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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Dia Nacional de Prevenção da Obesidade


Nutricionista explica como o fracionamento dos alimentos pode ajudar na perda de peso 


Hoje, 11 de outubro, é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. Você já esqueceu de comer? Ou achou que era melhor ficar horas sem comer, achando que ia perder peso? Por causa da correria do dia a dia ou por informação errada, muitas pessoas acabam pulando refeições o que pode ser um risco para a saúde, além de atrapalhar o emagrecimento. 

A nutricionista do Centro de Diabetes Curitiba do Hospital Nossa Senhora das Graças, Heloisa Hermann, destaca que comer a cada três horas, realizando de cinco a seis refeições por dia, é a forma mais indicada para manter o equilíbrio corporal e os níveis de energia constantes. Ficar várias horas sem se alimentar, segundo a especialista, faz com que o organismo entenda que precisa armazenar energia e por isso transforma tudo o que é consumido em gordura. "Quando passamos longos períodos sem comer, o cérebro entende que estamos passando fome e, para evitar que o corpo fique sem energia, diminui todo o metabolismo.

Quando voltamos a nos alimentar a estocagem de energia pelo organismo ocorre através de um maior armazenamento de gordura", revela.

Mas é importante lembrar que não adianta comer a cada três horas, com escolhas alimentares inadequadas ou em excesso. "Quando estamos com muita fome temos a tendência de escolher alimentos mais pesados e mais calóricos, e ingeri-los em grande quantidade", diz Heloisa. A nutricionista orienta que as refeições intermediárias entre o café da manhã, almoço e jantar devem ser leves e saudáveis."O ideal é optar sempre por uma fruta. Ela deve ser acompanhada de uma porção de leite ou iogurte desnatado; ou algum cereal integral como aveia, granola, ou bolachinhas integrais", recomenda. 

Entre as vantagens de comer porções menores em diversos momentos do dia é que dessa forma o organismo gasta energia para o processo digestivo, além de proporcionar mais saciedade. "No momento das refeições principais, que são mais calóricas, a fome não é tanta e acabamos ingerindo uma quantidade menor de calorias", diz Heloisa. Outro fator importante da alimentação fracionada é que evita picos glicêmico - nível de açúcar no sangue, bem como a hiperinsulinemia - produção demasiada de insulina, o que também influência muito no controle do apetite.


Câncer infantojuvenil: pais devem ficar atentos aos sinais e sintomas


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 12,5 mil crianças serão diagnosticadas com algum tipo de câncer só em 2018. O INCA também aponta que 70% dos pacientes mirins têm boas chances de cura, desde que a doença seja descoberta o quanto antes. Ainda assim, o câncer segue como a segunda causa de morte de crianças e adolescentes no Brasil, atrás apenas de causas externas como acidentes e violências.
Para mudar essa realidade e aumentar o índice de curas, o diagnóstico precoce e preciso é uma das principais ferramentas dos médicos. “O Brasil precisa de uma evolução no diagnóstico, precisamos descobrir o câncer com a maior antecedência possível”, afirma a Dra. Teresa Fonseca, oncologista e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE).

A especialista prossegue: “a taxa de cura está em torno de 50% no Brasil, muito abaixo de países como os Estados Unidos, onde o índice de recuperação de pacientes alcança 80%”. A médica também indica que os pais devem estar atentos para notar alguns sinais que possam indicar a doença. Entre os principais indícios estão: manchas ou caroços pelo corpo, febre, cansaço, olho esbranquiçado e ânsias.

As causas para tantas dificuldades vão do atendimento básico ineficiente ao tratamento especializado do câncer que não está ao alcance de todo o sistema de saúde. “O Brasil é um país de dimensão continental, a discrepância é enorme no acesso à saúde e não há condições compatíveis com as necessidades de atendimentos adequados em nenhuma região”, comenta a presidente da SOBOPE.

As necessidades biopsicossociais do paciente também precisam estar em pauta para acompanhamento no tratamento do câncer infantojuvenil. Para a Dra. Teresa, após o diagnóstico é fundamental que o paciente receba suporte da família, o que traz um impacto relevante para a recuperação. “É um trabalho conjunto, dos primeiros sinais ao último dia de tratamento, inclusive os pais precisam ser acompanhados e atendidos pelo sistema de saúde, a luta é de todos”, conclui.


Fisiologista do HCor afirma que atividade física ajuda a melhorar capacidade de aprendizado de crianças e adolescentes na escola


Neste Dia das Crianças, sexta-feira, dia 12 de outubro, profissional ressalta que tanto a prática de esportes, quanto as brincadeiras ao ar livre, aprimoram não só o autoconhecimento, do ponto de vista físico, mas também a habilidade que cada jovem tem de raciocinar e tomar decisões


Para muitos pais, o bom desempenho dos filhos na escola não tem nada a ver com o hábito de correr ao ar livre ou de jogar bola com amigos, por exemplo. Aliás, muito pelo contrário. Em alguns casos, considera-se que o excesso de tempo dedicado à diversão pode até comprometer a rotina de estudos. Contudo, será que essa também é a opinião dos profissionais da área de saúde? “Ao contrário do que alguns pensam, tanto a prática regular de esportes, quanto o esforço físico decorrente das brincadeiras na juventude, podem contribuir bastante com a capacidade de aprendizado de crianças e adolescentes. Cabe aos pais apenas administrar os horários dos filhos para que eles possam estudar e se exercitar de maneira equilibrada”, afirma o fisiologista do HCor, Diego Leite de Barros.     

Neste Dia das Crianças, sexta-feira, dia 12 de outubro, Diego explica que, de maneira geral, a prática de esportes e atividades físicas estimula a criança a desenvolver não só a capacidade de reconhecer seu corpo, suas limitações e o seu potencial físico, mas também a sua habilidade de raciocinar e de tomar decisões. “Isso ocorre porque a criança acaba criando um caminho de condução do estímulo entre o cérebro e os músculos ainda mais eficiente”, explica. “Esta capacidade se desenvolve ao longo dos anos e facilita o processo de aprendizagem em diferentes níveis cognitivos e motores”, revela o fisiologista.      


Esporte inteligente  

De acordo com Diego, as atividades físicas que melhor desenvolvem a capacidade de aprender de crianças e adolescentes são aquelas realizadas em grupo, com regras definidas e que contam com ambientes que estimulam os jovens de diferentes maneiras, como grama, areia ou água, por exemplo. “Esportes como futebol, vôlei de praia ou atividades aquáticas cumprem bem com essa função. Mesmo modalidades individuais como natação, ciclismo e artes marciais também podem exercer um papel muito importante não só na aprendizagem, mas também na capacidade de concentração dos pequenos”, afirma Diego. “Vale lembrar que a prática de esportes e atividades físicas entre menores de idade deve ser sempre supervisionada por professores e, se possível, com acompanhamento médico regular”, aconselha. 


Benefício por toda a vida 

Não é só entre a infância e a adolescência que a prática de atividades físicas gera benefícios para as habilidades cognitivas. Em idades mais avançadas, nas quais a capacidade de raciocínio pode ficar comprometida em função das reduções no desempenho neural, os exercícios também têm grande importância. “Assim como acontece com as crianças, exercícios físicos na fase adulta ou na terceira idade também auxiliam, entre outras funções cognitivas, a capacidade de concentração e raciocínio”, explica Diego. “Por isso, manter um estilo de vida ativo e saudável é sempre muito importante para que possamos enfrentar as limitações impostas pelas diferentes fases da vida”, acrescenta o fisiologista do HCor.


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