo risco de adulteração;
  • Resultados com maior sensibilidade: maior índice de detecções positivas do que o exame de urina.

Especialista ensina como organizar relógio biológico durante horário de verão


 Dra. Angela Beatriz Lana é otorrinolaringologista e especialista em Medicina do Sono


O Horário de Verão se iniciará na noite do dia 19 de outubro e, como de praxe, os relógios serão adiantados em um hora, tempo suficiente para impactar a rotina de muitas pessoas.

Para minimizar este impacto, o ideal seria que todos se adaptassem à nova rotina alterando o relógio biológico aos poucos para o novo horário, de 5 a 10 minutos diariamente. Como isso não acontece, são comuns as queixas de cansaço e mau humor relacionados ao horário de verão. Ao adiantar uma hora a rotina diária abruptamente, o relógio hormonal é forçado a mudar o funcionamento. Este relógio também precisa de umas duas semanas para se reorganizar e o resultado disso é que na maioria das vezes, as pessoas vão para cama no horário que estão acostumadas, mas têm que acordar uma hora antes para iniciar o dia. 

Os que menos sofrem com a mudança de horário, são os que conseguem estabelecer uma rotina mais rápida de sono, alimentação e compromissos no horário novo.

Essa adaptação pode começar no próprio fim de semana do adiantamento de horário.
Dicas:

- Evitar abusos alimentares e de bebida alcoólica neste fim de semana

- Dormir um pouco mais cedo no sábado e no domingo, tirar cochilos. Isso se chama  reserva de sono e vai ajudar na semana que vai iniciar

- Evitar cafeína e bebidas energéticas  a noite. Usadas para ajudar a combater o cansaço, podem impedir a mais adaptação do nosso relógio biológico

- Usar Melatonina para reequilibrar o sono inicial

- Não deixar de fazer o exercício físico habitual porque esta se sentindo mais cansado

- Tentar fazer cochilos rápidos de 15 a 20 min após o almoço
 

É importante lembrar que dormir não é perda de tempo. Ao dormir bem, as defesas do corpo estão em pleno funcionamento e protegem o organismo de infecções.
 





Dra. Angela Beatriz Lana - Formada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Otorrinolaringologista  pelo Hospital das Clinicas da UFMG. Especialização em Medicina do Sono em dezembro de 2009 pela AFIP (Instituto do Sono). Fellowship em Actigrafia - Med. Do Sono, no Hospital Hotel Dieu em Paris – 2010. Fellowship em Cultura de Condrocitos, Erasmus University em Roterdam 2010-2011.Médica na Comunidade Europeia pela Universidade do Porto-Grau de Mestre, tese: Sonolência excessiva diurna – 2011. www.beatrizlana.com.br


15 sinais do Alzheimer para ficar atento


 A doença descrita pela primeira vez em 1906 é incurável e progressiva


Estamos em 2015 e passados 109 anos do primeiro caso descrito de Alzheimer, a doença continua sem cura e com progressão agressiva em alguns casos. O mal foi diagnosticado pela primeira vez em 1906 e é a principal causa de demência no Brasil em pessoas com mais de 65 anos.

A neurologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, Ana Paula Gomes, explica que a doença, apesar de incurável, deve ser tratada para reduzir os sintomas e garantir o bem-estar dos pacientes. “O Alzheimer é uma doença que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. Inicialmente, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença.”, menciona.

Apesar das causas ainda desconhecidas do Alzheimer, a idade parece ser um fator de risco. A especialista cita que mais de 90% dos casos são identificados em idosos. “No brasil existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 65 anos de idade. Seis por cento delas são acometidas pela Doença de Alzheimer. A doença é mais comum em idosos, sendo que em jovens os sinais servem de alerta para outros tipos de demências.”, cita.

Por isso, além da consulta regular com um neurologista, é possível ficar atento para 15 sinais da doença.


1.   Perda de memória

2.   Agitação

3.   Alteração abrupta de humor

4.   Julgamentos inadequados

5.   Desorientação 

6.   Dificuldade de comunicação

7.   Problemas para execução de atividades do cotidiano

8.   Esquecimento de palavras simples

9.   Trocar o lugar das coisas sem discernimento 

10.               Repetição frequente de discursos

11.               Andar sem rumo

12.               Dificuldade para vestir-se

13.               Delírio

14.               Agressividade física e verbal

15.               Comportamento infantil


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