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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

15 sinais do Alzheimer para ficar atento


 A doença descrita pela primeira vez em 1906 é incurável e progressiva


Estamos em 2015 e passados 109 anos do primeiro caso descrito de Alzheimer, a doença continua sem cura e com progressão agressiva em alguns casos. O mal foi diagnosticado pela primeira vez em 1906 e é a principal causa de demência no Brasil em pessoas com mais de 65 anos.

A neurologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, Ana Paula Gomes, explica que a doença, apesar de incurável, deve ser tratada para reduzir os sintomas e garantir o bem-estar dos pacientes. “O Alzheimer é uma doença que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. Inicialmente, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença.”, menciona.

Apesar das causas ainda desconhecidas do Alzheimer, a idade parece ser um fator de risco. A especialista cita que mais de 90% dos casos são identificados em idosos. “No brasil existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 65 anos de idade. Seis por cento delas são acometidas pela Doença de Alzheimer. A doença é mais comum em idosos, sendo que em jovens os sinais servem de alerta para outros tipos de demências.”, cita.

Por isso, além da consulta regular com um neurologista, é possível ficar atento para 15 sinais da doença.


1.   Perda de memória

2.   Agitação

3.   Alteração abrupta de humor

4.   Julgamentos inadequados

5.   Desorientação 

6.   Dificuldade de comunicação

7.   Problemas para execução de atividades do cotidiano

8.   Esquecimento de palavras simples

9.   Trocar o lugar das coisas sem discernimento 

10.               Repetição frequente de discursos

11.               Andar sem rumo

12.               Dificuldade para vestir-se

13.               Delírio

14.               Agressividade física e verbal

15.               Comportamento infantil


Computador causa dor de cabeça em crianças


Estudo mostra que 30% das cefaléias na infância estão relacionadas ao mau uso do computador. Mudanças de hábito previnem crises.


A dor de cabeça é uma das principais causas das consultas oftalmológicas entre crianças. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, quando um filho se queixa é a primeira especialidade consultada pelos pais. A boa notícia é que os problemas oftalmológicos só causam 1% da cefaléia na infância. Ele diz que o problema geralmente resulta do stress ocular provocado pelo esforço visual no computador. Só para se ter uma ideia, o uso excessivo da tecnologia faz com que a incidência da dor de cabeça relacionada à visão salte de 1% para  30% na infância. É o que mostra um estudo feito pelo médico com 360 pacientes de 9 a 12 anos que chegavam a ficar 6 horas ininterruptas na frente do computador, videogame e outras tecnologias. 


Identificação e prevenção

Queiroz Neto afirma que é fácil identificar a cefaléia relacionada ao excesso de computador. Geralmente surge depois de duas horas em frente a telinha. É caracterizada por uma dor tensional nas têmporas e pescoço. Cabe aos país, observa, orientar a criança para evitar as crises. Na maior parte dos casos a dor desaparece com descanso, olhando para o horizonte de 15 a 30 minutos  a cada hora na frente do monitor, e até fazendo uma caminhada pela casa. Se  não desaparecer, a recomendação é consultar um especialista.


Como evitar a cegueira infantil

Queiroz Neto afirma que a estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que 40% das causas de cegueira entre crianças podem ser evitadas. Este é o caso das doenças oculares congênitas. Isso porque, podem ser evitadas com medidas simples como a vacinação  contra rubéola, cuidado com a higiene das verduras e tomar água potável durante a gestação, comenta. Também  recomenda que todo bebê passe pelo "teste do olhinho" logo ao nascer. O exame consiste em dirigir a luz de um oftalmoscópio, espécie de lanterna, na pupila do bebê. Quando o olho apresenta um reflexo vermelho, significa ausência de doenças porque a luz chegou à retina. Quando não ocorre o reflexo vermelho indica a presença de uma ou mais doença ocular congênita: catarata, glaucoma, retinopatia e retinoblastoma. Queiroz Neto ressalta que quanto antes for diagnosticado o olho preguiçoso ou ambliopia, uma malformação causada por estrabismo (olho torto), catarata unilateral ou alto grau de vício de refração, maior a chance de evitar a cegueira monocular.

Os vícios de refração - miopia, hipermetropia e astigmatismo - são as mais frequentes alterações na visão de crianças. Embora geralmente não sejam graves, a única maneira de garantir o bom desenvolvimento cognitivo é fazendo um exame oftalmológico aos 3 anos de idade e outro aos 6 anos. Os principais sinais de problemas de visão na infância elencados pelo médico são:
Dos três aos seis anos de vida:

    * Apresenta um ou ambos os olhos desviados para o nariz ou para fora.
    * Cai com frequência.

    * Assiste à televisão de uma distância muito pequena, voltando a aproximar-se mesmo depois de advertida (é conveniente examinar também a audição nesses casos).

    * Inclina a cabeça para um dos lados ou para um ombro, quando presta atenção em algo, sinalizando ambliopia

    * Vira um dos olhos para fora quando está distraída, pensativa ou em locais muito abertos, como parques e gramados.

    * Fecha um dos olhos demonstrando incômodo excessivo quando em locais ensolarados.

    * Faz “careta” ou franze a testa para enxergar.

    * Queixa-se de dor nos olhos ou dor de cabeça.

    * Coça muito os olhos, especialmente quando esforça a visão (televisão, cinema etc.).

    * Queixa-se de visão dupla ou embaralhada

    * Os olhos ficam vermelhos quando esforça a visão, mesmo sem coçá-los.
No início da fase escolar:

    * Faz “careta” ou franze a testa para enxergar.

    * Queixa-se de dor ou cansaço nos olhos e dor de cabeça.

    * Coça muito os olhos, especialmente quando esforça a visão (televisão, cinema etc.).

    * Os olhos ficam vermelhos quando esforça a visão, mesmo sem coçá-los.

    * Refere dificuldade em ver o que está escrito na lousa.

    * Chega o rosto muito próximo ao caderno ou livro.

    * Apresenta baixo rendimento escolar.

    * Desinteresse na sala de aula.



Pais subestimam o problema de peso dos filhos


Muitos pais acreditam que seus filhos, aparentemente, são mais magros do que realmente eles são


Uma revisão de estudos publicada na revista Pediatrics revelou que dois terços dos pais subestimam o peso de sua prole. "O dado é preocupante, pois, em estado de negação, os pais não são capazes de reconhecer que seus filhos estão acima do peso, assim, eles não podem tomar as atitudes necessárias para prevenir ou tratar a obesidade”, avalia o pediatra Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Para chegar aos dados finais da meta-análise, os pesquisadores revisaram dados de 121 estudos que incluíram mais de 80.000 estimativas de peso de crianças e adolescentes, entre 2-19 anos, feitas por seus pais. Mais da metade dos pais de crianças com sobrepeso e obesidade subestimaram o peso dos filhos, como também o fizeram cerca de 14% dos pais de crianças com peso normal. Os pais tinham maior probabilidade de subestimar o peso de crianças entre 2-5 anos.
As razões para essa atitude não foram estudadas, mas os cientistas sugerem que os meios de comunicação apresentam uma imagem estereotipada de crianças com sobrepeso como severamente obesas e que isso distorce a compreensão dos pais. Outra hipótese é a de que os pais são resistentes a estigmatizar seus filhos como “gordos”. E há também os pais que simplesmente não acreditam que seus filhos possam estar acima do peso porque eles são fisicamente ativos e não têm problemas de saúde óbvios. "É nesses casos que o papel do pediatra é essencial, pois ele é o profissional de saúde indicado para corrigir a ‘falsa impressão dos pais’ e promover a adoção de hábitos saudáveis”, defende Chencinski.


O que as famílias podem fazer

O sobrepeso e a obesidade infantil são problemas de saúde significativos para as famílias e muitos pais se sentem sobrecarregados e angustiados com essa situação, não sabem por onde começar a ajudar os filhos... Segundo o pediatra isso é totalmente compreensível, dada a complexidade associada às causas e ao tratamento dessas condições. 

“No entanto, há muitas coisas que as famílias podem fazer para promover um estilo de vida mais ativo e saudável e para apoiar uns aos outros com o objetivo de se manterem saudáveis. Por exemplo, elas podem se concentrar na criação de um ambiente familiar que incentive e apoie as escolhas alimentares saudáveis​​; podem comunicar-se regularmente com seu pediatra para entender melhor o que significa o percentual do IMC (índice de massa corporal) e podem também unir-se à comunidade na defesa de lanches mais saudáveis nas escolas”, enumera Moises Chencinski, membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

Além do que o médico mencionou, a comunidade científica concorda que cada uma das seguintes opções pode impactar positivamente sobre o sobrepeso e a obesidade em crianças e / ou adolescentes:

  • Comer 5 porções de frutas e vegetais por dia;
  • Fazer pelo menos 1 hora de atividade física por dia (não precisa ser consecutiva);
  • Limitar o tempo de tela (TV, tablet, celular) para menos de 2 horas por dia;
  • Limitar o consumo de açúcar e de bebidas adoçadas;
  • Tomar o café da manhã diariamente;
  • Optar por produtos lácteos com baixo teor de gordura;
  • Fazer regularmente as refeições em família;
  • Limitar as refeições fast food e as saídas para comer fora;
  • Preparar os alimentos em casa;
  • Comer uma dieta rica em cálcio;
  • Comer uma dieta rica em fibras;
  • Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e manutenção do aleitamento após a introdução de alimentos sólidos até os 12 meses de idade.

O que os pediatras podem fazer 

Para Moises Chencinski, pais e pediatras podem formar uma parceria importante na prevenção de sobrepeso e obesidade. “É uma ótima ideia para os pais manterem um contato regular com o pediatra do seu filho sobre nutrição adequada e atividade física. Além disso, o pediatra pode ajudar os pais, avaliando o risco da criança e monitorando seu IMC. O pediatra deve informar aos pais quando a criança está em risco de excesso de peso ou quando já está acima do peso ou obesa. Trabalhando em equipe com o pediatra do filho, os pais poderão identificar as melhores formas para que a criança adote e / ou mantenha um estilo de vida ativo e saudável”, defende o médico.







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