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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Problema respiratório nos pets aumenta 60% com o tempo seco



Veterinária da Petz orienta a minimizar os efeitos da baixa umidade; muitos bichinhos precisam até fazer inalação

Sem previsão de chuva para os próximos dias, a baixa umidade do ar deve prevalecer, afetando também a saúde de cães e gatos. Nesta época do ano, as clínicas da Petz registram aumento de cerca de 60% nos problemas respiratórios e oculares, para atendimentos ambulatoriais, inalação, oxigenioterapia e emergências. Assim como as pessoas, os pets apresentam sintomas como coceiras nos olhos, boca seca, cansaço, dificuldade para respirar e desidratação.

“Os bichinhos com focinho curto ou achatado, como o shi-tzu, o pug e os bulldogs, que já apresentam dificuldade para respirar, acabam tendo o problema agravado, assim como os filhotes em geral”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente de clínicas da Petz. 

Para evitar que eles tenham qualquer mal por causa do ar seco, a Dra. Karina orienta a tomar alguns cuidados. Veja a seguir:
Alterações que podem ocorrer:

. Os pets podem ficar mais ofegantes e sofrer de crise respiratória com ar seco. O ideal é evitar caminhadas longas e brincadeiras muito ativas nesses dias, principalmente das 10h às 16h.

. Aumenta o risco de contrair a traqueobronquite canina ou a rinotraqueite felina. Caso não sejam tratados adequadamente, esses transtornos podem levar a complicações e até a uma pneumonia.

. Pets de focinho curto ou achatados (braquicefálicos): com maior dificuldade de respiração e predisposição para esses problemas e, assim como filhotes, podem ter aumento de secreção nasal e até contrair gripe.

. Os olhos dos pets podem ficar mais vermelhos, lacrimejar e coçar. Isso pode fazer com que eles tentem aliviar a coceira com as patinhas, provocando lesões ou até levar bactérias para os olhos, causando a infecção chamada de conjuntivite.
Como amenizar os efeitos do clima

1 - Fique atento à alimentação, se o pet está se comendo bem, se continua ativo e brincando.

2 - Leve sempre recipientes de água para os passeios. Em casa, troque a água várias vezes ao dia.

3 - Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso. Umidificadores de ar também são recomendados.

4 - Diminua quantidade de exercícios, principalmente entre 10h e 16h.

5 - Faça hidratação com produtos específicos para pets.

6 - A inalação pode e deve ser feita somente com soro fisiológico para animais com problemas respiratórios durante fases de tempo seco, pois umidifica as vias aéreas e facilita a respiração.

7 – A limpeza dos olhos deve ser feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente.

8 - Mantenha a vacinação contra a gripe em dia, assim como todas as outras, além do reforço anual.

9 - Fique atento a qualquer sinal de tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave.

10 - Leve o pet para um check-up, que ajuda na prevenção e também no diagnóstico precoce de qualquer problema.


Mordidas de cães podem causar lesões graves nas pálpebras

15% dos ataques ocorrem na face e na maior parte dos casos vítimas são crianças

Dizem por aí que os cães são os melhores amigos dos homens. E dados do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) comprovam que os brasileiros são mesmo apaixonados pelos animais de estimação.

Pelo cadastro de PETs, são 53 milhões de cães e 22 milhões de gatos. Entretanto, embora a convivência com os bichinhos seja benéfica, pode trazer alguns riscos, como mordidas e ataques. De acordo com um levantamento da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, as crianças entre 5 e 9 anos são as principais vítimas de mordidas de cães. O segundo grupo mais afetado é o de crianças entre 0 e 4 anos.


Instinto animal

A convivência com os cães pode ser muito benéfica para a criança, porém é preciso lembrar que o cão é um ser irracional e pode agir por instinto quando se sentir ameaçado de alguma forma.

Crianças são curiosas por natureza e quanto mais novas, menor a noção do que pode ser interpretado pelo animal como um carinho ou como uma ameaça. Elas podem apertar, puxar as orelhas, o rabo, etc. Cada animal tem sua própria personalidade e, com isso, pode ser impossível prever a reação do cão frente ao tratamento dado pela criança, por mais dócil que o animal seja.  


Lesões podem ser graves

De acordo com Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, a face é um dos locais mais afetados pelos ataques, justamente pela altura da criança.

“Uma mordida ou até mesmo um arranhão na região dos olhos pode ser muito grave. Entre as lesões que podem acontecer estão a laceração da córnea, lacerações que envolvem as margens das pálpebras e lacerações caniculares, que afetam os canais lacrimais. Dependendo da gravidade serão necessárias várias cirurgias plásticas reconstrutivas e, posteriormente, estéticas”, conta Dra. Tatiana. 

Há ainda outros riscos envolvidos em mordidas e arranhões de animais domésticos, como transmissão da raiva e infecção dos ferimentos.

“A infecção da lesão é o que mais preocupa, já que a saliva do animal é repleta de micro-organismos prejudiciais ao ser humano. Por isso, a primeira atitude é lavar o ferimento com água e sabão e em seguida procurar um pronto atendimento. O médico irá avaliar também se há necessidade de profilaxia antirrábica e antitetânica”, explica a médica.   


Como prevenir
  • Jamais deixe a criança se aproximar de um cão desconhecido na rua, no prédio, etc.
  • Caso o animal seja da família, sempre supervisione quando a criança for brincar com o ele. Lembrando que a maioria dos acidentes ocorrem com cães da família e não com cães de rua ou de outras pessoas
  • Vacine seu cão contra a raiva
  • Por mais dócil que o cão seja, lembre-se que é um ser irracional e pode interpretar um aperto ou puxão de rabo como uma ameaça e reagir
  • Ensine a criança que tipo de carinho o animal gosta e a ensine a respeitar o animal
  • Isole o animal no momento da alimentação, pois eles não gostam de ser incomodados quando comem
  • Pense em adestrar o animal para controlar melhor seu comportamento
  • Quando for comprar um cão, pesquise as raças mais adequadas e mais dóceis para crianças.


ALOPECIA EM GATOS, O QUE É?



A veterinária da Total Alimentos, Bárbara Benitez, explica o que é e as causas da queda de pelos nos gatos

Não é todo tipo de queda de pelo que representa um problema de saúde. A alopecia em gatos caracteriza-se por uma perda excessiva de pelos que deixa falhas na pelagem e deve ser investigada, uma vez que esse quadro é visto como sintoma de um problema maior.

A queda de pelos ou alopecia em gatos pode ter diversas causas, que vão desde as mais comuns até as que necessitam mais atenção e tratamento.

A médica veterinária da Equilíbrio e Coordenadora da Comunicação Científica da Total Alimentos, Bárbara Benitez, listou algumas causas com informações sobre os sintomas e tratamentos para o tutor ficar de olho na saúde do seu animal.

Causas da alopecia em gatos

  • Dermatite de contato:

A dermatite em gatos é uma reação alérgica e irritante de contato. Pode ser causada por aplicação de antibióticos, contato com materiais como plástico, borracha, lã, produtos químicos, entre outros.

Quando se manifesta, a pele fica irritada e vermelha, surgem bolhas ou saliências em partes do corpo com menos pelagem, coceira e queda de pelos. O diagnóstico é realizado por meio de teste de contato e o de exclusão que devem ser feitos por um veterinário. E, assim que constatado o objeto causador, o animal deve ser privado do contato com ele.

  • Atopia (dermatite alérgica inalante):

A alopecia em gatos pode aparecer em função de uma reação alérgica a algo que o animal inalou, como pó, pólen, mofo, ácaros, entre outros. Felinos com esse problema apresentam sintomas como: vermelhidão, perda de pelos, comichões, orelhas inflamadas e, muitas vezes, o quadro pode ser acompanhado por uma infecção.

Após os devidos testes e constatações, o gato deve ser privado do contato com o que lhe causa a alergia e o veterinário irá ministrar um medicamento apropriado, se necessário.

  • Hipotricose congênita:

A hipotricose congênita pode fazer com que alguns felinos nasçam com pouco ou nenhum pelo. Em outros casos, o quadro de queda excessiva de pelo acontece até os 4 meses de idade. Uma biópsia pode constatar se esse é o problema com os pelos do seu gato e, em caso positivo, não tem tratamento, já que se trata de uma doença congênita e o animal sempre terá pouca ou nenhuma pelagem. Converse com seu veterinário, pois essa peculiaridade, apesar de não ter cura, não impede que o animal tenha uma vida saudável e feliz com alguns cuidados extras.

  • Alopecia facial (pré-auricular):

A alopecia facial é a perda normal de pelo entre o olho e a orelha do animal. Começa entre os 14 e 20 meses de idade e é mais comum em gatos com pelagem escura e curta. A não ser que venha acompanhada de vermelhidão, pele irritada, escamação ou erupções, é normal e não tem tratamento, sendo associada ao tempo de vida do animal e, em geral, apresenta melhora posterior.

  • Foliculite:

É causada por fatores externos, como alergias, e podem desencadear uma infecção nos folículos, geralmente na face, na cabeça e no pescoço dos animais.

A causa deve ser descoberta por um veterinário, que normalmente realiza a raspagem de pelos e a biópsia para apontar a origem do problema. Dessa maneira, o médico veterinário pode estudar um tratamento e a perda de pelos cessará.

  • Alergias alimentares:

Algo na dieta pode causar reação alérgica nos felinos.

Os sintomas da alergia alimentar são praticamente os mesmos das demais alergias, porém, nesse caso, o gato costuma rejeitar a ração ou apresentar piora nos períodos próximos às refeições. O teste para diagnóstico é o de eliminação alérgico. O animal deve evitar ingerir os alimentos que causam a reação alérgica e a principal forma de combater é mudando a dieta.

  • Perda de pelo durante a gravidez e amamentação:

Essa condição pode ocorrer também em outras circunstâncias estressantes, tais como doença, cirurgia e mudanças bruscas que causam estresse, desconforto ou tristeza ao animal.

É uma perda de pelo generalizada, sem concentração em qualquer área específica e aparece de forma súbita. Geralmente é diagnosticada observando o estado do animal, os sinais clínicos e o histórico. Tratar a condição subjacente que esteja causando esse e quaisquer outros incômodos resolverá o problema.

  • Dermatoses solares:

As dermatoses, ou queimaduras causadas pelo sol, são comuns em animais com orelhas brancas ou pelagem inteira clara. Causam vermelhidão, perda de pelos, descamamento e podem até causar úlceras.

O tratamento é medicinal, por meio da recomendação de um veterinário. A prevenção pode ser feita evitando a exposição excessiva ao sol, especialmente em horários de pico, como entre as 9 e 15 horas. Também recomenda-se o uso de protetor solar para gato, quando indicado pelo veterinário.


Cuidados para evitar alopecia em gatos
Essas são algumas das causas mais comuns da alopecia, mas existem diversos motivos e, por isso, o ideal é ficar sempre de olho no animal e, ao perceber qualquer sintoma incomum, levá-lo ao veterinário.

Também é importante levá-lo para consultas rotineiras e alimentá-lo com rações para gatos de qualidade, como as da linha Equilíbrio Super Premium ou Equilíbrio Veterinary. “Os produtos são desenvolvidos com proteínas de fonte nobre, o que proporciona melhor digestibilidade e aproveitamento nutricional. Além disso, o felino pode contar com todas as vitaminas e sais minerais essenciais ao seu desenvolvimento”, finaliza Bárbara.

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