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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

"Não consigo me segurar, que vergonha!"


A incontinência urinária é uma condição que afeta a qualidade de vida da pessoa, mexendo com sua rotina e sistema emocional
 
Entre mitos e fatos, a Incontinência Urinária caracteriza a perda involuntária de urina pelo canal da uretra, aumentando progressivamente com a idade – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a incontinência urinária atinge cerca de 10 milhões de brasileiros de todas as idades.

Afeta tanto os homens, quanto as mulheres – mesmo que elas tenham maior probabilidade de apresentar a incontinência, principalmente no período de gestação.

Em uma explicação mais técnica, o Dr. Ricardo Schwarz relata que os rins são responsáveis pela produção de urina, armazenada, por sua vez, na bexiga, “na parte mais baixa da bexiga se localiza o esfíncter urinário que realiza o movimento de contração para fechar o canal da uretra - pelo qual a urina percorre ao ser expelida do corpo. Quando a bexiga está cheia, estímulos cerebrais avisam o indivíduo que é hora de urinar. De modo consciente e voluntário, o individuo permite que o esfíncter relaxe e a urina seja liberada para fora do corpo a partir de movimentos musculares que pressionam a bexiga”, explana Ricardo. “A incontinência é caracterizada por diversos tipos: A urinária de esforço é caracterizada quando a pessoa não possui força muscular pélvica suficiente para reter a urina. A incontinência urinária de urgência é quando a pessoa apresenta um desejo forte de urinar e não segura a tempo de chegar ao banheiro. A urinária por transbordamento ocorre quando a bexiga sempre está cheia, logo o conteúdo liquido vaza. A funcional é quando reconhecemos a vontade de expelir a urina, mas não conseguimos, por conta de alguma debilidade, nos conduzir por conta até o banheiro e a incontinência urinária mista, se caracteriza por mais de um tipo dessa condição”, complementa.

As causas são diversas, variando desde condição médica até a ingestão de alimentos e bebidas que estimulam o aumento de volume de urina na bexiga.

“O tratamento médico se faz necessário. Pois esse problema afeta a qualidade de vida. No diagnóstico, obtido através de exames de urina e de bexiga, o especialista indicará o melhor tratamento”, explica o ginecologista.

“O importante é o paciente não se oprimir e nem se envergonhar desta condição. O tratamento ajuda neste controle, sem que o paciente em questão deixe de realizar atividades diárias que lhe agradam e lhe dão prazer”, finaliza Ricardo.







Clínica Macedo Schwarz
Dr. Ricardo Schwarz (CRM 15.645) - Ginecologista e Obstetra
Endereço: R. Alferes Poli, 405 - Rebouças, Curitiba - PR, 80230-090


Dia Mundial de Combate à Trombose

 Movimento global alerta sobre os riscos da doença, que mata uma a cada quatro pessoas no mundo

Causadora das doenças cardiovasculares que mais matam, a trombose pode aparecer em qualquer idade


Dia 13 de outubro é o Dia Mundial de Combate à Trombose, data instituída pela International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH) para promover a conscientização da doença, alertando sobre os seus riscos e formas de prevenção. De acordo com pesquisa da instituição, em parceria com a Bayer, a trombose mata uma a cada quatro pessoas no mundo.  

Para o Dr. Kleisson Antônio Pontes Maia, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Mestre em Ciências da Saúde e Professor da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, o primeiro passo para a prevenção é entender como ela se manifesta no corpo. “A trombose é a formação de um coágulo (trombo) em um vaso sanguíneo. Quando o trombo se forma em uma veia, a condição é conhecida como Trombose Venosa Profunda (TVP) e, quando acontece na artéria, como Trombose Arterial (TA), impedindo, em ambos os casos, que a circulação flua de maneira correta”, explica. A doença é comum no mundo inteiro e, no Brasil, estima-se que tenha aproximadamente 400 mil casos de TVP por ano.

“O trombo também pode se desprender e viajar para algum órgão, como o pulmão, impedindo o seu funcionamento, condição conhecida como embolia pulmonar”, afirma o especialista. Além disso, o trombo também pode ir até o coração ou o cérebro, causando complicações como o ataque cardíaco e o acidente vascular cerebral (AVC), que junto com a Trombose Venosa Profunda, popularmente conhecida apenas como trombose, são as doenças cardiovasculares que mais matam no mundo.


Grupos de risco:

Aproximadamente 60% das TVPs acontecem depois ou durante uma hospitalização médica, de acordo com a ISTH. Outro dado importante é que pacientes com câncer têm quatro vezes mais riscos de desenvolver trombose do que a população geral. Isso depende do tipo de câncer, de como ele é tratado e o nível de atividade física. “É importante que o paciente seja proativo e questione os riscos de trombose durante um tratamento, uma internação, ou antes de uma cirurgia, por exemplo”, Dr. Kleisson destaca. 

Para as mulheres grávidas, também é necessário atenção. Com a gravidez, uma maior quantidade de hormônios femininos circula no corpo, o que pode causar um aumento da coagulação. Por fim, pessoas sedentárias, que trabalham muito tempo sentadas ou tenham histórico na família têm riscos de desenvolver a doença, que pode se manifestar em qualquer idade.


Sintomas e prevenção:
 
Caracterizada por dor, inchaço, sensação de queimação e mudanças na cor da pele, a Trombose Venosa Profunda é uma doença perigosa, que pode se manifestar na perna, já que, segundo o médico, as veias da perna têm maior dificuldade de transportar o sangue para o coração. Já os sinais de embolia pulmonar contemplam falta de ar, dor no peito e tosse.
O alerta vai especialmente para as pessoas que ficam longos períodos sem se locomover, seja sentado no trabalho ou em uma viagem de avião, já que são hábitos que podem causar problemas na coagulação sanguínea”, explica o médico. 

O especialista ainda explica que atitudes simples do dia a dia como evitar ficar muito tempo sentado, manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o sobrepeso, parar de fumar e fazer uso de meias de compressão caso tenha algum histórico familiar associado a varizes ou à trombose.


Diagnóstico e Tratamento:

O Dr. Kleisson também alerta que ao identificar os principais sintomas de trombose, é necessário procurar imediatamente um especialista. “Pode ser um clínico geral, angiologista ou cirurgião vascular”, explica. Para o diagnóstico, além do exame físico, alguns exames poderão ser solicitados, como ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, entre outros.

Ao confirmar o diagnóstico, o tratamento pode contemplar anticoagulantes ou outras opções medicamentosas, inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões e meias de compressão para melhorar o edema causado pela trombose. Porém, somente um especialista pode afirmar qual é o melhor tratamento para cada caso”, conclui o médico. 

Dentre as terapias disponíveis no Brasil está a rivaroxabana, um anticoagulante oral para o tratamento e prevenção, em adultos, de trombose e embolia pulmonar e para prevenção de AVC em determinados grupos de pacientes com doença cardiovascular.






Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)


Cuidado com o abuso do álcool pós bariátrica

Um dos objetivos da cirurgia bariátrica é reduzir o estômago para auxiliar na perda de peso.


Essa metodologia, cada dia mais procurada por pessoas obesas, pode acarretar muitos ganhos para a saúde do indivíduo pós operação, desde que alguns cuidados sejam levados em consideração.

Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA, mostrou que pacientes obesos que se submeteram à cirurgia bariátrica correm mais risco de abuso e dependência de álcool, no segundo ano, após a operação. Segundo os autores, a probabilidade é maior entre as pessoas que optaram pelos métodos gastrectomia vertical (sleeve) e gastroplastia com desvio intestinal em Y de Roux - o bypass gástrico - tipo mais popular da cirurgia no mundo e responsável por 70% do total analisado na pesquisa.

O Brasil é considerado o segundo no ranking em número de cirurgias bariátricas e as mulheres representam 76% dos pacientes. Já o problema com álcool, atinge em média 25% dos pacientes e seu uso abusivo no pós-operatório é a principal causa da recidiva – termo técnico cirúrgico para reganho de peso. Isto acontece devido à mudança na absorção de álcool pelo organismo após a cirurgia. Com a alteração do aparelho digestivo, a substância passa direto para o intestino e é absorvido mais rapidamente, além de demorar mais tempo para ser eliminada.

E o mais curioso de tudo é que o paciente desenvolve este quadro sem perceber que está nele. É muito comum a substituição de alimentos sólidos por alimentos líquidos após a cirurgia. Isso porque a ingestão de bebidas alcoólicas e outras líquidas raramente podem causar desconforto gástrico, como as vezes acontece com os alimentos mais rígidos. A partir disso, a bebida provoca saciedade, o que leva a muitos pacientes operados a trocarem as refeições tradicionais por bebidas alcoólicas.

Contudo, a relação médico-paciente é essencial para garantir o acompanhamento pós cirúrgico e evitar o aparecimento ou agravamento da relação com a bebida alcóolica. A cirurgia bariátrica aumenta a sensibilidade do organismo ao álcool, por isso, é preciso de um acompanhamento de perto. Esse tipo de auxílio é útil para que o paciente não desenvolva uma dependência.

Além de bebidas alcoólicas, fica também o alerta para outros produtos de aspecto pastoso e gelatinoso como o leite condensado, o milk shake, refrigerantes, energéticos, sucos engarrafados, iogurtes e outros industrializados. Todos com um teor calórico elevado a ponto de trazer de volta todos os quilos perdidos durante o tratamento.

Para identificar essa situação, existe um teste. Tal procedimento de identificação de transtornos por uso de álcool, responsável por verificar sintomas de dependências e prejuízos, o indivíduo de maior risco é formado por pacientes jovens do sexo masculino, fumantes, consumidores regulares de álcool e usuários recreativos de drogas. Ainda mais se tiver um histórico familiar ou até mesmo pessoal de abuso desta substância.





Dr. Henrique Eloy - especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia.



Fonte: Naves Coelho Assessoria e Marketing

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