Um dos objetivos da cirurgia bariátrica é
reduzir o estômago para auxiliar na perda de peso.
Essa metodologia, cada dia mais procurada por
pessoas obesas, pode acarretar muitos ganhos para a saúde do indivíduo pós
operação, desde que alguns cuidados sejam levados em consideração.
Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA, mostrou que pacientes obesos que se submeteram à cirurgia bariátrica correm mais risco de abuso e dependência de álcool, no segundo ano, após a operação. Segundo os autores, a probabilidade é maior entre as pessoas que optaram pelos métodos gastrectomia vertical (sleeve) e gastroplastia com desvio intestinal em Y de Roux - o bypass gástrico - tipo mais popular da cirurgia no mundo e responsável por 70% do total analisado na pesquisa.
O Brasil é considerado o segundo no ranking em número de cirurgias bariátricas e as mulheres representam 76% dos pacientes. Já o problema com álcool, atinge em média 25% dos pacientes e seu uso abusivo no pós-operatório é a principal causa da recidiva – termo técnico cirúrgico para reganho de peso. Isto acontece devido à mudança na absorção de álcool pelo organismo após a cirurgia. Com a alteração do aparelho digestivo, a substância passa direto para o intestino e é absorvido mais rapidamente, além de demorar mais tempo para ser eliminada.
E o mais curioso de tudo é que o paciente desenvolve este quadro sem perceber que está nele. É muito comum a substituição de alimentos sólidos por alimentos líquidos após a cirurgia. Isso porque a ingestão de bebidas alcoólicas e outras líquidas raramente podem causar desconforto gástrico, como as vezes acontece com os alimentos mais rígidos. A partir disso, a bebida provoca saciedade, o que leva a muitos pacientes operados a trocarem as refeições tradicionais por bebidas alcoólicas.
Contudo, a relação médico-paciente é essencial para garantir o acompanhamento pós cirúrgico e evitar o aparecimento ou agravamento da relação com a bebida alcóolica. A cirurgia bariátrica aumenta a sensibilidade do organismo ao álcool, por isso, é preciso de um acompanhamento de perto. Esse tipo de auxílio é útil para que o paciente não desenvolva uma dependência.
Além de bebidas alcoólicas, fica também o alerta para outros produtos de aspecto pastoso e gelatinoso como o leite condensado, o milk shake, refrigerantes, energéticos, sucos engarrafados, iogurtes e outros industrializados. Todos com um teor calórico elevado a ponto de trazer de volta todos os quilos perdidos durante o tratamento.
Para identificar essa situação, existe um teste. Tal procedimento de identificação de transtornos por uso de álcool, responsável por verificar sintomas de dependências e prejuízos, o indivíduo de maior risco é formado por pacientes jovens do sexo masculino, fumantes, consumidores regulares de álcool e usuários recreativos de drogas. Ainda mais se tiver um histórico familiar ou até mesmo pessoal de abuso desta substância.
Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA, mostrou que pacientes obesos que se submeteram à cirurgia bariátrica correm mais risco de abuso e dependência de álcool, no segundo ano, após a operação. Segundo os autores, a probabilidade é maior entre as pessoas que optaram pelos métodos gastrectomia vertical (sleeve) e gastroplastia com desvio intestinal em Y de Roux - o bypass gástrico - tipo mais popular da cirurgia no mundo e responsável por 70% do total analisado na pesquisa.
O Brasil é considerado o segundo no ranking em número de cirurgias bariátricas e as mulheres representam 76% dos pacientes. Já o problema com álcool, atinge em média 25% dos pacientes e seu uso abusivo no pós-operatório é a principal causa da recidiva – termo técnico cirúrgico para reganho de peso. Isto acontece devido à mudança na absorção de álcool pelo organismo após a cirurgia. Com a alteração do aparelho digestivo, a substância passa direto para o intestino e é absorvido mais rapidamente, além de demorar mais tempo para ser eliminada.
E o mais curioso de tudo é que o paciente desenvolve este quadro sem perceber que está nele. É muito comum a substituição de alimentos sólidos por alimentos líquidos após a cirurgia. Isso porque a ingestão de bebidas alcoólicas e outras líquidas raramente podem causar desconforto gástrico, como as vezes acontece com os alimentos mais rígidos. A partir disso, a bebida provoca saciedade, o que leva a muitos pacientes operados a trocarem as refeições tradicionais por bebidas alcoólicas.
Contudo, a relação médico-paciente é essencial para garantir o acompanhamento pós cirúrgico e evitar o aparecimento ou agravamento da relação com a bebida alcóolica. A cirurgia bariátrica aumenta a sensibilidade do organismo ao álcool, por isso, é preciso de um acompanhamento de perto. Esse tipo de auxílio é útil para que o paciente não desenvolva uma dependência.
Além de bebidas alcoólicas, fica também o alerta para outros produtos de aspecto pastoso e gelatinoso como o leite condensado, o milk shake, refrigerantes, energéticos, sucos engarrafados, iogurtes e outros industrializados. Todos com um teor calórico elevado a ponto de trazer de volta todos os quilos perdidos durante o tratamento.
Para identificar essa situação, existe um teste. Tal procedimento de identificação de transtornos por uso de álcool, responsável por verificar sintomas de dependências e prejuízos, o indivíduo de maior risco é formado por pacientes jovens do sexo masculino, fumantes, consumidores regulares de álcool e usuários recreativos de drogas. Ainda mais se tiver um histórico familiar ou até mesmo pessoal de abuso desta substância.
Dr. Henrique Eloy - especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia.
Fonte: Naves Coelho Assessoria e Marketing