Deixar o celular cair na piscina, no mar ou ficar
com o aparelho exposto ao sol, são acidentes comuns durante as viagens que
ocorrem nos feriados prolongados. Mas para não danificar o telefone de maneira
severa, a sócia e técnica da Fix Online,
Tatiana Moura, dá dicas valiosas sobre o que fazer caso o aparelho sofra algum
tipo de dano
Companheiro fiel de toda viagem, o celular é o
responsável por registrar todos os momentos do passeio por meio de fotos e
vídeos. Porém, ao ser utilizando com tanta frequência, o aparelho fica exposto
a muitos danos. De acordo com a sócia e técnica da Fix Online,
empresa especialista em troca de vidro e tela de celulares, Tatiana Moura, nos
dias posteriores aos feriados prolongados, o número de celulares que aparecem
quebrados na loja, aumenta em 30%. "Apesar de sermos especializados em
conserto de tela e vidro, nos deparamos com todo tipo de caso. Desde o aparelho
que caiu na água da piscina, até aquele com os orifícios entupidos de
areia", conta.
Para quem não sabe o que fazer quando acontece
algum tipo de acidente com o celular, Tatiana aponta os principais danos que
ocorrem com o aparelho durante uma viagem e quais os procedimentos adequados a
serem seguidos. Confira!
1) O celular caiu na piscina. E agora, o que fazer?
"Não ligue o aparelho", alerta a
especialista. De acordo com Tatiana, se o celular cair na água, o correto é
mantê-lo desligado e levá-lo – o mais rápido possível - para uma assistência
técnica fazer o banho químico. "O procedimento irá secar o excesso de água
no celular. O processo de corrosão é muito rápido, por isso o ideal é procurar uma
assistência de imediato", comenta.
Mas e colocar o celular no arroz, não resolve?
Segundo a técnica, isso é apenas um mito popular. "O usuário pode até
colocar o aparelho no arroz, porém o alimento irá sugar apenas a água
superficial. O que prejudica mesmo o celular é aquela que entra dentro da
placa; e o arroz não chega neste nível", explica.
2) Celular cheio de areia, como se deve limpá-lo?
O grande problema do celular cair na areia, é que
ela pode entrar nos pequenos orifícios do aparelho, como na entrada de fone de
ouvido, saída de som e no conector de carga. "Se isso acontecer, o
indicado é não tentar resolver o problema sozinho. Ao utilizar uma agulha, por
exemplo, para tirar a areia dos buraquinhos, a pessoa pode empurrá-la ainda
mais pra dentro do telefone", ressalta a sócia da Fix Online.
Esse tipo de atitude pode ser ainda mais
prejudicial se a areia for empurrada para dentro do conector de carga, porque o
grão pode danificar todo o local. "O que era para ser uma simples limpeza,
que muitas vezes não é nem cobrada, passa a ser um problema muito maior, com um
custo bem mais avantajado", comenta.
3) Tela e vidro rachados, há conserto?
Um dos acidentes mais comuns com celulares,
principalmente durante viagens, é a queda do aparelho, que costuma ocasionar a
quebra do vidro ou tela do telefone. Quando isso acontece, o consumidor costuma
entrar em desespero, achando que terá que trocar tudo e pagar um absurdo pelo
serviço. Mas a técnica da Fix Online faz um alerta. "Apesar da grande
maioria das assistências trocarem tudo, em 95% dos casos a quebra é apenas do
vidro, não do LCD", revela. A troca somente do vidro, gera uma economia de
70% no orçamento.
Para saber se há a necessidade de fazer a troca
completa, Tatiana dá três dicas valiosas "Se a tela estiver sem manchas,
sem riscos e com o touch funcionamento normalmente, não há a necessidade de
mexer no LCD", conta.
Mas se houver a necessidade de um novo vidro e
tela, para que o consumidor saiba se o conserto valerá a pena, em termos de
custo, basta fazer um conta. "Se a troca custar até 30% do valor aparelho,
compensa", afirma.
4) Celular que caiu no mar, tem salvação?
Se deixar o celular cair na piscina já é uma dor de
cabeça, na água do mar é muito pior. Isso porque, a água salgada é extremamente
corrosiva, ela age no aparelho como se fosse um ácido e vai comendo toda a
placa do telefone. "As chances de recuperar um celular que caiu no mar são
quase zero. A pessoa pode até ligar o aparelho e ver a imagem na tela, mas vai
se deparar com diversos danos, seja no wifi, fone de ouvido ou conector de
carga", enfatiza Tatiana.
A técnica conta que mesmo os aparelhos que possuem
fator de proteção IP68, ou seja, resistentes a água, não podem ser utilizados
no mar. "Eles são permitidos entrar até determinada profundidade e sempre
em água doce. No mar, jamais", aconselha.
5) Excesso de sol faz mal para o celular?
Na hora de pegar aquele solzinho, é essencial
proteger o celular dos raios UV's. "Quando o celular fica muito exposto ao
sol, a bateria do aparelho pode inchar, empurrando a tela para fora, o que
ocasionará em rachaduras no vidro", finaliza.