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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Dia Mundial da Psoríase: Dra. Sabrina Talarico explica causas e sintomas para combater o preconceito


Dia 29 de outubro é uma data importante para esclarecer dúvidas sobre a doença

O dia 29 de outubro é marcado como uma relevante data para elucidar questões que envolvem a psoríase, doença inflamatória da pele, crônica que tem uma predisposição genética. A patologia atinge cerca de 1,3% dos brasileiros de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia e ainda é motivo de preconceito e discriminação devido à falta de informação.

Dra. Sabrina Talarico, dermatologista da clínica Talarico Dermatologia, explica que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a psoríase não é contagiosa. “A causa ainda é desconhecida, mas a doença pode estar relacionada ao sistema imunológico, estresse, tabagismo, obesidade, condições climáticas e também à suscetibilidade genética. Não é de modo algum transmissível”, explica a médica.

Entre os sintomas, a psoríase apresenta sinais como lesões avermelhadas cobertas por escamas esbranquiçadas em áreas como cotovelos, joelhos e couro cabeludo, e em alguns casos causar dor e artrite nas articulações.

“Dependendo da gravidade, a psoríase reduz a qualidade de vida e autoestima do paciente afetando a vida social e profissional. O uso de medicamentos tópicos e exposição solar adequada já são medidas suficientes nos casos mais leves. Nos mais avançados, podem ser necessárias sessões de fototerapia por ultravioleta, medicamentos de uso oral ou injetável”, explica Sabrina.

Por isso, iniciar o tratamento o quanto antes facilita o controle da doença e minimiza os sintomas devolvendo bem estar ao portador. O diagnóstico correto, a disseminação de informações sobre a psoríase e o apoio de pessoas próximas são medidas fundamentais para combater o preconceito.







Dra. Sabrina Talarico -  Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro no ano de 2004. Seguiu a Residência de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro no ano de 2005 e posteriormente a Residência de Dermatologia do Hospital Celso Pierro da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no período de 2006-2008. Desempenha função de médica colaboradora na Unidade de Cosmiatria, Cirurgia e Oncologia do Departamento de Dermatologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, como preceptora dos residentes do Departamento de Dermatologia no Setor de Dermatologia.


"Não consigo me segurar, que vergonha!"


A incontinência urinária é uma condição que afeta a qualidade de vida da pessoa, mexendo com sua rotina e sistema emocional
 
Entre mitos e fatos, a Incontinência Urinária caracteriza a perda involuntária de urina pelo canal da uretra, aumentando progressivamente com a idade – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a incontinência urinária atinge cerca de 10 milhões de brasileiros de todas as idades.

Afeta tanto os homens, quanto as mulheres – mesmo que elas tenham maior probabilidade de apresentar a incontinência, principalmente no período de gestação.

Em uma explicação mais técnica, o Dr. Ricardo Schwarz relata que os rins são responsáveis pela produção de urina, armazenada, por sua vez, na bexiga, “na parte mais baixa da bexiga se localiza o esfíncter urinário que realiza o movimento de contração para fechar o canal da uretra - pelo qual a urina percorre ao ser expelida do corpo. Quando a bexiga está cheia, estímulos cerebrais avisam o indivíduo que é hora de urinar. De modo consciente e voluntário, o individuo permite que o esfíncter relaxe e a urina seja liberada para fora do corpo a partir de movimentos musculares que pressionam a bexiga”, explana Ricardo. “A incontinência é caracterizada por diversos tipos: A urinária de esforço é caracterizada quando a pessoa não possui força muscular pélvica suficiente para reter a urina. A incontinência urinária de urgência é quando a pessoa apresenta um desejo forte de urinar e não segura a tempo de chegar ao banheiro. A urinária por transbordamento ocorre quando a bexiga sempre está cheia, logo o conteúdo liquido vaza. A funcional é quando reconhecemos a vontade de expelir a urina, mas não conseguimos, por conta de alguma debilidade, nos conduzir por conta até o banheiro e a incontinência urinária mista, se caracteriza por mais de um tipo dessa condição”, complementa.

As causas são diversas, variando desde condição médica até a ingestão de alimentos e bebidas que estimulam o aumento de volume de urina na bexiga.

“O tratamento médico se faz necessário. Pois esse problema afeta a qualidade de vida. No diagnóstico, obtido através de exames de urina e de bexiga, o especialista indicará o melhor tratamento”, explica o ginecologista.

“O importante é o paciente não se oprimir e nem se envergonhar desta condição. O tratamento ajuda neste controle, sem que o paciente em questão deixe de realizar atividades diárias que lhe agradam e lhe dão prazer”, finaliza Ricardo.







Clínica Macedo Schwarz
Dr. Ricardo Schwarz (CRM 15.645) - Ginecologista e Obstetra
Endereço: R. Alferes Poli, 405 - Rebouças, Curitiba - PR, 80230-090


Dia Mundial de Combate à Trombose

 Movimento global alerta sobre os riscos da doença, que mata uma a cada quatro pessoas no mundo

Causadora das doenças cardiovasculares que mais matam, a trombose pode aparecer em qualquer idade


Dia 13 de outubro é o Dia Mundial de Combate à Trombose, data instituída pela International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH) para promover a conscientização da doença, alertando sobre os seus riscos e formas de prevenção. De acordo com pesquisa da instituição, em parceria com a Bayer, a trombose mata uma a cada quatro pessoas no mundo.  

Para o Dr. Kleisson Antônio Pontes Maia, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Mestre em Ciências da Saúde e Professor da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, o primeiro passo para a prevenção é entender como ela se manifesta no corpo. “A trombose é a formação de um coágulo (trombo) em um vaso sanguíneo. Quando o trombo se forma em uma veia, a condição é conhecida como Trombose Venosa Profunda (TVP) e, quando acontece na artéria, como Trombose Arterial (TA), impedindo, em ambos os casos, que a circulação flua de maneira correta”, explica. A doença é comum no mundo inteiro e, no Brasil, estima-se que tenha aproximadamente 400 mil casos de TVP por ano.

“O trombo também pode se desprender e viajar para algum órgão, como o pulmão, impedindo o seu funcionamento, condição conhecida como embolia pulmonar”, afirma o especialista. Além disso, o trombo também pode ir até o coração ou o cérebro, causando complicações como o ataque cardíaco e o acidente vascular cerebral (AVC), que junto com a Trombose Venosa Profunda, popularmente conhecida apenas como trombose, são as doenças cardiovasculares que mais matam no mundo.


Grupos de risco:

Aproximadamente 60% das TVPs acontecem depois ou durante uma hospitalização médica, de acordo com a ISTH. Outro dado importante é que pacientes com câncer têm quatro vezes mais riscos de desenvolver trombose do que a população geral. Isso depende do tipo de câncer, de como ele é tratado e o nível de atividade física. “É importante que o paciente seja proativo e questione os riscos de trombose durante um tratamento, uma internação, ou antes de uma cirurgia, por exemplo”, Dr. Kleisson destaca. 

Para as mulheres grávidas, também é necessário atenção. Com a gravidez, uma maior quantidade de hormônios femininos circula no corpo, o que pode causar um aumento da coagulação. Por fim, pessoas sedentárias, que trabalham muito tempo sentadas ou tenham histórico na família têm riscos de desenvolver a doença, que pode se manifestar em qualquer idade.


Sintomas e prevenção:
 
Caracterizada por dor, inchaço, sensação de queimação e mudanças na cor da pele, a Trombose Venosa Profunda é uma doença perigosa, que pode se manifestar na perna, já que, segundo o médico, as veias da perna têm maior dificuldade de transportar o sangue para o coração. Já os sinais de embolia pulmonar contemplam falta de ar, dor no peito e tosse.
O alerta vai especialmente para as pessoas que ficam longos períodos sem se locomover, seja sentado no trabalho ou em uma viagem de avião, já que são hábitos que podem causar problemas na coagulação sanguínea”, explica o médico. 

O especialista ainda explica que atitudes simples do dia a dia como evitar ficar muito tempo sentado, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o sobrepeso, parar de fumar e fazer uso de meias de compressão caso tenha algum histórico familiar associado a varizes ou à trombose.


Diagnóstico e Tratamento:

O Dr. Kleisson também alerta que ao identificar os principais sintomas de trombose, é necessário procurar imediatamente um especialista. “Pode ser um clínico geral, angiologista ou cirurgião vascular”, explica. Para o diagnóstico, além do exame físico, alguns exames poderão ser solicitados, como ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, entre outros.

Ao confirmar o diagnóstico, o tratamento pode contemplar anticoagulantes ou outras opções medicamentosas, inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões e meias de compressão para melhorar o edema causado pela trombose. Porém, somente um especialista pode afirmar qual é o melhor tratamento para cada caso”, conclui o médico. 

Dentre as terapias disponíveis no Brasil está a rivaroxabana, um anticoagulante oral para o tratamento e prevenção, em adultos, de trombose e embolia pulmonar e para prevenção de AVC em determinados grupos de pacientes com doença cardiovascular.






Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)


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