Pesquisar no Blog

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Dia das Crianças: Especialista do Itaú Social comenta sobre a importância da leitura na primeira infância


A cena de um adulto lendo para uma criança desperta, de imediato, a ideia de afeto. E é exatamente isso! A proximidade, o aconchego, as ilustrações, o ritmo da história, criam um envolvimento que fortalece o vínculo. Não é difícil imaginar também que a prática contribui para a ampliação do vocabulário e da capacidade de aprendizagem. 

Diante disso, aproveitando a proximidade do Dia das Crianças, comemorado nesta sexta-feira (12), sugerimos como fonte a especialista em Programas Sociais do Itaú Social, Dianne Melo, para repercutir sobre a importância da leitura na primeira infância.

O momento da leitura do adulto para os pequenos é muito rico e traz diversos benefícios. Seguem alguns deles:

  • Desenvolve atenção, concentração, memória e raciocínio;
  • estimula a curiosidade, a imaginação e a criatividade;
  • ajuda a criança a perceber e a lidar com os sentimentos e as emoções;
  • possibilita à criança conhecer mais sobre o mundo e as pessoas;
  • auxilia no desenvolvimento da empatia, da sociabilidade e da amabilidade;
  • ajuda a minimizar problemas comportamentais como agressividade, hiperatividade e atitude arredia;
  • auxilia na boa qualidade do sono; e
  • desenvolve a linguagem oral.

Campanha Leia para uma criança

Por meio da campanha “Leia para uma Criança”, o Itaú Social e o Itaú Unibanco disponibilizam ao público, gratuitamente, 1,8 milhão de coleções com duas edições exclusivas dos livros “Quero Colo!”, de Stela Barbieri e Fernando Vilela, e “Pedro vira porco-espinho”, de Janaina Tokitaka.

Os livrinhos já podem ser solicitados por qualquer pessoa (não é necessário ser correntista do banco) pelo site itau.com.br/leiaparaumacrianca. Após a realização do cadastro, o material será enviado por correio para o endereço indicado.


Dia das Crianças: A influência da infância em nossa vida adulta


De acordo com especialista em inteligência emocional, experiências vivenciadas durante esta fase impactam a vida adulta de forma significativa


Na próxima sexta-feira, dia 12, os brasileiros comemoram o Dia das Crianças e possuem também a tradição de presentear os pequenos nesta fase tão associada com a inocência e a brincadeira. No entanto, é também nesta faixa etária que muitos hábitos característicos da idade adulta serão estabelecidos. De acordo com Heloísa Capelas, especialista em inteligência comportamental e Diretora do Centro Hoffman, a resposta para a forma como sentimos e agimos quando adultos está na infância de cada um.

"Aquilo que aprendemos a chamar de amor em nossas casas, quando ainda éramos pequenos, é exatamente aquilo que aceitamos e praticamos como forma de amor na vida adulta. E, assim como nós aprendemos o significado de amor com nossos pais e cuidadores, nossos filhos também aprenderam conosco, por cópia e repetição", exemplifica Heloísa.

Quem nunca sentiu a obrigação de agradar a todos que o rodeiam? Esta sensação, segundo a especialista, também pode ter grande relação com a infância, no momento em que os pais associam seus sentimentos à criança com determinadas ações. "Embora a maioria dos pais acredite dar amor incondicional a seus filhos, acabam passando a imagem oposta. O não reconhecimento de atitudes positivas e o hábito de destacar os aspectos negativos da criança pode gerar uma angústia profunda", afirma.

Heloísa ainda reforça que este tipo de tratamento faz com que as crianças entendam que precisam ser perfeitas para serem valorizadas e, na idade adulta, a tendência é que esta pessoa se anule em benefício do outro e nunca se sinta boa o suficiente até mesmo para ser amada.


O poder das possibilidades

Um dos maiores desafios na criação de filhos é impor limites sem que a criança seja completamente reprimida. Heloísa afirma que é importante que os pequenos entendam que nem todos os seus desejos poderão ser satisfeitos, mas a capacidade analítica também deve ser desenvolvida.

"A cada "não" dito, precisamos apresentar três "sim". A negativa deve ser feita, mas, logo em seguida, o ideal é apresentarmos algumas possibilidades para que a criança aprenda a enfrentar os desafios que surgirão ao longo de sua vida", diz a especialista.






Heloísa Capelas - Considerada uma das maiores especialistas do país em Autoconhecimento e Inteligência Comportamental, atua há mais de 30 anos com desenvolvimento humano e cursos com a aplicação da metodologia Hoffman, considerada por Harvard um dos trabalhos mais eficazes de mudança de paradigmas. Conferencista nacional e internacional, é autora do livro O Mapa da Felicidade e co-autora de mais cinco livros sobre Gestão de Pessoas, Coaching e Inteligência feminina. Diretora do Centro Hoffman, é Coach, Master Practitioner em PNL, Pós-Graduada em RH e Graduada em Assistência Social.


Mães controlam mais o uso de smartphones pelos filhos do que os pais


Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de smartphones por crianças no Brasil também revela que há embate entre os pais que consideram que os filhos usam o smartphone mais que deveriam e aqueles que acham o contrário


O Panorama Mobile Time/Opinion Box - Crianças e Smartphones no Brasil, que acaba de ser divulgado, revela que 85% das crianças brasileiras de 0 a 12 anos com pais internautas possuem acesso a smartphones, sejam aparelhos próprios ou emprestados dos responsáveis. O percentual cresce conforme a idade, começando em 65% no grupo de 0 a 3 anos e chegando a 95% naquele de 10 a 12 anos. Os números fazem parte da nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de smartphones por crianças no Brasil.

A pesquisa constatou que as mães costumam ser mais controladoras que os pais quanto ao uso de smartphones pelos filhos. Enquanto 45% das mães permitem o uso de apps de redes sociais e de mensageria, a proporção sobe para 54% entre pais. 95% das mães alegam que verificam com quem e o quê os filhos conversam nesses apps. A proporção neste quesito cai para 84% entre os pais. 70% das mães e 67% dos pais estipulam limite de tempo diário de uso de smartphone. Em relação às compras em lojas de aplicativos, 14% das mães contra 16% dos pais permitem esta movimentação das crianças.

"Talvez a diferença esteja no fato de que os homens, mais do que as mulheres, acreditam que o smartphone mais ajuda do que atrapalha no desenvolvimento das crianças. É o que dizem 55% dos pais ante 49% das mães. Por outro lado, embora mais permissivos, 54% dos pais acham que seus filhos usam o smartphone mais do que deveriam, contra 46% das mulheres", comenta Fernando Paiva, editor do Mobile Time e coordenador da pesquisa.


Outras descobertas

- 50% dos pais consideram que os filhos usam o smartphone mais que deveriam e aqueles que acham o contrário;


- 73% dos pais não usam ferramenta de filtro de conteúdo/controle de acesso;


- 89% dos pais controlam com quem os filhos conversam pelo celular e o conteúdo acessado;


"Os resultados desta pesquisa indicam que os pais estão divididos sobre como lidar em relação ao acesso dos filhos aos smartphones. Metade acha que o contato com essa tecnologia mais ajuda do que atrapalha e a outra metade acha o contrário. Além disso, metade acha que os filhos usam o smartphone mais do que deveriam, e a outra metade acha que não". comenta Fernando Paiva.

O Panorama Mobile Time/Opinion Box - Crianças e Smartphones no Brasil é uma pesquisa independente produzida por uma parceria entre o site de notícias Mobile Time e a empresa de soluções de pesquisas Opinion Box. Nesta edição foram entrevistados 2.172 brasileiros que acessam a Internet, possuem smartphone e são pais de crianças de 0 a 12 anos, respeitando as proporções de gênero, idade, renda mensal e distribuição geográfica desse grupo. As entrevistas foram feitas on-line ao longo de setembro de 2018. Esta pesquisa tem validade estatística, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e grau de confiança de 95%.


Posts mais acessados