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domingo, 14 de outubro de 2018

Infartos e AVC’s são as doenças que mais afetam os brasileiros

Especialista explica como manter a saúde do coração em dia


Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e divulgada no 73° Congresso Brasileiro de Cardiologia deste ano, levantou que as doenças que afetam o coração são as principais causas de óbitos no país. Apenas no ano de 2016 foram 362.091 mortes registradas, mais de 40 mortes por hora. Nas estatísticas, infarto e AVC’s são as doenças que mais atingem homens e mulheres no Brasil.
Dentre as informações apresentadas no Congresso, foi destacado que homens sofrem mais de infarto, enquanto as mulheres de AVC. Os dados mais recentes de levantamento da SBC mostram que 68.018 homens foram vítimas do infarto em 2016, e  51.198 mulheres tiveram AVC’s no mesmo ano.
Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, as doenças cardiovasculares são a maior causa de mortes no mundo inteiro: segundo dados da Organização Pan-Americana de Saúde, são mais de 17,7 milhões de óbitos por ano. “O número de fatalidades ligadas à saúde do coração também se dá pelo crescente número de pessoas que estão nos fatores de riscos para o desenvolvimento das doenças”, conta.

Infarto
O infarto acontece quando o fluxo de sangue que vai para o miocárdio é interrompido por um tempo, causando danos ao músculo cardíaco. Podendo ser chamado de infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco, o infarto pode ser fatal.
“Por isso é tão importante identificar os sintomas de um infarto, quanto antes a pessoa for socorrida, maiores chances de que ela sobreviva”, diz o especialista.

AVC
Existem dois tipos de acidente vascular cerebral: o isquêmico, quando a circulação de sangue no cérebro é afetada pela obstrução de uma artéria, ou hemorrágico, quando existe sangramento por conta do rompimento de um vaso sanguíneo.
“Assim como o infarto, a pessoa que estiver tendo um AVC deve ser socorrida o mais rápido possível. Quanto antes o paciente for tratado, menores serão as chances de sequelas”, explica.

É melhor prevenir do que remediar
A prevenção para essas e outras doenças que afetam o coração está na troca por novos hábitos: deixe de fumar, saia do sedentarismo, pratique uma atividade física, escolha alimentos saudáveis, mantenha uma dieta equilibrada e tenha suas consultas em dia.
“Aos diabéticos e hipertensos, a prevenção é essencial. Além de manter o colesterol em níveis normais, o tratamento para o diabetes e a pressão alta nunca devem ser abandonados, sempre faça o acompanhamento com o especialista para ajudar a proteger o coração”, finaliza o cirurgião.





Dr. Elcio Pires Júnior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialização em Cirurgia Cardiovascular pela Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo e Pós Graduação em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.


Prótese de silicone corrige orelha de abano em bebês




Orelha de abano é uma deformidade que aparece tanto em um bebê recém-nascido como em crianças e adultos. Só que nos casos dos pequenos, esse problema pode ser facilmente corrigido. “Se um procedimento simples for feito até o pequeno completar trinta dias de vida, a orelha de abano nem fará parte de suas memórias de infância”, afirma o cirurgião plástico Maurício Orel, especialista no assunto e que trabalha com a técnica da prótese de silicone desde 2016.
Ele explica: “Como a orelha ainda não está completamente formada, porque o nenê está em fase de desenvolvimento do corpo, é possível corrigi-la por meio de um molde de silicone, que não agride o recém-nascido”. Ele também esclarece que a indicação da otoplastia (cirurgia da orelha) só é feita para crianças maiores de 6 anos. "Com o uso da prótese, a cirurgia não precisa ser realizada.”
Apesar de afetar de 2 a 5% da população mundial, porcentagem considerada pequena, a orelha de abano pode abalar a qualidade de vida de quem a possui. Em muitos casos, os portadores são vítimas constantes do bullying.

Diagnóstico precoce

“A atenção dos pais à saúde do bebê é essencial para a detecção precoce do problema, para o diagnóstico precoce”, salienta o cirurgião. 
O especialista destaca que a prótese de silicone, batizada de EarWell ® nos Estados Unidos, e com selo da Anvisa do Brasil, remodela a cartilagem da área rapidamente em um tratamento nada invasivo e indolor. Ela serve tanto para corrigir orelha de abano como vários tipos de outras deformidades na orelha, menos conhecidas.
Primeiramente, é preciso moldar a prótese conforme o formato da orelha e a necessidade de reparação, procedimento que deve ser feito pelo cirurgião plástico. Depois, é só fixá-la na orelha com o auxílio de adesivos. O tempo de uso da prótese também é determinado pelo médico, mas, geralmente, costuma ser de 30 a 45 dias. “A EarWell ® resolve questões puramente estéticas. Ela não trata ou interfere em quaisquer aspectos auditivos”, ressalta.
O bebê recebe hormônio estrógeno de sua mãe, por intermédio do cordão umbilical, que é responsável por amolecer as cartilagens e permitir a passagem da criança pelo canal do parto. Após 30 dias de vida, o hormônio começa a diminuir e a orelha a ficar mais rígida, por isso a correção pela prótese de silicone não é mais eficaz. “Devemos chamar a atenção para o problema, porque, recebo em meu consultório, muitas crianças com mais de 45 dias de vida e, infelizmente, não mais posso realizar o procedimento. Os pediatras precisam conhecer mais o produto para também avisar os pais em tempo hábil”.
Orel reforça que a modelagem é uma maneira simples utilizada pelos pais quando percebem a orelha de abano em seus bebês. “Eles costumam colocar faixas de pano e evitar que o bebê durma apenas de um lado. Só que, feita assim, não tem eficácia, pois a orelha não é modelada de forma constante e por períodos longos”.

Deformidades 

O cirurgião plástico afirma que as imperfeições na cartilagem da orelha podem ser ocasionadas por fatores genéticos ou pela posição intrauterina do bebê. Além da orelha de abano, outros problemas que aparecem são conhecidos como cálice, quando o órgão é projetado para fora e possui formato fechado, parecendo o objeto que dá nome ao problema; ptosada, quando a orelha apresenta sua parte superior dobrada; padrões mistos, ou seja, quando mistura características de abano, cálice e ptosada, e pontiaguda (orelha de Stahl), que lembra a orelha do personagem Spock, da série “Jornada nas Estrelas”.
Muitos pais têm dúvidas se a orelha está em abano ou não. Maurício Orel dá a dica: “É só medir com uma régua a distância entre a orelha e o crânio. A distância normal em bebês recém-nascidos é de até 7 mm. Se a distância for maior que 9 mm, a sugestão é fazer o procedimento para que a projeção da orelha diminua e tenham características normais”, finaliza o médico.




DR. MAURÍCIO OREL – cirurgião plástico, especialista em cirurgia geral pela Faculdade de Medicina do ABC e em cirurgia plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), membro da SBCP e das entidades internacionais IPRAS (International Confederation for Plastic Reconstructive and Aesthetic Surgery) e ASPS (American Society of Plastic Surgeons). Também é pioneiro no tratamento de deformidade de orelhas em recém-nascidos de forma não invasiva  Earwell ® em São Paulo (sem cortes ou dores ao bebê).

sábado, 13 de outubro de 2018

20, 30, 40 ANOS! TRATAMENTOS ESTÉTICOS IDEIAIS PARA CADA FASE DA VIDA


Seja para combater a flacidez, eliminar linhas de expressão ou dar aquela empinadinha no bumbum, os tratamentos estéticos podem ser grandes aliados. Mas, antes de sair fazendo todos os procedimentos disponíveis no mercado, é preciso saber quais são os mais estratégicos para cada faixa etária. Pensando nisso, a sócia-fundadora e esteticista da EmagreSee, rede de clínicas de estética, Christiane Perin, preparou um guia com diversas dicas para quem não quer errar ao dar uma revitalizada no visual



:: Ah, a juventude!

Os 20 anos é uma fase em que o corpo e a pele passam pelo melhor momento. Normalmente, nesta faixa etária as espinhas já foram embora e as células da pele se renovam a todo vapor. "No auge da juventude não é necessário realizar tratamentos invasivos. Uma limpeza de pele, para hidratá-la, já é o suficiente. Apenas em casos de manchas e cicatrizes de acnes que eu indico outros tratamentos, como o peeling", conta Christiane.

Segundo a profissional, essa fase também é a melhor hora para algumas modificações corporais, como perder alguns quilos ou conquistar músculos firmes e fortes. Mas se apenas a academia e a dieta não forem satisfatórias, alguns tratamentos podem ser realizados como apoio. "Muitas vezes as meninas querem conquistar o corpo que julgam ideal, então investem em um Pump, para turbinar o bumbum, ou em uma Termo Detox para reduzir medidas", revela.


:: De repente, 30!


Os 30 anos podem ser a melhor fase de uma mulher. Normalmente elas já são independentes, bem resolvidas, seguras e confiantes. Por outro lado, é nesta faixa etária que o corpo e a pele começam a dar os primeiros sinais de envelhecimento. "Aos 30 anos podem surgir as primeiras rugas, já que as fibras de elastina e colágeno, que sustentam a pele, sofrem alterações em sua produção. Por este mesmo motivo, a flacidez começa a aparecer em todo o corpo", afirma a esteticista da EmagreSee.

Mas de acordo com a profissional, além de bons hábitos alimentares, prática regular de exercícios físicos e uso diário de protetor solar, existem tratamentos estéticos que são ideais para combater o envelhecimento da pele e eliminar as gorduras indesejadas. "Eu indico sempre o tratamento para flacidez, que é uma combinação de radiofrequência, carboxiterapia e a corrente aussie, que quando associados promovem a tonificação do músculo com resultados altamente satisfatórios", comenta.


:: Os 40 anos, chegam!

Aos 40 anos, a pele da mulher fica mais fina e delicada devido às alterações nas fibras de colágeno e elastina. Além disso, como o metabolismo tende a ficar mais lento, fica mais fácil engordar e mais difícil perder os quilos indesejados. "Quando chegamos aos 40 anos, nossos níveis hormonais ficam muito baixos, o que ocasiona na perca de musculatura. E se temos menos músculos, queimamos menos calorias e o nosso organismo passa a economizar mais gordura", explica Christiane.

Nesta idade, tratamentos que auxiliam no rejuvenescimento da pele, como a Toxina Botulínica e a Radiofrequência Facial são os mais indicados. "Já em relação ao corpo, a Hidrolipo é bastante indicada para tratar a gordura localizada, principalmente quem tem porcentagem de gordura corporal elevada e não consegue eliminá-la", finaliza Christiane.


Conheça alguns dos tratamentos indicados:


Termo Detox - Considerado um tratamento não invasivo, na Termo Detox é utilizada uma manta térmica de infravermelho que aumenta a temperatura corporal, o que ajuda a elevar a circulação e oxigenação do tecido e o metabolismo, eliminar toxinas, radicais livres e líquido, além de promover a sensação de bem-estar devido ao relaxamento muscular.


Peeling - O peeling consiste na retirada de células mortas, promovendo a renovação celular e tornando a pele mais macia e saudável. O procedimento é indicado para clarear manchas de acnes, além de tratar rugas e linhas de expressão.


Carboxterapia - Consiste na aplicação de injeções de gás carbônico medicinal nos tecidos da pele, em sessões de levam em torno de 15 a 30 minutos. É uma técnica minimamente invasiva, utilizada no tratamento de flacidez da pele, celulite, estrias e gordura localizada.


Corrente Aussie – O procedimento promove a contração muscular, tratando fortalecimento, hipertrofia, tonificação e flacidez. Ele é ideal para aumentar o volume muscular, melhorar a circulação sanguínea, promover uma melhor drenagem linfática e combater a flacidez. É especialmente indicada para facilitar a contração muscular, em casos de fraqueza e atrofia muscular. O procedimento pode ser realizado em áreas como o abdômen, coxas e glúteo.


Hidrolipo – A técnica auxilia na redução da gordura localizada, por meio da quebra de tecido adiposo e é mais indicada para quem possui porcentagem de gordura corporal elevada, mas com peso e IMC dentro dos valores considerados normais. Pode ser realizada em abdômen e flancos e apresenta resultados altamente satisfatórios.


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