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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Fake news faz mal à saúde: conheça 5 notícias falsas sobre alimentação


Nutricionista do Hospital 9 de Julho desmistifica algumas das notícias falsas como à água com limão que emagrece ou chocolate diet que engorda


Os números são alarmantes. Até 70%* das “fake news” (notícias falsas) têm mais chances de viralizar nas mídias sociais do que as notícias verdadeiras. Entre elas, as informações sobre saúde são as mais comuns. Segundo Erica Fernanda, nutricionista do Hospital 9 de Julho, às campeãs são as notícias sobre emagrecimento. “As crenças populares, somadas ao apelo emocional e às receitas de dietas milagrosas fazem com que muitas pessoas compartilhem notícias falsas”.
A especialista explica que, além das informações duvidosas sobre emagrecimento, as “fake news” podem ter consequências mais graves. “Sem a informação correta, as pessoas podem acreditar na notícia e prejudicar sua saúde ao fazer dietas ou exercícios errados” reforça Erica que lembra também que antes da internet, isso já acontecia. “Na época da escravidão, os senhores do engenho criaram a crença de que comer manga com leite fazia mal só para evitar que os escravos roubassem o leite da fazenda, mas não existe comprovação científica sobre isso”.

Para ajudar a esclarecer algumas “fake news” famosas nas mídias sociais, fizemos uma lista explicando cada uma delas. Confira!


Quem tem colesterol alto não pode comer ovo: Fake. O aumento do colesterol não está relacionado apenas aos níveis de colesterol encontrados nos alimentos. Está associado a questões como a prática de atividade física, genética, ganho de peso e dieta pobre em fibras e gordura trans. “Por isso, o consumo do ovo, por si só, não costuma aumentar o nível de colesterol a ponto de ser um risco para a saúde” explica a nutricionista.


Beber água quente com limão em jejum emagrece: Fake. Essa técnica não elimina a gordura e não existe nenhuma comprovação científica sobre isso. A especialista reforça ainda que nenhum alimento é capaz de eliminar peso. “Alguns alimentos podem ajudar na perda de peso como os termogênicos, que aceleram o metabolismo e o gasto de energia, como a cafeína”. A ingestão de líquido, de forma geral, ajuda também na hidratação e desinchaço do organismo. Para perder peso e queimar gordura deve-se diminuir as calorias totais ingeridas durante o dia, consumir menos açúcar, alimentos ricos em gorduras e praticar exercícios físicos.


Chocolate diet engorda menos do que o tradicional: Fake. Apesar de não ter açúcar, o alimento diet tem mais gordura saturada que os produtos convencionais para chegar ao sabor próximo ao açúcar, podendo ser mais prejudicial à saúde e conter mais calorias. Não é recomendado para dietas de emagrecimento, e sim para diabéticos.


Comer abacaxi após as refeições emagrece: Fake. O abacaxi quando consumido após as refeições auxilia no processo digestivo, mas não diminui os valores calóricos e nem interfere na absorção das gorduras das refeições.


Carboidratos integrais não engordam: Fake. Os alimentos integrais possuem as mesmas ou até mais calorias que os alimentos refinados. A única diferença é que são ricos em vitaminas, minerais fibras e são absorvidos pelo corpo mais lentamente o que dificulta que a pessoa engorde, por ter saciedade por mais tempo. Mas se forem consumidos em excesso, também podem elevar o peso.

A especialista indica que, ao receber mensagens “milagrosas”, deve-se desconfiar. “Não existe fórmula mágica para o emagrecimento. Então, caso alguém receba mensagens com receitas milagrosas, desconfie, procure um especialista e não repasse para outras pessoas”.







 

Conheça o vendedor que você precisa demitir rápido para não ter prejuízo

Especialista em vendas explica quais são as características que nenhum profissional de vendas deve ter – e que podem ser identificadas rapidamente!


Para que um vendedor atinja o sucesso e saiba lidar com as frustrações inevitáveis, é necessário que ele tenha uma mentalidade vencedora. É o que aponta o especialista em vendas Guilherme Machado, autor do livro ‘Você não vai mais conseguir vender assim’. Além de treinar vendedores, Guilherme também é especialista em gestão de equipes de vendas. “Quando eu falo de mindset, quero que o profissional de vendas aprenda como melhorar, e também quero que os líderes saibam como selecionar a melhor equipe possível”, explica. “E muitas vezes você consegue identificar essa forma de pensamento em poucos segundos”, explica.

Pensando nisso, Guilherme Machado identificou 5 características que podem ser motivos para “demitir” um vendedor. Além de precisarem ser consideradas por qualquer líder em fase de contratação, elas também servem para que qualquer pessoa identifique se um vendedor é bom ou se deveria procurar outra profissão!


1- Coloca a culpa no mercado – e nos outros

Guilherme conta que o bom vendedor, que tem mindset de vencedor, traz para si a responsabilidade de vender. “Tem algo que sempre digo: tem poder quem controla e quem controla sou eu! Dessa forma, o bom vendedor entende que o seu resultado depende 100% das ações que ele controla, ou seja, ele não controla vender mais, o que ele controla 100% é: ligar para clientes antigos, segmentar os seus clientes para saber como ele pode ajudá-lo e dessa forma encontrar uma ação para mostrar ao cliente o que ele está perdendo por não ter o seu produto ou serviço. Vendedores de baixa performance possuem ações no outro e vendedores de alta constroem ações neles. Por isso não terceirizam a responsabilidade”.


2- Reclama e se autossabota

“Meta desafiadora está diretamente ligado a meta pessoal e não a meta profissional. Vendedor de baixa performance nem sequer possuem metas pessoais tangíveis. Comprar um carro, por exemplo, não é meta. Meta é qual modelo de carro, ano, cor, preço e ter um planejamento de como irá juntar o dinheiro no mês para bater essa meta. Vale lembrar ainda que o vendedor de alta performance associa o valor do mês a suas vendas dos períodos. Ou seja: para eu juntar x reais nesse mês para alcançar o meu sonho eu preciso vender x. Assim, ele tangibiliza é sabe exatamente em tê-lo real como está e o que precisa ser melhorado. Neste contexto, ele sai da autossabotagem e deixa de ser vítima da sua própria vida”, explica o especialista.


3- Fala mal do cliente

Guilherme alerta que vendedor precisa entender que ele está ali para atender os desejos do outro e não dele próprio. “Muitas vezes as reações emocionais de agressão, dúvida, questionamento e insegurança fazem parte do processo da relação, para que o cliente perceba que o vendedor, pode verdadeiramente resolver o problema dele. É e precisa ser uma relação de confiança. Vendedor de baixa performance não estabelece esta relação e o cliente acaba não comprando dele e por isso acaba falando mal do cliente”.


4- Não se comunica com o gerente

Segundo o especialista, vendedores de baixa performance não sabem trabalhar em equipe. “Os vendedores precisam enxergar o gerente como parceiro, como alguém que vai contribuir para que ele alcance suas metas, seus objetivos, seus sonhos. Cada um possui uma expertise, uma habilidade distinta e por isso, precisam trabalhar em conjunto. Ninguém é melhor ou pior que ninguém, em uma equipe multidisciplinar, cada um é responsável por uma parte do processo e cada um complementa algo do trabalho do outro”.


5- Tem preguiça

Por fim, Guilherme conta que os vendedores medíocres geralmente têm preguiça de ligar para o cliente ou manter um contato frente a frente, e preferem mandar e-mails. “A tecnologia acaba virando muleta desses profissionais, que acabam pensando que ligar para o cliente é incomodá-lo e ser chato. Esse pensamento reflete a ideia de que o que você tem parar falar é incômodo e que não vai ajudar o cliente. Isso nada mais é que um jogo de mindset”, alerta. Para fazer uma mudança mental, Guilherme orienta a pensar no que o trabalho agrega na vida do outro.

Relacionamentos simultâneos dão direito a pensão e herança?


Especialista em direito de família esclarece o entendimento do Judiciário sobre o assunto


Famoso por suas músicas recheadas de sensualidade, o funkeiro Mr. Catra, falecido recentemente, chamava atenção também fora do palco: declarava publicamente viver em união poliafetiva e ser pai de 32 filhos, entre biológicos e adotados, além de ter outros relacionamentos paralelos. 

Incomum, esse estilo de vida desperta curiosidade também quando se pensa na partilha de bens. Quando o provedor do grupo falece, como fica a divisão do patrimônio acumulado ao longo de uma vida? Quem tem direito à herança? 

Especialista em direito de família e presidente da ADFAS (Associação de Direito de Família e das Sucessões), a advogada Regina Beatriz Tavares da Silva explica como o Judiciário brasileiro enxerga esse tipo de relacionamento. 


Herança 

Considerando a hipótese de que um homem que viva em uma união poliafetiva venha a falecer, não tenha sido casado legalmente com qualquer uma das integrantes do grupo e não tenha deixado testamento, os bens acumulados em vida serão partilhados apenas com seu primeiro companheiro (a).
"O patrimônio adquirido em seu nome, onerosamente, durante a relação de poligamia, chamada de relação poliafetiva ou poliamor, será dividido somente com a primeira mulher, o que se chama de meação. Essa mesma mulher terá direito também à herança sobre os bens particulares do falecido, compostos por aquilo que foi comprado antes do início da relação e o que foi adquirido por herança ou por doação, anteriormente ou durante a relação", explica a especialista. 

Segundo Regina Beatriz, as demais integrantes do relacionamento não terão direito à meação e à herança, pois o sistema vigente no Brasil e estabelecido pela Constituição Federal é a monogamia. "Por isso, a princípio, a preservação se destina à primeira mulher e não às que depois passam a ter relação com o mesmo homem". Essa especialista explica: "no Brasil a monogamia é a norma constitucional, que vigora obrigatoriamente em todas as leis que estão abaixo da Constituição Federal, daí a possibilidade de constituição de uma única união estável, limitada a duas pessoas, sejam de gêneros ou sexos diferentes, sejam do mesmo sexo. 

Dra. Regina Beatriz alerta para o risco de que o entendimento do Poder Judiciário seja o de que "não houve união estável nem mesmo com a primeira mulher, a depender das circunstâncias, caso em que nem mesmo a primeira mulher terá direito a bens deixados pelo falecido, que seriam atribuídos somente aos filhos do falecido. 


Pensão 

Quando o falecimento dá direito à pensão previdenciária do INSS, a presidente da ADFAS explica que o benefício será recebido apenas com a comprovação de que houve união estável, conforme a Lei da Previdência Social. As demais não terão direito a receber a pensão previdenciária. 

Filhos 

Com relação aos filhos originários dessa união, sejam biológicos ou adotados, a advogada explica que eles são sempre iguais perante a lei. "Retirada a meação da primeira mulher, se for o caso, os filhos terão direito a receber o restante da herança em partes iguais", pontua. 

O mesmo raciocínio vale para a pensão da previdência social (INSS). O valor será dividido entre a primeira mulher, se reconhecido que teve uma união estável com o falecido, e todos os filhos menores de idade, ou será atribuída somente aos filhos menores de idade. 

Contudo, a especialista em direito de família reforça que o sistema jurídico brasileiro e todas as suas leis são apoiadas na monogamia, o que impede a lavratura de documentos que tentem formalizar esse tipo de relacionamento. 

"Temos de lembrar que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vedou a escritura de poligamia como união estável, então, mesmo que numa relação poligâmica ou poliafetiva tenha sido assinado um documento desse tipo, esse documento não valerá para a aplicação das regras de Direito de família, do Direito das sucessões e do Direito previdenciário, porque o documento é nulo", conclui.




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